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Perguntas e Resposta do 6º período

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PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGOGICA 
 
QUESTIONÁRIO I: 
A gestão escolar está tendo que repensar seu papel no contexto atual diante de: 
I. Transformações do processo de integração e reestruturação capitalista mundial. 
II. Um novo paradigma econômico. 
III. Avanços científicos e tecnológicos. 
IV. Uma reestruturação do sistema de produção. 
V. Mudanças no mundo do conhecimento. 
Está correto o que se afirma em: 
R: I, II, III, IV e V. 
 
A mudança do olhar a partir do acontecimento pedagógico nos leva a: 
R: Pensar a integralidade dos processos de forma correlacional e não fragmentada. 
 
Em relação aos projetos e às práticas de ação pedagógica, podemos afirmar que: 
R: Auxiliam a projetar ações concretas, no âmbito da gestão de ambientes escolares e não 
escolares, a partir da análise de experiências concretas. 
 
Leia as ideias e julgue se estão corretas ou incorretas. 
I. O moderno cenário da educação se destaca no século XXI com novas expectativas 
para o profissional pedagogo que se insere no mercado de trabalho, sob diversas 
abrangências, como nos mostra a própria sociedade, que vive um momento particular 
de discussões sobre globalização, neoliberalismo, terceiro setor, educação online etc. 
Enfim, uma nova estrutura se firma na sociedade. 
II. A sociedade do conhecimento exige profissionais cada vez mais qualificados e 
preparados para a atuação nesse cenário competitivo. 
III. A educação em espaços não escolares não confirma a discussão sobre a expansão 
do mercado de trabalho. O pedagogo restringe sua atuação ao espaço escolar, tornando 
a escola o exclusivo ambiente de trabalho, fato que não permite uma nova redefinição 
da atuação desse profissional. 
IV. Empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas, eventos, emissoras de 
transmissão (rádio e TV), e outros ambientes formam, hoje, o novo cenário de atuação 
do pedagogo, que transpõe os muros da escola para prestar seu serviço nesses locais, 
espaços até então restritos a outros profissionais. 
R: I está correta. 
 
Libâneo apud Christov (2002, p. 9) afirma: “Entre a teoria de um autor que queremos 
assumir e a prática que queremos transformar com essa teoria, existe a nossa teoria”. 
Isso quer dizer que: R: A complexidade da escola se revela pela presença, em seu interior, 
de muitas concepções diferentes, uma vez que cada profissional da educação que está 
presente na escola tem sua concepção a respeito do processo educativo. 
 
O exercício da direção escolar depende de alguns fatores, como: autoridade, 
responsabilidade, decisão, disciplina e iniciativa. Assinale a alternativa correta em 
relação à direção escolar: R: Implica compatibilizar a conduta individual com as normas, os 
regulamentos e os interesses da vida social e escolar assumidos coletivamente. 
 
O que é a gestão escolar? I. Função típica dos profissionais que respondem por uma 
área da escola, tanto no âmbito administrativo quanto no pedagógico. 
II. Tarefas que canalizam o esforço coletivo das pessoas para os objetivos e as metas 
estabelecidos. 
III. Pôr em ação, de forma integrada e articulada, todos os elementos do processo 
organizacional: planejamento, organização e avaliação. 
IV. Ação que envolve atividades de mobilização, liderança, motivação, comunicação e 
coordenação. 
Estão corretas as afirmações: R: I, II, III e IV 
 
Os projetos e as práticas de ação pedagógica são importantes, pois lançam um olhar 
sobre: R: A escola como campo de análise e reflexão das práticas. 
 
Para Libâneo (2001, p. 57): “O centro de referência dos critérios e estratégias de 
qualidade é o que os estudantes aprendem, como aprendem e em que grau são capazes 
de pensar e atuar com o que aprendem”. Com base nessa afirmação, assinale a 
alternativa correta: R: Libâneo está tratando da qualidade social de ensino. 
 
Quando pensamos na relação entre teoria e prática, isso nos remete a: R: Pensar a 
prática como um processo que se sustenta nos saberes adquiridos e internalizados por meio 
das vivências educadoras e das suas nuances. 
 
 
 TELEAULA I 
 
A palavra projeto significa atirar longe, arremessar, planejar, isto é, pensar e/ou fazer 
uma ação direcionada para o futuro. Dessa forma, podemos afirmar que: R: Ao escolher 
trabalhar com projetos, o gestor escolar precisa ter foco e clareza de seus objetivos. 
 
O trabalho da disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) é composto 
por duas etapas. A primeira etapa é composta por: R: 1ª Atividade: Painel com a ideia 
inicial do projeto. 
 
Os Projetos e Práticas de Ação Pedagógica (PPAP) constituem na formação mediante a 
relação educação trabalho, estabelecendo o vínculo entre a teoria em cada disciplina e 
sua articulação com os conteúdos. Diante disso é correto afirmar: R: Os projetos estão 
atrelados às disciplinas do semestre e têm o propósito de colaborar para a formação da 
identidade do professor pesquisador. 
 
Os ____________ indicam o intuito das ações a serem desenvolvidas no Projeto, 
esclarecendo os fins que pretendem ser atingidos. O ____________ possui uma 
dimensão ampla a ser atingida a partir de médio e longo prazo. Os ____________ 
assumem uma dimensão mais restrita, assumindo uma temporalidade mais imediata, a 
curto prazo. R: Objetivos – objetivo geral – objetivos específicos. 
 
 
QUESTIONÁRIO II: 1-E 2-B 3-A 4-D 5-C 6-D 7-B 8-A 9-A 10-B 
OBS: ESQUECI DE PERGAR AS PERGUNTAS KKKK 
 
TELEAULA II 
A gestão democrática das escolas foi prevista na Constituição Federal de 1998 e 
depois corroborada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, que no 
seu artigo 14 informa que “Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão 
democrática do ensino público na educação básica. De acordo com as suas 
peculiaridades e conforme os seguintes princípios”: R: participação dos profissionais da 
educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e participação das comunidades 
escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 
 
Dentre os princípios e características da gestão escolar participativa, destaca-se a 
autonomia como o fundamento da concepção democrático-participativa de gestão 
escolar. Com base nessa informação, a autonomia na concepção democrático-
participativa de gestão escolar está expressa em: R: A autonomia é um princípio que 
implica que um líder tome as decisões para que os demais membros possam participar do 
processo de gestão. 
 
Na mediação de conflitos na escola, cabe ao diretor compreender as relações que se 
estabelecem no interior das instituições de ensino e ser capaz de negociar os conflitos 
que surgirem neste contexto, se esforçando para oferecer um ambiente saudável para 
todos. Para tanto, é desafio do diretor escolar: R: Lidar com a diversidade de 
pensamentos e atitudes nas relações interpessoais 
 
Na mediação de conflitos na escola, o diretor deve: R: planejar uma ação coordenada, 
sustentada e esforços intencionais para criar climas de aprendizagem que promovam o 
desenvolvimento social, emocional, intelectual e ético dos alunos. 
 
 
QUESTIONÁRIO III: 
 
É papel das ONGs no desenvolvimento de projetos: 
I. Uma educação voltada a uma cidadania ressignificada para o exercício da civilidade. 
II. A responsabilidade “de” e “para” a responsabilização social de todos quanto às 
questões sociais das classes mais vulneráveis. 
III. Satisfazer somente as necessidades dos fundadores da ONG. 
Está correto o que se afirma em: R: I e II 
 
A importância do estudo de casos de ensino na educação se justifica pelo fato de: 
R: na escola encontrarmos situações únicas, que devem ser resolvidas com um olhar 
específico, atento e que esteja de acordo com o contexto em que se situa. 
 
A pedagogia hospitalar tem por objetivo: 
I. Conscientizar, discutir e ampliar as ideias dos profissionais da educação e sua 
inserção no hospital. 
II. Proporcionar melhor qualidade de vida para todas as pessoas que necessitam de 
cuidado especial durante certo tempo de sua vida no hospital. 
III. Um olhar especial para um atendimentoindividualizado, seja no atendimento 
domiciliário, seja no hospitalar. 
IV. Implantar auxílios de tratamentos às crianças e adolescentes com diversas 
doenças. 
Está correto o que se afirma em: R: I, II, III, IV 
 
 
A visão crítica da gestão resulta em diferentes formas de viabilização da: 
R: gestão democrática. 
 
Com relação ao treinamento de pessoal nas empresas e o papel do pedagogo, é 
correto afirmar que: R: o treinamento se dá predominantemente de forma qualitativa, sendo 
o pedagogo responsável pela organização dos projetos de acordo com a necessidade de 
cada setor. 
 
Em um projeto de gestão, devemos considerar a prática como: R: material importante a 
ser considerado na contextualização dos projetos educativos. 
 
