Buscar

NBR 9452

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
 ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
48 páginas
9452
Inspeção de pontes, viadutos e passarelas 
de concreto ― Procedimento
Inspection of concrete bridges and footbridges ― Procedures
93.040 08238-5
ABNT NBR 9452:2019
 © ABNT 2019
 ediçãoQuarta
27.09.2019
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
 © ABNT 2019
Todos os direitos reservados. A menos que especicado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microlme, sem permissão por 
 escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
ii
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
 Prefácio ...............................................................................................................................................vi
 1 Escopo ................................................................................................................................1
 2 Referências normativas ..................................................................................................... 1
 3 Termos e denições ........................................................................................................... 1
 4 Tipos de inspeção ..............................................................................................................4
 4.1 Inspeção cadastral .............................................................................................................4
 4.2 Inspeção rotineira ..............................................................................................................5
 4.3 Inspeção especial ...............................................................................................................5
 4.4 Inspeção extraordinária ..................................................................................................... 6
 5 Critério de classicação das OAE ....................................................................................6
 5.1 Parâmetros de avaliação das OAE ...................................................................................6
 5.1.1 Parâmetros estruturais ......................................................................................................6
 5.1.2 Parâmetros funcionais .......................................................................................................6
 5.1.3 Parâmetros de durabilidade ..............................................................................................6
 5.2 Critérios de denição das notas de classicação ..........................................................7
 Anexo A (normativo) Roteiro básico e cha para inspeção cadastral ...........................................10
 A.1 Documentos iniciais ........................................................................................................10
 A.2 Parte I – Cadastro ............................................................................................................. 10
 A.3 Parte II – Anomalias ......................................................................................................... 11
 A.4 Classicação da OAE ......................................................................................................13
 A.5 Croquis da obra ................................................................................................................ 13
 A.6 Levantamento fotográco ...............................................................................................13
 A.7 Ficha de inspeção cadastral ...........................................................................................13
 Anexo B (normativo) Roteiro básico e cha para inspeção rotineira ............................................20
 B.1 Ficha de inspeção rotineira ............................................................................................. 20
Anexo C (normativo) Fluxograma de gerenciamento de OAE........................................................ 24
 Anexo D (informativo) Roteiro básico e cha para inspeção especial ..........................................25
 D.1 Relatório I – Patologia ......................................................................................................25
 D.1.1 Localização .......................................................................................................................25
 D.1.2 Descrição da obra ............................................................................................................25
D.1.3 Inspeção ............................................................................................................................ 26
 D.1.4 Ensaios ..............................................................................................................................26
 D.2 Relatório II - Terapia e projeto de reparos .....................................................................26
 D.3 Relatórios técnicos complementares .............................................................................27
 D.4 Ficha-resumo .................................................................................................................... 27
 Anexo E (informativo) Referência de classicação da OAE ...........................................................30
 E.1 Importância dos elementos na segurança estrutural da OAE ....................................30
Anexo F (informativo) Roteiro para inspeção subaquática............................................................. 37
 F.1 Inspeção subaquática ...................................................................................................... 37
 F.2 Limpeza da superfície ...................................................................................................... 37
 F.3 Periodicidade da inspeção subaquática ........................................................................37
iii
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
Sumário Página
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autoraise não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
 F.4 Equipamentos audiovisuais ............................................................................................ 37
 Anexo G (informativo) Convenção de nomenclatura para vistoria de OAE ..................................39
 G.1 Objetivo .............................................................................................................................39
 G.2 Nomenclaturas .................................................................................................................39
 G.2.1 Obras de arte no eixo da rodovia (passagens inferiores e pontes) ............................39
 G.2.1.1 Encontros ..........................................................................................................................39
 G.2.1.2 Apoios ...............................................................................................................................39
 G.2.1.3 Superestrutura ..................................................................................................................40
 G.2.1.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação ......................................................................40
 G.2.1.5 Pavimento .........................................................................................................................40
 G.2.1.6 Exemplos ..........................................................................................................................40
 G.2.2 Obras de arte transversais ao eixo da rodovia (passagens superiores 
 e passarelas) .....................................................................................................................43
 G.2.2.2 Apoios ...............................................................................................................................43
 G.2.2.3 Superestrutura ..................................................................................................................43
 G.2.2.4 Aparelhos de apoio e juntas de dilatação ......................................................................44
 G.2.2.5 Pavimento e piso .............................................................................................................. 44
 G.2.2.6 Exemplos ..........................................................................................................................44
 G.3 Legenda ............................................................................................................................47
Figuras
Figura C.1 – Fluxograma de gerenciamento da OAE ..................................................................... 24
 Figura G.1 – Nomenclatura de longarinas (pers simples) no eixo da rodovia .........................41
Figura G.2 – Nomenclatura de longarinas em estrutura celular no eixo da rodovia 
 (almas internas e externas) .............................................................................................41
 Figura G.3 – Nomenclatura de meso e infraestruturas no eixo da rodovia .................................41
Figura G.4 – Nomenclatura de elementos em travessia inferior (passagem transversal 
 inferior ao eixo da rodovia) no eixo da rodovia ............................................................42
Figura G.5 – Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas) 
 no eixo da rodovia ............................................................................................................42
Figura G.6 – Nomenclatura de longarinas (pers simples) transversais ao eixo da rodovia .... 44
Figura G.7 – Nomenclatura de longarinas em estrutura celular transversais ao eixo 
 da rodovia .........................................................................................................................45
