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RESUMÃO - SAÚDE COLETIVA

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Saúde Coletiva 
CONCEITO 
Conhecimento voltado para compreensão da saúde e 
explicação de seus determinantes sociais. 
Área multiprofissional e interdisciplinar. 
• Promoção 
• Prevenção 
• Cuidados e agravos a doença 
• Objetivo: coletividade 
QUAL A DIFERANÇADA ASSISTÊNCIA E ATENÇÃO A 
SAÚDE? 
• Assistência: conjunto de procedimentos clínico-
cirúrgico, estando eles doentes ou não. 
• Atenção: é conjunto de atividades intra e extra setor 
saúde (intersetorialidade), atinge grupos 
populacionais com objetivo de manter a condição de 
saúde em cima de todos os determinantes do 
processo saúde-adoecimento. 
PROMOÇÃO DA SAÚDE 
Promoção da saúde: nominada pela 1° vez pelo 
sanitarista Henry Sigerist – início do século XX 
• Ele elaborou 4 funções da medicina 
o promoção da saúde 
o prevenção das doenças 
o tratamento dos doentes 
o reabilitação 
segundo a sua concepção, a promoção da saúde 
envolveria ações de educação em saúde e ações 
estruturais do estado para melhorar as condições de vida 
da população. 
O MOVIMENTO MODERNO DA 
PROMOÇÃO/PREVENÇÃO DA SAÚDE 
Marc Lalond: ministro da saúde no Canadá – 1970, 
investigou o impacto dos investimentos e gastos em 
saúde na melhoria dos indicadores, constatou que 80% 
das causas das doenças estavam relacionados ao estilo de 
vida. 
GOVERNO → RESPONSAVEL POR OUTRAS MEDIDAS 
• controle de custos crescentes à assistência médica 
• (re)valorização e (re)conceituação da promoção da 
saúde 
1986: conceito mais contemporâneo da promoção da 
saúde 
• OMS: Promoveu a primeira conferencia internacional 
sobre promoção da saúde, em Ottawa, Canadá. 
 
Carta de Ottawa – Nova concepção de saúde publica no 
mundo! 
o Promoção da saúde 
Paz, habitação, educação, alimentação, renda, etc. 
Melhoria da sua qualidade de vida e saúde. 
 
Intersetorialidade: é a participação social para o 
estabelecimento de ação comunitária e a 
sustentabilidade. 
 
Leavell e Clark (1965): Modelo da história natural da 
doença composto por três níveis de prevenção. 
o Primária: promoção da saúde, educativas, 
orientações para o cuidado, com objetivo de 
melhorar a resistência e bem-estar do 
indivíduo. 
o Secundária: diagnostico e tratamento 
precoce, indivíduos doentes ou acidentados 
com diagnostico confirmado, para que se 
curem, para ficar funcionalmente sadios. 
o Terciária: consiste no cuidado de sujeitos 
com sequelas de doenças ou acidentes, 
visando a recuperação ou manutenção em 
equilíbrio funcional. 
As ações devem ser dirigidas a causa primaria dos 
problemas e não somente as suas manifestações 
concretas 
 
Equidade: acesso universal a saúde, criação de 
oportunidade para que todos tenham acesso a saúde. 
 
Intersetorialidade: saberes e experiencias no 
planejamento, execução de ações para alcançar as ações 
simultâneas em situações complexas. 
 
PROMOÇÃO DA SAÚDE X PREVENÇÃO DE 
DOENÇAS 
• Promoção da saúde: incrementar a saúde e o bem-
estar geral, mudança nas condições de vida, a 
ausência de doença não é o suficiente. 
• Prevenção de doença: garantir proteção a doenças 
especificas, reduzindo sua incidência e prevalência na 
população, evitar a doença é o objetivo final. 
 
 
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA 
Para Evans e Stoddart 1990: a relação com o sofrimento, 
com o mal, não lhe corresponde integralmente, quadros 
clínicos com o mesmo parâmetro biológico, podem afetar 
pessoas diferentes de formas distintas. O processo 
saúde-doença-adoecimento ocorre de maneira desigual. 
 
HISTÓRICO 
400 A.C HIPOCRATES: o ar e os lugares, relaciona os locais 
de moradia, água para beber, os ventos, com a saúde e a 
doença. 
1° FASE – MAGIA OU ASPECTOS SOCIAIS. 
Na antiguidade as religiões politeístas associavam a saúde 
como uma dadiva, e a doença como se fosse um castigo. 
• SAÚDE = DADIVA 
• DOENÇA = CASTIGO 
2° FASE – FATORES FISÍCO-QUIMICO OU MIASMAS 
Teoria miasmática: foi formulada no século XVII. Era 
pautada nos odores, nos ares da matéria morta, os quais 
quando aspirados causariam doença. Essa 
• teoria permaneceu até o século XIX 
• fim do século XVIII: predominavam na Europa 
como explicação para o adoecimento. 
• Primeiras evidencias da determinação social do 
processo saúde-doença. 
3° FASE – BIOLOGICA OU MICROBIOLÓGICA 
Teoria bacteriológica: surgiu no século 19 – descoberta 
dos microscópios e as bactérias. Na teoria da 
unicausalidade enfatiza a ação dos germes. 
• Teoria da unicausalidade: enfatiza a ação dos 
germes 
• Quando identificar os agentes etiológicos da 
doença e os seus meios de transmissão: foco de 
prevenir e curar a doença. 
DUAS CONCEPÇÕES TÊM MARCADO O PERCURSO 
DA MEDICINA 
CONSEPÇÃO FISIOLOGICA: explica a origem da doença a 
partir de um desequilíbrio entre as forças da natureza que 
estão dentro e fora da pessoa. Analisar o paciente como 
um todo em seu ambiente. 
CONSEPÇÃO ONTOLOGICA: tem o foco em um 
diagnostico exato, identificar os órgãos que estão 
perturbados e provocando os sintomas. A doença na base 
do órgão especifico. 
Com o advento da bacteriologia a concepção ontológica 
firmou-se vitoriosa e suas conquistas levam ao abandono 
dos critérios sociais na formulação e no enfrentamento 
dos problemas de saúde da população. 
• A teoria microbiana passa a ter, já no fim do 
século XIX uma predominância de tal ordem que, 
fez obscurecer algumas concepções que 
destacavam a multicausalidade das doenças, 
que apontavam para fatores socioeconômicos. 
Após a segunda guerra mundial a ONU criou: 
Organização mundial de saúde (OMS), era composto por 
técnicos de vários países com objetivo de estudar e seguir 
alternativas para melhorar a saúde mundial. 
4° FASE – ABORDAGEM MULTICAUSAL 
Nessa teoria considera-se o potencial causador de 
doenças dos microrganismos, mais também fatores 
econômicos, sociais, etc... 
LEAVEL E CLARCK – MEDICINA PREVENTIVA 1976 
Tríade ecológica que define o modelo de causalidade das 
doenças a partir das relações entre agentes e hospedeiro 
e meio ambiente. 
OMS 1978 em ALMA-ATA: conferencia internacional 
sobre cuidados primários a saúde. 
• Nesta conferencia a OMS desenvolveu o conceito 
de saúde. 
• Bem-estar físico, mental e social – é um direito 
fundamental. 
Inter-relacionamento e independência da saúde com o 
desenvolvimento econômico e social: sendo a primeira 
causa e consequência da progressiva melhora das 
condições e da qualidade de vida. 
BRASIL EM 1986 – XII CONFERENCIA NACIONAL DE 
SAÚDE 
Foram discutidos os temas: saúde como direito, 
reformulação do SUS e financiamento setorial. 
Abordagem multicausal: 
• Doença → causalidade múltipla 
• Homem → fatores biológicos, físicos e químicos. 
 
