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Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 1 de 19 FISIOLOGIA B – SISTEMA RENAL ELEMENTOS DA FUNÇÃO RENAL – CAP. 32 Introdução • Calcitriol: metabólito da vitamina D3, é necessário para a absorção normal de Ca++, pelo trato gastrointestinal, e para sua deposição nos ossos. Em pacientes com doenças renais, a capacidade dos rins de produzir calcitriol fica comprometida, o que contribui para anormalidades na formação óssea. • IFG: intensidade de filtração glomerular: o Varia de 90 a 140mL/min em homens normais. o Varia de 80 a 125mL/min em mulheres normais. • FSR: fluxo sanguíneo renal. • FPR: fluxo plasmático renal. • Fração de filtração: porção de plasma filtrado. FF = IFG/FSR. • Síndrome nefrótica: é causada por diversos distúrbios, caracterizando-se por aumento na permeabilidade dos capilares glomerulares às proteínas e pela perda da estrutura normal dos podécios. o Proteinúria → hipoalbuminemia. o Edema generalizado. • Aparelho justaglomerular: o Mácula densa o Células mesangiais o Células granulares da arteríola aferente, produtoras de renina e angiotensina II. • OBS: não há inervação parassimpática nos rins. • Síndrome de Alport: hematúria e glomerulonefrite progressiva. Causada por defeitos no colágeno tipo IV, importante componente da membrana basal glomerular. Nessa síndrome, a membrana basal do glomérulo tem espessura irregular e, por isso, não atua como barreira efetiva de filtração. Avaliação da Função Renal • Depuração renal: Para relacionar a excreção urinária de uma substância à sua concentração plasmática na a. renal é necessário determinar a intensidade de Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 2 de 19 remoção dessa mesma substância do plasma pelos rins. Essa intensidade de remoção é chamada de depuração. o É um conceito importante porque pode ser usado para mediar a IFG e o FSR. • INTENSIDADE DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR (IFG): A IFG é igual à soma das intensidades da filtração de todos os néfrons funcionantes. É essencial o conhecimento da IFG para avaliar a gravidade e a evolução de doença renal. o Queda na IFG geralmente representa a progressão da doença renal. o Creatinina: é produto do metabolismo da creatina na musculatura esquelética, podendo ser usada para medir a IFG. ▪ É filtrada livremente pelo glomérulo para o espaço de Bowman. ▪ Podemos considerar, a princípio, que não é reabsorvida, secretada nem metabolizada pelas células do néfron. Logo, a quantidade de creatinina excretada na urina por minuto equivale à quantidade de creatinina filtrada pelo glomérulo a cada minuto. • Pressão hidrostática do capilar glomerular (Pcg): pode ser afetada por três maneiras: o Variações da resistência da arteríola aferente: redução da resistência aumenta a Pcg e a IFG. o Variações da resistência da arteríola eferente: redução da resistência reduz a Pcg e a IFG. o Variações da pressão arteriolar renal: aumento da pressão arterial aumenta, transitoriamente, a Pcg, o que eleva a IFG. Fluxo Sanguíneo Renal • Determina, indiretamente, a IFG. • Modifica a intensidade da reabsorção de solutos e de água pelo túbulo proximal. • Participa da concentração e da diluição da urina. • Fornece O2, nutrientes e hormônios às células do néfron e devolve o CO2, bem como o líquido e os solutos reabsorvidos à circulação geral. • Transporta substratos que serão excretados na urina. • FSR = pressão aórtica – pressão venosa real/ resistência vascular renal • Autorregulação: fenômeno pelo qual o FRS e a IFG se mantêm relativamente constantes. É executado por modificações da resistência vascular, principalmente pelas arteríolas aferentes dos rins. Se dá por dois mecanismos: Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 3 de 19 o Mecanismo miogênico: Responde às alterações da pressão arterial. Relacionado à tendência da musculatura lisa de se contrair quando distendida. o Feedback tubuloglomerular: Responde às alterações da concentração de NaCl, no líquido tubular. Tem a participação da mácula densa, que afere a concentração de NaCl no líquido tubular. ▪ Quando a IFG aumenta, eleva a concentração de NaCl no LT e mais NaCl penetra nas células da mácula densa, o que leva a aumento da formação e liberação de ATP e adenosina por essas células. ▪ A liberação de ATP e adenosina provoca vasoconstrição da arteríola aferente, o que faz com que o IFG volte ao normal. ▪ O contrário