Figura G.8 – Nomenclatura de meso e infraestruturas transversais ao eixo da rodovia ........... 45
Figura G.9 – Nomenclatura de elementos em estrutura celular (somente almas externas) 
 transversais ao eixo da rodovia ......................................................................................45
Figura G.10 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal 
 (planta) ..............................................................................................................................46
Figura G.11 – Elementos de passarela com uma só viga (longarina) na travessia principal 
(corte/volumétrico) .......................................................................................................... 46
Figura G.12 – Elementos de passarela com mais de uma viga (longarina) na travessia 
principal (corte/volumétrico) ........................................................................................... 47
iv
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
Tabelas
Tabela 1 – Classicação da condição de OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional 
e de durabilidade ................................................................................................................ 7
 Tabela 2 – Modelo de cha de classicação da OAE .......................................................................9
 Tabela A.1 – Modelo de cha de inspeção cadastral .....................................................................14
 Tabela A.2 – Tipologia da estrutura .................................................................................................18
Tabela A.3 – Sistemas construtivos................................................................................................. 19
 Tabela A.4 – Natureza da transposição ...........................................................................................19
 Tabela A.5 – Materiais .......................................................................................................................19
 Tabela B.1 – Modelo de cha de inspeção rotineira ......................................................................20
 Tabela B.2 – Modelo de quadro resumo de inspeção rotineira .....................................................23
 Tabela D.1 – Modelo de cha de inspeção especial .......................................................................28
Tabela E.1 – Caracterização dos elementos estruturais segundo a relevância 
 no sistema estrutural .......................................................................................................31
Tabela E.2 – Nota de classicação da OAE segundo os parâmetros estruturais previstos 
 na Seção 5 .........................................................................................................................32
 Tabela E.3 – Classicação segundo parâmetros funcionais ........................................................34
Tabela E.4 – Classicação segundo parâmetro de durabilidade .................................................. 35
v
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
 de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
 elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da 
normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
 de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
 Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários 
 e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não 
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência 
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
 Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos 
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as 
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
 A ABNT NBR 9452 foi elaborada Comissão de Estudo Especial de Inspeções de Estruturas de 
 Concreto (CEE-169). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 15.10.2015 
 a 15.12.2015.O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 
10.06.2019 a 09.07.2019.
 A ABNT NBR 9452:2019 equivale ao conjunto ABNT NBR 9452:2016 e Emenda 1, de 27.09.2019, 
que cancela e substitui a ABNT NBR 9452:2016.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte: 
Scope
 This Standard establishes the requirements in conducting the inspections on concrete bridges and 
footbridges and the presentation of the results of these inspections.
vi
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
Inspeção de pontes, viadutos e passarelas de concreto ― Procedimento
 1 Escopo
 Esta Norma especica os requisitos exigíveis na realização de inspeções em pontes, viadutos 
e passarelas de concreto e na apresentação dos resultados destas inspeções.
 2 Referências normativas
 Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
 rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6118:2014, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
 ABNT NBR 16230, Inspeção de estruturas de concreto – Qualicação e certicação de pessoal –
Requisitos
 3 Termos e denições
 Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e denições da ABNT NBR 16230 
e os seguintes.
 3.1 
inspeção de estruturas de concreto
conjunto de procedimentos técnicos e especializados que compreendem a coleta de dados necessários 
 à formulação de um diagnóstico e prognóstico da estrutura, visando manter ou reestabelecer 
os requisitos de segurança estrutural, de funcionalidade e de durabilidade
 3.2 
ponte
 estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo 
obstáculo deve ser constituído por canal aquífero, como rio, mar, lago, córrego e outros
 3.3 
viaduto
 estrutura destinada à transposição de obstáculo à continuidade do leito normal de uma via, e cujo 
obstáculo é constituído por rodovia, ferrovia, vale, grota, contorno de encosta. Esta estrutura destina-se 
também à substituição de aterros
 3.4 
passarela
 estrutura destinada exclusivamente à travessia de pedestre e/ou de ciclista, desde que devidamente 
projetada para tanto, sobre obstáculo natural ou articial
 3.5 
pontilhão
ponte ou viaduto de vão único com comprimento igual ou inferior a 6 m
ABNT NBR 9452:2019NORMA BRASILEIRA
1© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
 3.6 
comprimento
dimensão que se encontra no eixo de orientação do uxo da carga móvel sobre a superestrutura
 3.7 
largura
dimensão perpendicular ao comprimento no plano horizontal da superestrutura
 3.8 
obra de arte especial (OAE)
estrutura classicada como ponte, pontilhão, viaduto ou passarela
 3.9 
superestrutura
 conjunto de elementos destinados a receber as cargas permanentes e acidentais e transferi-las 
 à mesoestrutura ou diretamente à infraestrutura. A superestrutura contempla em si os seguintes 
elementos:
  a) laje (inclusive de ponte em arco, extradorso, pênsil e estaiada) e placa de pré-laje;
  b) viga longarina, viga treliçada e viga-caixão;
  c) viga transversina (exceto quando em caráter de cortina de contenção de aterro dos encontros);
  d) articulação (dente tipo Gerber, Freyssinet e outros);
  e) estais;
  f) viga em arco superior, intermediário ou inferior
 3.10 
mesoestrutura
 conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da superestrutura e transferi-las 
à infraestrutura. A mesoestrutura contempla em si os seguintes elementos:
  a) viga-travessa;
  b) pilar;
  c) pilone (torre, portal etc.);
  d) aparelho de apoio;
  e) viga de travamento de pilares
 3.11 
infraestrutura
conjunto de elementos destinados a receber as cargas provenientes da mesoestrutura ou diretamente 
da superestrutura e transferi-las ao substrato. A infraestrutura contempla em si os seguintes elementos:
  a) viga de travamento de blocos de fundação;
  b) viga-alavanca;
2
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
  c) tubulão;
  d) sapata;
  e) estaca;
  f) bloco sobre estacas;
  g) bloco de transição
 3.12 
elemento principal (P) 
elemento estrutural cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra
 3.13 
elemento secundário (S) 
elementocujo dano pode ocasionar ruptura localizada em apenas parte de um vão
 3.14 
elemento complementar (C) 
 elemento cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas funcional e de durabili-
dade na OAE. Contempla elementos funcionais de segurança, de drenagem, e transição de estrutura, 
como:
  a) barreira rígida, guarda-corpo e tela de proteção;
  b) pavimento, lastro e dormente;
  c) junta de dilatação;
  d) sistema estrutural para suporte de elemento de sinalização, iluminação, utilidade e drenagem;
  e) talude revestido ou não sob a projeção da estrutura e laterais;
  f) rampa e passeio de acesso;
  g) buzinote (barbacã/dreno);
  h) sarjeta, canaleta, escada hidráulica;
  i) boca de lobo e boca de leão;
  j) tubulação de condução de água;
  k) pingadeira;
  l) poste e luminária
 3.15 
anomalia
descaracterização de um elemento ou sistema integrante da OAE em relação à sua concepção original
3
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:40:54
 3.16 
diagnóstico
resultado da atividade de identicação da natureza de uma anomalia
 3.17 
patologia
 estudo técnico e especializado do fator (ou conjunto de fatores) que gera determinada anomalia, 
bem como das alterações por esta trazida ao elemento em análise e à OAE
 4 Tipos de inspeção
Os tipos de inspeções considerados nesta Norma são:
  a) cadastral;
  b) rotineira;
  c) especial;
  d) extraordinária.
 4.1 Inspeção cadastral
 É a primeira inspeção realizada na obra e deve ser efetuada imediatamente após sua conclusão, 
instalação ou assim que se integra a um sistema de monitoramento e acompanhamento viário. 
 Deve também ser realizada quando houver alterações na conguração da obra, como alargamento, 
acréscimo de comprimento, reforço, mudança no sistema estrutural. 
A inspeção cadastral deve conter:
  a) as informações do roteiro básico do Anexo A;
  b) registro fotográco;
  c) desenhos esquemáticos da planta do tabuleiro, e das seções típicas transversal e longitudinal, 
com suas respectivas medidas principais;
