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Caderno do professor Arte do Jornalismo - Deca

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Arte do JorNalIsMo
Caderno do Professor
2arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
patrocínio
realização
Horizonte Educação 
e Comunicação
Rua DeputaDo LaceRDa FRanco, 300 
São pauLo, Sp, BRaSiL.
teL. (11) 97453-3586
educacao@edhorizonte.com.br
DIRETOR GERAL
peteR miLko
DIRETOR ADMINISTRATIVO
mauRo De meLo jucá
DIRETOR DE ARTE
RoBeRto moRGan 
COORDENADOR DE PROJETO
aLLan De amoRim
TEXTO
eDSon GRanDSoLi
poLLyana FeRRaRi
APOIO
caRoL Santana, ane coeLHo,
DaniLo takaHaRa
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1www.edhorizonte.com.br
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Sumário
Na trilha da sustentabilidade 
As metas de desenvolvimento sustentável 
Metas dos ODS que rendem boas reportagens 
Jornalismo: como e onde começou
Como conhecer a situação de seu município 
Formatos de textos jornalísticos 
Como construir uma boa reportagem 
Checagem de fatos como recurso educacional 
Atividade pedagógica 
Regulamento
Referências
Patrocínio
3arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
Para contribuir com o desenvolvimento sustentável é preciso mobilizar 
pessoas e instituições em torno de objetivos que tratem de temas relevantes 
para a sociedade. Isso foi feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), 
que incluiu na Agenda 2030 os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
(https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/). 
Por isso, convidamos você, educador, a incentivar a reflexão de seus alunos 
sobre esses objetivos e suas metas, que foram estipuladas para serem 
atingidas até 2030. Ao conseguir entender a realidade de hoje e propor soluções 
para o futuro, estaremos contribuindo para um mundo melhor. Ao mesmo tempo, 
você poderá preparar seus alunos a lidar com o mundo da informação vigente, 
ao reforçar o uso de habilidades fundamentais de pensamento crítico.
Nossa proposta é que essa reflexão culmine com a produção de reportagens 
que irão compor o jornal da sua cidade. Essas matérias serão feitas por duplas de 
alunos, cada uma enfocando um dos ODS e uma das metas. Depois, as melhores 
matérias serão enviadas para nós. Teremos uma comissão de jornalistas que 
vai selecionar uma reportagem de cada escola para representá-la na escolha de 
quais delas ganharão o workshop de design gráfico. Essa eleição se dará por voto 
popular e pela Comissão Julgadora. 
Nos workshops de design gráfico, os alunos vão diagramar coletivamente o 
jornal da cidade, com a monitoria de um profissional da área, utilizando pelo 
menos uma reportagem de cada escola participante. Ou seja, TODAS as escolas 
estarão representadas no jornal e ganharão sua versão digital, e a versão mural, 
para afixar. Os jornais de todas as cidades farão parte do livro do projeto, no 
qual constará o nome dos educadores responsáveis, e que será distribuído 
gratuitamente a todos. 
Esperamos que essa abordagem, que reúne jornalismo, arte e educação, 
estimule a participação de seus alunos e incentive a formação de novos valores 
e atitudes em relação ao desenvolvimento sustentável. 
A Comissão Organizadora
Apresentação
www.artedojornalismo.com.br
Saiba mais em
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
https://brasil.un.org/pt-br/sdgs
4arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
Na trilha da 
sustentabilidade 
Aação humana atual tem deixado marcas profundas no planeta. Po-
luição, produção de lixo, perda de bio-
diversidade, crise sanitária e climática 
são apenas alguns dos desafios con-
temporâneos da humanidade.
Unir conservação ambiental e garan-
tir o desenvolvimento humano requer a 
adoção de novas práticas conectadas 
à ideia de sustentabilidade.
O relatório Nosso Futuro Comum, de 
1987, apresentou ao mundo um novo 
caminho denominado “desenvolvimen-
to sustentável”, pelo qual se pretende 
garantir as necessidades das gerações 
presentes sem comprometer as das ge-
rações futuras.
Esse é um desafio que envolve re-
pensar as práticas atuais e estabelecer 
novas relações entre os componentes 
sociais, ambientais, econômicos, polí-
ticos e culturais, envolvendo todos os 
atores da sociedade.
Com foco no desenvolvimento susten-
tável, a ONU, em 2010, lançou os Obje-
tivos do Milênio (ODM) compostos por 8 
objetivos a serem alcançados até 2015.
Em setembro de 2015, após a ava-
liação das conquistas e retrocessos dos 
ODM, a ONU lança os Objetivos de De-
senvolvimento Sustentável (ODS) com-
postos, agora, por 17 objetivos a se-
rem atingidos até 2030. A Agenda 2030 
(www.agenda2030.com.br) é o documento 
que reúne um plano de ação formado por 
169 metas ligadas aos 17 ODS, criadas 
para promover vida digna a todos.
O ODS 6 (água potável e saneamen-
to), por exemplo, possui 6 metas. As 
metas 6.1 e 6.2 afirmam que, até 2030, 
deve-se:
“alcançar o acesso universal e equitativo à 
água potável, segura e acessível para todos”;
“alcançar o acesso a saneamento e higiene 
adequados e equitativos para todos, [...]”.
