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10 Era Napoleônica

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História moderna: da formação do sist. Internac.
Aula 10: Era Napoleônica
Apresentação
Nesta aula, será abordada a expansão empreendida por Napoleão Bonaparte e suas implicações nas relações
internacionais da Europa do século XIX. Veremos a con�guração do espaço europeu e a questão geopolítica, bem como
as implicações da era Napoleônica fora da Europa, como, por exemplo, a vinda da família real portuguesa para o Brasil,
que está ligada diretamente a este processo.
Objetivo
De�nir o período conhecido com Era Napoleônica;
Reconhecer as conquistas da Revolução Francesa, consolidadas neste período;
Relacionar a expansão do exército francês à vinda da Família Real portuguesa para o Brasil, em 1808.
Revolução Francesa: o início da Era Contemporânea
Poucos eventos históricos foram tão signi�cativos para a transformação mundial como a Revolução Francesa do século
XVIII.
Sua importância faz dela o marco do início da Era
Contemporânea.
As mudanças estruturais em todas as áreas e a in�uência deste movimento justi�cam a escolha dos historiadores como
sendo este o momento em que é decretado o �m da Era Moderna.  
As personalidades da Revolução Francesa
A Revolução Francesa mudou o mundo e gravou na
história o nome daqueles que participaram de suas
diversas fases.
Luís XVI, o rei decapitado pelos revolucionários, e sua
exuberante esposa, Maria Antonieta. Além, dos líderes
jacobinos, como Robespierre.
Poucas personalidades ligadas e este evento tiveram
tanta repercussão quanto Napoleão Bonaparte.  
 
 Luís XVI de França. (Fonte:
Wikipedia)
 Maria Antonieta. (Fonte:
Wikipedia)
 Maximilien de
Robespierre. (Fonte:
Wikipedia)
Leitura
Antes de continuar seus estudos leia o texto A nova história.
 Napoleão Bonaparte. (Fonte:Wikipedia)
Quem era Napoleão?
Herói, soldado, monstro, ditador, sanguinário, muitas são as visões controversas, tanto de historiadores e biógrafos,
quanto de contemporâneos.
O fato é que foi amado e odiado, mas jamais esquecido.
Napoleão inaugurou uma nova Era que ao terminar recon�gurou o
mapa político da Europa e mudou toda a sua história, re�etindo
inclusive em outros continentes.
Napoleão, descendente de uma família que não era considerada nobre, nasceu na ilha de Córsega, em 15 de agosto de
1769. Suas habilidades o levaram a Paris, onde foi estudar na academia militar.
Embora não fosse o primeiro de sua turma, tinha grandes habilidades matemáticas, o que o levou a graduar-se
rapidamente como subtenente de artilharia.
Saiba mais
Para saber mais sobre Napoleão:
Leia o texto Napoleão;
Assista ao trailer da minissérie Napoleão;
Para assistir a minissérie completa sobre O Lendário Napoleão Bonaparte.
O exército francês e a Revolução Francesa
O exército não parecia ser o lugar de Bonaparte. A o�cialidade francesa, formada por nobres, o ignorava, já que ele não
compartilhava da re�nada educação dos jovens franceses.
Sua origem talvez o tivesse condenado a ocupar as mais baixas patentes militares, destinadas aqueles que não
pertenciam à nobreza, quando tudo mudou: veio a revolução em 1789 e nem o exército nem a França seriam mais os
mesmos.
Durante a última fase da Revolução, chamada de Diretório, os realistas
buscaram tomar o poder através de um golpe de estado, mas foram
contidos por um Napoleão de apenas 26 anos, que os tempos de
revolução haviam promovido à posição de general.
 