  d) a classicação da OAE, conforme Seção 5;
  e) demais informações consideradas importantes para a inspeção.
 O registro fotográco de caracterização da estrutura deve ser constituído pelo menos por uma 
 vista geral, pelas vistas superior, lateral e inferior do tabuleiro, dos elementos da mesoestrutura 
 e da infraestrutura, quando aparentes, e os detalhes julgados necessários. As fotos devem permitir 
 a visualização da situação, aspecto geral e esquema estrutural. Deve conter também o registro das 
 anomalias detectadas que comprometam as condições estruturais, funcionais e de durabilidade 
da obra. As fotos da obra devem ser datadas. O registro fotográco deve ser apresentado juntamente 
com os dados coletados em conformidade com o roteiro do Anexo A.
4
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
 4.2 Inspeção rotineira
 Inspeção de acompanhamento periódico, visual, com ou sem a utilização de equipamentos e/ou 
 recursos especiais para análise ou acesso, realizado em prazo não superior a um ano. Na inspeção 
 rotineira deve ser vericada a evolução de anomalias já observadas em inspeções anteriores, 
bem como novas ocorrências, reparos e/ou recuperações efetuadas no período.
A inspeção rotineira deve conter:
  a) introdução contendo informações básicas, como rodovia e trecho inspecionado no caso de um 
lote de OAEs;
  b) a classicação da OAE, conforme Seção 5;
  c) comentários quanto a eventuais alterações do estado geral da OAE detectadas em relação 
à inspeção anterior;
  d) cha de inspeção rotineira contendo registro de anomalias de acordo com o Anexo B;
  e) registro fotográco, conforme 4.1;
  f) demais informações consideradas importantes para a inspeção.
 4.3 Inspeção especial
A inspeção especial deve ter uma periodicidade de cinco anos, podendo ser postergada para até oito 
anos, desde que se enquadre concomitantemente aos seguintes casos:
  a) obras com classicação de intervenção de longo prazo (notas de classicação 4 e 5, conforme 
Tabela 1);
  b) obras com total acesso a seus elementos constituintes na inspeção rotineira.
 A inspeção especial deve ser pormenorizada e contemplar mapeamento gráco e quantitativo das 
 anomalias de todos os elementos aparentes e/ou acessíveis da OAE, com o intuito de formular 
o diagnóstico e prognóstico da estrutura. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais 
 para acesso a todos os componentes da estrutura, lateralmente e sob a obra e, se for o caso, 
internamente, no caso de estruturas celulares.
Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.
A inspeção especial deve ser feita antecipada quando:
  a) a inspeção anterior indicar uma classicação de intervenção em curto prazo (notas de classicação 
1 e 2, conforme Tabela 1) nos seus parâmetros de desempenho estrutural e de durabilidade;
  b) forem previstas adequações de grande porte, como alargamentos, prolongamentos, reforços 
e elevação de classe portante.
O procedimento para a inspeção especial deve seguir o roteiro apresentado no Anexo D.
5
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
 4.4 Inspeção extraordinária
 A inspeção extraordinária é gerada por uma das demandas não programadas a seguir, associadas 
ou não:
  a) necessidade de avaliar com mais critério um elemento ou parte da OAE, podendo ou não ser 
gerada por inspeção anterior;
  b) ocorrência de impacto de veículo, trem ou embarcação na obra;
  c) ocorrência de eventos da natureza, como inundação, vendaval, sismo e outros.
 A inspeção extraordinária deve ser apresentada em relatório especíco, com descrição da obra 
 e identicação das anomalias, incluindo mapeamento, documentação fotográca e terapia 
recomendada. Pode ser necessária a utilização de equipamentos especiais para acesso ao elemento 
ou parte da estrutura.
Para elementos submersos, a inspeção subaquática deve ser realizada conforme Anexo F.O uxograma de inspeção do Anexo C orienta os passos decisórios para as inspeções a serem 
realizadas.
 5 Critério de classicação das OAE
 5.1 Parâmetros de avaliação das OAE
 As OAE devem ser classicadas segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade 
e a gravidade dos problemas detectados, respeitando as Normas Brasileiras aplicáveis em cada caso.
 5.1.1 Parâmetros estruturais
Os parâmetros estruturais são aqueles relacionados à segurança estrutural da OAE, ou seja, referentes 
à sua estabilidade e capacidade portante, sob o critério de seus estados limites último e de utilização, 
conforme ABNT NBR 6118.
 Sob o ponto de vista de prioridades de ações de recuperação, é frequente estes parâmetros serem 
 objeto de maior atenção, notadamente quando a obra apresenta sintomatologia já visualmente 
detectável de desempenho estruturalmente anômalo.
 5.1.2 Parâmetros funcionais
 Por parâmetros funcionais entendem-se aqueles aspectos da OAE relacionados diretamente aos 
 ns a que ela se destina, devendo, para tanto, possuir requisitos geométricos adequados, como: 
visibilidade, gabaritos verticais e horizontais. Deve proporcionar também conforto e segurança a seus 
usuários, apresentando, por exemplo, guarda-corpos íntegros, ausência de depressões e/ou buracos 
na pista de rolamento e sinalização adequada.
 5.1.3 Parâmetros de durabilidade
Designam-se por parâmetros de durabilidade aquelas características das OAE diretamente associadas 
 à sua vida útil, ou seja, com o tempo estimado em que a estrutura deve cumprir suas funções 
em serviço. 
6
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
 Deste modo, estes parâmetros vinculam-se à resistência da estrutura contra ataques de agentes 
 ambientais agressivos. Exemplicam-se como anomalias associadas à durabilidade, ausência 
 de cobrimento de armadura, corrosão, ssuração que permite inltrações, erosões nos taludes 
de encontros, entre outras.
 A relevância dos problemas de durabilidade deve ser avaliada em conjunto com a agressividade 
do meio em que se situam, com o objetivo de inferir a velocidade de deterioração a eles associados.
 5.2 Critérios de denição das notas de classicação
A classicação da OAE consiste da atribuição de avaliação de sua condição, que pode ser excelente, 
boa, regular, ruim ou crítica, associando notas aos parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.
Essas notas de avaliação devem variar de 1 a 5, reetindo a maior ou menor gravidade dos problemas 
detectados.
A classicação deve seguir o estabelecido na Tabela 1, que correlaciona essas notas com a condição 
 da OAE e caracteriza os problemas detectados, segundo os parâmetros estrutural, funcional 
e de durabilidade.
Tabela 1 – Classicação da condição de OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional 
e de durabilidade
Nota de 
classicação 
Condição 
Caracterização 
estrutural
Caracterização 
funcional
Caracterização de 
durabilidade
5 Excelente
A estrutura 
apresenta-se 
em condições 
satisfatórias, 
apresentando 
defeitos irrelevantes 
e isolados.
A OAE apresenta 
segurança e conforto 
aos usuários.
A OAE apresenta-
se em perfeitas 
condições, devendo 
ser prevista 
manutenção de rotina.
4 Boa
A estrutura 
apresenta danos 
pequenos e 
em áreas, sem 
comprometer a 
segurança estrutural.
A OAE apresenta 
pequenos danos 
que não chegam a 
causar desconforto 
ou insegurança ao 
usuário.
A OAE apresenta 
pequenas e poucas 
anomalias, que 
comprometem sua 
vida útil, em região de 
baixa agressividade 
ambiental.
7
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
Tabela 1 (continuação)
Nota de 
classicação 
Condição 
Caracterização 
estrutural
Caracterização 
funcional
Caracterização de 
durabilidade
3 Regular
Há danos que podem 
vir a gerar alguma 
deciência estrutural, 
mas não há sinais 
de comprometimento 
da estabilidade da 
obra. Recomenda-se 
acompanhamento 
dos problemas. 
Intervenções podem 
ser necessárias a 
médio prazo.
A OAE apresenta 
desconforto ao 
usuário, com defeitos 
que requerem ações 
de médio prazo.
A OAE apresenta 
pequenas e poucas 
anomalias, que 
comprometem sua 
vida útil, em região 
de moderada a 
alta agressividade 
ambiental ou a OAE 
apresenta moderadas 
a muitas anomalias, 
que comprometem 
sua vida útil, em 
região de baixa 
agressividade 
ambiental.
2 Ruim
Há danos que 
comprometem a 
segurança estrutural 
da OAE, sem risco 
iminente. Sua 
evolução pode levar 
ao colapso estrutural. 
A OAE necessita 
de intervenções 
signicativas a curto 
prazo.
OAE com 
funcionalidade 
visivelmente 
comprometida, 
com riscos de 
segurança ao 
usuário, requerendo 
intervenções de curto 
prazo.
A OAE apresenta 
anomalias 
moderadas a 
abundantes, que 
comprometam sua 
vida útil, em região 
de alta agressividade 
ambiental.
1 Crítica
Há danos que geram 
grave insuciência 
estrutural na OAE. 
Há elementos 
estruturais em estado 
crítico, com risco 
tangível de colapso 
estrutural. A OAE 
necessita intervenção 
imediata, podendo 
ser necessária 
restrição de carga, 
interdição total ou 
parcial ao tráfego, 
escoramento 
provisório e 
associada 
instrumentação, ou 
não.
A OAE não apresenta 
condições funcionais 
de utilização.
A OAE encontra-se 
em elevado grau 
de deterioração, 
apontando problema 
já de risco estrutural 
e/ou funcional.
8
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
 No caso das inspeções especiais, que são mais detalhadas, cada elemento da obra é inspecionado 
 e suas anomalias são registradas. A classicação pode seguir o quadro referencial de classicação 
da OAE constante do Anexo E.
A nota nal deve ser a menor nota atribuída ao parâmetro analisado, conforme Tabela 2.
A classicação nal deve ser apresentada conforme o modelo apresentado na Tabela 2, por componente 
 estrutural e com uma classicação para cada um dos parâmetros considerados estrutural, funcional 
e de durabilidade, com base nas notas da Tabela 1.
Tabela 2 – Modelo de cha de classicação da OAE
Parâmetro
Elemento
Super 
estruturaMeso 
estrutura
Infra 
estrutura
Elementos 
 