O referencial da pedagogia social é formado por todos os processos educativos que 
compartilham atributos referentes à sociabilidade, cidadania plena e qualidade social 
da educação. Podemos afirmar que estes: 
I. Dirigem-se prioritariamente ao desenvolvimento da sociabilidade dos sujeitos. 
II. Têm como destinatários privilegiados indivíduos ou grupos em situações de conflito 
social. 
III. Têm lugar em contextos ou por meios educativos não formais. 
Está correto o que se afirma em: R: I , II, III 
 
Podemos afirmar que são determinantes do sucesso escolar dos alunos e da eficácia e 
eficiência da escola: R: a liderança organizacional compartilhada. 
 
Podemos entender, a partir do que estudamos, que o que atribui identidade à gestão: 
R: é a visão de conjunto do gestor, que vai imprimir a troca de informações dentro da unidade 
escolar e utilizar toda a atividade do cotidiano como uma oportunidade para estudar, com 
todo o grupo, as informações necessárias para dar uma finalização que permita a todos uma 
solução satisfatória, eficaz e eficiente. 
 
Segundo Ponte (2006, p. 2), o estudo de caso define-se como: R: uma investigação que 
se assume como particularística, isto é, que se debruça deliberadamente sobre uma situação 
específica que se supõe ser única ou especial, pelo menos em certos aspectos, procurando 
descobrir o que há nela de mais essencial e característico e, desse modo, contribuir para a 
compreensão global de um certo fenômeno de interesse. 
 
 
TELEAULA III 
 
 
“[...] implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista 
sua socialização. A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva, 
que atenua o individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da 
solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de 
órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera 
executora”. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org). Projeto político-pedagógico da 
escola: uma construção possível. 14ª edição. Campinas: Papirus, 2002. 
Assinale a alternativa que INDICA a que o texto faz referência: R: Gestão democrática. 
 
A organização do trabalho pedagógico e da gestão da escola refere-se à organização e 
à gestão das pessoas, do espaço, dos processos e procedimentos e devem ser 
expressos no projeto político-pedagógico e nos planos da escola. A gestão 
democrática no ensino público é obrigatória e prevista, implicando no envolvimento da 
comunidade escolar nas tomadas de decisão. Com base nas Diretrizes Curriculares 
Nacionais Gerais para a Educação Básica, entende-se que a gestão democrática: 
R: Constitui-se em instrumento de horizontalização das relações, de vivência e convivência 
colegiada, que visam a superação do autoritarismo no planejamento e na concepção e 
organização curricular. 
 
Sobre gestão democrática na educação, é INCORRETO afirmar: R: A dimensão 
pedagógica da gestão democrática deve ser discutida exclusivamente com o gestor escolar, 
pois o mesmo constitui-se como elemento de referência para o alcance das ações 
pretendidas pelas Secretarias de Educação. 
 
 
Uma das alternativas abaixo não diz respeito à efetivação do princípio de gestão 
democrática. Assinale-a: R: Vinculação entre educação escolar, trabalho, prática social, 
inclusão e projetos de aceleração. 
 
 
 
 RELATÓRIO DO PROJETO DE PESQUISA: APRESENTAÇÃO 
 
 
QUESTIONÁRIO I: 
A epistemologia, também chamada teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia 
interessado na investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as 
questões principais que ela tenta responder estão: 
I. O que é o conhecimento? 
II. Qual fenômeno estudado? 
III. Como nós alcançamos o conhecimento? 
IV. Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético? 
Assinale a alternativa correta: R: I , III, IV 
 
A fé teológica está ligada a uma pessoa que testemunha Deus diante de outras 
pessoas. Conhecer Deus e revelá-lo a outra pessoa constituiu o conhecimento 
teológico: conjunto de verdades aos quais as pessoas chegaram não com o uso da 
razão, mas mediante a aceitação da revelação divina. R: É importante conhecer os 
diferentes conhecimentos a que temos acesso para poder diferenciá-los e utilizarmos o 
conhecimento científico na elaboração da pesquisa. 
 
 
De acordo com Maria Lúcia Aranha em seu livro “Temas de Filosofia”, conceitua 
conhecimento da seguinte forma: “Dá-se o nome de conhecimento à relação que se 
estabelece entre um sujeito cognoscente (ou uma consciência) e um objeto” (2005:99). 
Diante dessa afirmação, assinale a alternativa que estiver relacionada à frase: R: A 
autora está afirmando, nesse texto, que conhecer é um atributo humano. 
 
Há várias formas de conhecer, explicar e entender a realidade. O conhecimento: 
I. É milenar e é privilégio exclusivo da ciência. 
II. Tem nas culturas egípcia, fenícia, judaica, romana, asiática, indiana como referencial 
para explicar o desenvolvimento do conhecimento. 
III. É obtido pelos sentidos dos homens. 
Assinale a alternativa correta. R: II III 
 
O conhecimento empírico é adquirido pela própria pessoa na sua relação com o meio 
ambiente ou social, obtido por meio da interação contínua na forma de ensaios e 
tentativas que resultam em erros e em acertos. É o senso comum ou conhecimento 
vulgar. Suas técnicas e métodos científicos são ametódicos e assistemáticos. R: O 
conhecimento empírico não auxilia no desenvolvimento da pesquisa por ser ametódico e 
assistemático. 
 
O homem busca conhecer desde seu nascimento, pois é um ser curioso por natureza, 
a verdade, entendida como a revelação das propriedades das coisas que existem. 
Diante dessa afirmativa, podemos afirmar que conhecimento é: 
I. A relação que se estabelece entre o objeto com o ambiente ao qual pertence. 
II. A relação que se estabelece entre o sujeito com ele mesmo. 
III. A relação que se estabelece entre sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido. 
IV. A relação que se estabelece entre o objeto, o meio e o seu fabricante. 
Assinale a alternativa correta. R: III 
 
O método histórico se caracteriza pela: 
I. Investigação de fatos e acontecimentos passados. 
II. Descrição e explicação da situação segundo paradigmas. 
III. Análise de uma situação apresentada. 
IV. Interferência em uma situação escolhida. 
Assinale a alternativa correta. R: I, II 
 
O objeto da filosofia é constituído de realidades mediadas, imperceptíveis aos 
sentidos – suprasensível – ultrapassam a experiência. Parte-se do concreto material 
para o concreto supramaterial, do particular ao universal. Filosofar é interrogar, 
contínuo interrogar a si mesmo e a realidade. Interrogar fatos e problemas que cercam 
o ser humano concreto em seu contexto histórico e o sentido da vida. R: A esse 
conhecimento da realidade chamamos de conhecimento filosófico 
 
 
Para Luckesi (1987), o objetivo do conhecimento é desvendar o domínio da realidade, 
buscar o esclarecimento sobre o mundo que nos cerca da forma mais abrangente 
possível e para isso deve ser: 
I- Metódico – busca formas de raciocínios variados para identificar e compreender a 
realidade. 
II- Não é reducionista – deve basear-se na totalidade. 
III- Dinâmico – está sempre em processo de revisão,exige esforço, tempo e 
tenacidade. 
IV- Fundamenta uma ação consciente. 
Assinale a alternativa correta: R: I, II, III, IV 
 
Para percorrer o caminho da pesquisa científica, o pesquisador precisa conhecer os 
diferentes tipos de conhecimento, suas definições e formas de produção. Assim, 
podemos afirmar que: 
I- A ciência que estuda a definição e a produção de conhecimento é a epistemologia, 
um ramo da filosofia. 
II- Podemos explicar o estudo da epistemologia como o agrupamento de informações 
sobre a natureza das coisas e seus fins. 
III- Para se conhecer a natureza das coisas e seus fins não há necessidade de preparo, 
qualquer um pode fazer. 
IV- As informações são adquiridas por meio da observação, da imaginação, da 
interpretação e da experimentação. 
Assinale a alternativa correta: R: I, II, IV 
 
 
TELEAULA I: 
 
A pesquisa qualitativa foca o ser humano enquanto agente, cuja visão de mundo é o 
que realmente interessa. Assinale a alternativa correta. R: É exploratória e estuda-se as 
coisas em seus cenários naturais. 
 
 
Na nossa discussão vimos que a construção do conhecimento científico tem cinco (5) 
passos. São eles: R: Pergunta, hipótese, variáveis, constante do resultado e a 
generalização. 
 
O conhecimento científico vai além do empírico, procurando compreender, além do 
objeto, do fato e do fenômeno. Significa que a ciência: R: Procura a verdade por meio de 
métodos que controlem e sistematizem o saber. 
 
 
O conhecimento empírico é aquele adquirido pela própria pessoa na sua relação com 
o meio ambiente ou com o meio social, obtido por meio da interação contínua de 
forma de ensaios e tentativas. Portanto, tem a característica de: R: Ser ametódico e 
assistemático. 
 
