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Sintomas respiratórios

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Giovana Nogueira Sant’Ana - 103 
 Manisfestações pulmonares 
 
 Tosse 
É um sintoma muito comum que compromete as vias aéreas. Frequentemente é motivo para uma procura por 
atendimento médico, devido ao incomodo e ao impacto social negativo, que acaba gerando um constrangimento 
público. 
Pode ser crônica ou associadas a alguma patologia. Pode estar acompanhada de secreção, provocar refluxo, 
incontinência urinária e até prejuízo do sono. 
Devido à certa intolerância no trabalho e também familiar, além das possíveis consequências citadas, há um 
grande absenteísmo ao trabalho e escolar. 
 Fisiopatologia 
É um mecanismo de depuração para proteção das vias aéreas, fazendo parte do sistema de defesa. 
A tosse é provocava por meio do movimento dos cílios da célula epitelial e muco, que fazem uma limpeza da 
região, “varrendo” o que for incomum da região, este processo é chamado de clearence mucociliar. 
Quando há alguma substância, algum processo irritativo ou estímulo aos canais de tosse, ela realiza um ato 
relexo. Porém também pode ser voluntária. 
 Benefícios 
A tosse possibilita a eliminação de secreções das vias aéreas por meio do aumento da pressão positiva pleural, o 
que determina uma certa compressão das vias aéreas de pequeno calibre, produzindo um fluxo de alta velocidade 
nas vias aéreas. 
É também uma proteção contra aspiração de alimentos, secreções e corpos estranhos. Evitando a asfixia. 
 Mecanismo 
 Fase nervosa: quando acontece o estímulo (mecânico, químico ou inflamatório) dos receptores, que é 
transmitido via aferente, que trafegam pelo nervo vago, percorrendo os receptores da laringe, traqueia 
e brônquios. Esse estímulo vai até o centro de tosse e retorna via eferente, utilizando o nervo vago, o 
nervo frênico e os intercostais. . 
 
Giovana Nogueira Sant’Ana - 103 
 Inspiratória: acontece quando há o aumento do volume torácico e a dilatação dos brônquios. 
 Compressiva: quando há o fechamento da glote por cerca de 0,2 segundos. Nessa fossa, acontece 
também a ativação do diafragma e dos músculos da parede torácica e abdominal, e o aumento da pressão 
intratorácica em até 300 mmHg. 
 Explosiva: Há a abertura súbita da glote com saída do ar em alta velocidade, podendo atingir fluxos de 
até 12 L/s, 900 Km/h, ocasionando o som característico da tosse. 
*Fase de relaxamento: relaxamento da musculatura e retorno das pressões aos níveis basais. 
 
 Problemas relacionados com as fases da tosse 
 
 
 Causas 
 Infecções agudas das vias aéreas 
 Rinossinusite alégica 
 Asma e hiper-reatividade brônquica 
 Refluxo gastroesofágico 
 Tosse por inibidores do enzima conversora 
da angiotensina (ECA) 
 Bronquite crônica 
 Bronquiectasia 
 Insuficiência cardíaca 
 Infecções pulmonares 
 Câncer de pulmão 
 Doenças intersticiais difusas 
 
Giovana Nogueira Sant’Ana - 103 
 Classificações 
 Aguda: até 3 semanas. 
Mais frequentes em adultos: Resfriado, rinite alérgica, sinusite, bronquite crônica, enfisema, inalação de 
irritantes (poeira, sílica, etc). 
Menos frequentes em adultos: asma, pneumonia, insuficiência cardíaca congestiva, tromboembolismo 
pulmonar, aspiração, abscesso pulmonar. 
 Sub-aguda: entre 3 e 8 semanas 
 Cronica: mais de 8 semanas 
Mais frequente: drenagem nasal posterior (41%), asma (24%), refluxo gastroesofágico (21%). 
Menos frequente: bronquite crônica (5%) 
 Particularidade da tosse na abordagem das perguntas para diagnóstico 
 Características da tosse: Produtiva, seca, inrritativa, pigarro, paroxística, rouca, com estidor. 
 Ritmo diário: matinal, noturna, piora com o decúbito. 
 Época e condições de início: após entrar em creches, após infecções, após exercícios, após mudanças de 
postura, durante a deglutição, após a exposição a alérgenos e irritantes. 
 
 Tosse seca 
 Coceira na garganta: faringite, traqueobronquite aguda. 
 Predomínio noturno: RNS (rinosinusite) crônica 
 Em acessos, quando deita: DRGE (doença do refluxo gastroesofágico) 
 Noturna com ortopnéia: doença cardíaca 
 Pós exercícios: asma, bronquite obstrutiva 
 Associada à otalgia: otite 
 Usuário de IECA (inibidores da enzima conversora da angiotensina). 
 
 Tosse produtiva 
 Secreção mucoide: asma, traqueobronquite aguda, PNM viral. 
 Secreção purulenta acastanhada ou amarelada: PNM pneumocócica. 
 Secreção purulenta esverdeada: PNM klebsiela. 
 Secreção purulenta amarelada: tuberculose, PNM estafilocócica. 
 Secreção sanguinolenta: tuberculose, neoplasia. 
 Secreção fétida: abcesso, infecção por anaeróbio. 
 Secreção espumosa “rosada”: edema agudo de pulmão (EAP). 
*Medicamentos expectorantes: agem fluidificando a secreção, facilitando a expulsão do conteúdo. 
 
 Hemoptise 
É a quantidade variável de sangue que passa pela glote oriunda das vias aéreas e dos pulmões. 
 Classificação 
 Pequena: < 30ml/24h. (um copo de café) 
 Moderada: 30 - 200ml/24h. (um copo de 
água) 
 Grave: > 200ml/24h. 
 Maciça: >500ml/24h. *Esse conceito pode 
variar indo até superior a 600ml/24h, porém 
é importante ressaltar que há ameaça a vida. 
 
 Causas 
 Bronquioequitasia 
 Câncer de pulmão 
 Tuberculose 
Giovana Nogueira Sant’Ana - 103 
 
 Dor torácica 
Pode estar relacionada a vários sistemas, mas na parte respiratória 
compromete a pleura parietal, a árvore traqueal, 
A origem principal é a pleura parietal

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