 
complementares 
Pista Nota nal
Estrutura Encontro
 Estrutural 
 Funcional NA NA 
 Durabilidade 
9
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
Anexo A 
(normativo) 
 
Roteiro básico e cha para inspeção cadastral
Nas inspeções cadastrais, devem ser coletados e apresentados os dados relacionados neste Anexo, 
 cabíveis em cada caso, além de outros dados considerados importantes pelo responsável pela 
inspeção.
 A.1 Documentos iniciais
A fase inicial da inspeção cadastral compreende o registro das informações gerais do contexto em que 
está inserida a obra, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis a seguir 
relacionados:
  a) dados de projeto, como desenhos, memoriais, especicações de serviços e materiais;
  b) registros de execução da obra, principalmente alterações ocorridas na fase construtiva, ensaios 
dos materiais utilizados e proteção (proteção catódica, pintura e outros);
  c) termo de recebimento da obra;
  d) registro de inspeções anteriores;
  e) registro de monitoramento da estrutura;
  f) registro de eventuais alargamentos, reforços, reparos, recuperações e qualquer modicação 
de projeto e utilização.
 A.2 Parte I – Cadastro
O levantamento cadastral refere-se ao registro de identicação e localização da obra, das características 
da estrutura e funcionais, conforme a cha de inspeção cadastral cujo modelo é apresentado 
na Tabela A.1.
Particularidades e informações relevantes devem ser devidamente registradas.
 No caso de obra ferroviária, a cha de inspeção cadastral deve ser adaptada de modo que constem 
em as seguintes informações:
  a) número de vias e bitola;
  b) número e tipos de trilho e contratrilho;
  c) caracterização dos dormentes;
  d) existência de aparelho de mudança de via;
10
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
  e) tipo de xação;
  f) tipo de juntas;
  g) existência de eletricação;
  h) existência de sistemas eletroeletrônicos;
  i) espessura do lastro.
 Devem ser registrados também quaisquer outros fatores que inuenciem no acesso à obra 
ou às partes da mesma.
 A.3 Parte II – Anomalias
As informações sobre as anomalias encontradas na OAE devem ser registradas na cha de inspeção 
cadastral, conforme a Tabela A.1.
As anomalias comumente encontradas são as seguintes:
  a) na estrutura da OAE:
 — defeitos construtivos (falhas de montagem, desaprumo ou desalinhamento de elemento, 
 armaduras aparentes, juntas frias, falhas nas condições superciais do concreto, falhas 
de concretagem e outros);
 — danos causados por acidentes, como impacto;
 — deslocamento linear ou angular;
 — deformações excessivas;
 — desaprumo de pilares
 — estado de ssuração dos elementos;
 — exposição de armaduras;
 — corrosão de armaduras;
 — condições superciais do concreto;
 — esborcinamento (quebra) de concreto;
 — esmagamento de concreto;
 — deterioração por agentes agressivos;
 — falhas de acabamento dos nichos de ancoragens das armaduras protendidas, se visíveis;
 — drenos de injeção não arrematados;
11
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
  b) nos aparelhos de apoio e entorno:
 — ausência de aparelho de apoio;
 — bloqueio;
 — posicionamento inadequado;
 — acúmulo de detritos, ocorrência de agentes agressivos;
 — ruptura;
 — ssuras;
 — trincas;
 — esmagamentos;
 — deformações laterais excessivas;
 — deslocamentos;
 — distorção excessiva;
 — peças de aço oxidadas do aparelho, expostas;
 — descolamentos da fretagem;
 — assentamento irregular com concentração de esforços;
 — deterioração do berço de assentamento e de nivelamento superior;
  c) nas pistas e seu entorno:
 — fuga de material, existência de erosão e indícios de instabilidade no talude;
 — desgaste supercial, espessura excessiva, ondulações e cavidades no pavimento;
 — deciência e/ou ausência de sinalização horizontal, vertical e aérea;
 — descontinuidade de greide;
 — deciência no sistema de drenagem (entupimento, vazamento, conduto rompido, mau 
posicionamento do buzinote e empoçamento);
  d) nas juntas de dilatação:
 — ausência do perl de vedação;
 — falta de estanqueidade;
 — saliência ou depressão causando desconforto ao usuário ou impacto na obra;
 — deterioração dos lábios poliméricos;
12
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
 — deterioração dos berços;
 — acúmulo de detritos, ocorrência de agentes agressivos;
 — perl elastomérico com descolamento, rasgos, ressecamento ou esmagamento;
 — abertura excessiva;
  e) especicamente em obras ferroviárias:
 — defeitos nos trilhos (ondulações e desgastes);
 — falha de adensamento do lastro;
 — dormentes soltos, ausentes ou danicados;
 — xações danicadas;
 — trilhos desalinhados em região de junta;
 — espessura excessiva do lastro.
 A.4 Classicação da OAE
 A OAE deve ser classicada segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade, 
 conforme a Seção 5, sendo a justicativa desta classicação registrada na cha cadastral, conforme 
a Tabela A.1.
 A.5 Croquis da obra
 Devem ser inseridos croquis em planta do tabuleiro, corte longitudinal e transversal, e detalhes 
 adicionais relevantes para a compreensão da estrutura, conforme cha de inspeção cadastral 
 representada em A.7.
 A.6 Levantamento fotográco
O registro fotográco deve seguir as orientações estabelecidas em 4.1.
 A.7 Ficha de inspeção cadastral
 A chade inspeção cadastral deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido 
na Tabela A.1.
13
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:41:40
Tabela A.1 – Modelo de cha de inspeção cadastral
Ficha de inspeção cadastral
 Inspeção Cadastral(ano): OAE Código:
 Jurisdição (Orgão, Concessão ou outro): Data da inspeção:
Parte I - Cadastro
A - Identicação e localização
 Via ou município: Sentido:
 Obra: Localização (km ou endereço):
 Ano da construção: Projetista:
Trem-tipo: Construtor:
B - Características da estrutura
Comprimento e largura
 Comprimento total (m): Largura total (m):
Largura útil (m):
Tipologia estrutural
Sistema construtivo (ver Tabela A.3):
 Natureza da transposição (ver Tabela A.4): Material (ver Tabela A.5):
Seção tipo:
 Longitudial (superestrutura) (ver Tabela A.2): Mesoestrutura (ver Tabela A.2):
 Transversal (superestrutura) (ver Tabela A.2): Infraestrutura (ver Tabela A.2):
Características particulares
 Número de vãos: Comprimento do vão típico (m):
 Número de apoios: Comprimento do maior vão (m):
 Número de pilares por apoio: Altura dos pilares (m):
 Aparelhos de apoio (quantidade e tipo): Juntas de dilatação (quantidade e tipo):
Encontros:
Outras peculiaridades(exemplos: existência de dentes Gerber, no caso de seção celular registrar 
se há acesso):
C - Características funcionais
Características plani-altimétricas
(exemplo: informar se a região é plana, ondulada ou montanhosa, traçado em tangente ou curvo, 
esconsidade, rampa)
14
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
3
:5
1
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:23:51, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Tabela A.1 (continuação)
Características da pista
 Número de faixas: Largura da faixa (m):
Acostamento: Largura do acostamento (m):
 Refúgios: Largura do refúgio (m):
Passeio: Largura do passeio (m):
 Barreira rígida: Guarda-corpo: 
 Pavimento (asfáltico, concreto): Drenos:
Pingadeiras:
Gabaritos
 Gabarito vertical do viaduto (m): Gabarito navegável da ponte (m):
Tráfego
Frequencia de passagem de carga especial:
Parte II - Registro de anomalias
A - Elementos estruturais 
Superestrutura:
Mesoestrutura:
Infraestrutura:
Aparelhos de apoio:
Juntas de dilatação:
Encontros:
Outros elementos:
B - Elementos da pista ou funcionais
Pavimento:
Acostamento e refúgio:
Drenagem:
Guarda - corpos:
Barreira de concreto /Defensa metálica:
C - Outros elementos
Taludes:
Iluminação:
Sinalização:
15
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Tabela A.1 (continuação)
Gabaritos:
Proteção de pilares:
D - Informações complementares e recomendações de terapia
Parte III - Classicação da OAE (ver Seção 5)
Estrutural: Funcional:
Durabilidade: 
Justicativas: 
Croquis
Planta do tabuleiro
Corte longitudinal
Corte transversal
Detalhes adicionais
16
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Tabela A.1 (continuação)
Levantamento fotográco (no mínimo oito fotograas)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identicação Identicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identicação Identicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identicação Identicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identicação Identicação 
 
