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Arte do JorNalIsMo Caderno do Professor 2arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade patrocínio realização Horizonte Educação e Comunicação Rua DeputaDo LaceRDa FRanco, 300 São pauLo, Sp, BRaSiL. teL. (11) 97453-3586 educacao@edhorizonte.com.br DIRETOR GERAL peteR miLko DIRETOR ADMINISTRATIVO mauRo De meLo jucá DIRETOR DE ARTE RoBeRto moRGan COORDENADOR DE PROJETO aLLan De amoRim TEXTO eDSon GRanDSoLi poLLyana FeRRaRi APOIO caRoL Santana, ane coeLHo, DaniLo takaHaRa © 2 02 1www.edhorizonte.com.br 4 5 6 8 7 10 11 12 13 15 17 Sumário Na trilha da sustentabilidade As metas de desenvolvimento sustentável Metas dos ODS que rendem boas reportagens Jornalismo: como e onde começou Como conhecer a situação de seu município Formatos de textos jornalísticos Como construir uma boa reportagem Checagem de fatos como recurso educacional Atividade pedagógica Regulamento Referências Patrocínio 3arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade Para contribuir com o desenvolvimento sustentável é preciso mobilizar pessoas e instituições em torno de objetivos que tratem de temas relevantes para a sociedade. Isso foi feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), que incluiu na Agenda 2030 os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/). Por isso, convidamos você, educador, a incentivar a reflexão de seus alunos sobre esses objetivos e suas metas, que foram estipuladas para serem atingidas até 2030. Ao conseguir entender a realidade de hoje e propor soluções para o futuro, estaremos contribuindo para um mundo melhor. Ao mesmo tempo, você poderá preparar seus alunos a lidar com o mundo da informação vigente, ao reforçar o uso de habilidades fundamentais de pensamento crítico. Nossa proposta é que essa reflexão culmine com a produção de reportagens que irão compor o jornal da sua cidade. Essas matérias serão feitas por duplas de alunos, cada uma enfocando um dos ODS e uma das metas. Depois, as melhores matérias serão enviadas para nós. Teremos uma comissão de jornalistas que vai selecionar uma reportagem de cada escola para representá-la na escolha de quais delas ganharão o workshop de design gráfico. Essa eleição se dará por voto popular e pela Comissão Julgadora. Nos workshops de design gráfico, os alunos vão diagramar coletivamente o jornal da cidade, com a monitoria de um profissional da área, utilizando pelo menos uma reportagem de cada escola participante. Ou seja, TODAS as escolas estarão representadas no jornal e ganharão sua versão digital, e a versão mural, para afixar. Os jornais de todas as cidades farão parte do livro do projeto, no qual constará o nome dos educadores responsáveis, e que será distribuído gratuitamente a todos. Esperamos que essa abordagem, que reúne jornalismo, arte e educação, estimule a participação de seus alunos e incentive a formação de novos valores e atitudes em relação ao desenvolvimento sustentável. A Comissão Organizadora Apresentação www.artedojornalismo.com.br Saiba mais em https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ https://brasil.un.org/pt-br/sdgs 4arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade Na trilha da sustentabilidade Aação humana atual tem deixado marcas profundas no planeta. Po- luição, produção de lixo, perda de bio- diversidade, crise sanitária e climática são apenas alguns dos desafios con- temporâneos da humanidade. Unir conservação ambiental e garan- tir o desenvolvimento humano requer a adoção de novas práticas conectadas à ideia de sustentabilidade. O relatório Nosso Futuro Comum, de 1987, apresentou ao mundo um novo caminho denominado “desenvolvimen- to sustentável”, pelo qual se pretende garantir as necessidades das gerações presentes sem comprometer as das ge- rações futuras. Esse é um desafio que envolve re- pensar as práticas atuais e estabelecer novas relações entre os componentes sociais, ambientais, econômicos, polí- ticos e culturais, envolvendo todos os atores da sociedade. Com foco no desenvolvimento susten- tável, a ONU, em 2010, lançou os Obje- tivos do Milênio (ODM) compostos por 8 objetivos a serem alcançados até 2015. Em setembro de 2015, após a ava- liação das conquistas e retrocessos dos ODM, a ONU lança os Objetivos de De- senvolvimento Sustentável (ODS) com- postos, agora, por 17 objetivos a se- rem atingidos até 2030. A Agenda 2030 (www.agenda2030.com.br) é o documento que reúne um plano de ação formado por 169 metas ligadas aos 17 ODS, criadas para promover vida digna a todos. O ODS 6 (água potável e saneamen- to), por exemplo, possui 6 metas. As metas 6.1 e 6.2 afirmam que, até 2030, deve-se: “alcançar o acesso universal e equitativo à água potável, segura e acessível para todos”; “alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, [...]”