Segundo a ONU, os ODS 
são um apelo global à 
ação para acabar com 
a pobreza, proteger 
o meio ambiente e o 
clima e garantir que 
as pessoas possam 
desfrutar de paz 
e prosperidade
Saiba mais
http://www.agenda2030.com.br/
http://www.agenda2030.com.br/
5arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
As metas de 
desenvolvimento sustentável
Os ODS e a Agenda 2030 servem como uma bússola para o poder 
público, a sociedade civil e as empresas 
colaborarem para a construção de so-
ciedades mais justas, equitativas e com 
melhores condições de vida para todos.
O Brasil, bem como muitos outros paí-
ses, possui variadas metas socioambien-
tais ligadas aos 17 ODS elencados pela 
ONU, e é fundamental buscar alternativas 
viáveis para atingi-las.
O Programa Cidades Sustentáveis 
(PCS) – (www.cidadessustentaveis.org.br/ini
cial/home) divulgou, em março de 2021, 
que a maior parte das cidades brasilei-
ras ainda está longe de conseguir tirar 
do papel as metas de desenvolvimento 
sustentável. Segundo o levantamento, 
apenas 31 municípios (de 770 acom-
panhados) conseguiram avançar na im-
plementação da Agenda 2030.
Apenas cinco municípios já atingiram 
o ODS 1 (Erradicação da Pobreza); ne-
nhum alcançou os ODS 2 (Fome Zero 
e Agricultura Sustentável), 3 (Saúde e 
Bem-estar), 4 (Educação de Qualidade), 
5 (Igualdade de Gênero), 8 (Trabalho De-
cente e Crescimento Econômico) e 10 
(Redução das Desigualdades); e apenas 
16 cidades atingiram os ODS 6 (Água 
Potável e Saneamento) e 17 (Parcerias e 
Meios de Implementação). Porém, ainda 
há tempo para cumprir as metas do PCS, 
afinal elas são para 2030.
No caso de Morungaba, aspectos 
como o acesso à energia elétrica, a por-
centagem da população atendida por 
coleta seletiva de resíduos e o nível de 
tratamento de esgoto, por exemplo, já 
são metas atingidas por essa cidade.
Os ODS, em especial suas metas, serão o ponto de partida 
para as reportagens que os alunos irão produzir para o jornal da cidade.
Morungaba (SP) já 
atingiu as metas 
monitoradas para os 
ODS 7, 12, 14 e 15
Você sabe se sua 
cidade é uma das 770 
monitoradas pelo PCS?
Se sim, que posição ela 
ocupa e qual a situação 
do cumprimento das 
metas dos ODS? 
Saiba mais
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www.cidadessustentaveis.org.br/inicial/home
https://www.cidadessustentaveis.org.br/inicial/home
https://www.cidadessustentaveis.org.br/inicial/home
6arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
Apesar de todos os 17 ODS e suas metas associadas serem de fundamental importância 
para todos, gostaríamos de destacar 8 ODS que podem render boas reportagens e textos 
jornalísticos feitos pelos seus alunos sobre sua cidade. São elas:
ODS 3 
Saúde 
e bem-estar
 
Metas recomendadas: 
A) Mortalidade infantil e materna: como reduzir 
B) Mortes no trânsito: como reduzir 
C) Gravidez na adolescência: como reduzir
ODS 5 
Igualdade 
de gênero 
 
Metas recomendadas: 
A) Presença de mulheres na Câmara Municipal: 
como aumentar 
B) Desigualdade de salário por sexo: como reduzir 
ODS 6 
Água potável 
e saneamento
 
Metas recomendadas: 
A) População atendida por serviçode água: como aumentar 
B) Doenças relacionadas 
ao saneamento: como reduzir 
C) População atendida com 
esgotamento sanitário: como aumentar
ODS 7 
Energia limpa 
e acessível
 
Metas recomendadas: 
A) Domicílios com acesso à energia 
elétrica: como aumentar 
B) Uso de energia renovável: como aumentar
ODS 11 
Cidades 
e comunidades 
sustentáveis
Metas recomendadas: 
A) Domicílios em favelas: como reduzir
B) Preservação do patrimônio cultural local: 
como melhorar 
C) Qualidade e acesso ao transporte público: 
como melhorar
ODS 12 
Consumo e produção 
responsáveis
Metas recomendadas: 
A) Quantidade de resíduos sólidos por domicílio: 
como reduzir 
B) População atendida com coleta seletiva: 
como aumentar
ODS 13 
Ação contra a mudança 
global do clima
Metas recomendadas: 
A) Emissões de CO2 per capita: como reduzir 
B) Percentual do município desflorestado: 
como reduzir
ODS 16
Paz, justiça 
e instituições eficazes
Metas recomendadas: 
A) Mortes por agressão: como reduzir 
B) Violência contra população LGBT: 
como reduzir
Metas dos ODS que 
rendem boas reportagens
7arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
Como conhecer a situação 
de seu município 
Cada cidade do Brasil tem uma rea-li dade. Sendo assim, é muito im-
portante que o contexto de sua cidade, 
de seu município, seja considerado no 
texto jornalístico a ser produzido. Lem-
brem-se de que esse contexto deve ter 
como pano de fundo alguma das metas 
de um dos ODS. Existem diferentes ca-
minhos para se conhecer a realidade 
de seu município:
1. Entrevistas com os moradores de seu 
bairro, de sua comunidade.
