Prévia do material em texto
IF/AL – Campus Palmeira dos Índios IHDS – Profo Alexandre Cunha Machado IHDS – Águas Pluviais Instalações Prediais de Águas Pluviais 1-Introdução. O projeto de instalações prediais de águas pluviais visa promover o escoamento das águas de chuva buscando o menor trajeto em um menor tempo possível. Em linhas gerais é proibido o caimento livre de águas de telhados com mais de 1 pavimento, bem como o caimento em terreno de terceiros. As tubulações e demais elementos que escoam as águas de chuva devem ser separadas por completo das instalações de esgoto sanitário, bem como seus efluentes devem ser encaminhados para a rede pública de águas pluviais ou na ausência dessa ligadas as sarjetas dos logradouros públicos, devendo, em ambos os casos, passar por uma caixa de areia antes conforme indicado na figura. IF/AL – Campus Palmeira dos Índios IHDS – Profo Alexandre Cunha Machado A norma que rege este tipo de projeto é a NBR 10844 (Instalações prediais de águas pluviais). Nesse projeto busca-se determinar as dimensões e forma de condutores que possam escoar a água horizontalmente (calhas, canaletas) e condutores verticais , que são tubulações ligadas às calhas e que escoam a água de chuva até o térreo. O dimensionamento desses elementos depende, é claro, da quantidade de água que eles vão escoar, portanto, faz-se necessário à realização de uma estimativa da precipitação pluvial. 2-Estimativa da precipitação pluvial. A vazão de projeto pode ser determinada pela seguinte fórmula: 60 iA Q ×= onde: Q é vazão de projeto, em litros por minuto i = intensidade pluviométrica em mm/h A = área de contribuição em m2. Nota-se que a vazão de projeto só poderá ser determinada após o conhecimento da área de contribuição e de intensidade da chuva da localidade. Essas grandezas são determinadas da seguinte maneira: Área de contribuição: IF/AL – Campus Palmeira dos Índios IHDS – Profo Alexandre Cunha Machado Obviamente a área de contribuição de uma superfície plana será sua própria área. Intensidade pluviométrica A intensidade pluviométrica, para fins de projeto, deve ser determinada para o período de retorno adequado, baseando-se em dados pluviométricos locais. O período de retorno é determinado de acordo com as características da área drenada: T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde, empoçamentos podem ser tolerados; T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços; T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos não possa ser tolerado. Assim a partir da fixação do tempo de duração das chuvas em 5 minutos a intensidade pluviométrica de várias localidades pode ser determinada pela seguinte tabela que é encontrada na NBR 10844/1989. IF/AL – Campus Palmeira dos Índios IHDS – Profo Alexandre Cunha Machado IF/AL – Campus Palmeira dos Índios IHDS – Profo Alexandre Cunha Machado Condutores Horizontais Dessa forma após a determinação da vazão de projeto podemos fazer uso de algumas tabelas para o dimensionamento de calhas retangulares e de seção circular, construídas para diferentes tipos de materiais. (concreto, latão etc..) IF/AL – Campus Palmeira dos Índios IHDS – Profo Alexandre Cunha Machado Para seções circulares temos a seguinte tabela: Condutores Horizontais de Seção Circular Fechados IF/AL – Campus Palmeira dos Índios IHDS – Profo Alexandre Cunha Machado Devem ter inclinação mínima de 0,5%, com drenagem feita por mais de uma saída exceto quando o risco de obstrução está descartado. A linha perimetral das coberturas e suas aberturas deverão devem ser dotadas de platibanda ou calha. Condutores verticais D mínimo de 70 mm e de preferência descida em uma só prumada. O dimensionamento de condutores verticais é feito a partir da vazão de projeto, da altura da água H (mm) sobre o coletor e do comprimento L (m). O dimensionamento pode ser feito através da utilização de um dos ábacos encontrados na página seguinte. Para encontrar D marque a vazão Q em litros/min no eixo horizontal e em seguida suba verticalmente até encontrar a altura H e o comprimento L correspondentes. No projeto os condutores verticais de águas pluviais deverão ter o traçado de preferência em uma única prumada, sendo representados nas plantas pela sigla AP. Chegando no nível do terreno as águas pluviais deverão ser conduzidas por tubulações independentes dos coletores de esgoto, sendo encaminhadas para a galeria de águas pluviais ou para as sarjetas dos logradouros públicos. Obs: nas mudanças de direção e nas ligações de tubulações serão colocadas caixas de passagem. IF/AL – Campus Palmeira dos Índios IHDS – Profo Alexandre Cunha Machado