. Segundo a ONU, os ODS são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas possam desfrutar de paz e prosperidade Saiba mais http://www.agenda2030.com.br/ http://www.agenda2030.com.br/ 5arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade As metas de desenvolvimento sustentável Os ODS e a Agenda 2030 servem como uma bússola para o poder público, a sociedade civil e as empresas colaborarem para a construção de so- ciedades mais justas, equitativas e com melhores condições de vida para todos. O Brasil, bem como muitos outros paí- ses, possui variadas metas socioambien- tais ligadas aos 17 ODS elencados pela ONU, e é fundamental buscar alternativas viáveis para atingi-las. O Programa Cidades Sustentáveis (PCS) – (www.cidadessustentaveis.org.br/ini cial/home) divulgou, em março de 2021, que a maior parte das cidades brasilei- ras ainda está longe de conseguir tirar do papel as metas de desenvolvimento sustentável. Segundo o levantamento, apenas 31 municípios (de 770 acom- panhados) conseguiram avançar na im- plementação da Agenda 2030. Apenas cinco municípios já atingiram o ODS 1 (Erradicação da Pobreza); ne- nhum alcançou os ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), 3 (Saúde e Bem-estar), 4 (Educação de Qualidade), 5 (Igualdade de Gênero), 8 (Trabalho De- cente e Crescimento Econômico) e 10 (Redução das Desigualdades); e apenas 16 cidades atingiram os ODS 6 (Água Potável e Saneamento) e 17 (Parcerias e Meios de Implementação). Porém, ainda há tempo para cumprir as metas do PCS, afinal elas são para 2030. No caso de Morungaba, aspectos como o acesso à energia elétrica, a por- centagem da população atendida por coleta seletiva de resíduos e o nível de tratamento de esgoto, por exemplo, já são metas atingidas por essa cidade. Os ODS, em especial suas metas, serão o ponto de partida para as reportagens que os alunos irão produzir para o jornal da cidade. Morungaba (SP) já atingiu as metas monitoradas para os ODS 7, 12, 14 e 15 Você sabe se sua cidade é uma das 770 monitoradas pelo PCS? Se sim, que posição ela ocupa e qual a situação do cumprimento das metas dos ODS? Saiba mais © J o ã o P ru d en te /P u ls a r im a g en s www.cidadessustentaveis.org.br/inicial/home https://www.cidadessustentaveis.org.br/inicial/home https://www.cidadessustentaveis.org.br/inicial/home 6arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade Apesar de todos os 17 ODS e suas metas associadas serem de fundamental importância para todos, gostaríamos de destacar 8 ODS que podem render boas reportagens e textos jornalísticos feitos pelos seus alunos sobre sua cidade. São elas: ODS 3 Saúde e bem-estar Metas recomendadas: A) Mortalidade infantil e materna: como reduzir B) Mortes no trânsito: como reduzir C) Gravidez na adolescência: como reduzir ODS 5 Igualdade de gênero Metas recomendadas: A) Presença de mulheres na Câmara Municipal: como aumentar B) Desigualdade de salário por sexo: como reduzir ODS 6 Água potável e saneamento Metas recomendadas: A) População atendida por serviçode água: como aumentar B) Doenças relacionadas ao saneamento: como reduzir C) População atendida com esgotamento sanitário: como aumentar ODS 7 Energia limpa e acessível Metas recomendadas: A) Domicílios com acesso à energia elétrica: como aumentar B) Uso de energia renovável: como aumentar ODS 11 Cidades e comunidades sustentáveis Metas recomendadas: A) Domicílios em favelas: como reduzir B) Preservação do patrimônio cultural local: como melhorar C) Qualidade e acesso ao transporte público: como melhorar ODS 12 Consumo e produção responsáveis Metas recomendadas: A) Quantidade de resíduos sólidos por domicílio: como reduzir B) População atendida com coleta seletiva: como aumentar ODS 13 Ação contra a mudança global do clima Metas recomendadas: A) Emissões de CO2 per capita: como reduzir B) Percentual do município desflorestado: como reduzir ODS 16 Paz, justiça e instituições eficazes Metas recomendadas: A) Mortes por agressão: como reduzir B) Violência contra população LGBT: como reduzir Metas dos ODS que rendem boas reportagens 7arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade Como conhecer a situação de seu município Cada cidade do Brasil tem uma rea-li dade. Sendo assim, é muito im- portante que o contexto de sua cidade, de seu município, seja considerado no texto jornalístico a ser produzido. Lem- brem-se de que esse contexto deve ter como pano de fundo alguma das metas de um dos ODS. Existem diferentes ca- minhos para se conhecer a realidade de seu município: 1. Entrevistas com os moradores de seu bairro, de sua comunidade. 2. Pesquisas na prefeitura, nas subpre- feituras ou secretarias de sua cidade e delegacias. 3. Levantamento de dados na internet, por exemplo, nas páginas do Censo Cidades (https://cidades.ibge.gov.br/) e outras ins- tituições como o Instituto Trata Brasil, a As- sociação Brasileira de Empresas de Limpeza (Abrelpe), o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Progra- ma Cidades Sustentáveis, entre outros. Vale lembrar que apesar das ODS e metas estarem sendo trabalhadas isoladamente, todas fazem parte do tecido social, ambiental, econômico e político de sua cidade. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Ponte do Caixão, localizada à margem do rio Piracicaba © e d so n g ra n d so li Em períodos de exceção como o causado pela pandemia da Covid-19, manter o distanciamento social é fundamental para a saúde de todos Saiba mais Para os fins pedagógicos e jornalísticos deste projeto, é importante focar o texto de cada dupla de alunos em um ODS e uma meta Lembre-se https://cidades.ibge.gov.br/ https://cidades.ibge.gov.br/ 8arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade Jornalismo: como e onde começou O imperador Júlio César criou em 59 a.C. o jornal Acta Diurna, primeira publicação que se tem registro no mun- do. O periódico tinha como objetivo dis- seminar os feitos do soberano romano. Já a palavra imprensa remete ao fenô- meno de impressão em papel, por meio de caracteres, que são as letras e outros símbolos. A máquina de impressão tipo- gráfica, inventada pelo alemão Johannes Gutenberg no século 15, revolucionou a forma como se consome informação. A GAzetA DO RiO De JAneiRO Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em meados de 1808, veio na bagagem a efervescente indústria tipo- gráfica de Lisboa. A Gazeta do Rio de Janeiro, primeiro periódico institucional a circular em solo brasileiro, foi produzi- da pela Impressão Régia, que imprimia exclusivamente papéis ministeriais e diplomáticos do serviço real, incluindo documentos da Secretaria de Negócios Estrangeiros e da Guerra, entre outros assuntos da Coroa. Gutenberg (à direita) manuseia um panfleto impresso em tipos móveis Você sabia que a Bíblia foi o primeiro dos livros inteiros publicados pela técnica de Gutenberg? Os primeiros jornais circularam, a partir de 1609, em centros de comércio da Europa, ligados à burguesia, e os primeiros jornalistas incumbiam-se de difundir as ideias burguesas Saiba mais © 1 il u st ra ç ã o d e a u to r d es c o n h ec id o , a c er v o B et tm a n n /r eP ro d u ç ã o ; 2 r eP ro d u ç ã o ©1 ©2 9arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade O CORReiO BRAzilienSe Antes de circular o primeiro exemplar da Gazeta, Hipólito da Costa – nascido em 1774 na Colônia de Sacramento, atual Uruguai – lança em junho de 1808 o jor- nal Correio Braziliense. Hipólito é consi- derado o patrono da imprensa pela Aca- demia Brasileira de Letras. O primeiro exemplar da Gazeta do Rio de Janeiro foi publicado em 10 de setembro de 1808. Seguia a dimensão-padrão dos jornais europeus da época (19 cm X 13,5 cm). A Gazeta do Rio de Janeiro era estru- turada em duas partes: seção noticiosa e seção de avisos. Com a mecanização das atividades fabris, chave da Revolu- ção Industrial, as tiragens dos jornais multiplicaram-se por cem ou por mil e para produzir número tão elevado de exemplares, nascia a indústria gráfica. O veSPeRtinO A tARDe A cidade de Salvador era um centro de negócios entre portugueses e os mer- cados europeus no final do século 19. Para noticiar os fatos do agitado estado, nascia em 15 de outubro de 1912, o mais importante jornal da Bahia, o ves- pertino A Tarde. Fundado por Ernesto Si- mões Filho, o jornal comprou em 1920 um moderno maquinário de impressão: uma bateria de linotipos, máquina que funde em bloco cada linha de caracteres tipográficos, composta de um teclado, como o da máquina de escrever. Para conseguir receber o novo parque gráfi- co, A Tarde foi transferido para a antiga sede do Banco do Brasil, na rua Santos Dumont. Cerca de dez anos depois, A Tarde inaugurou novas instalações, em sede própria, na praça Castro Alves, no centro de Salvador. Com mais de 100 anos, o diário ainda é um dos mais im- portantes jornais do Nordeste. As definições da(s) mídia(s) As mídias são todos os canais (ou meios) pelos quais é possível transmitir informações ou mensagens para grandes audiências. Podem ser sites, livros, revistas, rádio, TV, fotografias, filmes e músicas ou mesmo panfletos, embalagens e até camisetas estampadas com frases ou slogans. Já a mídia (no singular) é como nos referimos à imprensa, ou seja, ao conjunto dos veículos de comunicação nos quais se exerce o jornalismo. fonte: guia da educação midiática, educamídia 2020 Primeira edição do jornal A Tarde, 15 de outubro de 1912 © r eP ro d u ç ã o 10arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade Formatos de textos jornalísticos Existem vários tipos de textos jornalís-ticos. Os principais são: entrevista, resenha, reportagem, artigo e crônica. A entrevista sempre acontece no formato pergunta e resposta, escrita ou falada. Nos últimos anos, com as plataformas digitais e serviços de men- sagens instantâneas como WhatsApp e Telegram, muitas entrevistas são rea- lizadas por lá, em texto ou áudio, ge- rando até respostas para futuros pod- casts, arquivos de áudio que podem ter reportagens sonoras e conversas em grupos. Entrevistas em geral exprimem a opinião do entrevistado. A reportagem é um texto oral, ima- gético ou escrito que trabalha de forma abrangente e investigativa um fato ocor- rido. Já o repórter é a pessoa designada para apurar o fato noticioso e narrá-lo. Ao classificar a notícia como “a pre- ciosa oportunidade de participar muito mais intensa e extensamente da his- tória”, a pesquisadora da USP Cremil- da Medina nos diz que a verdade de uma