2. Pesquisas na prefeitura, nas subpre-
feituras ou secretarias de sua cidade e 
delegacias.
3. Levantamento de dados na internet, por 
exemplo, nas páginas do Censo Cidades 
(https://cidades.ibge.gov.br/) e outras ins-
tituições como o Instituto Trata Brasil, a As-
sociação Brasileira de Empresas de Limpeza 
(Abrelpe), o programa das Nações Unidas 
para o Desenvolvimento (PNUD), o Progra-
ma Cidades Sustentáveis, entre outros.
Vale lembrar que apesar das ODS e metas estarem sendo trabalhadas 
isoladamente, todas fazem parte do tecido social, ambiental, 
econômico e político de sua cidade. 
Estação de Tratamento 
de Esgoto (ETE) Ponte 
do Caixão, localizada à 
margem do rio Piracicaba © e
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Em períodos de exceção 
como o causado pela 
pandemia da Covid-19, 
manter o distanciamento 
social é fundamental 
para a saúde de todos
Saiba mais
Para os fins pedagógicos 
e jornalísticos deste 
projeto, é importante 
focar o texto de cada 
dupla de alunos em 
um ODS e uma meta
Lembre-se
https://cidades.ibge.gov.br/
https://cidades.ibge.gov.br/
8arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
Jornalismo: como 
e onde começou 
O imperador Júlio César criou em 59 a.C. o jornal Acta Diurna, primeira 
publicação que se tem registro no mun-
do. O periódico tinha como objetivo dis-
seminar os feitos do soberano romano.
Já a palavra imprensa remete ao fenô-
meno de impressão em papel, por meio 
de caracteres, que são as letras e outros 
símbolos. A máquina de impressão tipo-
gráfica, inventada pelo alemão Johannes 
Gutenberg no século 15, revolucionou a 
forma como se consome informação. 
 
A GAzetA DO RiO De JAneiRO
Com a chegada da Corte Portuguesa 
ao Brasil, em meados de 1808, veio na 
bagagem a efervescente indústria tipo-
gráfica de Lisboa. A Gazeta do Rio de 
Janeiro, primeiro periódico institucional 
a circular em solo brasileiro, foi produzi-
da pela Impressão Régia, que imprimia 
exclusivamente papéis ministeriais e 
diplomáticos do serviço real, incluindo 
documentos da Secretaria de Negócios 
Estrangeiros e da Guerra, entre outros 
assuntos da Coroa. 
Gutenberg (à direita) 
manuseia um panfleto 
impresso em tipos móveis
Você sabia que a Bíblia 
foi o primeiro dos livros 
inteiros publicados pela 
técnica de Gutenberg? 
Os primeiros jornais 
circularam, a partir 
de 1609, em centros 
de comércio da Europa, 
ligados à burguesia, e 
os primeiros jornalistas 
incumbiam-se de 
difundir as ideias 
burguesas
Saiba mais
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9arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
O CORReiO BRAzilienSe
Antes de circular o primeiro exemplar da 
Gazeta, Hipólito da Costa – nascido em 
1774 na Colônia de Sacramento, atual 
Uruguai – lança em junho de 1808 o jor-
nal Correio Braziliense. Hipólito é consi-
derado o patrono da imprensa pela Aca-
demia Brasileira de Letras. O primeiro 
exemplar da Gazeta do Rio de Janeiro foi 
publicado em 10 de setembro de 1808. 
Seguia a dimensão-padrão dos jornais 
europeus da época (19 cm X 13,5 cm).
A Gazeta do Rio de Janeiro era estru-
turada em duas partes: seção noticiosa 
e seção de avisos. Com a mecanização 
das atividades fabris, chave da Revolu-
ção Industrial, as tiragens dos jornais 
multiplicaram-se por cem ou por mil e 
para produzir número tão elevado de 
exemplares, nascia a indústria gráfica. 
O veSPeRtinO A tARDe 
A cidade de Salvador era um centro de 
negócios entre portugueses e os mer-
cados europeus no final do século 19. 
Para noticiar os fatos do agitado estado, 
nascia em 15 de outubro de 1912, o 
mais importante jornal da Bahia, o ves-
pertino A Tarde. Fundado por Ernesto Si-
mões Filho, o jornal comprou em 1920 
um moderno maquinário de impressão: 
uma bateria de linotipos, máquina que 
funde em bloco cada linha de caracteres 
tipográficos, composta de um teclado, 
como o da máquina de escrever. Para 
conseguir receber o novo parque gráfi-
co, A Tarde foi transferido para a antiga 
sede do Banco do Brasil, na rua Santos 
Dumont. Cerca de dez anos depois, A 
Tarde inaugurou novas instalações, em 
sede própria, na praça Castro Alves, no 
centro de Salvador. Com mais de 100 
anos, o diário ainda é um dos mais im-
portantes jornais do Nordeste.