acontece quando a IFG diminui → menos NaCl na mácula densa → menos ATP e adenosina → vasodilatação → aumento da IFG, normalizando-a. ▪ O NO atua como vasodilatador nesse caso. ▪ Portanto, a mácula densa pode liberar tanto vasoconstritores quanto um vasodilatador. o A autorregulação: ▪ Está ausente quando a PA cai abaixo de 90mmHg. ▪ O FSR e o IGF se alteram, ligeiramente, a autorregulação não é perfeita. Regulação do Fluxo Sanguíneo Renal e da Taxa de Filtração Glomerular • NERVOS SIMPÁTICOS: liberam norepinefrina e dopamina, e a epinefrina circulante. A ativação de adrenoreceptores alfa1 reduz a IFG e o FSR. • ANGIOTENSINA II: contrai as arteríolas aferente e eferente. Reduz a IFG e o FSR. • PROSTAGLANDINAS: são produzidos localmente durante condições patológicas, como hemorragia. Levam ao aumento do FSR, sem alterar a IFG. Mitigam os efeitos vasoconstritores dos nervos simpáticos e da angiotensina II. Esse efeito é importante pois impede a ocorrência de vasoconstrição intensa e potencialmente lesiva, o que poderia levar à isquemia renal. o !!!! Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como aspirina e ibuprofeno inibem a síntese de prostaglandinas. Assim, a administração de tais fármacos durante a isquemia renal e o choque hemorrágico é contraindicada. Os AINEs podem reduzir, significativamente, a IFG e o FSR, em pessoas idosas. • ÓXIDO NÍTRICO: vasodilatador em condições basais. Quando ocorre aumento do fluxo, as células endoteliais das arteríolas são submetidas a maiores forças Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 4 de 19 de cisalhamento, o que aumenta a produção de NO. ACh, histamina, bradicinina e ATP facilitam a liberação de NO pelas células endoteliais. Aumento da produção de NO provoca dilatação das arteríolas aferente e eferente dos rins. Níveis elevados de NO reduzem a resistência periférica total. • ENDOTELINA: vasoconstritor em resposta à angiotensina II, bradicinina, epinefrina e ao estresse de cisalhamento. Não influencia IFG e FSR. Nas pessoas em repouso com algum estado patológico glomerular, como doença renal associada a diabetes melito, a produção de endotelina se eleva. • BRADICININA: vasodilatador que atua estimulando a liberação de NO e prostaglandinas, aumentando assim a IFG e o FSR. • ADENOSINA: vasoconstrição da arteríola aferente e reduzindo a IFG e o FSR. • PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS: PN atrial (PNA) e PN encefálico (PNE). Suas secreções aumentam quando o volume do líquido extracelular se expande. Dilatam a arteríola aferente e contraem a arteríola eferente. Aumento na IFG, com pouca alteração no FSR. • ATP: Sob certas condições, contrai a arteríola aferente, reduz a IFG e o FSR e pode desempenhar função no feedback tubuloglomerular. Pode também estimular a produção de NO, aumentando a IFG e o FSR. • GLICOCORTICOIDES: em doses terapêuticas aumentam a IFG e o FSR. • HISTAMINA: modula o FSR durante o estado de repouso e durante inflamações e lesões. Reduz a resistência das arteríolas aferente e eferente, aumentando o FSR, sem elevar a IFG. Via pela qual a hemorragia ativa a atividade nervosa simpática nos rins, estimulando a produção de angiotensina II. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 5 de 19 Na Clínica • Pessoas com diabetes melito e hipertensão apresentam produção anormal de NO. A produção renal excessiva de NO, no diabetes, pode ser responsável pela hiperfiltração glomerular (aumentoda IFG) e por lesões aos glomérulos, problemas característicos dessa doença. o A resposta normal ao aumento da ingestão de sal na dieta inclui o estímulo da produção renal de NO. Porém, em algumas pessoas, a produção de NO pode não aumentar adequadamente, o que resulta num aumento da PA. • A ECA degrada a bradicinina, inativando-a. Também transforma angio I em angio II. Os fármacos inibidores da ECA, como enalapril e captopril, reduzem a PA pois diminuem os níveis de angio II e aumentam os níveis de bradicinina. • Os antagonistas dos receptores de angio II, como losartana também são usados para tratar HAS. Bloqueiam os efeitos vasoconstritores da angio II sobre a arteríola aferente, aumentando a IFG e o FSR. TRANSPORTE DE SOLUTOS E ÁGUA AO LONGO DO NÉFRON: FUNÇÃO TUBULAR – CAP. 33 Introdução • A formação de urina envolve três processos básicos: o Ultrafiltração do plasma pelo glomérulo o Reabsorção de água e solutos do ultrafiltrado o Secreção dos solutos selecionados para fluido tubular