PROCESSO SAÚDE-DOENÇA 
Surgem vários modelos de explicação e compreensão da 
saúde, da doença e do processo saúde-doença. 
Modelo epidemiológico: baseados em 3 componentes → 
agentes, hospedeiro e meio ambiente. Considerado como 
fatores causais. 
Modelo do campo de saúde: ambiente, estilo de vida, 
biologia humana, sistema e serviços de saúde. 
Permanentemente inter-relação e interdependência. 
O processo saúde-doença esta diretamente atrelado a 
forma como o ser humano no período da sua existência 
foi se apropriando da natureza, buscando o atendimento 
as suas necessidades. 
DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE SAÚDE 
DETERMINANTES SOCAIS DA SAÚDE (DSS) 
Principal funcionamento conceitual e operacional da 
promoção da saúde, os debates sobre DSS iniciaram nos 
anos 70/80 
• Comissão nacional sobre DSS: DSS são fatores 
sociais, econômicos, culturais, étnicos, psicológicos e 
comportamentais que influenciam a ocorrência de 
problemas de saúde e seus fatores de risco na 
população. 
• Comissão da OMS sobre DSS: DSS são as condições 
sociais que as pessoas vivem e trabalham. 
DSS SEGUNDO A OMS 
• Determinantes estruturais: distribuição de renda 
e discriminação, existênciade estruturas políticas, 
que reforcem ao invés de reduzir. 
• Determinantes intermediários: condições de 
moradia e psicossociais, fatores comportamentais e 
biológicos além do próprio sistema de saúde. 
PRINCIPAIS CONDICIONANTES E DETERMINANTES DA 
SAÚDE – LEI 8.080 
Alimentação Lazer 
Meio ambiente Trabalho 
Educação Renda 
Transporte Saneamento Básico 
Moradia Acesso aos bens 
Assistenciais. 
 
 
As intervenções sobre os DSS devem implicar um modo 
diferente de formular politicas e executa-las de maneira 
sustentável em longo prazo, agindo nos vários 
determinantes dos níveis do modelo proposto. 
1. Microdeterminantes: comportamento individual 
2. Intermediário: condições de vida e de trabalho 
3. Microdeterminantes ou distais: estruturas 
econômicas, social e cultural 
 
POLITICAS DE SAÚDE 
A instituição oficial que administra o país é dividida em 3 
poderes. 
• Legislativo: Elabora as leis 
• Judiciário: Aplica as leis 
• Executivo: Administra. 
eles são independentes e coesos, sistema politico 
brasileiro: republica. 
SAÚDE: 
• Direito de todos e dever do estado (CF/88 – 
ART.194) 
• Acesso universal e igualitário 
• Promoção, proteção e recuperação 
 
SEGURIDADE SOCIAL 
Conjunto integrado de ações, iniciativa dos poderes 
públicos e da sociedade, destinada a assegurar os direitos 
relativo a saúde, previdência social e assistência social. 
financiada por toda a sociedade, direta ou 
indiretamente, com acesso universal a saúde, e todas as 
ações vem da seguridade social. 
• Equidade: julgamento justo! “caráter 
demográfico e descentralização da 
administração” 
Sistema de saúde: seu objetivo é responder as 
necessidades da saúde da população, ele é dinâmico, 
como não são sempre as mesmas, ele tem que ser 
reciclado. 
Característica: 
• Políticas de saúde 
• Organização dos serviços de saúde 
 
 
 
 
VARIÁVEIS DINÂMICAS 
Econômicas Sociais 
Politicas Governamentais 
Políticas de saúde: precisa ser pensada para todos os 
fatores 
DIMENSÕES FUNDAMENTAIS: PROCESSO DE 
FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DAS POLITICAS DE 
SAÚDE 
 PROPOSTA: organização e escolha de prioridade 
 
RACIONALIDADE 
 
 Necessidade de saúde da população 
DIMENSÃO POLITICA: processo de tomada de decisão e 
imposição para sociedade pelo poder do estado de 
determinadas diretrizes de ação e organização setorial 
sobre outras. Cabe ao ESTADO por excelência do 
exercício do poder gerir a sociedade de forma que sempre 
responde de maneira mais adequada possível ao bem-
estar geral e ao interesse político. 
Politicas estatais → sistema de proteção social → estado 
de bem-estar 
POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL 
PERÍODOS 
• Descobrimento ao império (1500 A 1889) 
• Republica Velha (1889 a 1930) 
• Era Vargas (1930 a 1964) 
• Autoritarismo (1964 a 1984) 
• Nova republica (1985 a 1988) 
• Pós-constituinte (1989...) 
A primeira organização nacional de saúde publica no 
brasil deu-se em 1808 com a vinda da família real! 
DESCOBRIMENTO AO IMPÉRIO (1500 A 1889) 
Perfil epidemiológico: doenças pestilenciais 
Cenário político e econômico: País agrário e extrativista 
Organização da saúde: nenhum modelo de atenção a 
saúde 
• brasil colônia: Não havia uma organização do 
espaço social visando combater as causas das 
doenças. 
o Único objetivo: evitar a morte 
 
• Praticas de saúde: recursos da terra! (plantas e 
ervas) / curandeiros e pajés. 
Na brasil colônia era inexistente a assistência médica 
estruturada, os medicamentos vinham da Europa apenas 
em expedições trazendo o cirurgião-barbeiro, jesuítas e 
aprendiz de boticário (caixa de botica com diversas 
drogas e curativos.) 
Vinda da coroa portuguesa – 1808 
• com a vinda da coroa teve ações sanitárias na capital 
• criação de centros de formação de médicos – Bahia e 
RJ 
• junta central de higiene publica (1851): 
o inspeção de vacinação 
o controle do exercício da medicina e políticas 
sanitária da terra (inspeção de alimentos, 
farmácias, armazéns, colégios, cadeias, 
cemitérios, etc..) 
 