 
QUESTIONÁRIO II: 
A discussão dos resultados é uma das partes mais importantes do trabalho científico 
e os pontos a serem considerados são: 
I- Comparar os métodos de análise de dados e seus respectivos resultados. 
II- Observar se os dados obtidos representam a população específica da região e 
determinar o tempo que cada etapa da pesquisa levará. 
III- Analisar se os dados obtidos representam características específicas da amostra 
estudada. 
Escolha a alternativa correta: R: I e III 
 
A pesquisa de graduação representa um estudo a ser realizado em pequena escala e 
tem como objetivo: 
I- Demonstrar conhecimento a respeito do assunto escolhido. 
II- Auxiliar esclarecer uma ou mais situações-problema. 
III- Informar e esclarecer situações e realidades. 
IV- Satisfazer o desejo do leitor. 
A alternativa correta é: R: I , II, III 
 
A pesquisa deve seguir alguns passos importantes que fazem com que o leitor 
entenda e confie no que está sendo apresentado. Nas considerações finais, o 
pesquisador deve ter em mente que nesse espaço: 
I- Os objetivos são revisados e o leitor deve saber se foram atingidos. 
II- A escrita deve deixar clara e esclarecer se a pergunta inicial foi sanada. 
III- O que importa na pesquisa é a clareza do texto e não o fechamento da pesquisa. 
IV- Que ele deve revelar sua postura científica apenas nesse momento. 
A alternativa correta é: R: I , II 
 
Ao obtermos resultados negativos, contrários aos esperados no desenvolvimento da 
pesquisa, devemos proceder de forma a: 
I- Garantir que os resultados negativos sejam discutidos. 
II- Aprofundar a verificação dos resultados negativos. 
III- Abrir frentes para novas pesquisas. 
IV- Considerar que a ciência só valoriza resultados bem-sucedidos. 
A alternativa correta é: R: I , II, III 
 
Em uma pesquisa, a etapa dos resultados deve ter um olhar especial, pois o leitor 
deve conseguir seguir o raciocínio do pesquisador e, no final, compreendê-lo, pois 
não terá como sanar suas dúvidas diretamente. Para que se consiga efetivar o 
entendimento do resultado obtido deve-se: 
I- Apresentar pontos de diferenças e de semelhanças nas respostas encontradas. 
II- Esclarecer as metodologias. 
III- Comparar os resultados da pesquisa com outros da literatura. 
IV- Trazer os dados que apoiam a hipótese inicial e ignorar os que a contrariam. 
A alternativa correta é: R: I , II, III 
 
Na introdução é necessário apresentar um breve roteiro da estrutura do projeto e tudo 
deve ser exposto num texto discursivo ou “corrido” de forma clara e objetiva e: 
I- Informar ao leitor os elementos fundamentais da pesquisa a ser desenvolvida. 
II- Lembrar que a introdução não é um resumo do projeto. 
III- Apresentar o assunto a ser tratado na pesquisa. 
IV- Fornecer subsídio para que o leitor entenda o ponto de vista sob o qual o assunto 
será tratado. 
A alternativa correta é: R: I ,II, III, IV 
 
Para iniciar a consideração final deve conter, no mínimo, um parágrafo de 
apresentação e exposição das ideias e referir-se ao marco teórico citado no texto. 
Quanto ao marco teórico, pode-se afirmar que: R: É a teoria que embasará a pesquisa. 
São ideias e teorias que guiaram a pesquisa. 
 
Podemos afirmar que, na discussão dos resultados, verificamos se os dados podem 
variar para melhor ou para pior e apontar as mudanças que podem ocorrer são 
importantes para: 
I. Apresentar as variáveis presentes e como foram trabalhadas. 
II. Fazer a interpretação dos dados obtidos. 
III. Realizar a leitura do trabalho e dos resultados obtidos. 
IV. Escrever a conclusão do trabalho de conclusão de curso. 
A alternativa correta é: R: I, II 
 
Podemos chamar de referências bibliográficas todos os tipos de documentos 
consultados e em qualquer fonte e identificamos os seguintes: 
I- Relatório técnico-científico. 
II- Livro. 
III- Capítulo de livro. 
IV- Dissertações, teses. 
A alternativa correta é: R: I, II, III e IV. 
 
Uma preocupação em relação à elaboração das considerações finais é que para que 
ela atenda o seu propósito de amarrar a pesquisa realizada é necessário que: 
I- O pesquisador tenha em mãos os resultados. 
II- Trazer o resultado da análise realizada dos dados obtidos na pesquisa realizada. 
III- Os objetivos sejam discutidos e trazidos para essa etapa. 
IV- Escrever as considerações finais logo que se iniciar a pesquisa. 
A alternativa correta é: R: I, II e III 
 
 
TELEAULA II: 
 
As considerações finais é um espaço destinado a: R: Verificar se a pergunta foi 
respondida e a hipótese confirmada 
 
Depois de escolhido o tema a ser pesquisado a próxima etapa será: R: Delimitação do 
tema. 
 
O primeiro passo para uma pesquisa é: R: Ter um problema. 
 
Sobre o desenvolvimento do trabalho Monográfico pode se afirmar que: R: É o espaço 
reservado para levantar teóricos que discutem o tema. 
 
 
QUESTIONÁRIO III: 
A pesquisa é um meio de construirmos conhecimento e informações importantes para 
a transformação da sociedade e ampliar o conhecimento. Ao mostrarmos a 
organização de tempo e espaço da pesquisa nos referimos: R: Ao cronograma. 
 
A pesquisa é uma metodologia eficiente para o desenvolvimento do aluno. Pela 
pesquisa, o aluno entra em contato com diferentes fontes de conhecimento 
estreitando o espaço entre ele e o saber. Para que isso se estabeleça é necessário que 
se desperte o interesse do aluno em buscar soluções. 
Diante do texto apresentado, assinale a alternativa correta sobre o significado de 
pesquisa. R: Procurar com perseverança. 
 
 
Coloque (V) para verdadeiro e (F) para falso. 
( ) A justificativa deve estar na metodologia do trabalho. 
( ) A consideração final é o momento que o pesquisador deve mostrar o resultado da 
pesquisa e discuti-la. 
( ) A pergunta é um elemento secundário no trabalho. 
( ) A hipótese é resposta encontrada para a pesquisa. 
Assinale a alternativa correta. R: F, F, F, F 
 
Em uma pesquisa, a introdução é muito importante, pois ela situa o projeto dentro de 
um contexto, possibilitando o entendimento do que será pesquisado. Nela, alguns 
itens devem estar presentes. Assinale os itens que correspondem a essa etapa da 
pesquisa: 
I. Conclusão do trabalho. 
II. Justificativa para pesquisar o tema. 
III. Desenvolvimento do trabalho. 
IV. A hipótese levantada para a situação problema apresentada.Assinale a alternativa correta. R: II e IV 
 
Leia a frase e responda. 
Toda pesquisa começa pelo tema 
 Porque 
O assunto deve ser o delimitador 
Assinale a alternativa correta em relação às afirmativas: R: Se as duas afirmações são 
falsas. 
 
Leia a frase: 
“Escolha profissional” 
Pensando na pesquisa a ser realizada por um determinado aluno, podemos afirmar 
que essa frase é: R: O assunto. 
 
Leia as afirmativas e assinale a alternativa que corresponde à escrita de um trabalho 
de pesquisa. R: Pesquisar é comunicar algo, portanto, deve ser clara e precisa. 
 
No desenvolvimento de uma pesquisa, o tema surge: 
I. De uma dificuldade encontrada no cotidiano. 
II. Em uma aula ou palestra que participou. 
III. Ao acaso. 
IV. Dos estudos realizados na faculdade. 
Assinale a alternativa correta. R: I, II, III e IV. 
 
O método no projeto é o delineamento do percurso que será realizado. Nele deve estar 
presente: 
I. A população. 
II. A fundamentação. 
III. A hipótese. 
IV. Técnica utilizada. 
Assinale a alternativa correta. R: I e IV. 
 
Preencha o espaço seguindo a orientação: 
(1) Para a afirmativa que corresponde à DELIMITAÇÃO DO TEMA. 
(2) Para a afirmativa que corresponde ao PROBLEMA. 
(3) Para a afirmativa que corresponde à HIPÓTESE. 
(4) Para a afirmativa que corresponde aos OBJETIVOS. 
(5) Para a afirmativa que corresponde à JUSTIFICATIVA. 
( ) Começa com o verbo. 
( ) Especifica o assunto que se deseja realizar a pesquisa. 
( ) Ser uma resposta básica, suposta e provisória. 
( ) A tentativa de convencer o leitor que a pesquisa a ser realizada é de suma 
importância. 
( ) Expresso em forma de pergunta. 
( ) Surge de uma dificuldade prática enfrentada pelo pesquisador, ou da sua 
curiosidade científica, ou de desafios encontrados na literatura de outros trabalhos ou 
da própria teoria. 
( ) Determinar onde o pesquisador quer chegar. 
( ) Indicar qual a dificuldade que se pretende resolver na pesquisa. 
Marque a alternativa com a sequência correta. R: 4, 1, 3, 5, 2, 2, 4, 2. 
 