notícia se remete à objetividade do acontecimento. O artigo é um texto opinativo que apresenta comentários e análises crí- ticas. Normalmente o artigo vem logo depois da capa, na página 2, e pode expressar a opinião de um docente ou diretor, no caso de um jornal de escola. Na maioria das vezes a crônica é uma narrativa curta que conta histó- rias verídicas ou não. É um texto leve que pode falar sobre váriostemas. O escritor Luis Fernando Verissimo é um grande cronista brasileiro que escreve nos principais jornais como O Estado de S. Paulo (SP), O Globo (RJ), Zero Hora (RS). O texto jornalístico também precisa de bons títulos, que são como anún- cios do que está escrito, convidando o leitor a se aprofundar mais no assunto abordado. © r eP ro d u ç ã o “Acredito que o verdadeiro jornalismo é o melhor antídoto para esse termo horroroso que questiona o que é verdadeiro e o que não é, o chamado fake news” — Diretor de cinema norte-americano Steven Spielberg Texto opinativo de uma colunista Reportagem revela fatos ocorridos 11arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade Como construir uma boa reportagem © is to c kP h o to Durante o encontro coletivo sobre a produção de reportagens, o editor, que organiza o que vai ter no jornal, faz algumas perguntas propositivas com in- tuito de construir o lide, do inglês lead, que significa abertura da matéria, o que dá o contexto ao fato a ser narrado. São elas: O que narrar? Quando nar- rar? Por que narrar? Como narrar? Para quem? As perguntas-chave ajudam na construção da matéria, como chama- mos no jargão jornalístico uma reporta- gem. Ou seja, precisamos organizar as informações que se tem previamente e indicar as fontes de pesquisa para ela- boração da matéria, pois elas ajudam na montagem adequada do jornal. A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) cunhou o termo infodemia para designar a pandemia informacional que a desinformação causa. Por isso, é fundamental selecionar fontes éticas de pesquisa para as reportagens, realizar a checagem de fatos em cada matéria, para não espalhar fake news. JORnAliSMO COMO AntíDOtO PARA DeSinfORMAçãO A desordem informacional como um fenô- meno que engloba notícias falsas e de- sinformação pode aumentar e acirrar divi- sões socioculturais existentes, causando tensões étnicas, raciais e religiosas. Uma das recomendações da Unesco para lidar com este cenário é investir, implementar e dar alcance às ações de educação midiática, que visa colocar os alunos como participantes do processo de aprendizagem. Com a finalidade de fortalecer e fomen tar a educação midiática no Bra- sil, a organização EducaMídia lançou em 2020 o Guia da Educação Midiática, dis- ponível para ser baixado gratuitamente no link https://educamidia.org.br/guia. ”No último Pisa, exame da OCDE aplicado a jovens de 15 anos de diferentes países... só 2% dos alunos brasileiros souberam separar fatos de opiniões...” – Cláudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV – https://educamidia.org.br/guia https://educamidia.org.br/guia 12arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade Checagem de fatos como recurso educacional A verificação dos fatos, sejam eles tex-tos, fotos, vídeos, memes ou mensa- gens recebidas em grupos de WhatsApp, tornou-se item obrigatório neste pro- cesso de aprendizagem nas escolas. As agências de checagem são recentes neste cenário, com menos de uma déca- da de existência, mas trazem diariamen- te material checado que pode servir de apoio para o professor em sala de aula. No Brasil, a primeira foi a Agên- cia Lupa, inaugurada em 2015 (https: //piaui.folha.uol.com.br/lupa/quem-somoss/). Depois veio no mesmo ano o web- site Aos Fatos, que mantém vários Mídias na BNCC 0 dia 2 de abril ficou conhecido como o “Dia Internacional de Verificação de Fatos”, para se combater a mentira. Promovido pela Rede Internacional de Verificação de Fatos, em parceria com organizações de verificação de fatos em todo o mundo. Acesse a página https://factcheckingday. com/lesson-plan e baixe materiais para checagem gratuitos e atualizáveis. Os sites podem ser lidos em português Saiba mais A escola tem papel fundamental na formação de cidadãos para que se tornem agentes de transformação, que sejam reflexivos e que saibam filtrar o que é verdadeiro, relevante e ético considerando- se o tsunami de informações que recebem todos os dias. A educação para as mídias dialoga e colabora diretamente para o desenvolvimento de, pelo menos, três competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). São elas: 1. Conhecimento: Entender e explicar a realidade, colaborar com a sociedade e continuar a aprender. 