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28/10/2020 EQUAÇÃO GERAL DA GLICÓLISE: Glicose + 2 ADP + Pi + 2NAD → 2 Piruvato + 2 ATP + 2H2O + 2NADH + 2H PIRUVATO A glicólise libera somente uma pequena fração da energia total disponível da molécula de glicose. Assim, as duas moléculas de piruvato formadas pela glicose, contém a maior parte da energia química potencial da glicose. Para onde vai o piruvato? · Dependendo das enzimas que a célula dispõe, o piruvato pode ser convertido em diversos compostos, tais como lactato, etanol, propionato etc · As fermentações são designadas de acordo com o produto final: fermentação lática, alcoólica e etc. · Contração vigorosa do músculo: transforma o piruvato em lactato (causa câimbra) · Em condições aeróbias: convertido em Acetil-CoA METABOLISMO DE CARBOIDRATOS DO DIABETES TIPO 1 · Distúrbio na absorção de glicose. · Quando você tem uma liberação de glicose na corrente sanguínea, isso determina a concentração de glicose no sistema sanguíneo. Quando tem liberação massiva, alguns receptores presentes no pâncreas só conseguem perceber a glicose quando ela está em altas concentrações · Ele estimula o pâncreas a secretar a insulina, e nas nossas células têm receptores para insulina e estão inativos. Quando o pâncreas libera insulina e ela se liga na membrana da célula, ela é ativada. Receptor ativado, ele dispara uma cascata de sinalização → PTNs são ativadas → estimula vesículas e mandam elas (que tem GLUT4) se fundirem com a membrana → disponibiliza GLUT4 (que são receptores de glicose) → ai a glicose consegue entrar e começam as etapas da glicólise → parte dela é degradada em piruvato → piruvato é convertido dentro da mitocôndria e é convertido em ATP e produz ATP ****** Quando você tem diabetes: · Deficiência na produção de insulina · Se ele não tem insulina → não tem receptores ativados → não vai ter cascata de sinalização → ninguém vai dizer pras vesículas que tem GLUT4 migrarem para a membrana da célula → não vai ter receptores do tipo GLUT4 na membrana → não capta glicose para dentro da célula → glicose fica na corrente sanguínea → não vai ser utilizada para produção de ATP · Não vai morrer por falta de energia, pois tem outros meios (energia proveniente do tec. adiposo), como a degradação do triacilglicerol. Por isso que as pessoas diabéticas perdem muito peso. O CICLO DE KREBS: · Papel central no metabolismo humano. · A célula obtém energia a partir de 3 etapas: Produção de Acetil-CoA, Oxidação do Acetil-CoA, Transferência de elétrons e Fosforilação Oxidativa. · Também denominado de Ciclo do ácido Cítrico ou Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos · Objetivo: Fornecer elétrons altamente energéticos, pela degradação do citrato em oxalacetato, para alimentar a cadeia transportadora de elétrons. · É a junção metabólica dentro da célula. Porta para o metabolismo aeróbico de qualquer molécula que possa ser transformada em um grupamento acetila ou em um intermediário do Ciclo de Krebs. · Ocorre em 8 etapas na mitocôndria · Participa no anabolismo e catabolismo. CONVERSÃO DO PIRUVATO EM ACETIL-COA: · Elo entre a glicólise e Ciclo de Krebs · É um complexo multienzimático (E1, E2, E3) → Piruvato desidrogenase · Piruvato em Acetil-CoA: descarboxilação oxidativa QUAIS SÃO OS INTERMEDIÁRIOS DO CICLO DE KREBS? Ciclo de Krebs: 8 etapas= 8 intermediários 1) Formação do Citrato · O citrato ele surge a partir da condensação do Acetil-CoA com oxaloacetato para formar citrato (pela enzima citrato sintase) 2) Formação do Isocitrato via Cis-Aconitato · A enzima aconitato hidratase catalisa a transformação reversivel do citrato em isocitrato com a formação de cis-aconitato como intermediário · Enzima tira H2O · Cis aconitato: aconitato sem molécula de água · Inverte a posição da hidroxila → aí forma isocitrato 3) Oxidação do Isocitrato até alfa- cetoglutarato e CO2 · Isocitrato perde um carbono por descarboxilação oxidativa · isocitrato desidrogenase: tira o C e libera 2H no carbono 3 · Libera elétrons altamente energéticos · Primeira etapa que ocorre liberação de elétrons 4) Oxidação do Alfa-cetoglutarato a Succinil-CoA e CO2 · Ocorre segunda descarboxilação oxidativa, quem