 
TELEAULA III 
 
Assinale a alternativa incorreta, quanto aos cuidados da escrita de um trabalho de 
curso. R: Buscar agradar o leitor. 
 
Assinale a alternativa que corresponde a justificativa do trabalho de pesquisa. R: 
É o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. 
 
Leia a frase: A Postura do Educador Frente às Manifestações de Afetividade da 
Criança na Pré-escola.Essa frase representa que parte do projeto?. R: Tema. 
 
Leia os itens abaixo e coloque (s) caso seja necessário e (n) caso não seja necessário: 
Justificativa, Problema, Hipótese, Objetivos, Metodologia. R: s, s, s, s, s. 
 
 
 
 ESCOLA, CURRICULO E CULTURA 
 
QUESTIONÁRIO I: 
Alguns estudiosos do currículo, como Silva (2002), escrevem sobre a existência de um 
“currículo oculto” na educação escolar. A respeito desse conceito, é incorreto afirmar 
que: R: Os rituais, as regras e a organização do espaço escolar não contribuem para o 
ensino do currículo oculto. 
 
As teorias do currículo defendidas por Bobbitt e Tyler forneceram os fundamentos das 
teorias tradicionais. Leia as afirmações a seguir e assinale cada uma delas como falsa 
(F) ou verdadeira (V): 
 
( ) Questionaram os arranjos educacionais então existentes. 
( ) Questionaram as formas dominantes do conhecimento. 
( ) Concentraram-se na elaboração técnica do currículo. 
( ) Procuraram compreender a função do currículo. 
( ) Estabeleceram relações entre a escola e a economia, a educação e a produção. 
R: F, F, V, F, V 
 
Christian Baudelot e Roger Establet argumentam que, na sociedade capitalista, o 
sistema escolar é dualista. Isso significa que: R: A rede primária e profissionalizante, 
destinada a fornecer uma mão de obra de execução, é oposta à rede secundária e superior, 
que prepara para o exercício das funções de concepção e de comando. 
 
De acordo com Pacheco (2005), os estudos sobre as origens do currículo demonstram 
que o termo aparece vinculado às transformações na forma de organização da escola, 
a fim de garantir maior eficiência escolar. Por isso, pode-se afirmar que o termo 
currículo, no campo educacional, apresenta-se como um princípio de racionalidade, ou 
seja: R: Aparece vinculado à necessidade de ampliação do atendimento escolar e, por isso, 
de proporcionar maior controle, padronização e eficiência educacional. 
 
Em 1918, Bobbitt publicou o livro The curriculum, com uma proposta claramente 
conservadora. Bobbitt defendia que: 
 
I. A escola deveria funcionar com um processo análogo ao das empresas comerciais e 
industriais. 
II. O sistema educacional deveria ser capaz de especificar precisamente quais 
resultados obteria. 
III. A educação deveria funcionar de acordo com os princípios da administração 
científica, proposta por Taylor. 
IV. A discussão sobre temas abstratos incluía-se entre as finalidades últimas da 
educação. 
Está correto o que se afirma em: R: I, II e III. 
 
O currículo, na área educacional, conceitua-se como um processo educativo de 
diálogo humano em torno dos conteúdos culturais e existenciais de interesse mútuo 
dos alunos e professores, mediante uma ação relativamente sistemática e em busca de 
uma transformação pessoal e social. Assim, podemos dizer que o currículo: 
 
I. É um processo educativo e não um momento, uma etapa. 
II. Propicia uma transformação que, na esfera pessoal, chamamos de aprendizagem. O 
objetivo é levar as pessoas a aprenderem os saberes, os valores, as competências, as 
habilidades que orientam as suas atitudes e suas relações na sociedade. 
III. Direta ou indiretamente busca uma mudança na sociedade, partindo do nível mais 
imediato: a escola e a comunidade. 
IV. É um plano de estudo, uma proposta que orienta e normatiza o processo de 
administração curricular, proporcionando o acompanhamento e o monitoramento 
dessas ações, registrado em forma de documento e guardado na secretaria da escola. 
Está incorreto o que se afirma em: R: IV 
 
O multiculturalismo tornou-se um tema quase obrigatório nas discussões sobre 
sociedade e educação devido a alguns aspectos principais. Quais são eles? 
 
I. A crescente centralidade da cultura. 
II. A existência de uma diversidade de culturas. 
III. A interação entre diferenças culturais e relações de poder. 
IV. O mito da democracia racial. 
Está correto o que se afirma em: R: I, II e III. 
 
Os debates sobre o multiculturalismo no Brasil tomaram corpo ao final do século XX. 
Sobre práticas escolares, assinale a afirmativa que corresponde a uma orientação 
concernente ao multiculturalismo: R: Uma prática pedagógica voltada para a diversidade 
étnica, cultural e linguística 
 
Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron desenvolveram teorias apoiadas no conceito 
de capital. Como esse conceito pode ser utilizado no âmbito da teoria do currículo? R: 
O currículo escolar está baseado na cultura dominante. Por isso, crianças pertencentes às 
classes dominantes facilmente compreendem o código utilizado, que lhes é familiar. O 
mesmo não ocorre com crianças pertencentes às classes dominadas. 
 
Segundo a discussão realizada por Carlinda Leite (2008) em seu texto “O currículo e o 
exercício profissional docente face aos desafios sociais desta transição de século”, o 
exercício profissional docente, dentro da abordagem do currículo multicultural, passa 
por novas exigências, como: 
 
I. Considerar tanto as ideologias como os valores que orientam o currículo. 
II. Uma postura profissional ativa e crítica na organização e no desenvolvimento do 
currículo, pautada em situações que primem pelo princípio da igualdade de 
oportunidades de sucesso. 
III. O professor não pode ser concebido como um mero executor de atividades, ele 
precisa fazer parte da elaboração do currículo. 
Das afirmações acima, quais são verdadeiras segundo o pensamento da autora? R: 
Todas são verdadeiras. 
 
TELEAULA I: 
 
Em relação às teorias do currículo, quando se fala em “ideologia, reprodução cultural e 
social,poder, classe social, capitalismo, relações sociais de produção, 
conscientização, emancipação e libertação, currículo oculto e resistência”, faz-se 
menção à qual grupo de teorias? R: Críticas 
 
Há uma intrínseca relação entre os conceitos escola, currículo e cultura. Qual das 
alternativas é verdadeira? R: O currículo é vivo, inclui tanto os aspectos prescritivos quanto 
as práticas pedagógicas. 
 
O currículo se efetiva na prática pedagógica e, para que haja uma prática democrática, 
multicultural e igualitária, são necessárias algumas atenções na atuação dos 
professores, exceto: R: Avaliação meritocrática pontual, provas. 
 
O multiculturalismo tornou-se uma temática quase obrigatória nas discussões sobre 
sociedade e educação devido à(ao): 
 
I- Crescente centralidade da cultura. 
II- Existência de uma diversidade de culturas. 
III- Associação das diferenças culturais às relações de poder. 
IV- Mito da democracia racial. 
Está correto o que se afirma em: R: I, II e III. 
 
 
QUESTIONÁRIO II: 
 
A Resolução CNE/CP nº 01/04 prevê que ___________________________ dos 
estabelecimentos de ensino, em suas finalidades, responsabilidades tarefas incluirão 
o previsto exame e encaminhamento de solução para situações de discriminação, 
buscando-se criar situações educativas para o reconhecimento e a valorização da 
diversidade e o respeito a ela. 
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto: R: Os órgãos 
colegiados. 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para EJA (CNE, 2000) preconizam princípios 
norteadores da ação pedagógica da escola. São eles: R: Éticos, políticos e estéticos. 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental constituem-se em 
princípios, fundamentos e procedimentos que deverão nortear os currículos e os 
seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar a formação básica comum. Dentre 
eles, encontra-se: R: O estabelecimento prioritário dos princípios éticos, políticos e 
estéticos como norteadores das ações pedagógicas nas instituições escolares. 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais, que apresentam princípios, fundamentos e 
procedimentos para a educação, visam: R: Orientar as escolas, em seus diferentes 
sistemas de ensino, na articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas 
pedagógicas. 
 
Clara é supervisora de uma escola de Ensino Fundamental e necessitou analisar as 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental a fim de orientar os 
docentes, constatando que nas práticas curriculares de sua escola deve-se 
possibilitar: R: A igualdade de acesso a uma base nacional comum para legitimar a 
unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional. 
 