REPÚBLICA VELHA (1889 A 1930) 
Perfil epidemiológico: predomínio de doenças 
transmissíveis, febre amarela, varíola, sífilis. 
Cenário Político e econômico: 
• primeiras industrias: investimento estrangeiro 
• precárias condições de trabalho e vida das 
populações urbanas. 
Organização da saúde: medicina liberal e hospitais 
filantrópicos 
PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA – 1889 
Ideal modernizador: valorização da mão-de-obra 
trabalhadora como capital humano. 
Falta de modelo sanitário: cidades brasileiras a mercê 
das epidemias, no início do século XX, quadro sanitário 
caótico (varíola, febre amarela e depois peste) 
Consequências econômicas: os navios estrangeiros não 
queriam mais atracas nos portos, principalmente do rio 
de janeiro. 
• Ameaça ao modelo → agrário-exportador 
intervenção do estado → modelo campanhista 
 
 
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE: 
Atenção para as epidemias nas cidades 1900: criação das 
duas principais instituições de pesquisa biomédica e de 
saúde pública do País. 
• Instituto sorotrópico federal 
• Instituto Butantã em são Paulo 
 
o 1904: REVOLTA DA VACINA 
 
Nova geração de médicos: formados segundo o 
paradigma da bacteriologia (França e Alemanha) 
• Forte influencia nas ações de saúde publica 
• Criação do departamento nacional de saúde 
pública. (1920) 
 
LEI DO ELOY CHAVES (1923) 
Organização das caixas de aposentadorias e pensões 
(CAPS) 
• 1923: CAPS dos ferroviários 
• 1926: portuários e marítimos 
Reivindicações dos funcionários → responsabilidade do 
estado na regulação na concessão de benefícios e 
serviços. 
Características: por instituição ou empresa 
• Financiamento e gestão: trabalhador e empregador 
• Serviços: aposentadorias, pensões e assistência 
médica. 
 
Dicotomia de saúde no Brasil 
• Saúde pública: prevenção e controle de doenças – 
coletivo 
• Previdência social: medicina individual – assistência 
 
ERA VARGAS (1930 A 1964) 
Perfil epidemiológico: predomínio das doenças e 
pobreza, aparecimento das doenças da modernidade e 
início da transição demográfica: envelhecimento da 
população. 
Organização da saúde: medicina liberal, hospital 
beneficente ou filantrópico, hospital lucrativo. 
DÁCADA DE 30: teve a crise dos 30 anos, a revolução de 
Getúlio Vargas, com isso vieram mudanças, o aumento do 
centralismo estatal. 
• 1° Governo: configuração das politicas sociais no 
Brasil 
o crescimento da massa assalariada urbana 
o ponto de sustentação politica 
FOI CRIADO O INSTITUTO DE APOSENTADORIAS E 
PENSÕES – IAPS 1933 
Autarquia centralizada no governo federal e 
supervisionadas pelo ministério do trabalho, indústria e 
comercio. 
• Ramos de atividade: Marítimo (IAPM), comerciários 
(IAPC), Bancários (IAPB). 
• Financiamento: 3 entes (estado, empregador e 
empregadores) 
• Gerência: indicado pelo estado. 
• Beneficio assegurados: aposentadoria, pensão em 
caso de morte, assistência médica e hospitalar e 
socorros farmacêuticos. 
 
CAPs foram absorvidos pelos IAPs. 
 
IAPS: tinha muito dinheiro em caixa, poucos 
aposentados. 
• Permitindo a construção de grandes hospitais 
(hospitais dos bancários, dos comerciários) 
 
DÉCADA DE 40 E 50: única forma de assistência médica 
prestada. 
O estado e o município não tinham serviço de 
atendimento médico adequado às necessidades da 
população. 
• Estabelecimentos filantrópicos: assistência as 
famílias pobres e indígenas. 
 
1953 – CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 
- Verbas irrisórias 
Funções restritas e medidas preventivas. 
• Vacinação 
• Controle de epidemias 
• Saneamento básico (modelo sanitário) 
 
Funções curativas (hospitais): ministério da previdência 
social (modelo privatista) 
Assistência médica prestada pelos IAPs: excludência 
Alguns trabalhadores formais,rurais e do setor informal 
urbano, não pertenciam aos ramos da atividade ou de 
categoria, não tinham assistência. 
 
AUTORITARISMO (1964 A 1984) 
Perfil epidemiológico: condições críticas de saúde – 
aumento da mortalidade infantil, tuberculose, malária, 
acidente de trabalho. 
Cenário político: regime autoritário e centralizador, 
urbanização e industrialização crescente. 
Milagre Brasileiro (1969 – 1973) 
 
1966: reforma previdenciária e unificação dos IAPs em 
um único instituto: INSTITUTO NACIONAL DE 
PREVIDENCIA SOCIAL – INPS 
 
• Assistência médica de todos os trabalhadores 
formais: contribuição de 8% do salário. 
• Ampliação da cobertura: trabalhadores autônomos 
ou empreendedor, contribuição de 16% da renda 
básica. 
 