As definições da(s) mídia(s)
As mídias são todos os canais (ou meios) pelos quais é possível transmitir 
informações ou mensagens para grandes audiências. Podem ser sites, 
livros, revistas, rádio, TV, fotografias, filmes e músicas ou mesmo panfletos, 
embalagens e até camisetas estampadas com frases ou slogans.
Já a mídia (no singular) é como nos referimos à imprensa, ou seja, ao 
conjunto dos veículos de comunicação nos quais se exerce o jornalismo.
fonte: guia da educação midiática, educamídia 2020
Primeira edição 
do jornal A Tarde, 
15 de outubro de 1912
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10arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
Formatos de textos 
jornalísticos 
Existem vários tipos de textos jornalís-ticos. Os principais são: entrevista, 
resenha, reportagem, artigo e crônica. 
A entrevista sempre acontece no 
formato pergunta e resposta, escrita 
ou falada. Nos últimos anos, com as 
plataformas digitais e serviços de men-
sagens instantâneas como WhatsApp 
e Telegram, muitas entrevistas são rea-
lizadas por lá, em texto ou áudio, ge-
rando até respostas para futuros pod-
casts, arquivos de áudio que podem ter 
reportagens sonoras e conversas em 
grupos. Entrevistas em geral exprimem 
a opinião do entrevistado. 
A reportagem é um texto oral, ima-
gético ou escrito que trabalha de forma 
abrangente e investigativa um fato ocor-
rido. Já o repórter é a pessoa designada 
para apurar o fato noticioso e narrá-lo. 
Ao classificar a notícia como “a pre-
ciosa oportunidade de participar muito 
mais intensa e extensamente da his-
tória”, a pesquisadora da USP Cremil-
da Medina nos diz que a verdade de 
uma notícia se remete à objetividade 
do acontecimento.
O artigo é um texto opinativo que 
apresenta comentários e análises crí-
ticas. Normalmente o artigo vem logo 
depois da capa, na página 2, e pode 
expressar a opinião de um docente ou 
diretor, no caso de um jornal de escola.
 Na maioria das vezes a crônica é 
uma narrativa curta que conta histó-
rias verídicas ou não. É um texto leve 
que pode falar sobre váriostemas. O 
escritor Luis Fernando Verissimo é um 
grande cronista brasileiro que escreve 
nos principais jornais como O Estado de 
S. Paulo (SP), O Globo (RJ), Zero Hora (RS). 
O texto jornalístico também precisa 
de bons títulos, que são como anún-
cios do que está escrito, convidando o 
leitor a se aprofundar mais no assunto 
abordado. 
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“Acredito que o verdadeiro jornalismo é o melhor antídoto 
para esse termo horroroso que questiona o que é 
verdadeiro e o que não é, o chamado fake news” 
— Diretor de cinema norte-americano Steven Spielberg
Texto opinativo 
de uma colunista
Reportagem 
revela fatos 
ocorridos
11arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
Como construir 
uma boa reportagem 
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Durante o encontro coletivo sobre a produção de reportagens, o editor, 
que organiza o que vai ter no jornal, faz 
algumas perguntas propositivas com in-
tuito de construir o lide, do inglês lead, 
que significa abertura da matéria, o que 
dá o contexto ao fato a ser narrado.
São elas: O que narrar? Quando nar-
rar? Por que narrar? Como narrar? Para 
quem? As perguntas-chave ajudam na 
construção da matéria, como chama-
mos no jargão jornalístico uma reporta-
gem. Ou seja, precisamos organizar as 
informações que se tem previamente e 
indicar as fontes de pesquisa para ela-
boração da matéria, pois elas ajudam 
na montagem adequada do jornal. 
A Unesco (Organização das Nações 
Unidas para a Educação, a Ciência e 
a Cultura) cunhou o termo infodemia 
para designar a pandemia informacional 
que a desinformação causa. Por isso, é 
fundamental selecionar fontes éticas de 
pesquisa para as reportagens, realizar 
a checagem de fatos em cada matéria, 
para não espalhar fake news.
JORnAliSMO COMO AntíDOtO 
PARA DeSinfORMAçãO
A desordem informacional como um fenô-
meno que engloba notícias falsas e de-
sinformação pode aumentar e acirrar divi-
sões socioculturais existentes, causando 
tensões étnicas, raciais e religiosas. 
Uma das recomendações da Unesco 
para lidar com este cenário é investir, 
implementar e dar alcance às ações de 
educação midiática, que visa colocar os 
alunos como participantes do processo 
de aprendizagem. 
Com a finalidade de fortalecer e 
fomen tar a educação midiática no Bra-
sil, a organização EducaMídia lançou em 
2020 o Guia da Educação Midiática, dis-
ponível para ser baixado gratuitamente 
no link https://educamidia.org.br/guia.
”No último Pisa, exame da OCDE aplicado a jovens 
de 15 anos de diferentes países... só 2% dos alunos brasileiros 
souberam separar fatos de opiniões...” 
– Cláudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV – 
https://educamidia.org.br/guia
https://educamidia.org.br/guia
12arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
Checagem de fatos como 
recurso educacional 
A verificação dos fatos, sejam eles tex-tos, fotos, vídeos, memes ou mensa-
gens recebidas em grupos de WhatsApp, 
tornou-se item obrigatório neste pro-
cesso de aprendizagem nas escolas. 
As agências de checagem são recentes 
neste cenário, com menos de uma déca-
da de existência, mas trazem diariamen-
te material checado que pode servir de 
apoio para o professor em sala de aula. 
No Brasil, a primeira foi a Agên-
cia Lupa, inaugurada em 2015 (https: 
//piaui.folha.uol.com.br/lupa/quem-somoss/). 
Depois veio no mesmo ano o web-
site Aos Fatos, que mantém vários 
Mídias na BNCC 0 dia 2 de abril ficou 
conhecido como o 
“Dia Internacional de 
Verificação de Fatos”, 
para se combater a 
mentira. Promovido 
pela Rede Internacional 
de Verificação de 
Fatos, em parceria 
com organizações de 
verificação de fatos em 
todo o mundo. 
Acesse a página 
https://factcheckingday.
com/lesson-plan 
e baixe materiais para 
checagem gratuitos e 
atualizáveis. Os sites 
podem ser lidos em 
português
Saiba mais
A escola tem papel fundamental na 
formação de cidadãos para que se tornem 
agentes de transformação, que sejam 
reflexivos e que saibam filtrar o que é 
verdadeiro, relevante e ético considerando-
se o tsunami de informações que recebem 
todos os dias.
A educação para as mídias dialoga 
e colabora diretamente para o 
desenvolvimento de, pelo menos, três 
competências gerais da Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC). São elas:
1. Conhecimento: Entender e explicar 
a realidade, colaborar com a sociedade 
e continuar a aprender.
2. Pensamento científico, crítico 
e criativo: Investigar causas, elaborar 
e testar hipóteses, formular e resolver 
problemas.
3. Comunicação: Expressar-se e 
partilhar informações, sentimentos, 
ideias, experiências.
Mais detalhes em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
serviços de checagem de fatos gra-
tuitos e projetos educacionais em for-
matos diversos, como o uso de HQs 
(https://www.aosfatos.org/noticias/hq/) 
para explicar uma checagem, o que aca-
ba sendo uma boa ferramenta para o 
professor usar com seus alunos.
COMO CheCAR víDeOS?
Outra dica para checar vídeos rece-
bidos pelo celular é fazer uma captura 
de tela do vídeo e carregar num serviço 
de pesquisa reversa de imagens para 
ver se ele foi publicado em outro lugar 
online. Google e TinEye são ótimas fer-
ramentas para isso.
A Rede Nacional de Combate à De-
sinformação (RNCD), (https://rncd.org/#), 
criada em 2020, e que integra mais 
de 100 instituições, entre públicas e 
privadas, engloba ações voltadas para 
Educação Midiática. Pode-se dizer que 
as entidades têm em comum comba-
ter as notícias falsas. Por exemplo, o 
Vaza Falsiane (https://vazafalsiane.com/), 
de São Paulo, oferece cursos gratuitos 
de alfabetização midiática contra fake 
news para público adulto.
https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/quem-somoss/
https://www.aosfatos.org/noticias/hq/
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
https://factcheckingday.com/lesson-plan
https://rncd.org/#
https://vazafalsiane.com/
https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/quem-somoss/
https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/quem-somoss/
https://factcheckingday.com/lesson-plan
https://factcheckingday.com/lesson-plan
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
https://www.aosfatos.org/noticias/hq/
13arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
ATIVIDADE — sustentabilidade, fake news e produção de reportagem
1ª etAPA (1 aula) 
A ideia de sustentabilidade e os ODS 
A palavra sustentabilidade é interpretada pelas pessoas de 
diferentes maneiras, dependendo do momento histórico, co-
nhecimento e contexto. É importante, logo no início da ativi-
dade, que a turma compreenda essa diversidade de olhares 
Sugestão de Ciclo: 80 e 90 anos.
Aulas previstas: 6 aulas.
Disciplinas sugeridas: português, Ciências, geografia, História, 
Filosofia e artes.
Objetivos: refletir sobre o conceito de sustentabilidade por meio 
das metas dos objetivos de desenvolvimento sustentável. propor que 
alunos elaborem uma reportagem sobre uma das metas, de forma 
contextualizada, ou seja, que considere a realidade local.
Materiais necessários: computadores com conexão à internet; 
folhas sulfite, canetinhas, fita adesiva ou percevejos.
Competências gerais da BNCC:
1. Conhecimento — Valorizar e utilizar os conhecimentos histo-
ricamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital 
para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar 
para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Pensamento Científico, Crítico e Criativo — exercitar a 
curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, 
incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação 
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, 
formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) 
com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
4. Comunicação — utilizar diferentes linguagens, verbal (oral ou 
visual-motora, como libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digi-
tal, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática 
e científica, para se expressar e partilhar informações,experiências, 
ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que 
levem ao entendimento mútuo.