E foi como general que Napoleão inaugurou uma nova era.
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Na prática, porém, o primeiro cônsul detinha maiores poderes sobre os demais e esse cargo cabia a Napoleão.
A Era Napoleônica
O governo de Bonaparte é conhecido como Era Napoleônica, que alguns estudiosos consideram como parte da Revolução
Francesa.
As concepções mais recentes, entretanto, entendem o governo de Napoleão como um desdobramento da Revolução, mas
não como parte dela.
Por isso, a divisão entre Revolução Francesa e Era Napoleônica.
 Divisão da Era Napoleônica. (Fonte: Wikipedia)
A nova constituição francesa
As reformas políticas eram urgentes e em 1800 foi aprovada uma nova constituição.
O poder legislativo passaria a ser composto por quatro assembleias
e o executivo �caria a cargo de três cônsules.
Consulado
O período do consulado, entre 1799 e 1802 foi marcado
por reformas e tentativas de conciliação com os países
estrangeiros.
No plano interno era preciso evitar a eclosão de uma
guerra civil e conciliar os diversos interesses envolvidos
na política, em especial as demandas da burguesia e da
população.
Já no plano externo, foi �rmada a paz de Amiens  com o
Reino Unido, que punha �m a uma crise que se arrastava
há anos.
O Tratado de Amiens pôs �m às hostilidades existentes entre França e Reino Unido durante as chamadas Guerras
Revolucionárias Francesas.
O tratado, que foi assinado entre José Bonaparte e o Marquês de Cornwallis, foi chamado de "tratado de paz de�nitivo",
pois trouxe �m ao con�ito entre as duas maiores potências bélicas da Europa naquele tempo.
A assinatura da Paz de Amiens marcou o �m da Segunda Coligação antifrancesa, formada em 1799. Suas cláusulas
foram basicamente a respeito dos territórios coloniais, fazendo, por exemplo, o Reino Unido abrir mão de suas colônias
em Trinidad e Tobago e Ceilão, devolver a Índia Ocidental e a Colônia do Cabo à República Batávia e retirar suas tropas do
Egito, assim como a Napoleão retirar suas forças dos Estados Papais e as fronteiras da Guiana Francesa serem
de�nitivamente demarcadas. Além disso, Malta, Gozo e Comino foram declarados países neutros.
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon173/aula10.html
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A reorganização do Estado francês
O Estado francês foi completamente reorganizado.
No campo jurídico, foi aprovado o Código Civil, in�uenciado pelos princípios do direito romano.
Era comum na Europa a prática do direito consuetudinário, ou seja, o direito nascido do costume. Não era usual que as leis
fossem escritas, e elas eram seguidas por hábito, o que permitia uma série de distorções.
A quebra da lei era julgada pelos nobres ou pelos senhores feudais, que constantemente favoreciam a quem bem
quisessem.
O Código Civil, que também �cou conhecido como Código Civil Napoleônico, põe �m ao direito consuetudinário e
estabelece o princípio da igualdade civil.
A a�rmativa “Todos os homens são iguais perante a lei”, é comum
para nós hoje, não é mesmo?
Porém, no século XVIII era uma grande novidade e estava de acordo com as ideias defendidas pelos iluministas.
Era, en�m, uma proposta extremamente avançada para a época, já que terminava com privilégios centenários.
O conjunto de leis francesas foi seguido na elaboração de códigos do mundo inteiro e parte de suas proposições ainda
estão em vigor na França.
 
Plano Econômico, Reforma educacional e nas cidades
Plano Econômico
No plano econômico, havia um alinhamento dos interesses burgueses, como podemos notar pela
criação do Banco da França, que tinha, dentre suas atribuições, a emissão de papel moeda.
A existência deste banco permitiu a consolidação do capital �nanceiro e a expansão comercial, pois
facilitava aos burgueses o empréstimo e a circulação monetária.
Reforma Educacional
A preocupação com a formação de um corpo burocrático e militar quali�cado levou a uma extensa
reforma educacional, estabelecendo o ensino público, custeado pelo Estado.
Foram criados os liceus e as escolas de política e técnicas navais.
É importante ressaltar que o programa de disciplinas consideradas “perigosas”, como história e
�loso�a, foram alterados para legitimar o novo regime.
Reformas nas cidades
Também foram empreendidas mudanças nas cidades.
Canais e estradas foram abertos, o porto reformulado e as cidades sofreram diversas intervenções.
No campo, foi garantida a posse de terra pelos camponeses, um dos trunfos da Revolução Francesa.
Isso proporcionou a Napoleão um enorme apoio, não só entre a população urbana, mas também
rural.
Várias narrativasforam feitas sobre a presença francesa na região e muitas delas acompanharam a biogra�a de Napoleão
por décadas. Atribuía-se, por exemplo, a destruição do nariz da Es�nge, um dos mais importantes monumentos egípcios, a
tiros de canhão disparados pelo exército francês por ordem de seu general.
Estudos mostram que isso estava longe de ser verdade e desenhos da Es�nge do século XVIII  a retratam já sem o nariz. A
destruição permanece um mistério, podendo ter sido provocado por uma erosão natural ou por combates travados
anteriormente nesta região.
Histórias como essa, que se perpetuaram, representam a �gura do general francês como um bárbaro e um selvagem.
Mas, se não coube aos franceses a destruição da es�nge, a quantidade de bens históricos e patrimoniais saqueados no
Egito e levados para a França talvez façam valer o título de saqueador ao exército francês.
O poder de Napoleão
O Consulado deu à França estabilidade su�ciente para que Napoleão pudesse se lançar a novas conquistas.
O general era um admirador da história do Império Romano e acreditava na expansão territorial cujo objetivo seria o de
colocar a França como o mais poderoso país do continente.
Napoleão podia ocupar um lugar de destaque político, mas era, antes de tudo, um militar.
Inglaterra: a grande rival
Ainda no período do Consulado, tem início as chamadas eras Napoleônicas, que se estendem de 1803 até 1815.
A principal rival da França continuava a ser a Inglaterra, que no século anterior havia se industrializado e cuja expansão
comercial estava a pleno vapor.
Além disso, a Inglaterra tinha uma série de alianças �rmadas entre os reinos europeus, como Portugal, se tornando uma
poderosa inimiga.
 
