Buscar

Redação (redução da maioridade penal)

Prévia do material em texto

Ao afirmar, em sua célebre canção "O Tempo Não Para", o poeta e compositor Cazuza faz,
de certo modo uma comparação com o futuro e passado. De fato, ele estava certo, pois a
redução da maioridade penal não é um problema exclusivamente atual, uma vez que
acontece desde que foi instrutura no Brasil em 1830 e era alcançada até os quatorze anos.
Primeiramente, é importante pontuar que é inadmissível cobrar um comportamento padrão
e não criminoso de um cidadão, sem antes tê-lo preparado corretamente. Ou seja, não é
justo condenar um infrator se este não foi educado. Prova disso é que, segundo o jornal
cidadão, 65% dos detentos da antiga Febem e atual fundação casa, são jovens de baixa
escolaridade. Além disso, outro índice preocupante é que 33% dos moradores das periferias
são analfabetos, como comprova o estudo da data popular, divulgado pelo G1. Tendo em
vista esse dados, é notório que o Estado pune, mas não educa, consequentemente, a
sociedade fica presa nessa ciclo vicioso.
Portanto, tendo em vista esses problemas, medidas devem ser tomadas. A princípio, o
Governo Federal, através do Ministério de Educação e Cultura (MEC), deve intensificar o
processo de escolarização nas periferias, com o intuito de educar o jovem e diminuir o
índice de criminalidade dos moradores dessa região. Por outro lado, é necessário também
uma política eficaz de inserção do jovem. Sendo assim, o Governo Federal em parceria com
ONGs e escolas técnicas, devem preparar os internos para à vida na sociedade. Portanto,
as ONGs devem instruir, educar e cuidar do psicológico dessas crianças traumatizadas.
Enquanto que às escolas técnicas fica responsável pela qualificação da mão de obra.
Dessa maneira, o jovem estará preparado para voltar a viver na sociedade e não cometer
outro crime.

Continue navegando