17
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Tabela A.2 – Tipologia da estrutura
 Tipologia longitudinal (superestrutura) Código
 Biapoiada ou isostática 1
Contínua 2
 Vão suspenso com dente Gerber 3
 Arco superior 4
 Arco intermediário 5
 Arco inferior 6
Pórtico 7
Outras 8
 Tipologia transversal (superestrutura) Código
 Duas vigas 1
Laje 2
Grelha 3
 Seção celular 4
Outras 5
 Tipologia da mesoestrutura Código
 Pilares isolados 1 
 Pilares com travessa 2
 Pilares contraventados 3
 Pilares de parede 4
Pilones 5
 Outros 6
 Tipologia da infraestrutura Código
Direta 1
 Bloco sobre estacas 2
 Bloco sobre tubulões 3
Tubulões 4
 Estaca escavada 5
 Estaca pré-moldada 6
 Perl metálico 7
 Estaca de madeira 8
 Não identicado 9
Outros 10
18
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Tabela A.3 – Sistemas construtivos
Código
 Moldado no local 1
Pré-moldado 2
 Balanço sucessivo 3
 Aduelas pré-moldadas 4
Empurrada 5
Estaiada 6
Pênsil 7
 Não identicado 8
Outros 9
Tabela A.4 – Natureza da transposição
Código
 Superfície aquífera 1
Rodovia 2
Ferrovia 3
Vale 4
Grota 5
 Contorno de encosta 6
Outros 7
Tabela A.5 – Materiais
Código
 Concreto armado (CA) 1
 Concreto protendido (CP) 2
 Aço (A) 3
 Madeira (MD) 4Pedra argamassada (PA) 5
Mista 6
 Não identicado 7
Outros 8
19
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Anexo B 
(normativo) 
 
