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LINFONODO EMBRIOLOGIA: Desenvolvimento do sistema linfático. A, Lado esquerdo de um embrião de 7,5 semanas mostrando os sacos linfáticos primitivos Desenvolvimento do sistema linfático O sistema linfático começa a se desenvolver ao final da sexta semana, aproximadamente duas semanas após serem reconhecidos os primórdios do sistema cardiovascular. Os vasos linfáticos desenvolvem-se de uma maneira semelhante àquela descrita anteriormente para os vasos sanguíneos e realizam conexões com o sistema venoso. Os capilares linfáticos iniciais unem-se para formar uma rede de linfáticos. Estudos recentes mostraram que células endoteliais precursoras dos vasos linfáticos são derivadas de veias cardinais. Desenvolvimento dos Sacos e Ductos Linfáticos B, Vista ventral do sistema linfático com 9 semanas, mostrando os ductos torácicos pareados. C, Mais tarde no período fetal, ilustrando a formação do ducto torácico e do ducto linfático direito. Existem seis sacos linfáticos primários presentes ao final do período embrionário: • Dois sacos linfáticos jugulares próximos à junção das veias subclávias com as veias cardinais anteriores (as futuras veias jugulares internas). • Dois sacos linfáticos ilíacos próximos à junção das veias ilíacas com as veias cardinais posteriores. • Um saco linfático retroperitoneal na raiz do mesentério na parede abdominal posterior. • Uma cisterna do quilo (chyle cisterna) localizada dorsal ao saco linfático retroperitoneal. Os vasos linfáticos logo se conectam aos sacos linfáticos e passam ao longo das principais veias da cabeça, pescoço e membros superiores a partir dos sacos linfáticos jugulares; para o tronco inferior e membros inferiores a partir dos sacos linfáticos ilíacos; e para o intestino primitivo a partir do saco linfático retroperitoneal e cisterna do quilo. Dois grandes canais (ductos torácicos direito e esquerdo) conectam os sacos linfáticos jugulares com essa cisterna. Logo, uma grande anastomose se forma entre esses canais (Fig. 13-54B). Desenvolvimento do Ducto Torácico O ducto torácico é formado pela parte caudal do ducto torácico direito, a anastomose entre os ductos torácicos esquerdo e direito e a parte cranial do ducto torácico esquerdo. Como resultado, existem muitas variações na origem, curso e terminação do ducto torácico. O ducto linfático direito é derivado da porção cranial do ducto torácico direito (Fig. 13-54C). O ducto torácico e o ducto linfático direito se conectam ao sistema venoso no ângulo venoso entre a veia jugular interna e a veia subclávia (Fig. 13-54B). Desenvolvimento dos Linfonodos Exceto pela parte superior da cisterna do quilo, os sacos linfáticos são transformados em grupos de linfonodos durante o início do período fetal. As células mesenquimais invadem cada saco linfático e desmembram sua cavidade em uma rede de canais linfáticos, os seios linfáticos primitivos. Outras células mesenquimais dão origem à cápsula e à rede de tecido conjuntivo dos linfonodos. ANATOMIA Linfonodos são pequenos corpos em forma de feijão incluídos no interior de cápsulas de tecido conjuntivo fibroso. Linfonodos geralmente se apresentam em agrupamentos em regiões específicas do corpo (veja fig. 16.45). Alguns dos agrupamentos principais de linfonodos são o poplíteo (não mostrado), os linfonodos inguinais do membro inferior, os linfonodos lombares da região pélvica, os linfonodos cubitais e axilares do membro superior, os linfonodos torácicos do tórax, e os linfonodos cervicais do pescoço. A submucosa do intestino delgado contém numerosos linfócitos dispersos, nódulos linfáticos e grandes agrupamentos de tecido linfático chamados placas mesentéricas (de Peyer). HISTOLOGIA LINFONODOS • Estrutura de um linfonodo. a. Este diagrama mostra os aspectos gerais de um linfonodo como visualizado em um corte histológico. A substância do linfonodo é dividida em um córtex, incluindo um córtex profundo e uma medula. O córtex, a porção mais externa, contém agregados esféricos ou ovais de linfócitos denominados nódulos linfáticos. Em um linfonodo ativo, os nódulos contêm um centro mais claro denominado centro germinativo. A medula, a região mais interna do linfonodo, consiste em tecido linfático que aparece como cordões irregulares separados pelos seios medulares linfáticos. A população densa de linfócitos entre o córtex superficial e a medula constitui o córtex profundo. Ele contém as vênulas de endotélio alto. Circundando o linfonodo está uma cápsula de tecido conjuntivo denso, a partir da qual as trabéculas se estendem até a superfície do linfonodo. Sob a cápsula e adjacentes às trabéculas estão, respectivamente, o seio subcapsular e os seios linfáticos trabeculares. Os vasos linfáticos aferentes (setas) penetram na cápsula e esvaziam seu conteúdo no seio subcapsular. O seio subcapsular e os seios trabeculares comunicam-se com os seios medulares. A parte superior do linfonodo mostra uma artéria e uma veia e a localização das vênulas de endotélio alto do linfonodo. b. A fotomicrografia de um linfonodo em uma preparação de rotina com HE. A porção externa densa do linfonodo é o córtex. Ele consiste em agregados de linfonodos organizados como nódulos e em um córtex profundo desprovido de nódulos. A porção mais interna do linfonodo, a medula, estende-se até a superfície do hilo, onde os vasos sanguíneos entram ou deixam essa estrutura e onde os vasos linfáticos eferentes deixam o linfonodo. Circundando o linfonodo está a cápsula, e imediatamente abaixo dela está o seio subcapsular. 18X
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