Reabsorção de Soluto e de Água, ao Longo do Néfron • TÚBULO PROXIMAL: reabsorve 67% da água filtrada, Na+, Cl-, K+ etc. Reabsorve quase toda a glicose e aminoácidos. O elemento chave na reabsorção é a bomba Na+/K+. o Reabsorção de Na+: ▪ Na primeira metade do TP, o Na+ é reabsorvido com HCO3 e outros solutos, como glicose e aminoácidos. Está acoplado ao Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 6 de 19 H+ pelo anti-transporte Na+-H+, também via mecanismos de simporte, como Na+-aminoácidos, Na+-P, Na+-lactato. ▪ Na segunda metade do TP, o Na+ é reabsorvido com o Cl-, por via paracelular. Ocorre devido ao aumento da concentração de Cl- no fluido tubular, que cria um gradiente que favorece a difusão do Cl- para o espaço intercelular lateral, deixando o fluido com carga positiva, em relação ao sangue. Essa voltagem causa difusão de Na+ para o sangue. o Reabsorção de Água: A força propulsora para a reabsorção de água é o gradiente osmótico transtubular, estabelecido pela reabsorção de soluto, como NaCl, Na+-glicose. ▪ Consequência importante do fluxo osmótico de água no TP é que alguns solutos, principalmente K+ e Ca++, são levados pelo fluido reabsorvido e são reabsorvidos pelo processo de tração do solvente. o Reabsorção de Proteínas: Apenas pequena porcentagem de proteínas entra no espaço de Bowman. Quase todas as proteínas filtradas são reabsorvidas. o Secreção de Ânios e Cátions Orgânicos: Como os ânions orgânicos competem pelas mesmas vias secretórias, os níveis elevados de um ânion no plasma com frequência inibem a secreção de outros. Por exemplo, a infusão de acido p-amino-hipúrico (PAH) pode reduzir a secreção de penicilina pelo TP. A infusão de PAH em indivíduos que receberam penicilina reduz a excreção de penicilina, aumentando a meia vida biológica desse fármaco. • ALÇA DE HENLE: reabsorve 25% do NaCl e 15% da água filtrada. o O ramo descendente fino não reabsorve NaCl. No ramo descente fino ocorre exclusivamente a reabsorção de água. o Ramo ascendente é impermeável à água. o Ca++ e HCO3- são reabsorvidos na AH também. o A voltagem através do ramo ascendente espesso é muito importante para a reabsorção de diversos cátions. O fluido tubular tem carga positiva, em relação ao sangue. Dois pontos são importantes: ▪ O transporte aumentado de NaCl pelo ramo ascendente espesso aumenta a amplitude da voltagem positiva no lúmen. ▪ Essa voltagem é força impulsionadora importante para a reabsorção de diversos cátions, como Na+, K+, Mg++ e Ca++. • TUBO DISTAL E DUCTO COLETOR: o O segmento inicial do túbulo distal reabsorve Na+, Cl-, Ca++ e é impermeável à água. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 7 de 19 o O último segmento do TD e o DC são compostos por dois tipos de células: ▪ Células principais: reabsorvem NaCl e água e secretam K+ em duas etapas: • 1- Captação de K+ mediada pela bomba Na+/K+. • 2- O K+ deixa a célula via difusão passiva. ▪ Células intercaladas: secretam H+ ou HCO3- e, por isso, são importantes na regulação do balanço ácido-básico. o Na ausência de ADH, o TD e o DC reabsorvem pouca água. Regulação da Reabsorção de NaCl e Água • A aldosterona aumenta a reabsorção de Mal pelas células principais por quatro mecanismos: o Aumento da quantidade de bomba Na+/K+ o Expressão aumentada do canal de sódio o Aumento dos níveis de cenas estimuladora de glicocorticoide no soro, que aumenta a expressão do canal de sódio o Estimulação da CAP1, protease ativadora de canal, que ativa diretamente canais de sódio por proteólise. • PNA e PNC: reduzem a secreção de ADH. • A urodilatina influencia apenas a função dos rins. A secreção de urodilatina é estimulada pelo aumento da pressão arterial e por aumento da função dos rins, também pelo aumento da pressão arterial e aumento do volume do LEC. • As uroguanilina e guanilina são produzidas por células neuroendócrinas no intestino, em resposta à ingestão oral de NaCl. • A adrenomedulina induz diurese e natriurese acentuadas. Sua secreção é estimulada pela insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão. Aumenta a IFG e o FSR, assim, estimula, indiretamente, a excreção de NaCl e água. NaCl Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 8 de 19 • A importância das forças de Starling na regulação da reabsorção de soluto e de água pelo túbulo proximal é destacada pelo fenômeno do balanço túbulo- glomerular (G-T). • Quando o balanço corporal de Na+ é normal (volume do LEC normal), o