Conforme o Parecer CNE/CEB 11/2010, as Diretrizes Curriculares definidas em norma 
nacional pelo Conselho Nacional de Educação são orientações que devem ser 
necessariamente observadas na elaboração dos currículos e dos projetos político-
pedagógicos das escolas. Essa elaboração é de responsabilidade: R: Das escolas, 
seus professores, dirigentes e funcionários, com a indispensável participação das famílias e 
dos estudantes 
 
Em se tratando de uma perspectiva de educação inclusiva, as Diretrizes Nacionais 
para a Educação Especial determinam que os sistemas de ensino devem matricular 
todos os alunos: R: Cabendo às escolas se organizarem para o atendimento aos 
educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições 
necessárias para uma educação de qualidade para todos. 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais configuram-se como documentos inseridos 
em um conjunto mais amplo de políticas de valorização da área educacional. 
Podemos afirmar que: I. Têm por função orientar e garantir a coerência do currículo 
no Brasil. 
II. Ajustam-se às demandas e às peculiaridades locais. Sendo de natureza aberta e 
proposta flexível, não são homogêneos nem impositivos. 
III. Preveem o trabalho com a diversidade cultural e a autonomia da escola e dos 
professores para elaborar e implementar o currículo, em consonância com a 
comunidade. 
IV. Estabelecem a meta de promover a igualdade entre os cidadãos e buscar uma 
qualidade educacional de excelência. 
Está correto o que se afirma em: R: I, II, III e IV 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais podem ser considerados: R: Um pilar para a 
transformação de objetivos, conteúdos e didáticas do ensino. 
 
Segundo o Parecer CNE/CEB nº 22/98, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Infantil: R: Os programas desenvolvidos em centros de 
Educação Infantil devem voltar-se, prioritariamente, às ações de caráter lúdico, espontâneo 
e prazeroso. 
 
 
TELEAULA II 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica definem as 
etapas da Educação Básica. Sobre essas etapas, é correto afirmar que: R: O Ensino 
Fundamental é dividido em: cinco anos iniciais e quatro anos finais 
 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental orientam as escolas 
brasileiras na organização, articulação e desenvolvimento de suas propostas 
pedagógicas. É correto afirmar que as Diretrizes são: R: Conjuntos de definições 
doutrinárias sobre princípios e procedimentos da Educação Básica. 
 
Com relação às Diretrizes Curriculares Nacionais, podemos afirmar que: 
I- São meramente técnicas. 
II- São prioritariamente éticas e políticas. 
III- Ajudam a refletir sobre como as questões de poder penetram na escola. 
IV- Fundamentam um currículo técnico e neutro para todos os níveis de ensino. 
Está correto o que se afirma em: R: II e III. 
 
Com relação aos PCNs: 
I- Objetivam desenvolver as capacidades cognitiva, física, afetiva, estética e ética do 
sujeito em formação. 
II- Pretendem promover a inserção crítica do sujeito no mundo. 
III- São propostos nas dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais. 
Está correto o que se afirma em: R: I, II e III. 
 
 
QUESTIONARIO III 
 
Concurso SESI - 2010) Sobre as características dos projetos de verdade 
desenvolvidos com as crianças, assinale V se as afirmativas foriras and F se before 
falsas. 
() Possuem uma duração que pode variar conforme o objetivo, o desenrolar das 
várias etapas, o desejo e o interesse das crianças pelo tratado tratado. 
() São construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organiza ao redor de 
um problema para resolver ou um produto final que se quer obter. 
() Exigem o levantamento dos conhecimentos prévios das crianças sobre o assunto 
em pauta. 
() O registro dos conhecimentos que vão sendo construídos pelas crianças 
acontecem somente no final do trabalho. 
() Têm como uma de suas etapas a socialização do que o grupo já sabe e o 
levantamento do que quer saber. 
Adequadae a alternativa que apresenta a sequência correta de letras, de cima para 
baixo. R: V - V - V - F - V. 
 
A noção de pedagogia crítica com certo grau de __________, uma visão de 
__________ e uma __________ que nos impelem a repensar o ensino e a renová-lo no 
âmbito de uma teoria mais ampla de escolarização, como forma de __________. 
Especifice a alternativa termos complementares complementem como lacunas da 
frase acima: R: Indignação, possibilidade, incerteza, política cultural. 
 
A organização curricular calcula as práticas socioculturais. Para solidária-la a serviço 
de uma educação crítica e formadora da cidadania, é preciso haver: R: Interação entre 
as diversas culturas, que têm linguagens e identidades próprias, com vistas à 
transformação das relações culturais e sociais. 
 
Em relação aos conhecimentos que compõem o currículo, Michael Apple aponta que: 
R: Devemos nos preocupar com as formas pelos certos certos conhecimentos são 
considerados como legítimos em detrimento de outros, vistos como ilegítimos, ao contrário 
do que preconizavam os modelos tradicionais, conhecimento existente era tomado como 
dado e inquestionável. 
 
 
Leia com atenção as afirmações abaixo: 
I. Nos projetos, trabalhamos os conteúdos procedimentais e atitudinais, ficando, 
assim, isentos osconteúdos conceituais. 
II. No trabalho com projetos, o professor deve estar atento às causas do problema 
levantado como tema para que haja um efeito mais positivo. 
III. Podemos despertar o interesse dos alunos para um determinado tema a partir de 
assuntos da atualidade ou problemas e assuntos que pendentes em outros projetos, 
ou a partir de situações que surgem em nossa sala de aula. 
4. O tema de um projeto independente do significado que terá para o grupo de alunos 
- o importante é o produto final que gera. 
V. É preciso evitar os “temas da moda”, sem a consulta de interesse dos alunos por 
esses temas. 
Partindo dessas afirmações, são verdadeiras: R: II, III e V. 
 
Michael Apple discute, no seu texto “A política do conhecimento oficial: faz sentido a 
ideia de um currículo nacional?”, Sobre o processo de implementação e 
concretização do currículo oficial no cotidiano da escola. Partindo das suas análises, 
quando vemos um grupo de professores em uma escola debatendo a construção do 
currículo, analisando as relações entre o currículo oficial, o contexto escolar e a 
prática pedagógica, devemos considerar que: R: Os professores têm autonomia para 
lidar com o currículo nas necessidades de planejamento, articulando e sistematizando um 
currículo de acordo com a necessidade e o contexto da escola. 
 
Muito se fala sobre a postura do professor nas diferentes concepções sobre o ensino 
e a aprendizagem. Segundo a perspectiva do trabalho por projetos, qual é essa 
postura? 
I. Facilitadora. 
II. Mediadora. 
III. Observadora. 
4. Indagadora. 
Está correto o que se afirma em: R: I, II, IV 
 
Os projetos são formas de organização do conteúdo no cotidiano escolar que 
reconhecem o papel do professor na sistematização de algumas atividades: 
I. Definir um tema a ser trabalhado com os alunos, podendo, inclusive, a partir dos 
interesses dos alunos em relação ao tópico. 
II. Estabelecer como hipóteses e os objetivos sobre o que se quer saber do assunto a 
ser tratado. 
III. Prever os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que serão 
desenvolvidos. 
4. Criar um clima de envolvimento e interesse no grupo, propondo atividades que os 
alunos podem explorar para familiarizar-se com o tema em questão. 
V. Definir comentários a partir de comparações entre as escolhas antes, durante e 
após a aplicação do projeto, reconhecendo se os objetivos obtidos foram alcançados. 
São corretas como afirmativas: R: I, II, III, IV e V. 
 
Para o desenvolvimento de um projeto, é necessário elaborar o planejamento de 
trabalho ao cumprimento dos objetivos propostos. Leia as afirmações abaixo e 
assinale cada uma delas como falsa (F) ou verdadeira (V): 
() É função do professor elaborar um planejamento para que o projeto se desenvolva. 
() Em projetos de curta duração, os objetivos devem ser mais simples e verificáveis 
após o término do processo. 
() O acompanhamento é fundamental para as correções, orientações e ajustes do 
projeto. 
() Depois de iniciar o desenvolvimento do projeto, o professor deve afastar-se 
completamente e só participar da avaliação. 
Qual é a sequência correta de afirmações falsas e verdadeiras? R: V, V, V, F 
 
Pautados nas exercidas pelas teorias críticas do currículo e tendo o autor Michael 
Apple como protagonista, analise como afirmações a seguir, refira à definição de 
currículo: 
() Refere-se um corpo neutro, inocente e desinteressado de conhecimento, que reúne 
os interesses particulares da classe dominante. 
() Está ligado às estruturas sociais e da sociedade, à forma de seleção dos elementos 
básicos para garantir a hegemonia do grupo dominante. 
() Não deve refletir a validade do conhecimento, mas qual conhecimento é 
considerado verdadeiro? 
() Deve ser examinado a partir das regularidades do cotidiano escolar e dos 
pressupostos ideológicos e epistemológicos que anteriores ao currículo oficial. 
Coloque F (falso) ou V (verdadeiro), seguindo a sequência das afirmativas: R: F - V - V 
- V 
 
 
TELEAULA III 
 
Apple demonstra a relação existente entre o currículo nacional e as avaliações 
nacionais presentes na educação atual. Segundo este autor: R: as avaliações nacionais 
permitem o acompanhamento da qualidade do ensino. 
 