Roteiro básico e cha para inspeção rotineira
 As inspeções rotineiras devem cadastrar as anomalias existentes, sugerindo terapias e classicando 
a OAE segundo os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade.
 A inspeção rotineira deve atender à mesma metodologia constante do Anexo A, suprimindo-se 
o cadastro e o croqui da OAE e acrescendo-se as recomendações de terapia.
 B.1 Ficha de inspeção rotineira
 A cha de inspeção rotineira deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido 
na Tabela B.1.
Tabela B.1 – Modelo de cha de inspeção rotineira
 Inspeção rotineira (ano): OAE Código:
 Jurisdição (Orgão, Concessão ou outros): Data da inspeção:
PARTE I – Informações gerais
A - Identicação e localização
 Via ou município: Sentido:
 Obra: Localização (km ou endereço):
B - Histórico das inspeções
 Inicial: Última rotineira:
Especial:
C - Descrição das intervenções executadas ou em andamento
Reparos:
Alargamento:
Reforços:
PARTE II - Registro de manifestações patológicas
A - Elementos estruturais
Superestrutura:
Mesoestrutura:
Infraestrutura:
Aparelhos de apoio:
Juntas de dilatação:
20
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Tabela B.1 (continuação)
Encontros:
Outros elementos:
B - Elementos da pista ou funcionais
Pavimento:
Acostamento e refúgio:
Drenagem:
Guarda-corpos:
Barreiras rígidas/Defensas metálicas:
C - Outros elementos
Taludes:
Iluminação:
Sinalização:
Gabaritos:
Proteção de pilares:
D - informação complementares
E - Recomendações de terapia
PARTE III – Classicação da OAE (ver Seção 5)
Estrutural: Funcional:
Durabilidade:
Justicativas
21
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Tabela B.1 (continuação)
Levantamento fotográco (no mínimo oito fotograas)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identicação Identicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identicação Identicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identicação Identicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Identicação Identicação 
 
22
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Tabela B.2 – Modelo de quadro resumo de inspeção rotineira
Resumo da inspeção rotineira
 Rodovia Sentido Obra 
Localização 
(km + m)
Classicação mês/ano
 Estrutural Funcional Durabilidade
23
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
/
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:42:34
Anexo C 
(normativo) 
 
Fluxograma de gerenciamento de OAE
Análise de dados 
adicionais
 - Análise estrutural
- Prova de carga
- Ensaios tecnológicos
- Inspeção subquática
- Etc.
Relatório final
de inspeção
Relatório preliminar
e/ou providência
Necessidades de
dados adicionais?
Sim
Não
Providências necessárias:
- Interdição;
- Reforço ou reparo de emergência;
- Alteração de sobrecarga;
- Limite de velocidade;
- Observação permanente;
- Controle rápido (selo, recalque, etc.);
- Demolição;
- Controle de tráfego.
Suspensão eventual de medidas
anteriores à solicitação de inspeção
Solicitação de inspeção
Análise dos dados
disponíveis
Recomendações
preliminares?
Inspeção 
da obra
Inspeção 
especial
Inspeções 
rotineiras
Inspeção especial
A situação é
emergencial?
Sim
Sim
Não
Não
Classificação
Intervenções Registro
Há inspeção
especial?
Dados
novos?
Prazo limite para
inspeção especial e/ou
intervenção
Não
Não
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Sim
Nota
2
Nota
1
Controle das OAEs
Inspeção
cadastral
Classificação
Ocorrência de
eventos
imprevisíveis
Ações
imediatas/inspeção
extraordinária
Providências
necessárias:
Interdição
Reforço ou reparo
de emergência
Alteração de
sobrecarga
Limite de velocidade
Observação
permanente
Controle rápido
(selo, recalrque, etc.)
Demolição
Controle de tráfego
Figura C.1 – Fluxograma de gerenciamento da OAE
24
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:43:32
Anexo D 
(informativo) 
 