balanço G- T se refere ao fato de que a reabsorção de Na+ e de água aumenta em proporção ao aumento da IFG e da carga filtrada de Na+. Assim, a fração constante de Na+ filtrado e água é reabsorvida do túbulo proximal, apesar das variações da IFG. • O resultado efetivo do balanço G-T é reduzir o impacto das variações da IFG sobre a quantidade de Na+ e água que são excretados na urina. Na Clínica • Síndrome de Liddle: desordem genética rara caracterizada por hipertensão secundária ao aumento no volume do LEC. Há um aumento no número de canais de Na+ na membrana apical das células principais e, assim, a quantidade de Na+ reabsorvida por cada canal. • Inibidores de ECA (captopril, enalapril): diminuição da angio II tem três efeitos: o A reabsorção de NaCl e água cai, principalmente no TP. o Secreção de aldosterona cai, dessa forma, reduz a reabsorção de NaCl no ramo ascendente espesso, TD e DC. o Dilatação das arteríolas sistêmicas e queda da pressão arterial sanguínea. CONTROLE DA OSMOLALIDADE E DO VOLUME DOS FLUIDOS CORPORAIS – CAP. 34 ADH • Os dois reguladores fisiológicos primários da secreção de ADH são a osmolaridade dos fluidos corporais e o volume e a pressão do sistema vascular. • Outros fatores que podem alterar a secreção do ADH incluem a náusea (estimula), PNA (inibe) e angio II (estimula). • Quando a osmolaridade do plasma aumenta → osmorreceptores enviam sinais para as células sintetizadores e secretoras de ADH. • Diminuição no volume sanguíneo ou da pressão → estimula a secreção de ADH. o Receptores de baixa pressão: átrio esquerdo e grandes vasos pulmonares o Receptores de alta pressão: arco aórtico e seio carotídeo. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 9 de 19 o Controle osmótico e hemodinâmico da secreção do ADH. A , Efeito de variações da osmolalidade do plasma (volume e pressão arterial constantes) sobre os níveis plasmáticos de ADH. B, Efeito das variações do volume ou da pressão arterial (osmolalidade constante no plasma). C, Interações entre a osmolalidade e o volume sanguíneo e da pressão, estimulando os níveis plasmáticos de ADH • Ações do ADH sobre os Rins: a ação primária é aumentar a permeabilidade do DC à água. Aumenta a permeabilidade do DC à ureia. Estimula a reabsorção de NaCl pelo ramo ascendente espesso da alça de Henle, pelo TD e DC. o Se liga ao receptorchamado V2 → proteína G → aumento dos níveis de AMPc → ativa a PKA → inserção de vesículas contendo canais de AQP2 na membrana apical da célula. o OBS: a membrana basolateral é livremente permeável à água, como resultado da presença de canais de água AQP3 e AQP4. o Nas condições associadas à retenção de água, como insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e gravidez, a expressão do AQP2 é aumentada. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 10 de 19 Na Clínica • Diabetes Central Insipidus: Liberação inadequada de ADH da hipófise posterior resulta na excreção de grandes volumes de urina diluída (poliúria). Para compensar, o indivíduo apresenta polidipsia, grande ingestão de água. Se o indivíduo for privado de água, seus fluidos corporais se tornam hiperosmóticos. o Ocorre mais comumente após trauma na cabeça ou em infecções no cérebro. • Síndrome de Secreção Inapropriada de ADH (SIADH): indivíduos com SIADH retêm águe e seus fluidos corporais ficam, progressivamente, hipo-osmóticos. Sua urina é mais hiperosmótica do que o esperado, baseado na baixa osmolaridade dos fluidos corporais. Pode ser causada por infecções no cérebro, fármacos (como fármacos antitumores), doenças pulmonares e carcinoma do pulmão. • Síndrome nefrogênica da antidurese inapropriada: Mutações no gene do receptor V2. Assim, o receptor está ativado mesmo na ausência de ADH. Esses indivíduos têm achados laboratoriais similares a SIADH, incluindo, osmolaridade plasmática reduzida, hiponatremia e urina mais concentrada do que o esperado, dada a redução da osmolaridade dos fluidos corporais. Entretanto, diferente da SIADH, na qual os níveis de ADH estão elevados, aqui, os níveis de ADH no plasma são indetectáveis. • Diabetes insipidus nefrogênico: DC não responde normalmente ao ADH. Poliúria e polidipsia. Expressão diminuída de AQP2 no DC. o Possíveis causadores: ingestão de lítio (desordens bipolares), hipocalemia, hipercalemia, obstrução ureteral, dieta com baixa proteína. Mecanismos Renais de Diluição e Concentração da Urina • URINA HIPO-OSMÓTICA: néfron reabsorve soluto do fluido tubular e não permite reabsorção de água. Isso ocorre no ramo ascendente da AH. Sob condições favoráveis (= na ausência de ADH), o TD e o DC também diluem o fluido tubular. • URINA HIPEROSMÓTICA: envolve a remoção de água do fluido tubular, sem o soluto. Como o movimento da água é passivo e impulsionado pelo gradiente osmótico, o rim deve gerar um compartimento hiperosmótico que, então, reabsorve água osmoticamente do fluido tubular. O compartimento do rim que serve essa função é o interstício da medula renal. Uma vez estabelecido, esse compartimento hiperosmótico impulsiona a reabsorção de água, no DC, e, assim, concentra a urina. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 11 de 19 o O fluido entrando no segmento descendente fino da AH, vindo do TP, é isosmótico em relação ao plasma. o O segmento descendente fino é muito permeável à água e pouco permeável aos solutos, como NaCl e ureia. o À medida que o fluido desce pelo ramo descendente fino mais profundamente na medula hiperosmótica, a água é reabsorvida como resultado do gradiente osmótico criado pelo NaCl e pela ureia, presentes em alta concentração no interstício medular. o Por esse processo, o fluido tubular na AH tem osmolaridade igual à do fluido intersticial ao seu redor. o Segmento ascendente fino é impermeável à água, mas permeável ao NaCl. o À medida que o fluido tubular se move para cima pelo segmento ascendente, o NaCl é reabsorvido passivamente, porque a concentração de NaCl no fluido tubular é mais alta do que no fluido intersticial. o Como resultado, o volume do fluido tubular permanece inalterado, ao longo do comprimento do RAF, mas a concentração de NaCl diminui. o Assim, o fluido que sobre pelo ramo ascendente fino, se torna menos concentrado que o fluido intersticial ao seu redor. o O segmento ascendente espesso é impermeável à água e à ureia. Essa parte do néfron reabsorve ativamente o NaCl do fluido tubular (NaCl vai para o sangue) e, assim, o dilui. o A diluição é tão significativa que esse segmento é chamado de segmento diluidor do néfron. o Embora a reabsorção de NaCl pelo segmento ascendente fino e espesso da AH dilui o fluido tubular, o NaCl reabsorvido se acumula no interstício medular e aumenta a osmolaridade desse compartimento → o acúmulo de NaCl no interstício medular é crucial para produção de urina hiperosmótica. o Todo processo pelo qual a alça de Henle, em particular, o segmento ascendente espesso, gera gradiente intersticial hiperosmótico, é chamado de multiplicação por contracorrente. • AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE RENAL DE DILUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO o Depuração (clearance) da água livre: fornece uma maneira de calcular a quantidade livre de soluto e de água gerada pelos rins ou quando a urina diluída é excretada ou quando a urina concentrada é formada. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 12 de 19 Controle do Volume do Fluido Extracelular e Regulação da Excreção Renal de NaCl • Volume Circulatório Efetivo (VCE): refere-se à parte do LEC que está contida no sistema vascular e está perfundindo ‘’efetivamente’’ os tecidos (volume sanguíneo efetivo e volume sanguíneo arterial efetivo são sinônimos.) o Em algumas condições patológicas, como falência cardíaca congestiva e cirrose hepática, a excreção renal de NaCl não reflete o volume do LEC. Nessas duas situações, o volume de LEC está aumentado, mas ocorre redução da excreção renal de NaCl em vez de aumento, como seria esperado. • Sinais dos Sensores do Volume: o Nervos Simpáticos Renais: Quando estimulados culminam em: ▪ Contração das arteríolas aferente e eferente, o que diminui a pressão hidrostática no lúmen do capilar glomerular, o que diminui a IFG → redução da carga de Na+ filtrada. ▪ Secreção de renina é estimulada ▪ Reabsorção de NaCl ao longo do néfron é diretamente estimulada o Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona: três fatores são importantes para estimular a secreção de renina: ▪ Pressão de perfusão dos rins reduzida ▪ Atividade dos Nn. Simpáticos ▪ Liberação de NaCl pela mácula densa (pelo processo de retroalimentação tubeloglomerular). o Peptídeos Natriuréticos: ▪ Vasodilatação da arteríola aferente e vasoconstrição da arteríola eferente do glomérulo → aumenta IFG → aumenta carga filtrada de Na+. ▪ Inibição da secreção de aldosterona ▪ Inibição da secreção de renina ▪ Inibição da reabsorção de NaCl pelo ducto