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Comunicação não-violenta
Atenção Integral à Saúde I
Fonte: https://www.piqsels.com/pt/search?q=Bayete
Objetivo da aula
• Compreender o mecanismo da Comunicação não 
violenta.
• Exercitar a CNV
Bibliografia de base
Somos todos violentos?
Violência passiva
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, pp. 17-18
O que é a comunicação não 
violenta (CNV)?
• É um modelo de comunicação criado pelo psicólogo 
americano Marshall B. Rosenberg na década de 1970. 
• Uma prática da linguagem, com diferentes ferramentas 
que possibilitam estabelecer trocas benevolentes e 
eficazes com os outros. 
• Pode ser usada para resolver conflitos entre duas pessoas 
ou de grupos.
• Uma maneira de se comunicar cria relacionamentos 
baseados em empatia, compaixão, respeito por si e pelos 
outros. 
Processo da CNV?
Observação
Sentimentos
Necessidades
Pedido
Roberto, quando eu vejo duas bolas de meias sujas debaixo 
da mesinha e mais três perto da TV 
fico irritada, 
porque preciso de mais ordem no espaço que usamos em comum. 
Você poderia colocar suas meias no seu quarto ou na lavadora? 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, pp. 26-27
4 
co
m
po
ne
nt
es
 
Fonte: Google Imagens
A CNV é composta de duas partes:
1. expressar-se honestamente por meio dos quatro componentes 
(Observação, Sentimentos, Necessidades e Pedidos); 
2. receber com empatia por meio dos quatro componentes. 
Em que contexto pode ser aplicada?
Fonte: Google Imagens
Certas formas de comunicação nos alienam de nosso 
estado compassivo natural: “comunicação alienante da 
vida”
Tipos de comunicação alienante: 
Frases como: “O teu problema é ser egoísta demais”, “Ela é preguiçosa”, “Eles são 
preconceituosos”, “Isso é impróprio”. 
Culpa, insulto, depreciação, rotulação, crítica, comparação e diagnósticos são todos formas 
de julgamento. 
 
1. No mundo dos julgamentos, o 
que nos importa é Q UEM “É” 
O Q UÊ. 
2. Classificar e julgar as pessoas 
estimula a violência
Fonte: Google Imagens
Julgamentos 
Outra forma de julgamento: Comparações 
Tipos de comunicação alienante: 
Negação de responsabilidade
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, p.46
Consequências: 
Ficamos perigosos quando não temos consciência de nossa responsabilidade por nossos
 comportamentos, pensamentos e sentimentos. 
Alternativa:
Podemos substituir uma linguagem que implique falta de escolha por outra que reconheça a 
possibilidade de escolha. 
Fonte: Google Imagens
Fonte: Google Imagens
Tipos de comunicação alienante: 
Comunicar nossos desejos como exigências 
Lição: Nunca conseguimos forçar as pessoas a fazer nada 
 
Discussão: recompensa X punição 
A comunicação alienante da vida tem profundas raízes 
filosóficas e políticas. 
Fonte: http://revistarotarybrasil.com.br/rotary-e-tribunal-de-justica-assinam-convenio-de-combate-a-violencia-contra-a-mulher-no-espirito-santo/
Como praticar a 
comunicação não violenta?
Observar sem avaliar
• Quando combinamos observações com avaliações, os outros tendem a receber isso como crítica e resistir ao que dizemos: 
Exemplo: 
“Ronaldão é um péssimo jogador de futebol” = > Observação permeada por Avaliação negativa 
“Ronaldão não marcou nenhum gol em dez partidas” = > Observação sem julgamentos 
Tenha cuidado com as palavras sempre, nunca, jamais, frequentemente, 
raramente
Quando essas palavras são usadas como exagero de linguagem, é comum 
provocarem não compaixão, mas reações defensivas. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, p.67
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, p.68
Exercício
1º Componente: Observação 
 