2. Pensamento científico, crítico e criativo: Investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas. 3. Comunicação: Expressar-se e partilhar informações, sentimentos, ideias, experiências. Mais detalhes em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ serviços de checagem de fatos gra- tuitos e projetos educacionais em for- matos diversos, como o uso de HQs (https://www.aosfatos.org/noticias/hq/) para explicar uma checagem, o que aca- ba sendo uma boa ferramenta para o professor usar com seus alunos. COMO CheCAR víDeOS? Outra dica para checar vídeos rece- bidos pelo celular é fazer uma captura de tela do vídeo e carregar num serviço de pesquisa reversa de imagens para ver se ele foi publicado em outro lugar online. Google e TinEye são ótimas fer- ramentas para isso. A Rede Nacional de Combate à De- sinformação (RNCD), (https://rncd.org/#), criada em 2020, e que integra mais de 100 instituições, entre públicas e privadas, engloba ações voltadas para Educação Midiática. Pode-se dizer que as entidades têm em comum comba- ter as notícias falsas. Por exemplo, o Vaza Falsiane (https://vazafalsiane.com/), de São Paulo, oferece cursos gratuitos de alfabetização midiática contra fake news para público adulto. https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/quem-somoss/ https://www.aosfatos.org/noticias/hq/ http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ https://factcheckingday.com/lesson-plan https://rncd.org/# https://vazafalsiane.com/ https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/quem-somoss/ https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/quem-somoss/ https://factcheckingday.com/lesson-plan https://factcheckingday.com/lesson-plan http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ https://www.aosfatos.org/noticias/hq/ 13arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade ATIVIDADE — sustentabilidade, fake news e produção de reportagem 1ª etAPA (1 aula) A ideia de sustentabilidade e os ODS A palavra sustentabilidade é interpretada pelas pessoas de diferentes maneiras, dependendo do momento histórico, co- nhecimento e contexto. É importante, logo no início da ativi- dade, que a turma compreenda essa diversidade de olhares Sugestão de Ciclo: 80 e 90 anos. Aulas previstas: 6 aulas. Disciplinas sugeridas: português, Ciências, geografia, História, Filosofia e artes. Objetivos: refletir sobre o conceito de sustentabilidade por meio das metas dos objetivos de desenvolvimento sustentável. propor que alunos elaborem uma reportagem sobre uma das metas, de forma contextualizada, ou seja, que considere a realidade local. Materiais necessários: computadores com conexão à internet; folhas sulfite, canetinhas, fita adesiva ou percevejos. Competências gerais da BNCC: 1. Conhecimento — Valorizar e utilizar os conhecimentos histo- ricamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Pensamento Científico, Crítico e Criativo — exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 4. Comunicação — utilizar diferentes linguagens, verbal (oral ou visual-motora, como libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digi- tal, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações,experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 7. Argumentação — argumentar com base em fatos, dados e infor- mações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 10. Responsabilidade e Cidadania — agir pessoal e coleti- vamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. e como eles dialogam com nosso dia a dia. Para isso, vamos utilizar uma ferramenta online gratuita: o Padlet (padlet.com). Para conhecer melhor essa ferramenta, visite: https://canal tech.com.br/apps/padlet-como-usar/. Utilizando-se do modelo de sala de aula invertida, solicite aos seus estudantes que individualmente façam o levanta- mento de uma definição de sustentabilidade na internet ou em livros. As frases devem ser compartilhadas no Padlet da turma, formando um mural colaborativo. Em sala de aula, organize os estudantes em quartetos e façam uma leitura coletiva do mural colaborativo. Após esse momento, cada quarteto deverá criar sua própria definição de sustentabili- dade, anotar em uma folha e fixá-la na parede ou mural da sala de aula. Essa etapa também pode ser realizada remotamente. Para finalizar, toda a turma deve ler as sínteses produzidas e, a partir delas, criar uma única definição de sustentabilidade. Com base na definição criada pela turma, utilize o quadro dos 17 ODS e busque, de forma dialogada, estabelecer com seus estudantes possíveis conexões entre a definição de sus- tentabilidade criada pela turma e a agenda global dos ODS. 2ª etAPA (1 aula) Informação ou desinformação Vivemos em um momento histórico no qual a informação está amplamente disponível para quase todos e em grandes quanti- dades. Boas informações disponibilizadas por fontes confiáveis são muito importantes, pois colaboram com a vida de todos na sociedade. Infelizmente, quantidade não é qualidade, e você sem dúvida já deve ter ouvido falar nas fake news. Nessa atividade, cada estudante deve selecionar em casa duas notícias de jornal, revistas ou da internet que tratem do mesmo assunto, mas que possuam conteúdos que se contra- dizem. Sugerimos algumas temáticas: – Mudanças climáticas: fato ou ficção? – A Terra é plana? – A importância ou não de se tomar vacinas. – Receitas milagrosas para se perder peso. Em sala de aula, ou remotamente, os alunos devem com- partilhar o par de notícias com o objetivo de identificar