7. Argumentação — argumentar com base em fatos, dados e infor-
mações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos 
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos 
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em 
âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação 
ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
10. Responsabilidade e Cidadania — agir pessoal e coleti-
vamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência
e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
e como eles dialogam com nosso dia a dia. Para isso, vamos 
utilizar uma ferramenta online gratuita: o Padlet (padlet.com). 
Para conhecer melhor essa ferramenta, visite: https://canal 
tech.com.br/apps/padlet-como-usar/.
Utilizando-se do modelo de sala de aula invertida, solicite 
aos seus estudantes que individualmente façam o levanta-
mento de uma definição de sustentabilidade na internet ou 
em livros. As frases devem ser compartilhadas no Padlet da 
turma, formando um mural colaborativo.
Em sala de aula, organize os estudantes em quartetos e façam 
uma leitura coletiva do mural colaborativo. Após esse momento, 
cada quarteto deverá criar sua própria definição de sustentabili-
dade, anotar em uma folha e fixá-la na parede ou mural da sala 
de aula. Essa etapa também pode ser realizada remotamente.
Para finalizar, toda a turma deve ler as sínteses produzidas 
e, a partir delas, criar uma única definição de sustentabilidade.
Com base na definição criada pela turma, utilize o quadro 
dos 17 ODS e busque, de forma dialogada, estabelecer com 
seus estudantes possíveis conexões entre a definição de sus-
tentabilidade criada pela turma e a agenda global dos ODS.
2ª etAPA (1 aula) 
Informação ou desinformação
Vivemos em um momento histórico no qual a informação está 
amplamente disponível para quase todos e em grandes quanti-
dades. Boas informações disponibilizadas por fontes confiáveis 
são muito importantes, pois colaboram com a vida de todos na 
sociedade. Infelizmente, quantidade não é qualidade, e você 
sem dúvida já deve ter ouvido falar nas fake news.
Nessa atividade, cada estudante deve selecionar em casa 
duas notícias de jornal, revistas ou da internet que tratem do 
mesmo assunto, mas que possuam conteúdos que se contra-
dizem. Sugerimos algumas temáticas:
– Mudanças climáticas: fato ou ficção?
– A Terra é plana?
– A importância ou não de se tomar vacinas.
– Receitas milagrosas para se perder peso.
Em sala de aula, ou remotamente, os alunos devem com-
partilhar o par de notícias com o objetivo de identificar qual é 
falsa e qual é verdadeira.
É importante que, ao final da atividade, os estudantes com-
preendam a importância da boa informação, da boa fonte de 
pesquisa, os perigos das fake news e como identificá-las. É 
válido pedir para os alunos visitarem os sites das agências de 
checagem listadas na página 12 deste caderno. 
https://padlet.com
https://canaltech.com.br/apps/padlet-como-usar/
http://padlet.com
https://canaltech.com.br/apps/padlet-como-usar/
https://canaltech.com.br/apps/padlet-como-usar/
14arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
Como sugestão de produto desta etapa, os estudantes podem 
criar um breve guia sobre como identificar fake news no dia a dia.
3ª etAPA (2 aulas) 
Olhar a realidade local, ODS e pesquisa 
Agora que já trabalhamos um pouco sobre sustentabilidade e a 
importância da boa informação, os alunos devem observar a rea-
lidade local para identificar os problemas e desafios encontrados 
em sua cidade. Discuta com eles as possibilidades de pesquisa 
sobre essa realidade: para isso, consulte a página 7 deste ca-
derno. Reúna as informações coletadas com os alunos, realize 
um diálogo com os estudantes e em conjunto com a sala crie 
uma lista dos desafios e/ou problemas relacionados aos ODS. 
Com esses dados em mãos os alunos devem produzir reporta-
gens que possuam uma das metas dos ODS como tema central.
Apresente novamente o quadro dos 17 ODS e realize um 
diálogo com seus estudantes buscando identificar quais de-
les possuem maior relação com os desafios encontrados na 
sua cidade.
Em seguida, observe com os alunos a página 6 deste caderno 
e veja exemplos de 8 ODS e metas que podem ser investigados. 
Para conhecer as metas detalhadas de cada ODS, visite: http://
www.agenda2030.org.br/.
A partir desse diálogo e pesquisa iniciais, cada dupla de 
alunos deve escolher uma meta de um ODS para criar 
a reportagem, que deve apresentar a situação atual na ci-
dade com relação à meta e como será possível atingir sua 
melhoria até 2030.
Perguntas que podem nortear a elaboração da reportagem:
– Qual a situação atual da meta desse ODS na nossa cidade?
– O que tem sido feito?
– O que ainda precisa ser feito?
– Como todos podem participar dessa agenda?
Para fazer o levantamento destas informações, o ideal é 
que os alunos façam entrevistas com pessoas que trabalham 
diretamente com o tema. Se isso não for possível, buscar in-
formações em sites oficiais da prefeitura e ONGs locais.
4ª etAPA (1 aula) 
Reportagem e mobilização 
Existem muitas formas de se criar uma reportagem que ao 
mesmo tempo informe e mobilize as pessoas para a ação. 
Apresentamos a seguir uma sugestão de tópicos que podem 
colaborar com a produção de seus estudantes.