Trata-se de Observação pura, sem nenhuma avaliação associada? 
S: Sim 
N: Não 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
O1. Ontem, João estava com raiva e sem motivo 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: Não 
Comentário: 
Considero “sem nenhum motivo” uma avaliação. Também 
considero uma avaliação inferir que João estava com raiva. Ele 
podia estar magoado, amedrontado, triste ou outra coisa. 
Exemplos de observações sem avaliação poderiam ser “João me 
disse que estava com raiva” ou “João esmurrou a mesa”. 
1. Ontem, João estava com raiva e sem motivo 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
O2. Ontem à noite, Lúcia roeu as unhas 
enquanto assistia à TV. 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: Sim 
Comentário: 
Estamos de acordo em que se fez uma 
observação à qual não estava associada 
nenhuma avaliação.
2. Ontem à noite, Lúcia roeu as unhas 
enquanto assistia à TV. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
O3. Marcelo não pediu minha opinião 
durante a reunião. 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: SIM 
Comentário: 
Estamos de acordo em que se fez uma observação à qual 
não estava associada nenhuma avaliação. 
3. Marcelo não pediu minha opinião durante 
a reunião. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
O4. Meu pai é um homem bom. 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: Não 
Comentário: 
Considero “homem bom” uma avaliação. Uma observação 
sem avaliação poderia ser “Durante os últimos 25 anos, meu 
pai tem doado um décimo de seu salário a obras de 
caridade”. 
4. Meu pai é um homem bom. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
O5. Maria trabalha demais. 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: Não 
Comentário: 
Considero “demais” uma avaliação. Uma observação sem 
avaliação poderia ser “Maria passou mais de sessenta horas 
no escritório esta semana”. 
5. Maria trabalha demais. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
O6. Luís é agressivo. 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: Não 
Comentário: 
Considero “agressivo” uma avaliação. Uma observação sem avaliação 
poderia ser “Luís bateu na irmã quando ela mudou de canal”. 
6. Luís é agressivo. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
O7. Cláudia foi a primeira da fila todos os dias 
desta semana. 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: SIM 
Comentário: 
Estamos de acordo em que se fez uma 
observação à qual não estava associada 
nenhuma avaliação. 
7. Cláudia foi a primeira da fila todos os dias 
desta semana. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
O8. Meu filho freqüentemente deixa de 
escovar os dentes. 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: Não 
Comentário: 
Considero “freqüentemente” uma avaliação. Uma 
observação sem avaliação poderia ser “Esta semana, 
meu filho deixou duas vezes de escovar os dentes 
antes de dormir”. 
8. Meu filho freqüentemente deixa de 
escovar os dentes. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
O9. Antônio me disse que eu não fico bem de 
amarelo. 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: SIM 
Comentário: 
Estamos de acordo em que se fez uma 
observação à qual não estava associada nenhuma 
avaliação. 
9. Antônio me disse que eu não fico bem de 
amarelo. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
010. Minha tia reclama de alguma coisa toda 
vez que falo com ela. 
Observação ? 
a) Sim 
b) Não 
R: Não 
Comentário: 
 