Giroux e Simon destacam a importância da cultura popular na escola. Dessa forma, o 
que seria a cultura popular? R:Diferentes manifestações das experiências e reações de 
diferentes grupos frente à vida cotidiana. 
 
O trabalho com projetos envolve tanto o professor quanto os alunos. O conhecimento 
é construído pelos alunos a partir de um assunto, problema, situação ou outro que 
despertem o interesse pela busca do conhecimento. Dessa forma, o trabalho com 
projetos não envolve: R: individualismo 
 
O trabalho com projetos permite uma nova configuração do currículo em ação, mais 
próxima de uma pedagogia crítica, pois permite a aproximação do currículo prescrito 
aos interesses, vivências e cultura dos alunos. Assim, os projetos são: R: uma forma 
diferenciada de organizar o currículo na escola. 
 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES 
 
QUESTIONÁRIO I: 
 
No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de 
diarreia, por bairro de residência, de um município em determinado período. 
 
 
 
Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as 
afirmativas. 
I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados. 
II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos. 
III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na 
situação em estudo. É correto o que se afirma em: R: II, apenas. 
 
 
Hidrogéis são materiais poliméricos em forma de pó, grão ou fragmentos semelhantes 
a pedaços de plástico maleável. Surgiram nos anos 1950, nos Estados Unidos da 
América e, desde então, têm sido usados na agricultura. Os hidrogéis ou polímeros 
hidrorretentores podem ser criados a partir de polímeros naturais ou sintetizados em 
laboratório. Os estudos com polímeros naturais mostram que eles são viáveis 
ecologicamente, mas ainda não comercialmente. No infográfico abaixo, explica-se 
como os polímeros naturais superabsorventes, quando misturados ao solo, podem 
viabilizar culturas agrícolas em regiões áridas. Por dentro dos hidrogéis Saiba como 
funcionam os polímeros superabsorventes que ajudam a reter no solo, por mais 
tempo, a água da chuva ou da irrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir das informações apresentadas, assinale a opção correta. R: Os hidrogéis são 
usados em culturas agrícolas e florestais e em diferentes tipos de solos. 
 
 
 
(Enade 2017 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
O sistema de tarifação de energia elétrica funciona com base em três bandeiras. Na 
bandeira verde, as condições de geração de energia são favoráveis, e a tarifa não 
sofre acréscimo. Na bandeira amarela, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,020 para cada 
kWh consumido, e na bandeira vermelha, condição de maior custo de geração de 
energia, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,035 para cada kWh consumido. Assim, para 
saber o quanto se gasta com o consumo de energia de cada aparelho, basta 
multiplicar o consumo em kWh do aparelho pela tarifa em questão. Disponível em: 
http://www.aneel.gov.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com adaptações). Na tabela a seguir, 
são apresentadas a potência e o tempo de uso diário de alguns aparelhos 
eletroeletrônicos usuais em residências. 
 
 
Disponível em: https://www.educandoseubolso.blog.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com 
adaptações). Considerando as informações do texto, os dados apresentados na 
tabela, uma tarifa de R$ 0,50 por kWh em bandeira verde e um mês de 30 dias, avalie 
as afirmativas. 
I. Em bandeira amarela, o valor mensal do gasto com energia elétrica para um 
chuveiro de 3.500 W seria de R$ 1,05 e de R$ 1,65 para um chuveiro de 5.500 W. 
II. Deixar um carregador de celular e um modem de internet em stand-by conectados 
na rede de energia durante 24 horas por dia representa um gasto mensal de R$5,40 na 
tarifa de energia elétrica em bandeira verde, e de R$ 5,78, em bandeira amarela. 
III. Em bandeira verde, o consumidor gastaria mensalmente R$ 3,90 a mais na conta de 
energia elétrica em relação a cada lâmpada incandescente usada no lugar de uma 
lâmpada LED. É correto o que se afirma em: R: III, apenas 
 
 
Segundo relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, até 28 de abril de 2020, 
havia 25.215 óbitos na Itália em decorrência 
do coronavírus (covid-19). De acordo com 
os dados presentes nesse documento, 
foram construídos os gráficos I e II a 
seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico I. Distribuição percentual dos óbitos na Itália, por faixa etária, em decorrência 
do coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020. 
 
 
 
Gráfico II. Percentuais de letalidade na Itália, por faixa etária, em decorrência do 
coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020. Com base nos gráficos, assinale a 
alternativa correta. R: O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (covid-
19) na Itália, até 28 de abril, segundo faixas etárias, e o gráfico II mostra os percentuais de 
letalidade em cada faixa etária. 
 
 
 
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o gráfico 
a seguir. IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no ranking da ONU 
Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759 O Índice de 
Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação 
com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 
1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas 
para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita 
do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no 
desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no acesso da 
população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem. O novo 
índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América 
Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. 
O IDH da média regional da América Latina e Caribe é de 0,758. 
 
AJUSTES 
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, 
saúde e educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior 
coeficiente de Gini – que mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. 
Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste 
da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia. Na relação com dados 
colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da taxa anual do IDH, 
com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser de 75,7 
https://temas.folha.uol.com.br/reef/reportagens-e-analises/resultados-tem-correlacao-com-idh-mortalidade-infantil-ressalta-a-ineficiencia.shtml
https://temas.folha.uol.com.br/reef/reportagens-e-analises/resultados-tem-correlacao-com-idh-mortalidade-infantil-ressalta-a-ineficiencia.shtml
anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do 
ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos 
ou mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média dos brasileiros neste 
mesmo período cresceu 28,6%. 
 
MUNDO 
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) 
lideram o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking 
são: Burundi (0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana 
(0,367) e Níger (0,354). A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 
posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram 
com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas 
do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. Considerando a realidade de 
1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países classificados como de 
“muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo 
desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. A expectativa de vida das 
pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017, e mais de 
130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. 
Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as 
desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%. 
 
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-
e-pais-fica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml. Acesso em: 14 set. 2018. 
 
 
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/em-79-lugar-brasil-estaciona-no-
ranking-de-desenvolvimento-humano-da-onu.ghtml. Acesso em: 19 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de 
2013 para 2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754. 
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH 
ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela. 
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve 
aumento no IDH global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e 
acréscimo no número de matrículas de crianças no ensino primário, o que contradiz a 
ideia de haver diferenças na distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação. 
É correto o que se afirma em: R: II, apenas. 
 
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/12/1721339-cinco-razoes-para-nao-ser-tao-fa-da-noruega-o-melhor-pais-para-se-viver.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/07/suecia-ou-suica-teste-os-seus-conhecimentos-sobre-os-adversarios-nas-oitavas.shtml
 
 
Leia o texto a seguir. 
 
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear mudanças climáticas 
Karina Toledo - Agência FAPESP 
 