1. Criar um lide: o lide é o primeiro parágrafo que traz um 
resumo do que vai ser dito.
2. Desenvolver o tema: em seguida, apresentar dados e 
conteúdos de pesquisas e entrevistas de forma a contar uma 
história informativa e envolvente. Se conseguirem entrevistar 
alguém, é importante mencionar o nome completo da pessoa, 
seu cargo ou profissão e idade, se possível. 
3. Trazer um olhar pessoal: insira opiniões pessoais, porém 
embasadas nas pesquisas realizadas, dos possíveis caminhos 
para se atingir a meta do ODS escolhido.
4. Finalizar de forma impactante: fechar seu texto com um 
parágrafo que estimule a reflexão e o desejo de ação. 
Após a produção do texto, os estudantes devem verificar 
se ele está entre 2000 e 2500 caracteres com espaços. Para 
isso, podem usar a guia do Word® chamada Ferramentas 
contagem de palavras (https://youtu.be/X8ZbAbbwk2Q). 
Para terminar o texto, antes de enviar ao professor os alunos 
podem utilizar também a ferramenta de revisão ortográfica do 
seu aplicativo e fazer uma leitura final em voz alta (se estiverem 
em ambiente virtual, um aluno pode ler para o outro). E então 
pensar: que frase curta, de efeito, entre 25 a 40 caracteres 
com espaços, vai ser um título atraente para essa reportagem? 
As imagens para as reportagens que farão parte do jornal 
serão escolhidas pelos alunos participantes dos workshops. 
5ª etAPA (1 aula) 
A escolha de quais reportagens enviar 
O professor poderá montar uma forma colaborativa de decisão 
para escolher quais reportagens enviar. Cada escola deve enviar 
no mínimo 4 e no máximo 8 reportagens.
enviO DAS RePORtAGenS 
Após a realização das etapas anteriores, o professor deverá 
acessar o site www.artedojornalismo.com.br e clicar na aba 
“Inscrição”. É necessário responder algumas perguntas e re-
latar como foi o desenvolvimento do trabalho com os alunos. 
Após o preenchimento dos dados, o professor deverá enviar 
no mínimo 4 e no máximo 8 reportagens da sua escola. Cada 
reportagem é composta de:
– um título em Word de 25 a 40 caracteres com espaços
– um texto em Word de 2000 a 2500 caracteres espaços, 
que tenha o lide (veja ao lado)
– e o número do ODS abordado na reportagem 
O jornal vai conter pelo menos uma reportagem de cada es-
cola que participar, com o nome do professor responsável e dos 
alunos autores. Além disso, todas as reportagens vão constar 
em um belo livro, a ser distribuído gratuitamente para todas as 
escolas participantes (em média, 10 exemplares cada uma).
http://www.artedojornalismo.com.brhttp://www.agenda2030.org.br/
https://youtu.be/X8ZbAbbwk2Q
http://www.agenda2030.org.br/
http://www.agenda2030.org.br/
https://youtu.be/X8ZbAbbwk2Q
http://www.artedojornalismo.com.br
15arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
REgulAmEnTo: saiba Como partiCipar do projeto
I: APRESENTAÇÃO 
1. O projeto Arte do Jornalismo – Caminhos da Sustentabilidade 
será realizado em várias cidades, gratuitamente. Tem como foco 
a reflexão sobre sustentabilidade.
2. O projeto consiste em uma oficina de formação virtual em cada 
cidade, para professores de todas as escolas convidadas; estudo 
do tema em aulas; produção de reportagem por grupos de alunos; 
preenchimento de relatório pelos professores; ava liação e seleção 
dos trabalhos de conclusão por Comissão Julgadora e votação 
popular. As duas escolas escolhidas em cada cidade receberão o 
Dia do Design, que consiste em um workshop virtual com monitoria 
de um profissional da área; todas as escolas participantes estarão 
representadas no jornal da cidade e todas ganharão sua versão 
digital e a versão mural, além de vários exemplares do livro que 
conterá todos os jornais. 
II: ORGANIZAÇÃO 
1. O projeto Arte do Jornalismo é organizado pela Horizonte Educação 
e Comunicação, doravante denominada Organizadora.
III: PARTICIPANTES
1. A participação no projeto é totalmente gratuita.
2. O projeto é aberto exclusivamente a alunos e professores de 
escolas públicas municipais e estaduais de Ensino Fundamental 
II das cidades participantes.
IV: OS TRABALHOS 
1. Concluída a última atividade de cada escola descrita neste 
Caderno do Professor, o responsável pela inscrição deverá reunir 
no mínimo 4 e no máximo 8 reportagens que julgar mais perti-
nentes ao tema, produzidas pelos alunos. As reportagens devem 
ser inscritas no site www.artedojornalismo.com.br.
2. As reportagens escolhidas serão usadas nos workshops para 
diagramar o jornal de cada cidade.
3. As reportagens devem ser acompanhadas de um relatório do 
professor, disponível no site do projeto, que deverá ser pre enchido 
pelo professor responsável pela atividade na escola.
4. As reportagens devem ser de autoria e concepção original dos 
alunos. Reportagens que tiverem similaridade a textos existentes 
na internet ou outro meio de comunicação, configurando plágio, 
serão desclassificadas.
