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REPRODUTOR FEMININO • Útero Irrigação arterial: - Artérias uterinas (possível irrigação colateral das artérias ováricas) Drenagem venosa: - Veias uterinas formam um plexo venoso uterino de cada lado do colo (drenam para as veias ilíacas internas) • Vagina Irrigação arterial: - Parte superior: ramos das artérias uterinas. - Partes média e inferior: ramos das artérias vaginal e pudenda interna Drenagem venosa: - Veias vaginais formam plexos venosos vaginais ao longo das laterais da vagina e na túnica mucosa vaginal. Essas veias são contínuas com o plexo venoso uterino, formando o plexo venoso uterovaginal, e drenam para as veias ilíacas internas através da veia uterina. Inervação (útero e vagina): Apenas a parte inferior da vagina tem inervação somática (nervo perineal profundo, ramo do n. pudendo). Conduz fibras aferentes simpáticas e viscerais (sensível ao toque e temperatura) A maior parte tem inervação apenas visceral. Juntamente com o útero, é inervada pelo plexo nervoso uterovaginal, um dos plexos pélvicos (se estendem do plexo hipogástrico inferior até as vísceras pélvicas). Possui inervação (fibras aferentes) simpática, parassimpática e visceral. - Simpática: se origina dos segmentos torácicos inferiores da ME, atravessam os nervos esplâncnicos lombares, plexo intermesentérico, plexo hipogástrico, pélvico e uterovaginal - Parassimpática: S2-S4, atravessam os nervos esplâncnicos pélvicos, plexo hipogástrico inferior, para o uterovaginal - Aferentes viscerais (de dor): acima da linha da dor pélvica seguem inervação simpática; região abaixo (de dor): segue as fibras parassimpáticas - Todas as fibras não relacionadas com a dor seguem a parassimpática também • Trompas e ovários: Irrigação arterial: - Artérias ováricas (da parte abdominal da aorta) - Os ramos ascendentes das artérias uterinas (ramos das artérias ilíacas internas) - Ambas terminam bifurcando-se em ramos ováricos e tubários, que irrigam ovários e tubas uterinas das extremidades opostas e anastomosam-se entre si. Drenagem venosa: - Ovário: plexo venoso pampiniforme. Se funde para formar uma única veia ovárica. (A veia ovárica direita - veia cava inferior; a veia ovárica esquerda drena - veia renal esquerda. - As veias tubárias drenam para as veias ováricas e para o plexo venoso uterino (uterovaginal) Inervação: - Plexo ovárico, descendo com os vasos ováricos - Plexo uterino (pélvico) Assim, fibras de dor aferentes viscerais ascendem retrogradamente com as fibras simpáticas descendentes do plexo ovárico e dos nervos esplâncnicos lombares até os corpos celulares nos gânglios sensitivos dos nervos espinais T11–L1. As fibras reflexas aferentes viscerais seguem as fibras parassimpáticas retrogradamente através dos plexos uterino (pélvico) e hipogástrico inferior e dos nervos esplâncnicos pélvicos até os corpos celulares nos gânglios sensitivos dos nervos espinais S2–S4. (acima da linha de dor pélvica) • Órgãos genitais externos Irrigação: - Artéria pudendo interna – maior parte da pele e dos órgãos genitais externos e os 3 músculos (ramos - artérias labiais e do clitóris) Drenagem venosa: - Plexo venoso que drena para a veia pudendo interna. Ficam ingurgitados na estimulação sexual – aumento de tamanho e consistência. Inervação da genitália externa: - Face anterior: deriva do plexo lombar e principalmente pelos nervos labiais anteriores, derivados do nervo ílio inguinal. Também há o ramo genital do nervo genitofemoral - Face posterior e musculatura: deriva do plexo sacral, nervo pudendo (ramos superficiais e profundos) - Fibras parassimpáticas: plexo uterovaginal (ereção do clitóris, aumento das secreções e ingurgitamento dos bulbos do vestíbulo) Drenagem linfática: - Linfonodos inguinais superficiais, que drenam para os inguinais profundos, e daí para os ilíacos (externos, após para os internos), e daí para os lombares. • Mamas Vascularização: - Ramos mamários mediais (dos ramos perfurantes, que saem da torácica interna, que é ramo da subclávia) - região medial da mama - Artéria torácica lateral e toracoacromial (ramos da artéria axilar) - ramos mamários laterais, que irrigam a região lateral - Ramos mamários laterais dos ramos cutâneos laterais das artérias intercostais posteriores - região inferolateral da mama Drenagem venosa - Veia axilar: veias mamárias laterais para veia torácica lateral para axilar (região