Roteiro básico e cha para inspeção especial
A fase inicial da inspeção especial consiste da coleta das informações gerais do contexto em que está 
inserida a obra, bem como da coleta de documentos e informes construtivos disponíveis conforme A.1 
do Anexo A, bem como coleta das inspeções já realizadas na OAE.
A inspeção especial deve ser composta pelos requisitos constantes deste Anexo.
 D.1 Relatório I – Patologia
O Relatório I, de patologia,deve conter no mínimo as informações previstas em D.1.1 a D.1.4.
 D.1.1 Localização
Informar a localização da OAE, conforme a seguir:
  a) rodovia;
  b) nome da obra;
  c) quilômetros;
  d) coordenadas.
 D.1.2 Descrição da obra
Informar os dados que descrevem a obra, conforme a seguir:
  a) descritivo da obra;
  b) prancha formato A.1, com cadastro geométrico da obra;
  c) fotos com vistas superior, inferior e lateral;
  d) histórico da obra;
  e) classe portante da obra (TT45, TT36, TT24, ou outro.);
  f) relação com código dos desenhos e memoriais da obra de referência e gerados;
  g) informações do cadastro geométrico, detalhando diferenças do projeto original, se disponível;
  h) condições ambientais e micro ambientais;
  i) característica do tráfego sobre e sob a OAE (veículos, trens, embarcações, outros).
25
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:43:32
 D.1.3 Inspeção
Informar os dados a seguir sobre a inspeção realizada:
  a) data da inspeção;
  b) tipo(s) de equipamento(s) utilizado(s) no acesso aos elementos estruturais, identicando-os;
  c) descrição das anomalias detectadas no elemento estrutural (vigas, transversinas, lajes, pilares 
ou outro) com a devida caracterização;
  d) legendas e convenções adotadas;
  e) mapeamento de anomalias, por elemento estrutural;
  f) inspeção individualizada dos elementos acessórios, como pavimento, juntas de dilatação, 
aparelhos de apoio, guarda-rodas, guarda-corpos;
  g) inspeção subaquática dos elementos submersos, de acordo com o Anexo F;
  h) documentação fotográca com identicação do elemento e anomalia;
  i) localização em croquis das fotos.
 D.1.4 Ensaios
Sempre que forem realizados ensaios, registrar as informações a seguir:
  a) localização em croquis;
  b) resultados com interpretação;
  c) metodologia, caso necessário;
  d) Normas Brasileiras (ou outras) de referência.
Para referência das anomalias possíveis, ver A.3.
 D.2 Relatório II - Terapia e projeto de reparos
O Relatório II, de terapia e projetos de reparos, deve conter no mínimo o seguinte:
  a) diagnóstico: análise de cada anomalia, identicando sua provável origem (como falhas 
 de execução, desgastes decorrentes do uso), procedendo a uma análise crítica da estrutura 
de forma a obter-se um diagnóstico nal;
  b) caso a análise estrutural seja realizada, deve ser apresentado o respectivo resumo. O memorial 
de cálculo detalhado deve ser apresentado à parte;
  c) terapia e metodologia de recuperação de todas as anomalias, bem como indicação da necessidade 
de reforma e/ou reforço;
26
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:43:32
  d) classicação da obra, conforme Seção 5;
  e) cha-resumo, conforme D.4;
  f) conclusões e recomendações, com a indicação da necessidade de eventuais relatórios 
complementares, conforme D.3.
 D.3 Relatórios técnicos complementares
 A inspeção especial deve apontar a necessidade de relatórios técnicos complementares 
 por especialista, bem como as justicativas para tais serviços. Esses relatórios complementares 
podem conter:
  a) análises estruturais com memória de cálculo;
  b) estudos hidráulico-hidrológicos;
  c) estudos geotécnicos;
  d) ensaios tecnológicos;
  e) instrumentações especícas para monitoramento da estrutura;
  f) provas de carga estáticas ou dinâmicas;
  g) outros estudos de interesse;
  h) conclusões e recomendações.
 D.4 Ficha-resumo
 A cha de inspeção especial deve ser elaborada em conformidade com o modelo estabelecido 
na Tabela D.1.
27
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:43:32
Tabela D.1 – Modelo de cha de inspeção especial
 Inspeção especial (ano): OAE Código:
Jurisdição (DNIT, Concessão ou outro):
 Data da inspeção: Início: Término:
PARTE I - Síntese do relatório de patologia 
1 - Localização
 Rodovia ou município: Sentido:
 Obra: Localização (km ou endereço):
2 - Descrição da obra
 Quantidade de vãos: Comprimento total:
Pilares: Vigas:
 Largura total: Juntas de dilatação:
 Tipologia transversal da superestrutura: Tipologia longitudinal da superestrutura:
Classe:
Observações:
3 - Ensaios realizados
4 - Classicação da OAE (Ver Seção 5)
Estrutural: Funcional:
Durabilidade:
5 – Vistoria
Data da vistoria:
Recursos de aproximação empregados:
6 - Descrição das anomalias
Superestrutura
Laje superior:
Vigas longarinas:
Vigas transversinas:
Mesoestrutura
Vigas travessas:
Aparelho de apoio:
Pilares:
Infraestrutura
Blocos:
Fundações:
28
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:43:32
Tabela D.1 (continuação)
Encontro
Estruturas de encontro:
Elementos complementares
Pavimento, sinalização e gabaritos:
Passeios e guarda-corpo:
Barreiras rígidas/defensas metálicas:
Juntas:
Drenagem:
PARTE II - Síntese do relatório de terapia
1 - Parecer técnico
Informar as conclusões da inspeção:
2 - Resumo da análise estrutural (caso necessário)
3 - Proposição de restauração e/ou reforço
A considerar:
Informar as medidas necessárias para a restauração ou reforço.
29
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassadopara terceiros. 29/05/2020 08:43:32
Anexo E 
(informativo) 
 
Referência de classicação da OAE
 No caso de inspeções especiais, pode ser necessário um maior detalhamento na classicação 
da condição da OAE prevista na Seção 5.
 Este Anexo apresenta esse detalhamento, considerando a relevância da anomalia e o elemento 
estrutural onde a mesma foi detectada.
 E.1 Importância dos elementos na segurança estrutural da OAE 
As consequências de dano em cada tipo de elemento da OAE está descrita a seguir:
  a) elemento principal (P): cujo dano pode ocasionar o colapso parcial ou total da obra;
  b) elemento secundário (S): cujo dano pode ocasionar ruptura localizada;
  c) elemento complementar (C): cujo dano não causa nenhum comprometimento estrutural, apenas 
funcional na OAE. 
 A Tabela E.1 tem como objetivo balizar a identicação dos tipos de elementos nas estruturas 
convencionais.
30
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:43:32
Tabela E.1 – Caracterização dos elementos estruturais segundo a relevância 
no sistema estrutural
Elemento
Sistema estrutural
Duas 
 
vigas 
Grelha Caixão Laje Galeria
Superestrutura 
Viga
 Longarina P P ― ― ―
 Transversina S S S S S
 Laje S S P P P
Mesoestrutura
 Travessas P P P P ―
 Pilares ―P P P P
Aparelho de 
 
apoio 
P P P P ―
Encontros
 Cortina S S S S ―
 Laje de transição S S S S S
 Muros de ala S S S S S
Infraestrutura
 Blocos P P P P P
 Sapatas P P P P P
 Estacas, tubulões P P P P P
 