- Aumento das instalações próprias do INPS 
- Contratação de uma rede de estabelecimento privado 
- Serviços médicos privados 
- Ampliação da rede privada 
- Financiamento: criação de novos hospitais 
Não dispunham de rede de atendimento suficiente 
 
INSTITUTO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA MÉDICA 
E PREVIDENCIA SOCIAL – INAMPS 1977 
• Reestruturar o modelo anteriormente falido 
• Criou um TETO para pagamento de serviços médicos 
prestados pelos hospitais 
• Forma de pagamento passível de corrupção. 
1975: crise do modelo econômico vigente (baixos 
salários, desemprego), alta da marginalidade, favelas e 
mortalidade infantil. 
MODELO DE SAÚDE PREVIDENCIARIO: 
• Priorizou a medicina curativa 
• Custos elevados de manutenção desse sistema 
• Recessão econômica: diminuição da arrecadação 
• Aumento da população marginalizada sem 
atendimento 
• Desvio de verbas para outros setores e falta de 
repasse publico para o sistema previdenciário. 
Diante do quadro caótico: rearticulação paulatina dos 
movimentos sociais com reinvindicações imediatas para 
os problemas de saúde existente. Mais o debate em 
seminários e congressos das categorias profissionais de 
saúde sobre as epidemias, endemias e degradação da 
qualidade de vida, é igual ao movimento de 
transformação do setor saúde. 
REFORMA SANITÁRIA 
1978: conferencia internacional sobre atenção primaria 
à saúde (Alma-Ata) 
Ponto culminante de discursão: 
• Desmedicalização da sociedade 
• Inacessibilidade aos serviços médicos às 
grandes massas populacionais. 
 
Novas reformulações em torno da pratica médica: 
• Revisão crítica da teoria preventista 
 
Movimento Sanitário: entendido como movimento 
ideológico com uma pratica politica 
 
PROPOSTAS: 
• Universalizar o direito à saúde 
• Integrar as ações curativas e preventivas 
• Descentralização administrativa 
• Promover a participação e o controle social. 
AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE – AIS (1982) 
• Repasse dos recursos do INAMPS para secretárias 
estaduais de saúde (para expansão da rede de saúde) 
• Tentativa incipiente de descentralização do poder. 
• Gestão no nível FEDERAL 
• Amplia as ações de assistência (serviços 
previdenciários) para a população não contribuinte. 
MODELO DE ATENÇÃO NO BRASIL 
MODELO MÉDICO 
ASSISTENCIAL 
MODELO SANITARISTA 
Atendimento ao doente Problemas de saúde 
selecionado 
Demanda espontânea Necessidade especifica de 
grupos 
Assistência ambulatorial 
e hospitalar 
Campanhas sanitárias, 
ações de vig. 
Epidemiológica e 
sanitária 
Rede contr. E conveniada 
ao sus 
Atenção de caráter 
coletivo 
Atenção comprometida 
pela efetividade, 
equidade e necessidade 
de saúde 
Limitação na atenção 
integral com qualidade, 
efetividade, equidade. 
NOVA REPUBLICA (1985 A 1988) 
Perfil epidemiológico: queda da mortalidade infantil, 
manutenção das doenças da modernidade e aumento das 
causas externas. 
• crescimento da infecção por HIV, 
• epidemia de dengue. 
 
VIII CONFERENCIA NACIONAL DE SAÚDE 
• Pré constituinte 
AIS → SUDS 
(Sistema unificado e descentralizado de saúde – 1987) 
o “Estratégia Ponte” para instalação do SUS 
o Descentralização: Estadualização. 
PODER POLITICO AOS ESTADOS 
 
• Secretaria estadual de saúde: gestor 
• Os investimentos começaram a ser direcionados ao 
setor politico e não mais ao setor privado 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA - 1988 
CONSTITUIÇÃO CIDADÃ 
• Saúde direito de todos e dever do estado. 
• Ampliação do conceito de saúde 
• CRIA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS 
SUS ♥ 
LINHA DO TEMPO 
1. 1923 – CAPS (Lei Eloy chaves – por empresas) 
2. 1933 – IAPS (por categorias, financiamento: 3 entes. 
Gestão: estado) 
3. 1966 – INPS (unificação dos IAPs – ampliação da 
cobertura, contratação de serviços médicos privados 
= Corrupção. 
4. 1977 – INAMPS (reestruturação, movimento de 
transformação do setor saúde) 
1988 – SUS ♥ 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS 
Conjunto articulado e de recursos e conhecimentos, 
organizado para responder as necessidades de saúde da 
população. 
Por que sistema único? 
Por que segue a mesma doutrina e os mesmos princípios 
organizativos em todo território nacional. 
• Sob a responsabilidade das três esferas de 
governo (federal, estadual e municipal) 
• Sus = conjunto de unidades, serviços e ações que 
interagem para um fim comum. 
• Atividades de promoção, proteção e recuperação 
da saúde. 
CONCEPÇÃO DO SUS 
O marco histórico para o surgimento do SUS foi na 8° 
conferência nacional de saúde – 1986 (período da nova 
república) 
Marca o momento em que as mudanças ganham 
contornos claros, ao ampliar os atores envolvidos e 
explicitar em seu relatório as diretrizes para a 
reorganização do sistema de saúde. 
Naquele período a politica de saúde atendia a interesses 
não coincidentes com os dos usuários, sendo influenciada 
pela ação de grupos dedicados à mercantilização da 
saúde. O modelo assistencial se configurava como 
excludente, discriminatório e centralizador. 
Os temas da conferência foram compostos pelos itens 
saúde como direito, reformulação do sistema nacional 
de saúde e financiamento do setor. 
Os principais pontos discutidos: 
• Saúde como direito de todos e dever do estado, 
inscrita entre os direitos fundamentais do ser 
humano. 
• Equidade e integralidade das ações de saúde. 
• Separação da saúde da previdência 
• Sistema público com comando único 
• Conceito abrangente de saúde, levando em conta 
condições de habitação, alimentação, renda, 
meio ambiente, trabalho, transporte, educação, 
emprego, lazer, liberdade, acesso a posse de 
terra aos serviços de saúde. 
• Politica de financiamento do setor saúde. 
 
 
 
Resultado dos debates, o relatório da 8° conferencia 
estabeleceu que a mesma deveria resultar na criação de 
um sistema único de saúde que efetivamente 
representasse a construção de um novo arcabouço 
institucional, separando totalmente saúde de 
previdência, através de uma ampla reforma sanitária. 
 
Para assegurar o direito à saúde de toda população 
brasileira era imprescindível: 
• Garantir uma assembleia nacional constituinte livre, 
soberana, democrática, popular e exclusiva. 
• Assegurar na constituição, a todas as pessoas, 
condições fundamentais de uma existência digna. 
• Estimular a participação da sociedade organizada nos 
núcleos decisórios, nos vários níveis. 
• Estabelecer compromissos orçamentários ao novel 
de união, estados e municípios para o adequado 
financiamento das ações de saúde. 
 