Considero “reclama” uma avaliação. Uma observação sem 
avaliação poderia ser “Minha tia telefonou para mim três vezes 
esta semana, e em todas falou de pessoas que a trataram de alguma 
maneira que não a agradou”. 
10. Minha tia reclama de alguma coisa toda vez 
que falo com ela. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
2º Componente: Sentimentos
Uma confusão comum gerada por nossa linguagem é o uso do verbo sentir sem 
realmente expressar nenhum sentimento. 
Exemplo: 
“Sinto que não consegui um acordo justo”, 
a palavra sinto poderia ser mais precisamente substituída por penso, creio ou acho. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Palavras que expressam sentimentos quando nossas necessidades 
ESTÃO sendo atendidas: 
À vontade, complacente, compreensivo, concentrado, confiante, 
confiável, consciente, contente, criativo, curioso,despreocupado, 
emocionado, empolgado, encantado, encorajado, engraçado, entretido, 
entusiasmado, envolvido, equilibrado, esperançoso, esplêndido, 
estimulado, excitado, extasiado, exuberante, exultante, falante, fascinado, 
feliz, glorioso, gratificado, grato, inspirado, interessado, livre, maravilhado, 
maravilhoso, motivado, atônito, ávido, bem-humorado, calmo, carinhoso, 
orgulhoso, otimista, ousado, pacífico, plácido, pleno, radiante, relaxado, 
resplandecente, revigorado, satisfeito, seguro, sensível, sereno, surpreso, 
terno, tocado, tranquilo, útil, vigoroso, vivo, agradecidos, alegres, alertas, 
aliviados, cheios de energia, comovidos, confiantes, confortável, 
contente, esperançoso, estimulado, impressionado, inspirados, 
intrigados, orgulhosos, otimistas, realizados, surpresos. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Como é provável que nos sintamos quando nossas necessidades NÃO 
ESTÃO sendo atendidas: 
Abandonado, abatido, aflito, agitado, alvoroçado, amargo, amargurado, 
amedrontado, angustiado ansioso, apático, apavorado, apreensivo, 
arrependido, assustado, aterrorizado, atormentado, austero, bravo, 
cansado, carregado, cético, chateado, chato, chocado, ciumento, confuso, 
consternado, culpado, deprimido, desamparado, desanimado, 
desapontado, desatento, desconfiado, desconfortável, descontente, 
desesperado, desencorajado, desiludido, desenrolado, despreocupado, 
encabulado, encrencado, enojado, entediado, envergonhado, exagerado, 
exaltado, exasperado, exausto, fraco, frustado, fulo, furioso, hesitante, 
horrorizado, hostil, impaciente, impassível, incomodado, indiferente, 
infeliz, inquieto, inseguro, insensível, instável, irado, irritado, irritante, 
letárgico, magoado, mal-humorado, malvado, melancólico, monótono, 
mortificado, nervoso, obcecado, oprimido, perplexo, perturbado, 
pesaroso, pessimista, péssimo, preguiçoso, preocupado, rancoroso, 
receoso, rejeitado, relutante, ressentido, segregado, sem graça, sensível, 
solitário, sonolento, soturno, surpreso, taciturno, temeroso, tenso, triste. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Palavras que expressam como interpretamos os 
outros e não como nos sentimos: 
 
ameaçado, atacados, coagido, cr i t icado, 
desacreditado, desamparado, desapontado, 
diminuído, enclausurado, encurralado, enganado, 
ignorado, in t imidado, mal-compreendido, 
ma l t ra tado , man ipu lado , menosprezado , 
negligenciado, podado, pressionado, preterido, 
p r o v o c a d o , r e j e i t a d o , s o b r e c a r r e g a d o , 
subestimado, traído, usado. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Sentimentos
Exercício
Indique se afirmações que corresponde a sentimentos: 
S = SIM 
N = Não
Sentimentos
s1. Acho que você não me ama.
 
S = SIM
N = Não
R:Não 
Comentário: 
Se você circulou esse número, discordamos. Não considero que 
“Você não me ama” seja um sentimento. Para mim, a frase 
expressa o que a pessoa acha que a outra está sentindo, e não o 
que ela mesma está sentindo. Quando a palavra sinto é seguida 
de pronomes como eu, você, ele, ela, eles, isso, que, como ou 
como se, o que se segue geralmente não é o que eu consideraria 
um sentimento. Exemplos de expressões de sentimentos 
poderiam ser “Estou triste” ou “Estou me sentindo angustiado”. 
1. Acho que você não me ama.
 
Sentimentos
s2. Estou triste porque você está partindo. 
 
S = SIM
N = Não
R: Sim 
Comentário: 
Estamos de acordo em que um sentimento foi expresso 
verbalmente. 
2. Estou triste porque você está partindo. 
 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Sentimentos
s3. Fico com medo quando você diz isso.
 S = SIM
N = Não
R: Sim 
Comentário: Estamos de acordo em que um 
sentimento foi expresso verbalmente. 
3. Fico com medo quando você diz isso.
 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Sentimentos
s4. Quando você não me cumprimenta, sinto-me 
negligenciado. 
S = SIM
N = Não
4. Quando você não me cumprimenta, sinto-me 
negligenciado. 
R: Não 
Comentário: 
Não considero que negligenciado seja um sentimento. Para mim, essa 
palavra expressa o que a pessoa pensa que outra está fazendo a ela. 
Uma expressão de sentimento poderia ser “Quando você não me 
cumprimenta à porta, sinto-me solitário”. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Sentimentos
s5. Estou feliz que você possa vir. 
S = SIM
N = Não
R: Sim 
Comentário: 
Estamos de acordo em que um sentimento foi 
expresso verbalmente. 
5. Estou feliz que você possa vir. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Sentimentos
s6. Você é nojento. 
S = SIM
N = Não
6. Você é nojento. 
R: Não 
Comentário: 
Não considero que nojento seja um sentimento. Para mim, 
essa palavra expressa o que uma pessoa pensa da outra, e não 
como ela se sente. Uma expressão de sentimento poderia ser 
“Sinto-me enojado”. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Sentimentos
s7. Sinto vontade de bater em você. 
 
