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Alimentos Concentrados Proteicos - proteínas

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Alimentos Concentrados Proteicos 
As moléculas proteicas constituem-se de macromoléculas formadas por 20 
aminoácidos. 
Os animais não apresentam exigências em proteínas, mas sim de aminoácidos. Desses 
20 aminoácidos, 10 são essenciais ou indispensáveis e 10 não são essenciais. 
 Aminoácidos essenciais não são sintetizados no organismo, ou são sintetizados em 
quantidade insuficiente. São indispensáveis na dieta: Lisina, Metionina, Triptofano, Valina, 
Histidina, Fenilalanina, Leucina, Isoleucina, Treonina, Arginina. 
Cada espécie animal tem suas proteínas específicas e seus órgãos, tecidos e fluídos 
necessitam de proteínas diferentes. 
 
→ Função das proteínas 
 Manutenção e reparo: proteínas são necessárias para a construção dos tecidos 
novos, renovação deles, com necessidades que variam segundo o estágio de 
desenvolvimento e a categoria do animal dentro da espécie. 
 Fontes de energia: são fontes de energia quando em excesso, ou quando faltam os 
carboidratos e gorduras. Porém, não são fontes de energia primárias/principais. 
 Regulação do metabolismo: secreções glandulares – muitos hormônios são materiais 
proteicos ou contém resíduos de aminoácidos como parte essencial da sua estrutura, 
como a pepsina e tripsina. A insulina possui 9 aminoácidos. A adrenalina tem como substância 
fundamental a tirosina. Fazem desintoxicação do organismo, transporte de hemoglobinas, 
mioglobinas e globulinas, mecanismo de defesa e balanço de fluídos. 
 
→Alimentos concentrados proteicos: São alimentos que apresentam em sua composição 
mais de 20% de PB, possuem custo elevado na alimentação animal. Basicamente é uma 
fonte suplementar para suprir o déficit de outros alimentos, ou ainda, usado como única 
fonte de proteína para animais em confinamento. 
Podem ser de origem vegetal (sementes, resíduos industriais de oleaginosas, 
forrageiras) ou de origem animal (resíduos de indústrias de pescados, frigoríficos 
e abatedouros de suínos, aves – ossos, carcaças e restos, é exclusivo para 
alimentação de monogástricos). 
 
→Aproveitamento das proteínas 
- Monogástricos: 
Proteína da alimentação ao chegar no estômago, sofre alterações de proteases, 
desnaturação, devido a ação de ácido clorídrico e pepsina/tripsina, porém apenas 20% 
serão digeridas no estômago, o restante no intestino. No intestino, com secreção do suco 
pancreático do pâncreas, haverá degradação do restante da proteína, principalmente pela 
protease. Então, há a liberação dos aminoácidos, que serão absorvidos, irão à corrente 
sanguínea, chegam ao fígado e serão metabolizados, então serão direcionados ao 
organismo do animal, atendendo suas funções, como catabosilmo (processo de quebra), 
anabolismo (processo de produção), produtos (ovos, leite, musculatura). Essas proteínas 
metabolizadas, que não possuem função primária, são usadas como energia (CO, H2O), a 
sobra de proteínas orgânicas e das usadas p/ energia, são excretadas através da urina, 
ureia em mamíferos, ácidos úricos em aves e amônia em aves e peixes. O restante da 
proteína que não é digerida, é eliminada como proteína fecal e proteína microflora. 
 
 
- Ruminantes: 
Os ruminantes apresentam exigências proteicas mais simples que monogástricos, pois 
os microrganismos ruminais tem a capacidade de produzir sua proteína, elaboram a partir 
de formas mais simples de nitrogênio, carboidrato e amônia as proteínas que constituem 
suas células. Quando esses microrganismos morrem, são digeridos sendo suas proteínas 
aproveitadas pelo organismo do animal, as quais proporcionam todos os aminoácidos 
essenciais, e são utilizados como fontes de proteína. A proteína se divide em dois tipos, a 
PDR (proteína degradada no rúmen) e a PNDR (proteína não degradada no rúmen). 
PDR fermentada até soltar aminoácido, para o microrganismo consumir, transforma 
em proteína bacteriana.

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