Em 1987 foi instalada uma assembleia nacional 
constituinte com o objetivo de elaborar a nova 
constituição brasileira. Nesse ano, enquanto a estrutura 
jurídica do sistema unificado e descentralizado de saúde 
(SUDS) foi implementada, representando certo avanço no 
sentido que possibilitou: 
• A formação dos conselhos estaduais e municipais 
de saúde. 
• A desconcentração de recursos e poder da esfera 
federal para a estadual 
• E o aumento, mesmo que insuficiente, da 
cobertura de serviços de saúde para a população. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
Em outubro de 1988, foi promulgada a constituição 
federal, queaprovava a criação do SUS incorporado das 
propostas das emendas populares do movimento 
reforma sanitária, acompanhadas da participação dos 
seguintes interessados. 
A separação da saúde e a previdência é determinada pelo 
Art. 194: 
• A seguridade social compreende um conjunto de 
ações de iniciativa dos poderes públicos e da 
sociedade, destinadas a assegurar os direitos 
relativos à saúde, à previdência social e a 
assistência social. 
 
 
 
O direito da saúde a todos os cidadãos vem expresso no 
Art. 196: 
• A saúde é um direito de todos e dever do estado, 
garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso universal 
e igualitário às ações e serviços para sua 
promoção, proteção e recuperação. 
Art. 198: as ações e serviços públicos de saúde integram 
uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um 
sistema único, organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: descentralização, atendimento integral e 
participação da comunidade. 
Art. 200: ao sistema único de saúde compete, além de 
outras atribuições, nos termos da lei: 
• Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e 
substancias de interesse para a saúde e participar 
da produção de medicamentos, equipamentos, 
imunológicos, hemoderivados e outros insumos. 
• Executar as ações de vigilância epidemiológica, 
bem como as de saúde do trabalhador. 
• Ordenar a formação de recursos humanos na 
área da saúde. 
• Participar da formulação da politica e da 
execução das ações de saneamento básico. 
• Incrementar em sua área de atuação o 
desenvolvimento cientifico e tecnológico. 
• Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido 
o controle de seu teor nutricional, bem como 
bebidas e águas para consumo humano. 
• Participar do controle e fiscalização da produção, 
transporte, guarda e utilização de substancias e 
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. 
• Colaborar na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalho. 
 
LEI 8.080 – 19 DE SETEMBRO DE 1990 
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento 
dos serviços correspondentes. 
Art. 2°: a saúde é um direito fundamental do ser humano, 
devendo o estado promover as condições indispensáveis 
ao seu pleno exercício. 
§1° - o dever do estado de garantir a saúde consiste na 
reformulação e execução de políticas econômicas e 
sociais que visem à redução de riscos de doenças e de 
outros agravos no estabelecimento de condições que 
assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos 
serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 3°: os níveis de saúde expressam a organização social 
e econômica do país, tendo a saúde como determinantes 
e condicionantes, entre outros, a alimentação, moradia, 
o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a 
renda, educação, atividade física, transporte, o lazer e o 
acesso aos bens e serviços essenciais. 
Art. 4°: o conjunto de ações e serviços de saúde, 
prestados por órgãos e instituições públicas federais, 
estaduais e municipais, da administração direta e indireta 
e das fundações mantidas pelo poder público, constituí o 
sistema único de saúde (SUS) 
§2° - a iniciativa privada poderá participar do sistema 
único de saúde-SUS, em caráter complementar. 
Art.5° - Dos objetivos do SUS: 
a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e 
determinantes da saúde. 
A formulação de politicas de saúde destinada a promover, 
nos campos econômicos e social. 
A assistência às pessoas por intermédio de ações de 
promoção, proteção e recuperação da saúde, com a 
realização integrada das ações assistenciais e das 
atividades preventivas. 
 
Art.6: estão incluídas ainda no campo de atuação do 
SUS: 
A execução de ações de vigilância sanitária, de vigilância 
epidemiológica, de saúde do trabalhador e de assistência 
terapêutica integral 
Art. 7°: as ações e serviços públicos de saúde e os serviços 
privados contratados ou conveniados que integram o 
sistema único de saúde – SUS são desenvolvidos de 
acordo com as diretrizes previstas no artigo 198 da 
constituição federal, obedecendo ainda aos seguintes 
princípios: 
I. Universalidade de acesso aos serviços de saúde 
em todos os níveis de assistência. 
II. Integralidade de assistência, entendida como um 
conjunto articulado e continuo das ações e 
serviços preventivos e curativos, individuais e 
coletivos, exigidos para cada caso em todos os 
níveis de complexidade 
III. Preservação da autonomia das pessoas na defesa 
de sua integridade física e moral 
IV. Divulgação de informações quanto ao potencial 
dos serviços de saúde e sua utilização pelo 
usuário. 
V. Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre 
sua saúde. 
VI. Divulgação de informações quanto ao potencial 
dos serviços de saúde e sua utilização pelo 
usuário. 
VII. Utilização da epidemiologia para o 
estabelecimento de prioridades, a alocação de 
recursos e a orientação programática 
VIII. Participação da comunidade; 
IX. Descentralização político-administrativa, com 
direção única em cada esfera de governo: 
a. Ênfase na descentralização dos serviços 
para os municípios 
b. Regionalização e hierarquização da rede 
de serviços de saúde. 
 
PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS 
• Universalidade 
• Equidade 
• Integralidade 
UNIVERSALIDADE: a saúde é um direito de cidadania de 
todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, 
sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido 
a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, 
ocupação, ou de outras características sociais ou 
pessoais. 
EQUIDADE: o objetivo desse principio é diminuir 
desigualdade. Apesar de todas as pessoas possuírem 
direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, 
tem necessidades distintas. Em outras palavras, equidade 
significa tratar desigualmente os desiguais, investindo 
mais onde a carência é maior. 
INTEGRALIDADE: considera as pessoas como um todo, 
atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é 
importante a integração de ações de: 
• Promoção da saúde 
• Prevenção/proteção de riscos e agravos 
• Recuperação/tratamento a doentes. 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS 
• Descentralização e comando único 
• Regionalização e hierarquização 
• Participação popular 
DESCENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO: descentralizar 
é redistribuir poder e responsabilidade entre os três 
níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização 
objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir 
o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos 
REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO: os serviços 
devem ser organizados em níveis crescentes de 
complexidade, circunscrito a uma determinada área 
geográfica, planejados a partir de critérios 
epidemiológicos, e com definição e conhecimento da 
população a ser atendida. 
• Regionalização: é um processo de articulação 
entre os serviços que já existem, visando o 
comando unificado dos mesmos. 
• Hierarquização: deve proceder à divisão de níveis 
de atenção e garantir formas de acesso a serviços 
que façam parte da complexidade requerida pelo 
caso, nos limites dos recursos disponíveis numa 
dada região. 
PARTICIPAÇÃO POPULAR: é a garantia constitucional de 
que a população, através de suas entidades 
representativas participara do processo de formulação 
das politicas de saúde e do controle de sua execução, em 
todos os níveis, desde o federal ate o local. 
Essa participação deve se dar nos conselhos de saúde e 
conferencias de saúde. Além do dever da instituição 
oferecerem as informações e conhecimentos necessários 
para que a população se posicione sobre as questões que 
dizem respeito à sua saúde. 
COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO 
Quando por insuficiência do setor público, for necessário 
a contratação de serviçosprivados, isso deve se dar sob 
três condições: 
• A celebração de contrato, conforme as normas de 
direito público, ou seja, interesse público 
prevalecendo sobre o particular. 
• A instituição privada deverá estar de acordo com 
os princípios básicos e normas técnicas do SUS. 
Prevalecem, assim, os princípios, como se o 
serviço privado fosse público, uma vez que, 
quando contratado, atua em nome deste. 
• A integração dos serviços privados devera se dar 
na mesma logica organizativa do SUS, em termos 
de posição definida na rede regionalizada e 
hierarquizada dos serviços. Dessa forma, em cada 
região, devera estar claramente estabelecido, 
considerando-se os serviços públicos e privados 
contratados, quem vai fazer o que, em que nível 
e em que lugar. 
Dentre os serviços privados, devem ter preferencias os 
serviços sem fins lucrativos ou filantrópicos, para depois 
contratar o serviço privado de fato. 
 
LEI 8.142 – 28 DE DEZEMBRO DE 1990 
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão 
do sistema único de saúde (SUS) e sobre as 
transferências intergovernamentais de recursos 
financeiros na área da saúde e dá outras providencias. 
O sistema único de saúde (SUS), de que trata a lei n° 
8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada 
esfera de governo, sem prejuízo das funções do poder 
legislativo, com as seguintes colegiadas: 
I. Conferencia de saúde 
II. Conselho de saúde 
 
Essa lei também trata a questão do financiamento do 
sistema único de saúde. Diz respeito à transferência 
regular e automática de recursos do governo federal para 
estados e municípios e distrito federal. 
 
§ 1° conferencia de saúde reunir-se-á a cada quatro anos 
com a representação dos vários segmentos sociais, para 
avaliar situação de saúde e propor as diretrizes para a 
formulação da politica de saúde nos níveis 
correspondentes, extraordinariamente, por esta ou pelo 
conselho de saúde. 
 
§2° conselho de saúde, em caráter permanente e 
deliberativo, órgão colegiado composto por 
representantes do governo, prestadores de serviços, 
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de 
estratégias e no controle da execução da politica de saúde 
na instancia, correspondente, inclusive nos aspectos 
econômicos e financeiros, cujas decisões serão 
homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído 
em cada esfera do governo. 
 
AULA 6 – PACTO PELA SAÚDE 
LINHA DO TEMPO 
 
1986 – 8° CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE 
AIS -> SUDS 
• AIS: Ações integradas de saúde (1982) 
• SUDS: Sistema unificado e descentralizado de saúde 
(1987) 
Estratégia ponte para instalação do SUS. 
1988 – CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
• Foi aprovada a criação do SUS 
1990 - LEI 8.080 E 8.142 
Lei 8.080: Dispõe sobre as condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes. 
Lei 8.142: Dispõe sobre a participação da comunidade na 
gestão do sistema único de saúde (SUS) e sobre as 
transferências intergovernamentais de recursos 
financeiros na área da saúde e dá outras providencias. 
1991 – 1993 – 1996 (NOBS) NORMA OPERACIONAL 
BÁSICA 
• Amadurecimento 
• Descentralização 
• Municipalização 
• Programa pactuada e integrada (PPI) – a PPI é 
um processo que visa definir a programação das 
ações de saúde em cada território e nortear a 
alocação dos recursos financeiros para a saúde, a 
partir de critérios e parâmetros pactuados entre 
os gestores 
 
Comissão intergestores Bipartite – CIB 
Comissão intergestores tripartite – CIT 
 
2001 – 2002 (NORMA OPERACIONAL DA 
ASSISTÊNCIA À SAÚDE 
• Regionalização 
• Plano diretor de regionalização (PDR) 
• Garantia de acesso aos níveis de atenção 
2006 – PACTO PELA SAÚDE (PORTARIA N° 399 DE 
22 DE FEVEREIRO DE 2006) 
O pacto pela saúde é um conjunto de reformas 
institucionais do SUS pactuado entre as três esferas de 
gestão (união, estado e municípios), com o objetivo de 
promover inovações nos processos e instrumentos de 
gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das 
respostas do sistema único de saúde. 
Princípios: respeitar as diferenças regionais, agregar os 
pactos anteriormente existentes, reforçar a organização 
das regiões sanitárias instituindo mecanismos de co-
gestão e planejamento regional, fortalece os espaços e 
mecanismos de controle social, qualifica o acesso da 
população à atenção integral à saúde, redefine os 
instrumentos de regulação, programação e avaliação, 
valoriza a macro função de cooperação técnica entre os 
gestores e propõe um financiamento tripartite que 
estimula critérios de equidade nas transferências fundo 
a fundo. 
PACTO PELA SAÚDE – 2006 
Portaria do MS n° 399, de 22 de fevereiro de 2006, 
contempla o pacto firmado entre os gestores do SUS, em 
suas três dimensões: 
• Pacto pela vida 
• Pacto pela gestão 
• Pacto em defesa do SUS 
 
É firmado na CIT entre: 
 CONASS 
PACTO PELA SAÚDE CONASEMS 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE 
 
 
Comissão intergestores tripartites (CIT): instancia de 
articulação e pactuação na esfera federal que atua na 
direção nacional do SUS, integrada por gestores do SUS 
em três esferas do governo – união, estados, DF e 
municípios. 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE 
SAÚDE – CONASEMS 
 