coletor. ▪ Inibição da secreção de ADH. • Balanço glomerulotubular: reabsorção de Na+, no estado euvolêmico, especialmente pelo túbulo proximal, varia em paralelo com as variações na IFG. Assim, se a IFG aumenta, a quantidade de Na+ reabsorvida pelo túbulo proximal também aumenta. • Controle da Excreção de NaCl na Expansão de Volume: Durante a expansão de volume do LEC, os sensores vasculares de volume de alta e de baia pressão enviam sinais para os rins que resultam na excreção aumentada de NaCl e de água. Esses sinais incluem: Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 13 de 19 o Atividade diminuída dos nervos simpáticos renais o Liberação de PNA e PNC o Inibição da secreção do ADH o Secreção diminuída de renina e, assim, produção diminuída de angio II o Secreção diminuída de aldosterona, pelos níveis elevados de PNA e PNC e níveis reduzidos de angio II. • Ocorrem três respostas gerais na expansão do volume do LEC: o A IFG aumenta, já que a pressão hidrostática nos capilares glomerulares é aumentada. o A reabsorção de Na+ diminui no TP e na AH o Reabsorção de Na+ diminui no TD e DC o O componente final da resposta à expansão do volume do LEC é a excreção de água. • Controle de Excreção de NaCl na Contração de Volume: Durante a contração de volume do LEC, os sensores vasculares de volume dealta e baixa pressão enviam sinais para os rins que reduzem a excreção de NaCl e água. Os sinais incluem: o Atividade aumentada dos nervos simpáticos renais o Inibição da liberação de PNA e PNC o Inibição da secreção do ADH o Secreção aumentada de renina e, assim, produção aumentada de angio II e de aldosterona, consequentemente. o Estimulação da secreção de ADH • A resposta geral à contração de volume é: o Diminuição da IFG o Reabsorção de Na+ pelo TP e AH é aumentada o Reabsorção de Na+ pelo TD e DC é aumentada o Por fim, a reabsorção de água pela porção final do TD e pelo DC é aumentada pelo ADH • Como resultado, a excreção de água é reduzida. Como a água e o Na+ são retidos pelos rins, em proporções iguais, a euvolemia é restabelecida e a osmolaridade do fluido corporal permanece constante. HOMEOSTASE DE POTÁSSIO, CÁLCIO E FOSFATO – CAP. 35 Homeostasia do K+ • Hipocalemia → diuréticos, vômitos e diarreia grave. • Hipercalemia → pacientes com falência renal, medicamentos inibidores de ECA e diuréticos poupadores de K+. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 14 de 19 • Pseudo-hipercalemia → falso aumento da concentração de K+ no plasma, é causada pela lise traumática de células vermelhas do sangue, durante a retirada do sangue. As células vermelhas do sangue, como todas as outras células, contêm K+, e a lise de células vermelhas do sangue libera K+ no plasma, elevando a concentração de K+ artificialmente no plasma. • Arritmias cardíacas são produzidas por hipocalemia e hipercalemia. O primeiro sinal de hipercalemia é o aparecimento de ondas T altas e delgadas no ECG. Depois, os aumentos adicionais da concentração de K+ plasmática prolongam o intervalo QRS do ECG. Finalmente, à medida que a concentração de K+ plasmática se aproxima de 10mEq/L, a onda P desaparece e o intervalo QRS se aproxima, o ECG se assemelha a uma onda senoide e os ventrículos fibrilam. A hipocalemia prolonga o intervalo QT, inverte a onda T e o segmento ST do ECG. Regulação da Concentração Plasmática K+ • A estimulação aguda da captação de K+ (dentro de minutos) é mediada por intensidade de renovação aumentada dos transportadores da bomba Na+/K+ (BNK), bombas Na+/K+/Cl- e Na+/Cl-. • O aumento crônico da captação de K+ (dentro de horas e dias) e mediado por aumento da quantidade da BNK. • O aumento da concentração plasmática de K+ que segue absorção de K+ pelo trato gastrointestinal, estimula a secreção de insulina pelo pâncreas, libera aldosterona e epinefrina, que promovem a captação de K+. Alterações na Concentração Plasmática de K+ • BALANÇO ÁCIDO-BÁSICO: acidose metabólica aumenta a [K+] plasmática, enquanto a alcalose metabólica e alcalose respiratória diminuem a [K+]. A acidose respiratória não tem nenhum efeito sobre a [K+]. o O pH reduzido, ou seja, [H+] aumentada, promove o movimento de H+ para dentro das células e o K+ para fora das células, para manter a eletroneutralidade. • OSMOLARIDADE PLASMÁTICA: aumento da osmolaridade do LEC → liberação de K+ pelas células, e assim aumenta a [K+] extracelular. o Em pacientes com DM que não tomam insulina, a [K+] plasmática é frequentemente elevada, em parte, devido à falta de insulina e, em parte, devido ao aumento da concentração de glicose no plasma, o que aumenta a osmolaridade plasmática. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 15 de 19 • LISE CELULAR: O trauma grave, como queimadura e algumas condições, como a síndrome da lise do tumor (destruição de células tumorais por quimioterápicos antineoplásicos) e a rabdomiólise (destruição do músculo esquelético) → destroem as células → liberação de K+ e outros solutos no LEC. o Úlceras gástricas podem causar a infiltração de células vermelhas do sangue no trato gastrointestinal, que são digeridas, e o K+ liberado das células é absorvido e pode causar hipercalemia. • EXERCÍCIO: as alterações no exercício são facilmente reversíveis, menos em indivíduos com: o Distúrbios endócrinos que afetam a liberação de insulina, epinefrina ou aldosterona o Diminuição da capacidade de excretar K+, como na insuficiência renal o Uso regular de certos medicamentos, como os bloqueadores de adrenérgicos beta2. Fatores que Perturbam a Excreção de K+ • Balanço Ácido-Básico: o Alterações agudas (minutos ou horas) ▪ Acidose: diminui a secreção de K+ pelo TD e DC, via dois mecanismos: • Inibe a BNK • Reduz a permeabilidade da membrana apical para o K+. • A alcalose tem efeitos opostos. ▪ Alcalose: aumenta a secreção de K+ pelo TC e DC. o Alterações crônicas (dias) ▪ Acidose: estimula a secreção de K+. Isso ocorre porque a acidose metabólica crônica diminui a reabsorção de água e de solutos (como o NaCl) pelo TP, inibindo a BNK. Assim, o fluxo do fluido tubular é aumentado, ao longo do TD e DC. ▪ Alcalose: mesma coisa que a aguda. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 16 de 19 Na Clínica • Doença renal avançada → os rins são incapazes de eliminar K+ do corpo --? Aumento de [K+]. o Aumentos intensos e rápidos da [K+] plasmática podem levar à falência cardíaca e morte. • Pacientes que tomam diuréticos para HAS → excreção de K+ excede a ingestão de K+ → hipocalemia → pode levar a paralisia, arritmias cardíacas e morte. Um pouco sobre Ca++ e Pi (não dei muita importância) • Diuréticos de alça → aumentam a excreção renal de Ca++ em pacientes com hipercalcemia. • Diuréticos tiazídicos o inibem a reabsorção de Na+ pelo TD → aumentam a excreção urinária de Na+. o Estimula a reabsorção de Ca++ pelo TD → reduzem a excreção urinária de Ca++. • CaSR = receptor sensível ao Cálcio. • NA CLÍNICA o Pacientes com insuficiência renal crônica não conseguem excretar Pi ▪ O hiperparatireoidismo crônico (níveis elevados de Paratormônio) durante a insuficiência renal crônica pode levar às calcificações metastáticas nas quais Ca++ e Pi se precipitam em artérias, tecidos moles e vísceras. A deposição de Ca++ e Pi no coração e tecido pulmonar pode causar insuficiência miocárdica e pulmonar, respectivamente. o Doença de Addinson: ausência de glicorticoides → excreção diminuída de Pi. o Hormônio do Crescimenton: aumenta a reabsorção de Pi pelo TP. Como resultado, crianças em crescimento têm uma [Pi] plasmática mais akta do que os adultos e essa [Pi] elevada é importante para a formação do osso. o A acidose metabólica pode se desenvolver em pacientes diabéticos dependentes de insulina. Isso ocorre devido à produção de cetoácidos se as dosagens de insulina não são adequadas. Como resposta compensatória a esta acidose, respiração profunda e rápida se Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 17 de 19 desenvolve. Este modelo de respiração é chamado de respiração de Kussmaul. Com a respiração Kussmaul prolongada, os músculos envolvidos podem se tornar fadigados. Quando a fadiga ocorre, a compensação respiratória é diminuída e a acidose se torna mais grave. PAPEL DOS RINS NA REGULAÇÃO DO BALANÇO ÁCIDO-BÁSICO – CAP. 36 OBS: a [H+] nos fluidos corporais é baixa em comparação com a concentração de outros íons. Por exemplo, o Na+ está presente em uma concentração 3 milhões de vezes maior que a do H+. HCO3- • CO2 + H2O → H2CO3 → H+ + HCO3- • A reação é acelerada pela anidrase carbônica. • A reabsorção de HCO3- é pelo segmento ascendente espesso da AH. • O TD e o DC reabsorvem pequena quantidade de HCO3- que escapa da reabsorção pelo TP e pela AH. • O HCO3- sai da célula, através da membrana basolateral, em troca pelo Cl- (via antiporte Cl-HCO3. Excreção Efetiva de Ácido Final Pelos Rins • A maior parte do H+ secretado pelo néfron serve para absorver a carga filtrada de