A paz de Amiens foi breve e o desejo de derrotar os ingleses logo seria
um dos principais objetivos do exército francês.
Egito
Um dos primeiros países a ser invadido por Napoleão foi o Egito, quando ainda existia o Diretório, em 1798.
O objetivo era o domínio do império turco otomano, uma estratégia que havia sido aprovada pelo Diretório.
O interessante na campanha do Egito, que durou até 1801, e que esta não foi somente uma incursão militar. Além do
exército, foram designados para a região estudiosos, historiadores e cientistas.
Já havia a noção da importância histórica da região e Napoleão era um apaixonada pela história do Egito Antigo.
Sarcófagos, tecidos, peças de ouro e joias foram levados
para a França e fazem hoje parte do acervo do museu do
Louvre, o que é frequentemente questionado pelo
governo egípcio contemporâneo, que durante muito
tempo reivindicou o retorno das peças.
Os egípcios possuem um importante argumento para
requerer a devolução dos tesouros roubados: o maior
número de antiguidades egípcias do mundo está na
França, e seu acervo é muito maior do que o existente no
Egito inteiro.   
Império
Em 1803 a Inglaterra se alia à Rússia e à Áustria com o objetivo de fazer frente ao poderia militar francês. Mas, em 1804,
Napoleão é sagrado imperador, iniciando uma nova fase de seu governo.
Se como cônsul ele tinha plenos poderes, como imperador era praticamente absoluto. Essa é uma das grandes
controvérsias sobre este período.
No Consulado, que já estudamos, medidas como a aprovação do código civil mostravam-se a�ns aos princípios
iluministas de democracia e cidadania, mas no Império o que se viu foi um governo ditatorial e autoritário e de herói,
Napoleão passou rapidamente a ser considerado um tirano.
 Museu do Louvre, vasta coleção de sarcófagos.
Em 1792, a França declarou guerra à Áustria, país de
origem da Rainha Maria Antonieta. Para lá haviam fugido
muitos nobres franceses e esse reino buscava reunir
esforços para conter os revolucionários franceses e
devolver o poder de fato aoA obra de Jacques-Louis
David, exposta no Louvre, retrata a coroação de Napoleão
Bonaparte como Imperador dos Franceses.
A grandiosidade da obra (6,21 metros por 9,79 metros)
retrata o ambiente e a preocupação de Bonaparte com
sua imagem.
 Coração de Napoleão como Imperador. (Fonte: Wikipedia)
Saiba mais
O quadro é repleto de histórias e lendas.
Uma delas relata a questão da participação do papa Pio VII na coroação. Contrariando a tradição, Napoleão não permitiu
que o papa o coroasse. Pretendendo deixar claro quem era o poder na França, Napoleão se coroou e, após isso, coroou a
imperatriz Joséphine.
 Rei Luís XVI
As guerras napoleônicas e o Bloqueio Continental
Os planos de invasão da Inglaterra foram frustrados com a derrota da França, em 1805, na batalha naval de Trafalgar ,
na Espanha.
A derrota em Trafalgar evidenciou o poderio naval inglês e para contê-lo, foi decretado, em 1806, o Bloqueio Continental.
Essa estratégia fazia sentido em termos militares, mas não em termos políticos e diplomáticos.
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O Bloqueio Continental acabou sendo muito mais prejudicial à
França do que a própria Inglaterra.
Mesmo as nações aliadas aos franceses tinham relações econômicas com a Inglaterra, o que provocou, de imediato, uma
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon173/aula10.html
Em Portugal
enorme perda de apoio politico.
 