qual é falsa e qual é verdadeira. É importante que, ao final da atividade, os estudantes com- preendam a importância da boa informação, da boa fonte de pesquisa, os perigos das fake news e como identificá-las. É válido pedir para os alunos visitarem os sites das agências de checagem listadas na página 12 deste caderno. https://padlet.com https://canaltech.com.br/apps/padlet-como-usar/ http://padlet.com https://canaltech.com.br/apps/padlet-como-usar/ https://canaltech.com.br/apps/padlet-como-usar/ 14arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade Como sugestão de produto desta etapa, os estudantes podem criar um breve guia sobre como identificar fake news no dia a dia. 3ª etAPA (2 aulas) Olhar a realidade local, ODS e pesquisa Agora que já trabalhamos um pouco sobre sustentabilidade e a importância da boa informação, os alunos devem observar a rea- lidade local para identificar os problemas e desafios encontrados em sua cidade. Discuta com eles as possibilidades de pesquisa sobre essa realidade: para isso, consulte a página 7 deste ca- derno. Reúna as informações coletadas com os alunos, realize um diálogo com os estudantes e em conjunto com a sala crie uma lista dos desafios e/ou problemas relacionados aos ODS. Com esses dados em mãos os alunos devem produzir reporta- gens que possuam uma das metas dos ODS como tema central. Apresente novamente o quadro dos 17 ODS e realize um diálogo com seus estudantes buscando identificar quais de- les possuem maior relação com os desafios encontrados na sua cidade. Em seguida, observe com os alunos a página 6 deste caderno e veja exemplos de 8 ODS e metas que podem ser investigados. Para conhecer as metas detalhadas de cada ODS, visite: http:// www.agenda2030.org.br/. A partir desse diálogo e pesquisa iniciais, cada dupla de alunos deve escolher uma meta de um ODS para criar a reportagem, que deve apresentar a situação atual na ci- dade com relação à meta e como será possível atingir sua melhoria até 2030. Perguntas que podem nortear a elaboração da reportagem: – Qual a situação atual da meta desse ODS na nossa cidade? – O que tem sido feito? – O que ainda precisa ser feito? – Como todos podem participar dessa agenda? Para fazer o levantamento destas informações, o ideal é que os alunos façam entrevistas com pessoas que trabalham diretamente com o tema. Se isso não for possível, buscar in- formações em sites oficiais da prefeitura e ONGs locais. 4ª etAPA (1 aula) Reportagem e mobilização Existem muitas formas de se criar uma reportagem que ao mesmo tempo informe e mobilize as pessoas para a ação. Apresentamos a seguir uma sugestão de tópicos que podem colaborar com a produção de seus estudantes. 1. Criar um lide: o lide é o primeiro parágrafo que traz um resumo do que vai ser dito. 2. Desenvolver o tema: em seguida, apresentar dados e conteúdos de pesquisas e entrevistas de forma a contar uma história informativa e envolvente. Se conseguirem entrevistar alguém, é importante mencionar o nome completo da pessoa, seu cargo ou profissão e idade, se possível. 3. Trazer um olhar pessoal: insira opiniões pessoais, porém embasadas nas pesquisas realizadas, dos possíveis caminhos para se atingir a meta do ODS escolhido. 4. Finalizar de forma impactante: fechar seu texto com um parágrafo que estimule a reflexão e o desejo de ação. Após a produção do texto, os estudantes devem verificar se ele está entre 2000 e 2500 caracteres com espaços. Para isso, podem usar a guia do Word® chamada Ferramentas contagem de palavras (https://youtu.be/X8ZbAbbwk2Q). Para terminar o texto, antes de enviar ao professor os alunos podem utilizar também a ferramenta de revisão ortográfica do seu aplicativo e fazer uma leitura final em voz alta (se estiverem em ambiente virtual, um aluno pode ler para o outro). E então pensar: que frase curta, de efeito, entre 25 a 40 caracteres com espaços, vai ser um título atraente para essa reportagem? As imagens para as reportagens que farão parte do jornal serão escolhidas pelos alunos participantes dos workshops. 5ª etAPA (1 aula) A escolha de quais reportagens enviar O professor poderá montar uma forma colaborativa de decisão para escolher quais reportagens enviar. Cada escola deve enviar no mínimo 4 e no máximo 8 reportagens. enviO DAS RePORtAGenS Após a realização das etapas anteriores, o professor deverá acessar o site www.artedojornalismo.com.br e clicar na aba “Inscrição”. É necessário responder algumas perguntas e re- latar como foi o desenvolvimento do trabalho com os alunos. Após o preenchimento dos dados, o professor deverá enviar no mínimo 4 e no máximo 8 reportagens da sua escola. Cada reportagem é composta de: – um título em Word de 25 a 40 caracteres com espaços – um texto em Word de 2000 a 2500 caracteres espaços, que tenha o lide (veja ao lado) – e o número do ODS abordado na reportagem O jornal vai conter pelo menos uma reportagem de cada es- cola que participar, com o nome do professor responsável e dos alunos autores. Além disso, todas as reportagens vão constar em um belo livro, a ser distribuído gratuitamente para todas as escolas participantes (em média, 10 exemplares cada uma). http://www.artedojornalismo.com.brhttp://www.agenda2030.org.br/ https://youtu.be/X8ZbAbbwk2Q http://www.agenda2030.org.br/ http://www.agenda2030.org.br/ https://youtu.be/X8ZbAbbwk2Q http://www.artedojornalismo.com.br 15arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade REgulAmEnTo: saiba Como partiCipar do projeto I: APRESENTAÇÃO 1. O projeto Arte do Jornalismo – Caminhos da Sustentabilidade será realizado em várias cidades, gratuitamente. Tem como foco a reflexão sobre sustentabilidade. 