 
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de 
reflorestamento em larga escala visando a aumentar o armazenamento de carbono na 
biosfera terrestre são estratégias essenciais para evitar o agravamento das mudanças 
climáticas, segundo avaliação feita pelos participantes da 5ª Conferência Regional 
sobre Mudanças Climáticas Globais na tarde de 05/06/2018. O painel dedicado ao tema 
“Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado por Thelma Krug, membro do 
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do Painel 
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora apresentou 
dados divulgados em 2014, no Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, e destacou a 
importante contribuição das florestas tropicais como sumidouros de carbono, ou seja, 
para a absorção de parte do CO 2 emitido pelas atividades humanas. “Das emissões 
totais anuais, 30% aproximadamente acabam retornando para a biosfera terrestre e 
outros 30% são sequestrados pelos oceanos. Cerca de 40% permanecem na 
atmosfera. O CO 2 é considerado um dos gases mais críticos, pois cerca de 30% 
permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse. Segundo Krug, na última 
década, houve mudança significativa nas fontes de emissões antrópicas de CO 2 
devido a dois fatores principais: iniciativas de reflorestamento em larga escala 
adotadas na China e a significativa queda no desmatamento da Amazônia registrada a 
partir de 2004. “O desmatamento era o nosso grande vetor de emissões e hoje passou 
a ser a agricultura e a geração de energia”, afirmou. Krug lembrou ainda que, na 
conferência que antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o Brasil 
comprometeu-se a reduzir em 37% as emissões até 2025, tendo como ponto de partida 
as emissões de 2005, podendo chegar à redução de 43% até 2030. “O Brasil fez o 
exercício de dizer como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da terra 
tem contribuição significativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na 
Amazônia, recuperaçãode florestas e áreas degradadas e reflorestamento”, disse. 
Carlos Nobre, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para 
Mudanças Climáticas, falou sobre como os impactos causados pela mudança no uso 
da terra podem prejudicar a capacidade da floresta amazônica de se autossustentar. 
Nobre comentou sobre sua participação em pesquisas que permitiram levantar a 
hipótese da savanização da floresta. Segundo essa teoria, se o desmatamento atingir 
determinado limite, em torno de 40%, a alteração no clima regional será tão profunda 
que a área desmatada nunca voltará a ser uma floresta e assumirá características de 
savana. Falou ainda sobre projeções mais recentes que levaram em conta, além do 
desmatamento, outros fatores que começaram a impactar o ciclo hidrológico 
amazônico, como as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por 
agropecuaristas durante períodos secos – com o objetivo de eliminar árvores 
derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou pastagens. Segundo 
Nobre, a combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão a partir 
do qual ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser 
floresta seria atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da floresta 
original – algo que está muito perto de ocorrer, segundo o pesquisador. “Até 2004, 
havia uma ideia clara entre os economistas de que o desmatamento era controlado 
pela demanda de grãos e proteína animal e de que a economia controlava a taxa de 
ocupação na Amazônia. Mas tivemos uma política muito bem-sucedida a partir de 
2004, reforçada em 2008, e com muita vigilância e conscientização o desmatamento 
despencou. No entanto, o preço da carne e da soja continuou a subir, e a produção 
agrícola só aumentou no período. Isso mostra que há um desacoplamento entre os 
dois fatores”, disse. Mortes precoce Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa 
Ambiental da Amazônia (Ipam), também destacou a importância da ciência para 
extinguir o desmatamento na maior floresta tropical do planeta. Segundo o 
pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha ou 
do Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são 
usados em pastagens de baixa eficiência. “O desmatamento ocorrido entre 2007 e 
2016 [7.502km 2] adicionou R$453 milhões em valor bruto da produção agropecuária, 
o que equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB) médio no período”, disse. Por 
outro lado, acrescentou, o desmate causou centenas de mortes precoces devido às 
queimadas e um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) com o 
tratamento de doenças relacionadas à fumaça, gerou conflitos sociais e provocou 
aumento de 0,5ºC nas temperaturas da bacia do Xingu. “Não há motivos que 
justifiquem a derrubada da floresta. Sabemos como fazer, já derrubamos as taxas. 
Mas agora estamos estagnados”, afirmou. 
 Disponível em: http://agencia.fapesp.br/sustentabilidade-da-amazonia-e-fator-chave-
para-frear-mudancas-climaticas/27974/. Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com a implantação 
de ações de recuperação de florestas e áreas degradadas e de reflorestamento, mas 
isso não impediu que o Brasil continuasse a contribuir com emissões de CO 2 em 
função das atividades nos campos da agropecuária e da geração de energia. 
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o desmatamento alcança certo 
limite, em torno de 40%, as mudanças no clima regional são suficientemente severas 
para que a área desmatada não retorne a ser uma floresta e adquira características de 
savana. Por isso, os compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que 
antecedeu o Acordo de Paris, em 2015, não terão as consequências esperadas. 
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é 
equivalente ao dobro do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O 
desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 gerou perdas de R$ 453 milhões em valores 
brutos da produção agropecuária, provocou aumento de 0,5 ºC nas temperaturas da 
bacia do Xingu e causou centenas de mortes precoces devido às queimadas, com 
gastos de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de 
doenças relacionadas à fumaça. É correto o que se afirma apenas em: R: I 
 
 
 
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos 
e mitos dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marliena Chauí. 
 
Texto 1 – O FOGO 
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a 
carne e as palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os 
deuses se faziam de surdos. Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram 
de alegria e alçaram cânticos de gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva 
e granizo e apagaram as fogueiras. Os deuses falaram e exigiram: para merecer o 
fogo, os homens deveriam abrir peitos com um punhal de pedra e entregar corações. 
Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do frio. Os 
cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também 
herdeiros dos maias, deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o 
fogo e o esconderam nas covas de suas montanhas. 
 
GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. 
 
Texto 2 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar 
que os chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o 
pensamento mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem 
fabulações, mas uma organização da realidade a partir da experiência sensível 
enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma 
atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O 
que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir 
de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, 
tudo o que encontra e que serve para o objeto que está compondo. O pensamento 
mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as 
narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais heterogêneos, 
produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas 
finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, 
assim, três características principais, citadas a seguir. 1. Função explicativa: o 
presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. 
Por exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e 
famintas morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as 
transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma 
deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se 
pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 2. Função 
organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de 
trocas, de sexo, de idade, de poder etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência 
de um sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o 
de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e 
tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, 
baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 3. Função 
compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e 
que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-
lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão 
estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os 
mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para 
entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimentodas técnicas. Numa das 
versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem da 
cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos 
do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus 
descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu 
não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes 
dedicadas ao deus. 
 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide 
com o mito grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função 
explicativa dos fenômenos naturais. 
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles 
correspondem a uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se 
pode considerar que os povos indígenas são atrasados. 
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos 
humanos e, também, revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao 
mesmo dilema. 
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em 
uma artimanha humana para enganar os deuses. É correto o que se afirma somente 
em: R: III e IV. 
 
 
 
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da revista Saúde é Vital. 
 
O elo entre zika vírus e microcefalia 
 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus 
transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do 
país, o ataque do vírus se fez sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar 
gestantes, o vírus induzia a malformação do sistema nervoso do feto, provocando a 
chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento dessa associação foi a 
epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela capitaneou o 
estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não 
outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema 
nervoso dos bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo: o vírus era o 
causador dos casos de microcefalia. 
 
 
 
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-
protagonizam-premiacao-nacional/. Acesso em: 08 maio 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças 
sem microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. 
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado 
principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de 
microcefalia, e essa doença é da mesma família da dengue e da febre amarela. 
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no 
mundo ocorreram no Brasil. É correto o que se afirma apenas em: R: III 
https://eur01.safelinks.protection.outlook.com/?url=https%3A%2F%2Fsaude.abril.com.br%2Ftv-saude%2Fsaude-em-90-segundos%2Fo-que-e-o-zika%2F&data=02%7C01%7C%7Cccff112b14f74eff151a08d5b5391bd1%7C84df9e7fe9f640afb435aaaaaaaaaaaa%7C1%7C0%7C636614179238209824&sdata=2COJ%2B0xIjCs5aC%2F2hyVfR4%2Fb7Bys9vRYa9UF59UTA00%3D&reserved=0
 
 
Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição Nº 265 da revista 
Pesquisa Fapesp. 
 
Estratégia de entrada: Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos 
migratórios e características da legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil 
crescer 34 vezes 
 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao 
ano. Se, no início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte 
das solicitações (442, ou 46%), atualmente o fluxo dos venezuelanos representa a 
maior demanda, somando 17 mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro apenas 
no ano passado. (...) Para ter o reconhecimento do status de refugiado, o imigrante 
deve comprovar que sofre “fundados temores de perseguição por motivos de raça, 
religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas ou grave e generalizada 
violação de direitos humanos” em seu país de origem. O processo de entrada de 
haitianos, a partir de 2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em 
algumas situações, pode funcionar como estratégia de ingresso no Brasil. Os 
haitianos chegaram após o terremoto ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 
316 mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes cruzaram a fronteira pelo 
Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. 
Enquanto aguardavam julgamento, todos tiveram direito à residência e carteira de 
trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio de haitianos saltaram de 3,3 
mil para 16,7 mil. Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, 
com base em informações da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil 
venezuelanos solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 
2017. Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em Boa Vista, 
município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira com a 
Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam 
permanecer próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios e visitar 
familiares que ficaram no país de origem, enquanto outros planejam regressar à 
Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, professor de relações internacionais 
da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da inflação 
e da violência, porém outros abandonam o país de origem porque sofrem perseguição 
política, o que garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar 
cada caso individualmente antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de 
solicitações de refúgio por parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas 
ainda não foi julgada. 
 
 
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/. 
Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). Considerando o texto e as informações 
apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas. 
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a aproximadamente 
3% do total de solicitações em 2017. 
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo 
de pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por 
cidadãos desse país saltou de 209 para 829. 
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que 
em 2015. 
IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a condição de 
refugiado implica a impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo de 
perseguição. É correto o que se afirma somente em: R: III e IV. 
 
 
 
 
(Enade 2017 – com adaptações). Os britânicos decidiram sair da União Europeia (UE). 
A decisão do referendo abalou os mercados financeiros em meio às incertezas sobre 
os possíveis impactos dessa saída. Os gráficos a seguir apresentam, 
respectivamente, as contribuições dos países integrantes do bloco para a UE, em 
2014, que somam €144,9 bilhões, e a comparação entre a contribuição do Reino Unido 
para a UE e a contrapartida dos gastos da UE com o Reino Unido. 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.g1.globo.com. Acesso em: 06 set. 2017 (com adaptações). 
Considerando o texto e as informações apresentadas nos gráficos acima, assinale a 
opção correta. R: A diferença entre a contribuição do Reino Unido com a UE e o gasto da 
UE com o Reino Unido representa 38,9% da contribuição do Reino Unido com a UE. 
 