Além disso, o bloqueio mobilizava imensos recursos bélicos e humanos, o que impedia o exército de atuar em outras
frentes.  
 Mapa com o limite do bloqueio continental e conquistas e derrotas de Napoleão.
Na aula anterior, vimos a primeira das revoluções
burguesas a eclodir na Europa, a Revolução Inglesa,
ocorrida na Inglaterra do século XVII.
Mas seria na França do século XVIII que ocorreria o
con�ito que se tornaria sinônimo de revolução burguesa,
a Revolução Francesa.
E qual foi a solução? 
 
Essa mesmo. A Família Real Portuguesa fugiu para o Brasil.
A chegada da corte portuguesa para o Brasil provocou enormes mudanças no status da colônia.
 
Este período �cou conhecido como período Joanino, por ocorreu durante o reinado de Dom João VI.
 
As medidas de Dom João, dentre elas a elevação do Brasil a Reino Unidos de Portugal e Algarves e a abertura dos portos
às nações amigas poriam vim ao pacto colonial e daria autonomia à colônia.
 
Estas medidas, dentre outros, seriam fatores determinadas para a proclamação da independência em 1822.
Atenção
Durante as nossas aulas, temos ressaltado com frequência a noção de processos históricos e de como eles estão
interligados entre si, não é mesmo?
 
Mas, atenção, não estamos falando sobre causa e consequência.
Governo dos Cem Dias
 
Já vimos em aulas anteriores que estes termos não se aplicam ao estudo da História, certo?
A análise da vinda da Família Real para o Brasil ilustra com clareza a questão do processo histórico. Vamos ver como eles
estão interligados?
 
Revolução Francesa. → Era Napoleônica → Bloqueio Continental → Vinda da Família Real → Independência do Brasil. 
A ausência do poder em Portugal e a consequente
invasão francesa, além das sucessivas vitórias, fazia
parecer que as forças francesas eram praticamente
imbatíveis e em 1810 a França constituía um império
cujas fronteiras ultrapassavam em muito sua
con�guração territorial original.
 O Império Napoleônico.
Rússia: o maior erro de Napoleão
Em 1812, outro país quebrou o bloqueio imposto à Inglaterra: a Rússia. Con�ante no poder de seu exército, que contava
com milhares de homens, Napoleão não hesitou em invadir o império Russo. Ainda que tenha chegado a Moscou, toda a
empreitada mostrou-se o maior erro estratégico militar cometido pelo general, que não contava com um poderoso e
indestrutível inimigo: o inverno russo.
 
Entre novembro e março, as temperaturas na Rússia podem chegar a 50 graus negativos. As nevascas são constantes,
di�cultando o transporte e a locomoção das tropas e, é claro, o recebimento de suprimentos. O exército francês sucumbiu
ao peso da mais rigorosa estação do ano russa, que, não à toa, é conhecida como General Inverno.
Aproveitando o enfraquecimento francês, a Rússia uniu-se à Áustria e à Prússia, pondo �m à série de vitórias francesas.
Isolado e sem apoio politico, Napoleão renunciou ao poder e foi exilado na ilha de Elba, em 1814.
Napoleãofoi recebidoemParis como herói e em gritos “viva o imperador!”,
ele se instaou no poder, obriando a família real a fugir, masa sua duração no
poder durou apenas cem dias.
Com o vazio do poder provocado pelo exílio de Napoleão
o Estado francês decide restaurar a monarquia coroando
Luis XVIII, da dinastia Bourbon, irmão de Luis XVI, o rei
decapitado pelos revolucionários.
Apesar de tudo, a restauração monárquica não foi bem recebida
pela população, que via no retorno da monarquia um retrocesso
das conquistas empreendidas na revolução.
Antes de prosseguir seus estudos leia Fuga noticiada pela imprensa.
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A morte de Napoleão
Waterloo: a batalha �nal
O retorno de Napoleão marca a continuidade do combate, mas em 1815 ele é de�nitivamente derrotado na batalha de
Waterloo , na Bélgica.
Após a derrota, foi conduzido à ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821.
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As razões de seu falecimento ainda não foram totalmente
explicadas, mas há muitas teorias.
 