Complementares 
Barreira rígida C C C C C
 Guarda-corpo C C C C C
Quanto à classicação funcional, as avaliações ligadas aos gabaritos horizontal e vertical devem levar 
 em consideração as pistas existentes, a ocorrência de acidentes e sinais de impacto de veículos, 
 a sinalização existente e os critérios dos manuais e Normas de projeto geométrico, como a classe 
da rodovia e o volume de tráfego.
 As Tabelas E.2, E.3 e E.4 apresentam os quadros referenciais de OAE com classicações para 
os parâmetros estrutural, funcional e de durabilidade, respectivamente.
31
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:43:32
Tabela E.2 – Nota de classicação da OAE segundo os parâmetros estruturais previstos 
na Seção 5
Condição vericada na inspeção especial segundo 
parâmetros estruturais
Nota de classicação
Elemento onde foi constatada a anomalia
Principal Secundário Complementar
Fissuração
Fissuração supercial de retração, 
 
 
hidráulica ou térmica
4 4 5
 Fissuras em elementos protendidos ―1 2
Fissuras em elementos de concreto 
armado com abertura dentro dos limites 
previstos conforme ABNT NBR 6118:2014, 
13.4 
 3 4 4
Fissuras em elementos de concreto 
armado com abertura superior aos limites 
previstos conforme ABNT NBR 6118:2014, 
13.4
 2 3 4
Flecha 
Flechas não congênita acima dos limites 
 
 
conforme ABNT NBR 6118
1 2 3
Anomalias 
na armadura
Armadura principal exposta e corroída, 
com perda de seção de até 20 % do total 
da armadura
 3 4 5
Armadura principal exposta e corroída, 
com perda de seção acima de 20 % da 
área total de armadura ou que comprometa 
a estabilidade da peça 
 2 3 4
 Armaduras principais rompidas 1 2 3
Ruptura de parte da armadura principal 
 
 
passiva ou ativa
1 2 3
 Tirantes rompidos 1 ― ―
 Armadura protendida exposta e corroída 2 ― ―
Perda ou falta de protensão em elemento 
principal 
2 ― ―
Anomalias 
no concreto
Concreto segregado com áreas inferiores a 
 
 
0,1 m² em zonas favoráveis de tensões
4 5 5
Concreto segregado em regiões de 
tensões de compressão, mas em 
pequenas áreas (entre 0,1 m² e 0,5 m²)
 3 4 5
Concreto segregado em regiões sujeitas a 
tensões de compressão, em área superior 
a 0,5 m²
 2 3 4
Rompimento do concreto em pontos de 
 
 
altas tensões de compressão
1 2 3
32
ABNT NBR 9452:2019
© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados
D
o
cu
m
e
n
to
 im
p
re
ss
o
 e
m
 0
4
/1
0
/2
0
1
9
 1
4
:2
5
:3
6
, 
d
e
 u
so
 e
xc
lu
si
vo
 d
e
 I
N
S
T
IT
U
T
O
 F
E
D
 D
E
 E
D
U
C
, 
C
IE
N
C
IA
 E
 T
E
C
N
 D
E
 S
Ã
O
 P
A
U
L
O
Documento impresso em 04/10/2019 14:25:36, de uso exclusivo de INSTITUTO FED DE EDUC, CIENCIA E TECN DE SÃO PAULO
Paula Fidelis Viana
Impresso por Paula, CPF 111.095.426-31 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode
ser reproduzido ou repassado para terceiros. 29/05/2020 08:43:32
Tabela E.2 (continuação)
 Condição vericada na inspeção especial segundo parâmetros estruturais
Nota de 
classicação
Apoio
(meso-estrutura)
Deslocamento e ou desalinhamento de peças estruturais 
gerando excentricidades que podem ocasionar instabilidades ou 
concentração de tensões
2
Vigas transversinas ou longarinas mal ou insucientemente 
apoiadas em pilares, sintomas localizados como trincas (grandes 
ssuras) junto aos apoios na interface das vigas e pilares podem vir 
a reforçar este juízo
1
Aparelhos de 
apoio
Aparelhos de apoio de neoprene com pequenos rasgos na camada 
 supercial, sem exposição das chapas de fretagem
5
 Aparelhos de apoio metálicos com corrosão supercial 4
Aparelhos de apoio danicados ou comprometidos gerando alguma 
vinculação sem causar grandes esforços, recalques diferenciais e 
sem criação de cunhas de ruptura ou ssuras no entorno
3
Aparelhos de apoio comprometidos, gerando vínculos imprevistos 
com cunhas de ruptura e recalques diferenciais com trincas ou 
ssuras
2
Aparelhos de apoio danicados totalmente rompidos, dando origem 
a esforços horizontais e ou travamento de rotações, indesejáveis no 
esquema estrutural original
1
Juntas
Juntas de dilatação parcialmente obstruídas sem causar restrições à 
 movimentação dos tabuleiros
5
Juntas de dilatação obstruídas, causando restrições à 
 movimentação dos tabuleiros
4
Juntas de dilatação obstruídas, com contribuição para o quadro 
 patológico com formação de ssuras em vigas longarinas e lajes
3
Juntas de dilatação obstruídas, causando graves danos à 
superestrutura (esmagamento do concreto de vigas e lajes, 
formação de quadro de ssuração e esforços não previstos na meso 
e infraestrutura)
2
Encontros
Taludes de encontro com pequenos sulcos, sem causar danos às 
fundações 
5
Taludes de encontro com erosão, com situação estabilizada, sem 
 causar danos às fundações
4
 Deslizamento de taludes de encontro 2
Deslizamento de taludes de encontro gerando possível perda de 
 base de apoio de fundações e ou empuxos ativos nos pilares
1
Desníveis do pavimento, na transição terrapleno x tabuleiro, gerando 
 acréscimo no impacto da carga acidental
3
Outros 
Drenos inexistentes ou comprometidos no interior dos caixões, 
 acarretando retenção de água no seu interior
3
33
ABNT NBR 9452:2019

Continue navegando