 
 
QUESTIONÁRIO II: 
 
Leia a charge e o trecho da notícia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasil é o 10º país mais desigual do mundo 
País apresenta mais disparidades que vizinhos como Chile e MéxicoMarcelo Corrêa 
 
 
O Brasil é o décimo país mais desigual do mundo, segundo dados divulgados 
no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado pelas Nações 
Unidas. O levantamento usa como referência o chamado Índice de Gini, uma 
forma de calcular a disparidade de renda. O indicador varia de 0 a 1 — quanto 
menor, melhor. No Brasil, ficou em 0,515 em 2015, mesmo número registrado 
pela Suazilândia, e maior do que vizinhos da América Latina, como Chile 
(0,505) e México (0,482). O ranking é liderado pela África do Sul, a nação mais 
desigual, com Gini de 0,634. Namíbia, com 0,610, e Haiti, com 0,608, 
completam o top 3. Todos esses três países têm Índice de Desenvolvimento 
Humano (IDH) considerados baixos ou médios. O Brasil, que ficou estagnado 
em 2015, tem IDH de 0,754, considerado alto. A Ucrânia destaca-se como país 
menos desigual, com Gini de 0,241. Slovênia (0,256) e Noruega (0,259) 
completam a lista das economias com menores disparidades de renda. A 
desigualdade social é apontada como um dos principais problemas do Brasil. 
Há vários anos, o ranking de desenvolvimento humano mostra como o país 
seria prejudicado por esse desequilíbrio, caso as disparidades fossem 
consideradas para calcular o IDH. No relatório mais recente, o Brasil perderia 
19 posições no ranking, com os ajustes pela desigualdade.Disponível em: 
https://oglobo.globo.com/economia/brasil-o-10-pais-mais-desigual-do-mundo-
21094828#ixzz4oN96HYQB. Acesso em: 17 jul. 2017 (com adaptações). 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 I. A charge tem o objetivo de mostrar que o cidadão necessita de aparatos de 
segurança, como muros altos e com arame, pois a criminalidade provocada 
pela desigualdade social é alta. 
II. O Índice de Gini do Brasil revela que a desigualdade social é grande, mas a 
situação do país é melhor do que a situação de outros países, como o Chile e 
o México. 
III. A grande concentração de renda não impede que o Brasil apresente alto 
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). É correto o que se afirma apenas 
em. R: III 
 
 
Leitura, avalie as afirmativas. 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: 
http://paraalemdocerebro.blogspot.com.br/2015/04/armandinho-e-raiva-
hodrofoba-de.html. Acesso em: 25 jul. 2015. 
 
Inventar inimigos para a população culpar tem se mostrado um grande 
negócio nesse momento do país. Se as pessoas se sentem acuadas por uma 
violência de causas complexas, por que não dar a elas um culpado fácil de 
odiar, como “menores” violentos, os pretos e pobres de sempre, e, assim, 
abrir espaço para a construção de presídios ou unidades de internação? Se os 
“empreendimentos” comprovadamente não representam redução de 
criminalidade, certamente rendem muito dinheiro para aqueles que vão 
construí-los e também para aqueles que vão fazer a engrenagem se mover 
para lugar nenhum. Depois, o passo seguinte pode ser aumentar a pressão 
sobre o debate da privatização do sistema prisional, que para ser lucrativo 
precisa do crescimento do número já apavorante de encarcerados. Se há 
tantos que se sentem humilhados e diminuídos por uma vida de gado, por que 
não os convencer de que são melhores do que os outros pelo menos em 
algum quesito? Que tal dizer a eles que são superiores porque têm a família 
“certa”, aquela “formada por um homem e por uma mulher? (...) Fabricar 
“cidadãos de bem” numa tábua de discriminações e preconceitos tem se 
mostrado uma fórmula de sucesso no mercado da fé. A invenção de inimigos 
dá lucro e mantém tudo como está, porque, para os profetas do ódio, o Brasil 
está ótimo e rendendo dinheiro como nunca. Ou que emprego teriam estes 
apresentadores, se não tiverem mais corpos mortos para ofertar no altar da 
TV? (...) O Brasil do futuro não chegará ao presente sem fazer seu acerto com 
o passado. Entre tantas realidades simultâneas, este é o país que lincha 
pessoas; que maltrata imigrantes africanos, haitianos e bolivianos; que 
assassina parte da juventude negra sem que a maioria se importe; que 
massacra povos indígenas para liberar suas terras, preferindo mantê-los como 
gravuras num livro de história a conviver com eles; em que as pessoas 
rosnam umas para as outras nas ruas, nos balcões das padarias, nas 
repartições públicas; em que os discursos de ódio se impõem nas redes 
sociais sobre todos os outros; em que proclamar a própria ignorância é 
motivo de orgulho na internet; em que a ausência de “catástrofes naturais”, 
sempre vista como uma espécie de “bênção divina” para um povo eleito, já 
deixou de ser um fato há muito; em que as paisagens “paradisíacas” são 
borradas pelo inferno da contaminação ambiental e a Amazônia, “pulmão do 
mundo”, vai virando soja, gado e favela – quando não hidrelétricas como Belo 
Monte, Jirau e Santo Antônio. Disponível em: 
http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/20/opinion/1437400644_460041.html. 
Acesso em: 25 jul. 2015. Com base na raiva devem ser exterminados com 
medidas sanitaristas, isto é, com a eliminação dos seus agentes.I. A 
associação do sentimento da raiva com a doença que ataca os animais, nos 
quadrinhos, indica que os focos contagiosos daLeia os quadrinhos e um 
trecho do artigo “Por quem rosna o Brasil”, de Eliane Brum. 
II. De acordo com Brum, a invenção de culpados a serem odiados interessa a 
um setor socialmente privilegiado. 
III. A cultura do ódio, disseminada nas redes sociais, é importante, na visão de 
Brum, porque contribui para a liberdade de expressão. 
IV. Os quadrinhos e o texto colocam os meios de comunicação como 
disseminadores da cultura do ódio e procuram alertar para o caráter maléfico 
dela. É correto o que se afirma apenas em: R: II e IV. 
 
 
Leia a charge e o trecho de texto de Milton Santos. 
 
 
 
 
Disponível em: https://mcartuns.wordpress.com/2013/08/02/globalizacao-3/. 
Acesso em: 15 ago. 2017. 
 
De fato, para grande parte da humanidade a globalização está se impondo 
como uma fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se 
crônico. A pobreza aumenta e as classes médias perdem em qualidade de 
vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o desabrigo se generalizam em 
todos os continentes. A mortalidade infantil permanece, a despeito dos 
progressos médicos e da informação. A educação de qualidade é cada vez 
mais inacessível. Alastram-se e aprofundam-se males espirituais e morais, 
como o egoísmo, o cinismo e a corrupção. A perversidade sistêmica que está 
na raiz dessa evolução negativa da humanidade tem relação com a adesão 
desenfreada aos comportamentos competitivos que atualmente caracterizam 
as ações hegemônicas. Todas essas mazelas são direta ou indiretamente 
imputáveis ao presente processo de globalização. SANTOS, M. Por uma outra 
globalização, do pensamento único à consciência universal. 
Rio de Janeiro: Record, 2001. Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A charge e o texto apresentam visões antagônicas sobre o processo de 
globalização, pois a charge mostra a inclusão de todos, e o texto critica a 
perversidade da economia global. 
II. Para Milton Santos, a perversidade caracterizada pelas desigualdades é 
intrínseca à globalização. 
III. A charge destaca o aumento das ofertas de emprego promovido pela 
globalização, ao contrário do texto, que afirma que o desemprego é crescente 
e crônico. 
IV. A charge e o texto contrapõem-se ao discurso comum de que a 
globalização promove igualdade e crescimento a todos os países e classes 
sociais. É correto o que se afirma somente em: R: II e IV. 
 
 
 
(Enade 2015). As taxas de emprego para mulheres são afetadas diretamente 
por ciclos econômicos e por políticas de governo que contemplam a inclusão 
das mulheres no mercado de trabalho. O gráfico a seguir apresenta variações 
das taxas percentuais de emprego para mulheres em alguns países, no 
período de 2000 a 2011. 
 
 
 
Disponível em: http://www.oecd-ilibrary.org. Acesso em 19 ago. 2015 (com 
adaptações). Com base nesse gráfico, conclui-se que, de 2000 a 2011, a taxa 
de emprego para mulheres: R: aumentou mais na Alemanha

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