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Brasil Colônia Mineração SOCIEDADE MINERADORA IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS: Articulação com áreas distantes: nordeste p/ Minas Gerais. Negociações de mulas como meio de transporte para a atividade. Surgimento de um grande mercado consumidor. Surgimento de trabalhadores livres. Surgimento de uma camada intermediária. Distribuição de venda não era democrática. Pirâmide social mais flexível. TRABALHADORES LIVRES A ascensão da nova classe média encontrava a sua moradia em cidades e arraiais e, com o tempo, tornaram-se locais de estabelecimento permanente de capelas, vendas e moradias fixas. CULTURA - ARCADISMO NAS LETRAS: A urbanização, circulação de riqueza e a imersão de uma camada intermediária fizeram com que surgisse uma máquina administrativa dedicada ao controle da atividade mineradora. Com isso, ampliou-se a cultura letrada a partir de universitários portugueses que vinham ao Brasil. 1750 – Fundado o Seminário de Mariana (aprimoramento + formação de clérigos). Artistas que se destacaram: Claudio Manuel da Costa. Tomás Antônio Gonzaga. Alvarenga Peixoto CULTURA - BARROCO NAS ARTES: Comunidades cristãs dedicadas ao culto de um determinado Santo -> construção de templos! Necessidade de encontrar artistas locais. Liberdade criativa. Barroco mineiro – Arquitetura igrejas + esculturas e imagens sacras. Artistas que se destacaram: Aleijadinho. Manuel Ataíde. IMPACTO EXTERNO: O ouro no Brasil financiou o apogeu da monarquia absolutista portuguesa sob o reinado de dom João V. Dificuldades enfrentadas após o fim da União Ibérica foram aparentemente superadas com o ouro. 1703 – TRATADO DE METHUEM: baixava as taxas alfandegárias de vinhos portugueses na ING e de tecidos ingleses em POR. Grande concessão portuguesa à Inglaterra. A entrada de tecidos ingleses de alta qualidade e a preços baixos resultou no desmantelamento do já pequeno setor têxtil português. A existência de um grande mercado consumidor de vinho na ING reforçou a economia agrícola de POR. Comércio com a ING tornou-se deficitário (o ouro do Brasil acabou sendo progressivamente destinado à ING). Mercado interno do BRA dinamizou a economia local. Consolidação de fazendas de gado e algodão em Minas Gerais após a queda de ouro. O ouro vindo do BRA favoreceu a Revolução Industrial na ING (moeda inglesa torna-se forte). A riqueza que chegava a POR compensava a debilidade econômica. Desencadeia a Inconfidência Mineira. ECONOMIA MINERADORA Novas áreas começam a ser frequentadas, por conta: Expansão das bandeiras. Desorganização do tráfico negreiro. Ampliação do aprisionamento indígena. Empobrecimento da metrópole pelo fim da União Ibérica -> interesse em bancar expedições p/ procurar pedras preciosas. 1695 – primeira descoberta de ouro, na região do Caeté. 1696 – bandeirante Antônio Dias confirma a existência de ouro nas margens do rio Tripuí (Ouro Preto). Inicia-se a corrida por ouro em São Paulo e na região das Minas Gerais. Grande leva da população para buscar ouro nessas áreas. Preocupação de POR p/ despovoamento de outras regiões. O ouro era encontrado pulverizado. Bateia – instrumento em forma de bacia utilizado para separa ouro da areia e cascalho. Primeiras localidades eram chamadas de arraiais. Mais tarde, descobriu-se ouro em Cuiabá e Goiás. PRIMEIROS OBSTÁCULOS: Abastecimento ->não se dedicavam à produção de comida. 1700 a 1703 – grande fome mais condições insalubres = ocorre epidemias. Guerra dos Emboabas. ATIVIDADE MINERADORA (século XVIII): Exploração de ouro de aluvião dava-se pelo garimpo ou pela faiscação. Lavras – grandes propriedades mineradoras com predomínio de trabalho escravo (exploradas por meio do garimpo). Economia mineradora estimulou o tráfico negreiro: Demanda de mão-de-obra. Disponibilidade de ouro para compra de escravos. Auge da atividade: 1731-1740. Distrito Diamantina: encontrava-se diamante e não ouro. Tornou-se monopólio de POR. FISCALIZAÇÃO METROPOLITANA: Metal era transferido p/ metrópole por meio da política fiscal. Deveria ser fundido na Casa de Fundição. Quinto – principal imposto cobrado. 20% da barra. Capacitação – imposto cobrado pelo número de escravos. Mineração cai Rei aumenta os impostos Atrito com os colonos Finta – taxa que cada propriedade deveria pagar. Os impostos eram pagos e recebidos pela Intendência das Minas (POR). Substituição da Capacitação e da Finta pela Cota Fixa de 100 arrobas – cobrança necessária para completar a cota anual de 100 arrobas. Havia sonegação (evitar a divulgação de uma área de mineração ou alterar os caminhos das minas) e contrabando (usavam padres, pois esses não eram revistados). Criação de estradas reais, onde a passagem era obrigatória para controlar os viajantes.
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