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➢ Mecanismos do TCE causam ruptura da BHE leva Componentes plasmáticos atravessam para dentro do tecido neural- Edema Vasogênico leva a Hipóxia secundária afeta ATPase sódio/potássio da membrana celular leva a um Acúmulo de H2O para dentro da célula por gradiente osmótico- Edema citotóxico Edemas + Hemorragias causando hipertensão intracraniana. - Hiperventilação pulmonar. PaCO2 entre 30 e 35; -FSC reduzido nas primeiras 24h; - Evitar na ausência de HIC – vasoconstrição sustentada reduz FSC a níveis deletérios- isquemia cerebral; - Na HIC – hiperventilação otimizada por curto período- Risco de herniação-Valor para manter PIC <20; - Não é recomendado hiperventilação profilática e prolongada. Controle do CO2: - Manter PaCO2 entre 35 e 40; - Monitorização através da capnografia e/ou gasometria frequente. PEEP: - Aumento da PEEP - Aumento da pressão intratorácica; - Aumento da PVC-Influência no retorno venoso ao coração; - Reduz débito cardíaco- Reduz PAM e PPC; - PEEP de 5 a 15 não resultam em aumento significativo da PIC; - Hipoxemia não trata é risco maior; - Cabeceira elevada entre 30-45 melhora retorno venoso encefálico e diminui influência da PEEP sobre a PIC. MHB e Aspiração: - Manobras Manuais - Não causam alterações hemodinâmicas e na PIC; - Aspiração Traqueal altera a FC, PA, PIC e PCP, retornando ao basal em 10 min - Causa aumento da PIC mas não altera o FSC. Fisioterapia Motora: - Para poder realizar a mobilização global: - PAM ≥ 60 - PPC ≥ 50 - PIC ≤ 20 - Normotermia (36 - 38o. C) - Sem desconforto respiratório. Considerações iniciais: - VM é imprescindível no paciente neurológico grave; - Proteção de VA; - Sedação; - Evitar danos neurológico adicionais causados pela hipóxia e hipercapnia. Interação CardioPulmonar: - A maior parte dos efeito cardiovasculares relacionados à ventilação mecânica são decorrentes de efeitos puramente mecânicos: - Alteração do retorno venoso para os átrios; - Alteração da pós carga dos ventrículos; - Alteração de complacência de todas as câmaras cardíacas. - Alteração do Retorno Venoso: - ↑ Cest + ↓ Ctorácica = ↓ RV - ↓ Cest + ↑ Ctorácica = s/ alteração do RV Considerações iniciais: - Pacientes neurológicos apresentam maior incidência de afecções pulmonares; -TRM / Miastenia Gravis / Guillain Barré podem evoluir com Insuficiência Respiratória por hipoventilação (CV < 15ml/Kg) devido ao déficit na força/endurance; - AVE / TCE devido à obstrução das vias aéreas (queda da base da língua) ou comprometimento do controle neurogênico da ventilação. Objetivos/Metas: - Não provocar danos neurológicos adicionais/secundários; - Manter adequada oferta de oxigênio e nutrientes ao tecido cerebral; - Proteger via aérea. Lesão Secundária: -Edema vasogênico, citotóxico, perda da auto-regulação do FSC, quebra da BHE; causas de lesão cerebral secundária Sistêmicas: - Hipotensão, hipóxia, hiper ou hipocapnia, anemia; Intracranianas: - Hematomas, edema cerebral, hipertensão intracraniana, vasoespasmo, hidrocefalia, convulsões. Indicações: - Incapacidade de proteção de VA; - Hipoventilação; - ECG <8; - Insuf. Resp. causada por fraqueza musc. Progressiva. Hipertensão Intracraniana: - 3 componentes dentro da caixa craniana: - Parenquimatoso (80%) - Liquórico (10%) - Vascular (10%). - Quando o volume de qualquer um dos componentes intracranianos aumenta, o volume de um ou dos outros dois, precisa reduzir ou a PIC aumentará. Classificação dos níveis de PIC: - até 10mmHg – normal; - entre 10 e 20mmHg – levemente aumentada; - entre 21 e 40mmHg – moderadamente aumentada; - acima de 40mmHg – gravemente aumentada. VM: - Paciente com lesão pulmonar: PCV; - Paciente sem lesão pulmonar: VCV. - VT: maior volume induz mediadores inflamatórios em 12h de Ventilação Mecânica no TCE VM. Em pacientes sem lesão pulmonar. - Hiperventilação: - FSC depende da capacidade intrínseca das artérias cerebrais em alterar seu calibre em resposta a variações da PAM e PaCO2; - FSC é DIRETAMENTE PROPORCIONAL à PaCO2; - Hipercapnia exacerba a HIC; - Hipocapnia reduz o FSC (cuidado, piora a hipoperfusão cerebral); - Hiperventilação apenas com monitorização de PIC, capnógrafo e SvjO2; - FSC depende da Auto-regulação e da variação do CO2 - CO2 influencia no FSC quando está entre 25 – 80 mmHg; - CO2 ideal = PIC < 20 e ECO2 entre 24% – 42%; - SvjO2 < 50% = Vasoconstrição excessiva = Piora da isquemia; - Vasos se adaptam a hipocapnia. Retornam ao calibre prévio após no máximo 36h; - Grupo Hiperventilação durante 5 dias (pior prognóstico); - Grupo Normocapnia (melhor prognóstico). - Oxigenação: - Evitar hipoxemia-> aumento da morbidade e mortalidade - Manter PaO2 > 60mmHg, PaO2 <60 fator independente de mortalidade; - Manter SaO2 >90%. Principais problemas encontrados em pacientes neurocirurgicos em VM: - Hipertensão intra-craniana: - Controle de PaCO2 (Valores dinâmicos); - Manter retorno venoso adequado; - Manter modalidade controlada; - Peep = Monitorização da PIC; - Hiperventilação controlada. - Hipóxia tecidual cerebral: - Evitar PaCO2 abaixo de 25 mmHg - Manter PO2 arterial entre 100 à 120 mmHg - Controle intensivo de frequência respiratória - Controle intensivo de FiO2. Desmame da VM: - Parâmetros convencionais de desmame nem sempre se aplicam ao paciente neurológico; - Iniciar desmame após o quinto dia (quando já ultrapassado o pico de brain swelling); - Redução do nível de consciência não é contra-indicação para pacientes traqueostomizados; - ECG acima de 8 não é sinônimo de proteção de via aérea; - Controle das situações que levaram ao suporte ventilatório; - Estabilidade hemodinâmica; - Ausência de distúrbios eletrolíticos e ácido-básico; - Infecção controlada; - TQT precoce. ** Evitar hipoxemia em pacientes com lesão neurológica aguda; ** Evitar hiperóxia em casos de encefalopatia anóximo-isquêmica; ** Não utilizar hiperventilação profilática ou prolongada.
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