2. O projeto consiste em uma oficina de formação virtual em cada cidade, para professores de todas as escolas convidadas; estudo do tema em aulas; produção de reportagem por grupos de alunos; preenchimento de relatório pelos professores; ava liação e seleção dos trabalhos de conclusão por Comissão Julgadora e votação popular. As duas escolas escolhidas em cada cidade receberão o Dia do Design, que consiste em um workshop virtual com monitoria de um profissional da área; todas as escolas participantes estarão representadas no jornal da cidade e todas ganharão sua versão digital e a versão mural, além de vários exemplares do livro que conterá todos os jornais. II: ORGANIZAÇÃO 1. O projeto Arte do Jornalismo é organizado pela Horizonte Educação e Comunicação, doravante denominada Organizadora. III: PARTICIPANTES 1. A participação no projeto é totalmente gratuita. 2. O projeto é aberto exclusivamente a alunos e professores de escolas públicas municipais e estaduais de Ensino Fundamental II das cidades participantes. IV: OS TRABALHOS 1. Concluída a última atividade de cada escola descrita neste Caderno do Professor, o responsável pela inscrição deverá reunir no mínimo 4 e no máximo 8 reportagens que julgar mais perti- nentes ao tema, produzidas pelos alunos. As reportagens devem ser inscritas no site www.artedojornalismo.com.br. 2. As reportagens escolhidas serão usadas nos workshops para diagramar o jornal de cada cidade. 3. As reportagens devem ser acompanhadas de um relatório do professor, disponível no site do projeto, que deverá ser pre enchido pelo professor responsável pela atividade na escola. 4. As reportagens devem ser de autoria e concepção original dos alunos. Reportagens que tiverem similaridade a textos existentes na internet ou outro meio de comunicação, configurando plágio, serão desclassificadas. V: COMO ENVIAR 1. Ao se inscreverem, todos(as) os(as) alunos(as) e professo- res(as) aceitam automaticamente todas as cláu sulas e condições estabelecidas no presente regulamento. 2. Cada escola poderá ter apenas um professor responsável. O número de turmas de alunos que o professor responsável traba- lhar é ilimitado. 3. Os professores que não participarem da oficina de formação por ambiente virtual poderão participar do projeto: basta solicitar o regulamento do projeto e o Caderno do Professor pelo e-mail: educacao@edhorizonte.com.br. 4. O professor responsável deverá enviar as reportagens dos alunos e responder o relatório do professor por meio do site: www.artedojornalismo.com.br 5. O prazo máximo para a inscrição das escolas no site será in- formado pela Organizadora por e-mail e/ou WhatsApp. VI: ESCOLHA DAS ESCOLAS 1. A Comissão Avaliadora irá selecionar uma reportagem finalista de cada escola, que vai representá-la na escolha de quais ga- nharão o Dia do Design. Todas as reportagens finalistas estarão presentes no jornal da cidade. 2. Duas escolas por cidade ganharão o Dia do Design. Uma das escolas será selecionada pela Comissão Julgadora e outra será selecionada por votação popular. 3. É da competência da Comissão Julgadora selecionar uma das escolas que ganhará o Dia do Design em cada cidade. Os critérios de julgamento serão a criatividade, originalidade, coerência do argumento em relação ao tema e descrição do envolvimento dos alunos, atestado pelo relatório do professor. http://www.artedojornalismo.com.br http://www.artedojornalismo.com.br http://www.artedojornalismo.com.br http://www.artedojornalismo.com.br 16arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade 4. A escolha da outra escola será por meio de votação popular, cujo acesso se dá pelo site www.artedojornalismo.com.br 5. A votação popular será realizada por meio de plataforma di- gital. A responsabilidade da Organizadora se limita à contagem correta dos votos. 6. As decisões da Comissão Avaliadora e da Comissão Julgadora são soberanas. Não será admitido qualquer tipo de recurso. 7. Todos os inscritos serão informados pela Organizadora sobre as escolas escolhidas para receber o Dia do Design, por e-mail, WhatsApp e/ou telefone. VII: PREMIAÇÃO 1. As duas escolas selecionadas de cada cidade ganharão o Dia do Design, composto por um workshop de até 3 horas de design gráfico para alunos com 20 vagas, coordenado por um especialista indicado pela Organizadora. 2. Essas atividades ocorrerão em um dia a ser definido em co- mum acordo. 3. A seleção dos 20 alunos participantes do Dia do Design será feita pelo professor responsável pela inscrição. 