lateral) - Veia subclávia: veias mamárias mediais para veia torácica interna para veia subclávia. Drenagem linfática (importante devido ao câncer de mama) - Plexo linfático subareolar: recebe linfa da aréola, da papila, e dos lóbulos da glândula mamária. Daí 75% (principalmente laterais) vão para os linfonodos axilares (principalmente peitorais anteriores), e posteriormente para a cadeia de linfonodos claviculares (infra ou supraclaviculares). Então, para o tronco linfático subclávio que faz a drenagem linfática dos membros superiores. Outros 25% (mediais) vão para os linfonodos paraesternais, do mesmo lado ou lado oposto. Daí, do lado direito segue para o ducto linfático direito e lado esquerdo para o ducto torácico. Inervação: - Ramos cutâneos anteriores e laterais do 4º ao 6º par de nervos intercostais. Levam fibras aferentes sensitivas e simpáticas (vasos e músculos lisos) REPRODUTOR MASCULINO • Testículos (e epidídimos) Irrigação: - Artérias testiculares (parte abdominal da aorta) -ela ou um de seus ramos anastomosa- se com a artéria do ducto deferente. Drenagem venosa: - Plexo venoso pampiniforme (parte do sistema termorregulador do testículo) - formam as veias testiculares (direita - entra na veia cava inferior, esquerda - entra na veia renal esquerda). Drenagem linfática - Linfonodos lombares direito e esquerdo (caval/aórtico) e pré-aórticos. Os nervos autônomos do testículo originam-se como o plexo nervoso testicular sobre a artéria testicular, que contém fibras parassimpáticas vagais e aferentes viscerais e fibras simpáticas do segmento T10 (–T11) da medula espinal. • Escroto: Irrigação arterial: - Ramos escrotais posteriores da artéria perineal: um ramo da artéria pudenda interna - Ramos escrotais anteriores da artéria pudenda externa: um ramo da artéria femoral Artéria cremastérica: um ramo da artéria epigástrica inferior. Drenagem venosa: - Veias escrotais. Drenagem linfática: - Linfonodos inguinais superficiais. Inervação: Ramos do plexo lombar para a face anterior e ramos do plexo sacral para as faces posterior e inferior: - Ramo genital do nervo genitofemoral (L1, L2): supre a face anterolateral - Nervos escrotais anteriores: ramos do nervo ilioinguinal (L1) que suprem a face anterior - Nervos escrotais posteriores: ramos do ramo perineal do nervo pudendo (S2–S4) que suprem a face posterior - Ramos perineais do nervo cutâneo femoral posterior (S2, S3): suprem a face posteroinferior. • Ducto deferente artéria do ducto deferente geralmente origina-se de uma artéria vesical superior veias da maior parte do ducto drenam para a veia testicular, incluindo o plexo pampiniforme distal. Sua parte terminal drena para o plexo venoso vesical/prostático. • Próstata Arterial: - Artérias prostáticas (principalmente ramos da artéria ilíaca interna), sobretudo as artérias vesicais inferiores, mas também as artérias pudenda interna e retal média. Venosa: - Plexo venoso prostático, drena para as veias ilíacas internas. • Vesícula seminal - Artérias para as glândulas seminais originam-se nas artérias vesical inferior e retal média. As veias acompanham as artérias • Ductos ejaculatórios: Arterial: As artérias do ducto deferente, em geral ramos das artérias vesicais superiores (mas muitas vezes das artérias vesicais inferiores), suprem os ductos ejaculatórios. Venosa: Plexos venosos prostáticoe vesical OBS: O funículo espermático contém o ducto deferente, a artéria testicular, o plexo pampiniforme da veia testicular e os nervos ilioinguinal e genitofemoral do plexo lombar. Inervação dos órgãos genitais internos masculinos: O ducto deferente, as glândulas seminais, os ductos ejaculatórios e a próstata são ricamente inervados por fibras nervosas simpáticas. As fibras simpáticas pré-ganglionares originam-se de corpos celulares na coluna intermédia de células dos segmentos T12–L2 (ou L3) da medula espinal. Atravessam os gânglios paravertebrais dos troncos simpáticos para se tornarem componentes dos nervos esplâncnicos lombares (abdominopélvicos) e dos plexos hipogástricos e pélvicos. As fibras parassimpáticas pré-ganglionares dos segmentos S2 e S3 da medula espinal atravessam os nervos esplâncnicos pélvicos, que também se unem aos plexos hipogástricos/pélvicos inferiores Simpático - ejaculação e fechamento do m. esfíncter interno da uretra para evitar a ejaculação retrógrada Parassimpático - ereção
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