CONSELHO NACIONAL DOS SECRETÁRIOS DE SAÚDE – 
CONASS 
 
MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS PARA A EXECUÇÃO 
DO SUS 
• Substituição do processo de habilitação pela adesão 
solidaria aos termos de compromisso de gestão. 
• Regionalização solidário e cooperativa como eixo 
estruturante do processo de descentralização 
• Integração das varias formas de repasse dos recursos 
federais 
• Unificação dos vários pactos existentes 
 
PORTARIA N° 399 DE FEVEREIRO DE 2006 
Art.1° - Dar divulgação ao pacto pela saúde 2006 – 
consolidação do sus 
Art. 2°- aprovar as diretrizes operacionais do pacto pela 
saúde em 2006 – consolidação do SUS com seus três 
componentes: pacto pela vida, em defesa do SUS e de 
gestão. 
Art. 3° - ficam mantidas, ate a assinatura do termo de 
compromisso de gestão constante nas diretrizes 
operacionais do pacto pela saúde em 2006, as mesmas 
prerrogativas e responsabilidades dos municípios e 
estados que estão habilitados em gestão pela do sistema 
conforme estabelecido na norma operacional básica – 
NOB SUS -1/96 e na norma operacional da assistência à 
saúde – NOAS SUS 2002 
PACTO PELA SAÚDE 
• Pacto pela vida: compromisso em torno das 
prioridades de impacto sobre a situação de saúde da 
população 
• Pacto em defesa do SUS: expressa os compromissos 
entre os gestores para a consolidação da reforma 
sanitária brasileira 
• Pacto de gestão do SUS: define as responsabilidades 
sanitárias, os espaços de co-gestão e o resgato do 
apoio entre os entes, no esteio de um processo 
compartilhado. 
 
PACTO PELA VIDA 
Está constituído por um conjunto de compromissos 
sanitários, expressos em objetivos de processos 
resultados e derivados da analise de situação de saúde do 
País e das prioridades definidas pelo governo federal, 
estaduais e municipais. 
Significa uma ação prioritária no campo da saúde que 
devera ser executada com foco em resultados e com a 
explicitação inequívoca dos compromissos orçamentários 
e financeiros para o alcance desses resultados. 
PACTO EM DEFESA DO SUS 
DIRETRIZES 
Expressa os compromissos entre os gestores do SUS com 
a consolidação da reforma sanitária brasileira, explicitada 
na defesa dos princípios do SUS estabelecidos na 
constituição federal; 
Desenvolver e articular ações, no seu âmbito de 
competência e em conjunto com os demais gestores, que 
visem qualificar e assegurar o sistema único de saúde 
como política pública. 
INICIATIVAS 
• Repolitizaçãosaúde, como um movimento a 
reforma sanitária brasileira aproximando-a dos 
desafios atuais do SUS 
• Promoção da cidadania como estratégia de 
mobilização social tendo a questão da saúde 
como um direito 
• Garantia de financiamento de acordo com as 
necessidades do sistema. 
AÇÕES 
• Articulação e apoio à mobilização pela promoção 
e desenvolvimento da cidadania, tendo a questão 
da saúde como um direito. 
• Estabelecimento de diálogo com a sociedade, 
além dos limites institucionais do SUS 
• Ampliação e fortalecimento das relações com os 
movimentos sociais, em especial os que lutam 
pelos direitos da saúde e cidadania. 
• Elaboração e publicação da carta dos direitos 
dos usuários do SUS; 
• Regulamentação da EC n°29 pelo congresso 
nacional, com aprovação do PL n° 01/03 
• Aprovação do orçamento do SUS, composto 
pelos orçamentos das três esferas de gestão, 
explicitando o compromisso de cada uma delas 
em ações e serviços de cada uma delas em ações 
e serviços de saúde de acordo com a constituição 
federal. 
PACTO DE GESTÃO 
Definição das responsabilidades sanitárias por eixos: 
constituindo espações de co-gestão. Resgate do apoio 
entre os entes federados, num processo compartilhado 
(solidariedade) 
Maior transparência para o controle social. 
Regionalização é uma diretriz do sistema único de saúde 
é um eixo estruturante do pacto de gestão e deve orientar 
a descentralização das ações e serviços de saúde e os 
processos de negociação e pactuação entre os gestores. 
As regiões de saúde são recortes territoriais inseridos em 
espaços geográfico continuo, identificadas pelos gestores 
municipais e estaduais a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais, de redes de comunicação e infra-
estrutura de transportes compartilhados do território 
FINANCIAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 
Os blocos de financiamento para o custeio são: 
• Atenção básica 
• Atenção da média e alta complexidade 
• Vigilância em saúde 
• Assistência farmacêutica 
• Gestão do SUS 
 
O planejamento regional deve ser um processo dinâmico 
que estabelece as prioridades e estratégias da saúde 
local, em função de suas aplicações. 
 
Principais instrumentos de planejamento da 
regionalização: 
• Plano diretor de regionalização (PDR) 
• Plano diretor de investimento (PDI) 
• Programação pactuada e integrada (PPI) 
 
AULA 7 – O TERRITÓRIO NA SAÚDE 
ATENÇÃO PRIMÉRIA A SAÚDE 
• Ser baseada na realidade local 
• Considerar os sujeitos em sua singularidade, 
complexidade, integridade e inserção sociocultural 
• Orientar-se pelos princípios próprios e pela 
territorialização e descrição de clientela, 
responsabilização, humanização. 
TERRITORIALIZAÇÃO 
A territorialização representa importante instrumento de 
organização dos processos de trabalho e das praticas de 
saúde, posto que as ações de saúde são implementadas 
sobre uma base territorial detentora de uma delimitação 
espacial previamente determinada. 
É necessário conhecer o território. Conhecer a população, 
o ambiente e as suas relações. Os serviços de saúde 
devem se adaptar às necessidades da população, e não 
o contrário. 
TERRITÓRIO VIVO 
• Analisar os elementos e relações existentes em uma 
comunidade 
• Planejamento estratégico-situacional 
• Organização dos serviços e das práticas de vigilância 
à saúde. 
• A avaliação sistemática das ações e da situação de 
saúde da população de uma área de abrangência 
OBJETIVO DA TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE 
• Delimitar um território de abrangência 
• Definir a população e apropriar-se do perfil da área e 
da comunidade; 
• Reconhecer dentro da área abrangência barreiras e 
acessibilidade 
• Conhecer condições de infra-estrutura e recursos 
sociais 
• Levantar problemas e necessidades – diagnostico da 
comunidade (continuo) 
• Identificar o perfil demográfico, epidemiológico, 
socioeconômico e ambiental. 
• Identificar e assessorar-se em lideranças formais e 
informais 
• Potencializar os resultados e os recursos presentes 
nesse território. 
• Identificação de problemas de saúde e de propostas 
de intervenção (reais necessidades e na 
potencialidade) 
• se contrapõe a noção corriqueira e simplista de 
politicas direcionadas aos pobres: politicas publicas 
pesadas para sujeitos. 
• As politicas publicas na ótica do território: busca 
uma visão estratégica para a otimização dos recursos 
e esforços públicos garantindo o atendimento de um 
numero maior de pessoas. 
• Como exemplo pode-se citar o planejamento 
territorial urbano: evitar a produção de doenças, 
controlando a ocupação de áreas inadequadas e 
criando uma estrutura ambientalmente saudável, 
instalando equipamentos e serviços que sejam 
condizentes com a realidade territorial a que se 
destinam (educação, saúde, moradia, saneamento 
básico, transporte, etc.) 
PASSO 1: 
RECONHECIMENTO ATRAVÉS DE VISITA 
 