faz é o alfa-cetoglutarato desidrogenase · Ocorre liberação de elétrons que é captado pelo NADH 5) Conversão do Succinil-CoA em Succinato · Succinil-CoA sintetase · Ocorre produção GTP ou ATP · Succinil-CoA possui uma ligação tioéster que será utilizada na próxima etapa para a produção de ATP ou GTP 6) Oxidação do Succinato a Fumarato · Enzima: succinato desidrogenase · Liberação de hidrogênio · Ocorre produção de elétrons 7) Hidratação do Fumarato a Malato · A hidratação reversível do fumarato malato é catalisado pela fumarase 8) Oxidação do Malato a Oxaloacetato · Ocorre produção de elétrons · Oxidação com formação do NADH · Enzima: malato desidrogenase O PRINCIPAL PAPEL DO CICLO: · Formação de elétrons altamente energéticos, CO2 e ATP. · Cada Acetil-CoA oxidado gera, ao final do ciclo, 3 NADH, 1 FADH e 1 ATP. IMPORTÂNCIA NO ANABOLISMO: · A importância da regeneração do Oxalacetato (reciclagem) · A retirada de qualquer intermediário pode ser reposta COMO OS INTERMEDIÁRIOS INTERAGEM NO METABOLISMO SECUNDÁRIO? REAÇÕES ANAPLERÓTICAS · Vias metabólicas em todos tecidos removem intermediários do Ciclo de Krebs para vias biossintéticas. · Intermediários que foram desviados, devem ser reabastecidos → reações anapleróticas (reações de preenchimento) · A reação anaplerótica mais importante é catalisada pelo piruvato carboxilase ( converte piruvato a CO2 e oxalacetato) · Qualquer diminuição da velocidade do ciclo causada pela insuficiência de oxaloacetato ou outros intermediários leva a um aumento da concentração de Acetil-CoA. Tal aumento ativa a piruvato carboxilase que reabastece o oxaloacetato · Os AA, tais como o glutamato e aspartato, também são convertidos em intermediários para o Ciclo de Krebs · Ciclo de Krebs é uma via anfibólica (via catabólica e anabólica) · Os intermediários são precursores anabólicos A REGULAÇÃO DO CICLO DE KREBS · Ele é regulado principalmente pela taxa de conversão de piruvato em Acetil-CoA, através da citrato sintase, isocitrato desidrogenase e alfa-cetoglutarato desidrogenase. · Enquanto que produtos como ATP e NADH são inibitórios, substratos como NAD e ADP são estimulatórios · A produção de Acetil-CoA para o Ciclo de Krebs é inibida alostericamente por metabólitos que sinalizam que a reserva de energia está íntegra (ATP, Acetil-CoA, NADH e ác. graxos) e estimulada por metabólitos que indicam a redução da fonte de energia (AMP, NAD, CoA) · O ciclo de Krebs se relaciona intimamente com outras vias metabólicas. · O Acetil-CoA tem origem na degradação de: glicose, ácidos graxos, glicerol e diversos aminoácidos. · O alfa-cetoglutarato, fumarato, malato e oxaloacetato podem formar-se a partir de compostos que não fazem parte do ciclo, como AA e ácidos graxos. RESUMO: · O ciclo do ácido cítrico é a via final comum para a oxidação das moléculas energéticas. · A piruvato desidrogenase una a glicólise ao Ciclo de Krebs: a maioria das moléculas energéticas adentra no ciclo como Acetil-CoA. O elo entre a glicólise e o Ciclo de Krebs é a descarboxilação oxidativa do piruvato, formando Acetil-CoA · O Ciclo de Krebs oxida unidades de 2 Carbonos: O ciclo começa com a condensação de oxaloacetato mais Acetil-CoA, dando origem ao citrato que é isomerizado a isocitrato. A descarboxilação oxidativa desde intermediário forma a alfa-cetoglutarato. A segunda molécula do CO2 é eliminada na reação seguinte, na qual a alfa-cetoglutarato sofre a descarboxilação oxidativa, originando succinil-CoA. A ligação tioéster da succinil-CoA é clivada por um ortofosfato, produzindo succinato. O succinato é oxidado a fumarato, que é hidratado a malato. Este é oxidado, regenerando o oxaloacetato. · A entrada do Ciclo no metabolismo é controlada: O ciclo opera em condições aeróbicas, pois requer um suprimento de NAD e FAD. A formação irreversívelde Acetil-CoA a partir do piruvato é um ponto regulador importante para a entrada do piruvato, derivado da glicose, no Ciclo de Krebs. · O Ciclo de Krebs é uma fonte de precursores da biossíntese de macromoléculas: O ciclo pode ser uma fonte de blocos de construção para biomoléculas importantes, tais como nucleotídeos, proteína e heme.
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