S = SIM
N = Não
7. Sinto vontade de bater em você. 
 
R:Não 
Comentário: 
Não considero que ter vontade de bater em alguém seja um sentimento. 
Para mim, isso expressa o que uma pessoa se imagina fazendo, e não 
como ela está se sentindo. Uma expressão de sentimento poderia ser 
“Estou furioso com você”. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Sentimentos
s8. Sinto-me mal interpretado. 
 
S = SIM
N = Não
8. Sinto-me mal interpretado. 
 
R: Não 
Comentário: 
Não considero que mal interpretado seja um sentimento. Para mim, essa 
expressão diz o que uma pessoa acha que a outra está fazendo. Nesse 
caso, uma expressão de sentimento poderia ser “Sinto-me frustrado”, ou 
“Sinto- me desestimulado”. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Sentimentos
s9. Sinto-me bem a respeito do que você fez por mim. 
 
S = SIM
N = Não
R: Sim 
Comentário: Estamos de acordo em que um sentimento foi 
expresso verbalmente. No entanto, a palavra bem é vaga quando 
utilizada para expressar um sentimento. Geralmente podemos 
expressar nossos sentimentos mais claramente usando outras 
palavras — por exemplo, nesse caso, aliviado, gratificado ou 
estimulado. 
9. Sinto-me bem a respeito do que você fez por mim. 
 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Sentimentos
s10. Não tenho nenhum valor.

 
S = SIM
N = Não
R: Não 
Comentário: 
Não considero que “Não tenho nenhum valor” seja um sentimento. Para 
mim, a frase expressa o que uma pessoa pensa de si mesma, e não o que 
ela está sentindo. Exemplos de uma expressão de sentimentos poderiam 
ser “Sou cético quanto aos meus próprios talentos” ou “Sinto-me digno 
de pena”. 
10. Não tenho nenhum valor.
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Reconhecendo nossas necessidades
Autonomia: Escolher sonhos/metas/valores; Elaborar planos para realizar os sonhos, 
metas e valores. 
Celebração: Celebrar a criação da vida e os sonhos realizados./Elaborar as perdas: 
entes queridos, sonhos, etc. (luto) 
Comunhão espiritual: Beleza, harmonia, inspiração, ordem, paz 
Diversão: alegria, riso 
Integridade: amor-próprio, autenticidade, significado. Interdependência, amor, apoio, 
apreciação, compreensão, comunhão, confiança, consideração, contribuir para o 
enriquecimento da vida, empatia, encorajamento, honestidade, proximidade, respeito, 
segurança emocional 
Necessidades físicas: abrigo, água, alimento, ar, descanso, expressão sexual, 
movimento, exercício, proteção contra formas de vida ameaçadoras: vírus, bactérias, 
insetos, predadores, toque. 
Necessidades
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Ligue seu sentimento à sua necessidade: “Sinto-me assim porque eu...” 
Necessidades
Exercício
n1. Você me irrita quando deixa documentos 
da empresa no chão da sala de 
conferências. 
S = SIM
N = Não
R: Não
Comentário:


Para mim, essa afirmação implica que o comportamento da outra 
pessoa é exclusivamente responsável pelossentimentos de quem 
falou. Ela não revela as necessidades ou pensamentos que estão 
contribuindo para os sentimentos dessa pessoa. Para tanto, a 
pessoa poderia ter dito: “Fico irritado quando você deixa 
documentos da companhia no chão da sala de conferências, porque 
quero que nossos documentos sejam guardados em segurança e 
fiquem acessíveis”. 

1.Você me irrita quando deixa documentos 
da empresa no chão da sala de 
conferências. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
n2. Fico com raiva quando você diz isso, porque 
quero respeito e ouço suas palavras como um 
insulto. 
S = SIM
N = Não
2. Fico com raiva quando você diz isso, porque 
quero respeito e ouço suas palavras como um 
insulto. 
R: SIM
Comentário:
Concordamos em que a pessoa está assumindo a responsabilidade 
por seus sentimentos.
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
n3. Sinto-me frustrada quando você 
chega atrasado. 
S = SIM
N = Não
3. Sinto-me frustrada quando você chega 
atrasado. 
R: Não
Comentário:
Para expressar as necessidades ou pensamentos subjacentes a 
seus sentimentos, a pessoa poderia ter dito: “Sinto-me frustrada 
quando você chega atrasado, porque eu esperava que 
conseguíssemos poltronas na primeira fila”. 

Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
n4. Estou triste por você não vir para jantar, porque eu 
estava esperando que pudéssemos passar a noite 
juntos. 
S = SIM
N = Não
4. Estou triste por você não vir para jantar, porque eu 
estava esperando que pudéssemos passar a noite 
juntos. 
R: Sim
Comentário: Concordamos em que a pessoa 
está assumindo a responsabilidade por seus 
sentimentos. 

Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
n5. Estou desapontado porque você disse 
que faria aquilo e não o fez. 
S = SIM
N = Não
5. Estou desapontado porque você disse 
que faria aquilo e não o fez. 
R: Não
Comentário:
Para expressar as necessidades ou pensamentos 
subjacentes a seus sentimentos, a pessoa poderia ter 
dito: “Quando você disse que faria aquilo e depois 
não o fez, fiquei desapontada, porque eu gostaria de 
poder confiar em sua palavra”. 



Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
n6. Estou desmotivado porque gostaria de já ter 
progredido mais em meu trabalho. 
S = SIM
N = Não
6. Estou desmotivado porque gostaria de já ter 
progredido mais em meu trabalho. 
R: SIM
Comentário:


Concordamos em que a pessoa está assumindo a 
responsabilidade por seus sentimentos. 

Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
n7. As pequenas coisas que as pessoas 
dizem às vezes me magoam. 
S = SIM
N = Não
7. As pequenas coisas que as pessoas 
dizem às vezes me magoam. 
R: Não
Comentário: 
Para expressar as necessidades ou pensamentos subjacentes a 
seus sentimentos, a pessoa poderia ter dito: “Às vezes, quando 
as pessoas dizem algumas coisinhas, fico magoado porque 
quero ser valorizado, e não criticado”. 

Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
n8. Sinto-me feliz porque você recebeu aquele prêmio. 
S = SIM
N = Não
8. Sinto-me feliz porque você recebeu aquele prêmio. 
R: Não
Comentário: 
Para expressar as necessidades e pensamentos subjacentes a seus sentimentos, 
a pessoa poderia ter dito: “Quando você recebeu aquele prêmio, fiquei feliz, 
porque eu esperava que você fosse reconhecido por todo o trabalho que dedicou 
àquele projeto”. 

Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
n9. Fico com medo quando você levanta a 
voz. 
S = SIM
N = Não
9. Fico com medo quando você levanta a voz. 
R: Não
Comentário: 
Para expressar as necessidades e pensamentos 
subjacentes a seus sentimentos, a pessoa poderia ter 
dito: “Quando você levanta sua voz, fico com medo, 
porque digo para mim mesma que alguém pode se 
ferir aqui, e preciso ter a certeza de que todos estamos 
seguros”. 

Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
n10. Estou grato por você ter me oferecido uma 
carona, porque eu precisava chegar em casa antes 
das crianças. 
S = SIM
N = Não
R: SIM
Comentário: Concordamos em que a pessoa está 
assumindo a responsabilidade por seus 
sentimentos. 