V: COMO ENVIAR
1. Ao se inscreverem, todos(as) os(as) alunos(as) e professo-
res(as) aceitam automaticamente todas as cláu sulas e condições 
estabelecidas no presente regulamento.
2. Cada escola poderá ter apenas um professor responsável. O 
número de turmas de alunos que o professor responsável traba-
lhar é ilimitado.
3. Os professores que não participarem da oficina de formação 
por ambiente virtual poderão participar do projeto: basta solicitar 
o regulamento do projeto e o Caderno do Professor pelo e-mail: 
educacao@edhorizonte.com.br.
4. O professor responsável deverá enviar as reportagens dos 
alunos e responder o relatório do professor por meio do site: 
www.artedojornalismo.com.br 
5. O prazo máximo para a inscrição das escolas no site será in-
formado pela Organizadora por e-mail e/ou WhatsApp. 
VI: ESCOLHA DAS ESCOLAS
1. A Comissão Avaliadora irá selecionar uma reportagem finalista 
de cada escola, que vai representá-la na escolha de quais ga-
nharão o Dia do Design. Todas as reportagens finalistas estarão 
presentes no jornal da cidade.
2. Duas escolas por cidade ganharão o Dia do Design. Uma das 
escolas será selecionada pela Comissão Julgadora e outra será 
selecionada por votação popular.
3. É da competência da Comissão Julgadora selecionar uma das 
escolas que ganhará o Dia do Design em cada cidade. Os critérios 
de julgamento serão a criatividade, originalidade, coerência do 
argumento em relação ao tema e descrição do envolvimento dos 
alunos, atestado pelo relatório do professor.
http://www.artedojornalismo.com.br
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http://www.artedojornalismo.com.br
16arte do jornalismo caminhos da sustentabilidade
4. A escolha da outra escola será por meio de votação popular, 
cujo acesso se dá pelo site www.artedojornalismo.com.br
5. A votação popular será realizada por meio de plataforma di-
gital. A responsabilidade da Organizadora se limita à contagem 
correta dos votos.
6. As decisões da Comissão Avaliadora e da Comissão Julgadora 
são soberanas. Não será admitido qualquer tipo de recurso.
7. Todos os inscritos serão informados pela Organizadora sobre 
as escolas escolhidas para receber o Dia do Design, por e-mail, 
WhatsApp e/ou telefone. 
VII: PREMIAÇÃO
1. As duas escolas selecionadas de cada cidade ganharão o 
Dia do Design, composto por um workshop de até 3 horas de 
design gráfico para alunos com 20 vagas, coordenado por um 
especialista indicado pela Organizadora.
2. Essas atividades ocorrerão em um dia a ser definido em co-
mum acordo.
3. A seleção dos 20 alunos participantes do Dia do Design será 
feita pelo professor responsável pela inscrição.
4. A participação dos alunos no Dia do Design só será permitida 
mediante autorização de uso de imagem assinada pelo pai ou 
responsável legal.
5. A Organizadora providenciará o material necessário para a 
execução de todas as atividades do workshop e dos pro fissionais 
envolvidos.
VIII: DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS
1. As reportagens dos alunos finalistas serão divulgadas no livro 
Arte do Jornalismo, que será distribuído gratuitamente para todas 
as escolas participantes.
IX: DISPOSIÇÕES GERAIS
1. Em momento algum poderá a Organizadora ser responsável 
por inscrições perdidas, atrasadas, enviadas erronea mente, in-
completas, incorretas, inválidas ou imprecisas.
2. A Organizadora não se responsabiliza por quaisquer custos 
referentes à confecção dos trabalhos.
3. Todos os participantes do projeto autorizam o uso gratuito 
de suas obras, seu nome e sua imagem para divulgação, a ser 
realizada pelos patrocinadores e pela Horizonte Educação e Co-
municação. Inclui-se nessa permissão a reprodução parcial e/ou 
integral das obras. As reportagens produzidas pelos alunos poderão 
ser expostas, veiculadas e reproduzidas em todas as mídias e em 
todos os eventos do interesse dos patrocinadores e pela Horizonte 
Educação e Comunicação, sob qualquer forma, por meios de co-
municação de todo o país, respeitando o conteúdo essencial do 
trabalho e garantida a citação da fonte e identificação do autor.
4. Os professores e alunos participantes do projeto renunciam 
desde já a receber contrapartida financeira.
5. O não cumprimento de qualquer item deste regulamento im-
plica a exclusão da escola inscrita, sem direito a recurso.
6. Quaisquer dúvidas sobre o projeto devem ser encaminhadas 
para o e-mail: educacao@edhorizonte.com.br
nas redes sociais
siga a página oficial do projeto no instagram 
@artedojornalismo.
no decorrer dos trabalhos, os alunos e professores 
poderão postar fotos e vídeos das etapas de 
produção em suas redes sociais.
usem a hashtag #ArtedoJornalismo. 
as melhores postagens serão compartilhadas 
em nossos canais.
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Saiba mais em:
www.artedojornalismo.com.br
PATROCíNIO
REALIzAçãO
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