HCO3-. • Excreção Efetiva de Ácido → Os rins contribuem para a homeostasia ácido- básico, reabsorvendo a carga filtrada de HCO3- e excretando quantidade deácido equivalente à quantidade de ácido não volátil produzida a cada dia. • Para excretar ácido suficiente, os rins excretam H+ cm tampões urinários tais como o fosfato (Pi) e a cretatinina. • A excreção de H+ como ácido titulável é insuficiente para balancear a carga de ácido não volátil diária. • Um mecanismo adicional e importante pelo qual os rins contribuem para a manutenção do balanço ácido-básico é a pela síntese e excreção de amônio (NH4+). • A secreção de H+ ocorre por dois mecanismos no TD e no DC: o Envolvendo a bomba de H+ na membrana apical Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 18 de 19 o Acoplando a secreção de H+ à reabsorção de K+, por uma bomba de H+/K+. • Na acidose metabólica, há estímulo para a secreção de H+ por múltiplos mecanismos: o A diminuição do pH cria um gradiente favorável à saída de H+ através da membrana apical. o A diminuição do pH pode levar a alterações alostéricas nas proteínas de transporte, principalmente o antiporter Na+-H+, no TP. • Dois mediadores importantes da resposta renal à acidose são endotelina e o cortisol. o Endotelina: estimula a inserção do antiporter Na+-H+ na membrana apical e do simporter Na+-3HCO3- na membrana basolateral. o Cortisol: aumenta a transcrição dos genes do antiporter Na+-H+ e do simporter Na+-3HCO3-. • Como a secreção de H+ pelo TP e SAE da AH é ligada à reabsorção de Na+, fatores que alteram a reabsorção de Na+ afetam secundariamente a secreção de H+!!!!!! • O balanço de K+ também influencia a secreção de H+ pelo TP: o Hipocalemia → estimula a secreção de H+ o Hipercalemia → inibe a secreção de H+ • Esse mecanismo do K+ está relacionado com as mudanças no pH intracelular, induzidas pelo K+, como hipocalemia acidificante e hipercalemia alcalinizante. Resposta aos Distúrbios Ácido-Básicos • O corpo tem três mecanismos gerais para compensar ou se defender contra as alterações do pH do fluido corporal: o Tamponamento extra e intracelular. o Ajustes da PCO2 do sangue, por variação da ventilação, pelos pulmões. o Ajustes na excreção efetiva renal de ácido. Tipos de Distúrbios Ácido-Básicos • Acidose metabólica: diminuição da [HCO3-]. Abaixo de 24mEq/L. o Adição de ácidos não voláteis no corpo, como na cetoacidose diabética. o Perda de base não volátil, como perda de HCO3- por diarreia. o Falha dos rins em excretar ácido suficiente para repor o HCO3- usado para neutralizar os ácidos não voláteis, como na acidose tubular real e na falência renal. Mariana Macabú – MedUfes 103 Página 19 de 19 o Solução → reabsorção aumentada de HCO3- filtrado. • Alcalose Metabólica: aumento da [HCO3-]. Acima de 24mEq/L. o Adição de base não volátil ao corpo, como na ingestão de antiácidos. o Como resultado de contração do volume, na hemorragia. o Pela perda de ácido não volátil, como devido a vômitos prolongados. o Solução → aumento da excreção de HCO3-, reduzindo sua reabsorção ao longo do néfron. • Acidose Respiratória: aumento da PCO2 no sangue. Acima de 40mmHg. o Troca diminuída de gás no alvéolo, como resultado de ventilação inadequada, como por fármacos que induzem a depressão dos centros respiratórios. o Difusão diminuída de gás, como no edema pulmonar, doença cardiovascular ou pulmonar. o Solução → aumento da [HCO3-] no LEC e hiperventilação. • Alcalose Respiratória: diminuição da PCO2 no sangue. Abaixo de 40mmHg. o Aumento da ventilação pela estimulação dos centros respiratórios, por fármacos ou distúrbios do SNC. o Hiperventilação em altas alturas, por ansiedade, dor ou medo. • DISTÚRBIO ÁCIDO-BÁSICO MISTO: ocorre quando a resposta compensatória apropriada não ocorre. Reflete a presença de duas ou mais causas de distúrbio ácido-báscio. o Podem ocorrer em indivíduos com histórico de doença pulmonar crônica, como enfisema, que resulta em acidose respiratória crônica e no desenvolvimento de doença gastrointestinal agudo, que culmina em diarreia, ou seja, acidose metabólica. o Deve ser considerado como hipótese quando o paciente tem valores anormais da PCO2 e da [HCO3-], mas o pH é normal. Isso pode se desenvolver em paciente que ingeriu grande quantidade de aspirina. O AAS produz acidose metabólica e ao mesmo tempo estimula os centros respiratórios e causa hiperventilação e alcalose respiratória.
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