PASSO 2: 
DELIMITAR A ÁREA EM UM MAPA 
Deve construir uma base para demarcação como: 
• Delimitação do território 
• Área de abrangência e influencia 
• Área e/ou micro áreas de risco 
• Equipamentos sociais públicos e privados. 
• Cadastramento seguindo a lógica circular, tendo por 
base os critérios censitários prévios. 
• A unidade deve construir-te o centro desse território. 
Respeitar a universalidade. 
• Deve-se destacar áreas desocupadas 
• Consultar moradores e órgãos públicos sobre 
projetos e ocupações. 
• Evitar incapacidade de atendimento futuro 
• Considerar aspectos como divisa com outros bairros 
ou municípios, habitantes por gênero ou ciclo de vida, 
atividades econômicas, pavimentação, ladeiras, 
córregos etc. 
AULA 8 – POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO 
BÁSICA 
 
SAÚDE PARA TODOS: foi um compromisso proposto pela 
OMS na conferencia internacional sobre cuidados 
primários de saúde (Alma Ata – 1978) 
• Concebeu a atenção primária à saúde (APS), 
conceito ampliado de SAÚDE. 
Passado 40 anos da conferência... PNAB, teve vários 
progressos da APS no Brasil, aumentou as unidades de 
saúde e os programas para garantir atenção à saúde e os 
programas para garantir atenção à saúde aos indivíduos e 
coletividades no nível primário. 
 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA – PNAB 
Normatizar a APS apresentando elementos 
orientadores, como os atributos (humanização 
longitudinalidade, integralidade, entre outros), a forma 
de funcionamento e o financiamento. 
APS é a principal porta de entrada do SUS: 
• APS ordena a rede de atenção á saúde (RAS)são 
arranjos organizativos de ações e serviços de 
saúde, de diferentes densidades tecnológicas 
que, integradas por meio de sistema de apoio 
técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a 
integralidade do cuidado (portaria N° 4.279) 
 
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA (ESF) 
Principal modelo de reorientação dos serviços de APS 
• Cuidado qualificado 
• Equipes multiprofissionais. 
 
a APS tem na saúde da família sua estratégia prioritária 
para a expansão e consolidação. 
(2017 nova PNAB) 
 
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) 
É a Base para a assistência à saúde em países que adotam 
sistemas de saúde de caráter universal. 
Segundo a conferencia internacional sobre cuidados 
primários a APS deveria ser orientada de acordo com os 
princípios sanitários da comunidade e realizar ações 
preventivas, curativas, de reabilitação e de promoção da 
saúde 
FOCO: responder de forma regionalizada, interrupta e 
sistematizada a maior parte das necessidades de saúde 
de uma população, associando ações preventivas e 
curativas, bem como realizar a atenção integral a 
indivíduos e comunidade
 
PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E 
QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA (PMAQ-AB) 
Incluído na PNAB 2011 
Objetivo: ampliar o acesso e a qualidade do cuidado na 
APS, atrelando o incentivo financeiro para as gestões 
municipais que aderiram ao programa. 
 
NA NOVA PNAB (2017) – APS É 
Conjunto deações de saúde individuais, familiares e 
coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, 
diagnostico, tratamento, reabilitação, redução de danos, 
cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvido 
por meio de práticas de cuidado integrado e gestão 
qualificada, realizada com equipe multiprofissional e 
dirigida a população em território definido, sobre quais as 
equipes assumem responsabilidade sanitária. 
 
POTENCIALIDADE DA NOVA PNAB 
Educação permanente e continuada: 
• Educação permanente de gestores: criação de 
instrumentos técnicos e pedagógicos que facilitem o 
processo 
• Mudanças curriculares nos cursos de graduação e 
pós na área da saúde, afim de formas profissionais e 
gestores para o SUS. 
• Inclusão gerente de AB: função de identificar as 
necessidades de formação/qualificação dos 
profissionais em conjunto com a equipe, visando 
melhorias no processo de trabalho. 
 
QUESTÕES IMPORTANTES DA NOVA PNAB 
Equipe de atenção básica e estratégia saúde família 
• eAB: fica a cargo do gestor municipal compor a eAB 
de acordo com as características e necessidades do 
município. 
• É facultativo acrescentar à composição das equipes 
de saúde da família dos agentes comunitários de 
endemias (ACEs), e os profissionais de saúde bucal. 
• Caberá aos gestores optar por equipes reduzidas, 
não haverá diferença entre a eAB e equipes de saúde 
da família. 
 
 
 
 
Flexibilização da CH dos profissionais da eAB 
• 40h/sem para todos os profissionais membros da 
ESF (a distribuição do CH é de responsabilidade do 
gestor) 
• Outros formatos de eAB CH mínima por categoria 
profissional deve ser de 10h, com no máximo de 3 
profissionais por categoria (somando no mínimo 
40h) 
• o profissional poderá trabalhar apenas um dia ou 
parte dele 
• redução de custos. 
 
 
 
 
 
ASSUNTO 2° AVALIAÇÃO – COLEGIADA 
• vigilância sanitária 
• Lei 8.080 – Art.4 da lei 
• Histórico das politicas publicas 
• Lei 8.142 
• Princípios e diretrizes do SUS 
• Determinantes sociais

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