Grande parte das imagens feitas do imperador, como os
diversos quadros de inúmeros pintores, é comum
veri�carmos uma posição: a mão sobre o estômago. Isso
se deve a problemas estomacais, provavelmente uma
úlcera ou gastrite, que o acometeram durante toda sua
vida.
 
Por isso, uma das causas prováveis da morte teria sido
um câncer no estômago, mas as maiores especulações
giram em torno de um possível envenenamento por
arsênico.
 Napoleão morreu em 5 de maio de 1821, na Ilha de Santa Helena
Os cabelos de Napoleão foram testados por diversos especialistas no século XX, e a quantidade de arsênico encontrada
era muito elevada.
 
Outra possibilidade não comprovada inclui a sí�lis: uma doença que causou a morte de muitos homens na época.
Muitos anos se passaram, mas o interesse pelas causas
de sua morte permanece, assim como a curiosidade
pelos detalhes de sua vida.
Napoleão, sem dúvida, é um dos personagens históricos
que reúne o maior número de biogra�as já escritas.
Admirado por líderes e estrategistas militares, sua política
expansionista redesenhou o mapa europeu e tornou
necessário um congresso internacional para recon�gurar
politicamente a Europa: o Congresso de Viena.
    Os monarcas europeus discutem a reorganização do mapa político da
Europa pós-Napoleônica
A História Moderna faz parte do nosso dia a dia, pois suas ocorrências do passado in�uenciam as projeções futuras.
Esta disciplina teve o intuito de demonstrar fatos marcantes da linha do tempo histórico para melhor compreensão do
mundo.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon173/aula10.html
 
Notas
Tratado de Amiens 1
Foi um tratado de paz �rmado em 25de março de1802 na cidade francesa de Amies.
Tratado de Amiens 2
Esse�m infelizmente não durou muito, pois foi quebradoumano depois.
Mesmo assim, marcou um dos poucos anos de paz que a Europa veria em muito tempo, já que a França vinha participando de
repetidas batalhas desde1793 até1845,considerando o �m das Guerras Francesas.
Batalha naval de Trafalgar 3
É importante notar que, se a Inglaterra era a principal inimiga francesa, não era a única e as guerras napoleônicas envolveram
diversos países europeus.
Porém, a essa derrota seguiu-se uma notável vitória dos franceses, na batalha de Austerlitz, na região Bohêmia.
Batalha de Waterloo 4
Foi um confronto militar ocorrida a 18 de Junho de 1815 perto de Waterloo, na atual Bélgica.
Um exército do Primeiro Império Francês, sob o comando do Imperador Napoleão (72 000 homens), foi derrotado pelos
exércitos da Sétima Coligação que incluíam uma força britânica liderada pelo Duque de Wellington, e uma força prussiana
comandada por Gebhard Leberecht von Blücher (118 000 homens).
Este confronto marcou o �m dos Cem Dias e foi a última batalha de Napoleão; a sua derrota terminou com o seu governo
como Imperador.
Referências
JANCSO, Istvan. A construção dos estados nacionais na América Latina: apontamentos para o estudo do império como projeto.
In: SZMRECSANYI, Tamás e LAPA, José Roberto do Amaral (orgs.) História econômica da Independência e do império. São
Paulo: HUcitec/Edusp, 2002. p. 14.
SOARES, Márcia Miranda de. Federação, democracia e instituições políticas. In: Lua Nova: revista de Cultura e Política. São
Paulo, 1988. n. 44. p. 139
REMOND, René. O Antigo Regime e a Revolução. São Paulo: Cultrix, 1986. p. 41
Próxima aula
O golpe do 18 de Brumário;
A politica expansionista de Napoleão Bonaparte;
O papel da invasão napoleônica a Portugal e a vinda da família real para o Brasil.
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