4. A participação dos alunos no Dia do Design só será permitida mediante autorização de uso de imagem assinada pelo pai ou responsável legal. 5. A Organizadora providenciará o material necessário para a execução de todas as atividades do workshop e dos pro fissionais envolvidos. VIII: DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS 1. As reportagens dos alunos finalistas serão divulgadas no livro Arte do Jornalismo, que será distribuído gratuitamente para todas as escolas participantes. IX: DISPOSIÇÕES GERAIS 1. Em momento algum poderá a Organizadora ser responsável por inscrições perdidas, atrasadas, enviadas erronea mente, in- completas, incorretas, inválidas ou imprecisas. 2. A Organizadora não se responsabiliza por quaisquer custos referentes à confecção dos trabalhos. 3. Todos os participantes do projeto autorizam o uso gratuito de suas obras, seu nome e sua imagem para divulgação, a ser realizada pelos patrocinadores e pela Horizonte Educação e Co- municação. Inclui-se nessa permissão a reprodução parcial e/ou integral das obras. As reportagens produzidas pelos alunos poderão ser expostas, veiculadas e reproduzidas em todas as mídias e em todos os eventos do interesse dos patrocinadores e pela Horizonte Educação e Comunicação, sob qualquer forma, por meios de co- municação de todo o país, respeitando o conteúdo essencial do trabalho e garantida a citação da fonte e identificação do autor. 4. Os professores e alunos participantes do projeto renunciam desde já a receber contrapartida financeira. 5. O não cumprimento de qualquer item deste regulamento im- plica a exclusão da escola inscrita, sem direito a recurso. 6. Quaisquer dúvidas sobre o projeto devem ser encaminhadas para o e-mail: educacao@edhorizonte.com.br nas redes sociais siga a página oficial do projeto no instagram @artedojornalismo. no decorrer dos trabalhos, os alunos e professores poderão postar fotos e vídeos das etapas de produção em suas redes sociais. usem a hashtag #ArtedoJornalismo. as melhores postagens serão compartilhadas em nossos canais. http://www.artedojornalismo.com.br http://www.artedojornalismo.com.br Saiba mais em: www.artedojornalismo.com.br PATROCíNIO REALIzAçãO REFERêNCIAS SOBRE jORNAlISMO E Fake news ABREU, Alzira Alves de. A imprensa em transição. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. BNCC http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/ uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf.%20Acesso%20em%20 17/03/18 COLLUCI, Claudia. Fake news sobre coronavírus se disseminam mais rapidamente do que a doença. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jan. 2020. Seção Colunas e Blogs. 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Disponível em http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20/rio-20-como- chegamos-ate-aqui/at_download/rio-20-como-chegamos-ate- aqui.pdf Relatório do Programa Água Brasil - 2010 a 2015, disponível em https://www.wwf.org.br/?56614/relatorio-fase-1-pab Relatório de Sustentabilidade do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) 2019 sobre os riscos de desastres ambientais na América Latina, disponível em https://publications.iadb.org/es/ banco-interamericano-de-desarrollo-informe-de-sostenibilidad-2019 Renata LoPrete conversa com Instituto Trata Brasil sobre os desafios para o saneamento básico. http://www.artedojornalismo.com.br http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf.%20Acesso%20em%2017/03/18 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf.%20Acesso%20em%2017/03/18 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf.%20Acesso%20em%2017/03/18 https://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2020/01/fake-news-sobre-coronavirus-se-disseminam-mais-rapidamente-do-que-a-doenca.shtml https://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2020/01/fake-news-sobre-coronavirus-se-disseminam-mais-rapidamente-do-que-a-doenca.shtml https://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2020/01/fake-news-sobre-coronavirus-se-disseminam-mais-rapidamente-do-que-a-doenca.shtml https://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2020/01/fake-news-sobre-coronavirus-se-disseminam-mais-rapidamente-do-que-a-doenca.shtml https://www.editorafi.org/771nos http://www.bocc.ubi.pt/pag/moretzsohn-sylviavelocidade-jornalismo-0.html http://www.bocc.ubi.pt/pag/moretzsohn-sylviavelocidade-jornalismo-0.html http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20/rio-20-como-chegamos-ate-aqui/at_download/rio-20-como-chegamos-ate-aqui.pdf http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20/rio-20-como-chegamos-ate-aqui/at_download/rio-20-como-chegamos-ate-aqui.pdf http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20/rio-20-como-chegamos-ate-aqui/at_download/rio-20-como-chegamos-ate-aqui.pdf https://www.wwf.org.br/?56614/relatorio-fase-1-pab https://publications.iadb.org/es/banco-interamericano-de-desarrollo-informe-de-sostenibilidad-2019 https://publications.iadb.org/es/banco-interamericano-de-desarrollo-informe-de-sostenibilidad-2019
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