10. Estou grato por você ter me oferecido uma carona, 
porque eu precisava chegar em casa antes das crianças. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Pedido
Pedindo aquilo que enriquecerá nossa vida 
Use uma linguagem positiva ao fazer pedidos. 
As pessoas costumam ficar confusas quanto ao que está 
realmente sendo pedido, e, além disso, solicitações 
negativas provavelmente provocarão resistência. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Além de utilizarmos uma linguagem positiva, devemos evitar frases vagas, 
abstratas ou ambíguas e formular nossas solicitações na forma de ações concretas 
que os outros possam realizar. 
1. Pode não ficar claro para o ouvinte o que queremos que ele faça quando simplesmente 
expressamos nossos sentimentos
2. É comum não termos consciência do que estamos pedindo. 
3. Solicitações não acompanhadas dos sentimentos e necessidades do solicitante podem soar como 
exigências. 
4. Quanto mais claros formos a respeito do que queremos obter, mais provável será que o 
consigamos. 
5. Para ter certeza de que a mensagem que enviamos é a mesma que foi recebida, podemos pedir 
ao ouvinte que a repita para nós. 
6. Expresse apreciação quando o ouvinte tenta atender a seu pedido de repetição. 
7. Demonstre empatia com um ouvinte que não queira atender seu pedido.
Pedido é diferente de Exigência
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
Exercício
p1. Quero que você me compreenda
S = SIM
N = Não
1. Quero que você me compreenda
R: Não 
Comentário: 
Para mim, a palavra compreenda não expressa claramente 
uma ação específica que está sendo solicitada. Em vez disso, a 
pessoa poderia ter dito: “Quero que você repita para mim o 
que você me ouviu dizer”. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
p2. Gostaria que você me dissesse uma coisa que eu fiz de que 
você gostou. 
S = SIM
N = Não
2. Gostaria que você me dissesse uma coisa que eu fiz de que você 
gostou. 
R: Sim 
Comentário: 
Concordamos em que a frase expressa claramente o que a 
pessoa está pedindo. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
p3. Gostaria que você sentisse mais confiança em si mesmo. 
S = SIM
N = Não
R: Não 
Comentário: 
Para mim, a expressão “sentir mais confiança” não expressa 
claramente uma ação específica que está sendo solicitada. A 
pessoa poderia ter dito: “Gostaria que você fizesse um 
treinamento em pensamento afirmativo, que acredito que 
aumentaria sua autoconfiança”. 
3. Gostaria que você sentisse mais confiança em si mesmo. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
p4. Quero que você pare de beber. 
S = SIM
N = Não
R: Não 
Comentário: 
Para mim, a expressão “parar de beber” não expressa claramente o que 
a pessoa quer, e, sim, o que ela não quer. Ela poderia ter dito: “Quero 
que você me diga quais de suas necessidades a bebida satisfaz e que 
conversemos sobre outras maneiras de satisfazer essas necessidades”. 
4. Quero que você pare de beber. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
p5. Gostaria que você me deixasse ser eu mesma. 
S = SIM
N = Não
R: Não 
Comentário: 
Para mim, a expressão “me deixar ser eu mesma” não 
expressa claramente uma ação específica que está sendo 
solicitada. A pessoa poderia ter dito: “Quero que você 
me diga que não vai abandonar nosso relacionamento, 
mesmo que eu faça algumas coisas de que você não 
goste”. 
5. Gostaria que você me deixasse ser eu mesma. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
p6. Gostaria que você fosse honesto comigo a respeito da reunião de ontem. 
S = SIM
N = Não
6. Gostaria que você fosse honesto comigo a respeito da reunião de ontem. 
R: Não 
Comentário: 
Para mim, a expressão “ser honesto comigo” não 
expressa claramente uma açãoespecífica que está sendo 
solicitada. A pessoa poderia ter dito: “Quero que você me 
diga como se sente a respeito do que eu fiz e o que 
gostaria que eu tivesse feito de modo diferente”. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
p7. Gostaria que você dirigisse dentro do limite de velocidade. 
S = SIM
N = Não
R: Sim 
Comentário: Se você fez um círculo em volta desse número, 
concordamos que a frase expressa claramente o que a pessoa 
está pedindo. 
7. Gostaria que você dirigisse dentro do limite de velocidade. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
p8. Gostaria de conhecer melhor você. 
S = SIM
N = Não
8. Gostaria de conhecer melhor você. 
R: Não 
Comentário: 
Para mim, essa frase não expressa claramente uma ação específica 
que está sendo solicitada. A pessoa poderia ter dito: “Gostaria que 
você me dissesse se estaria disposto a se encontrar comigo para 
almoçar uma vez por semana”. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
p9. Gostaria que você demonstrasse respeito por minha privacidade. 
S = SIM
N = Não
9. Gostaria que você demonstrasse respeito por minha privacidade. 
R: Não 
Comentário: 
Para mim, a expressão “demonstrar respeito por minha privacidade” não 
expressa claramente uma ação específica que está sendo solicitada. A 
pessoa poderia ter dito: “Gostaria que você concordasse em bater na 
porta antes de entrar em meu escritório”. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
p10. Gostaria que você preparasse o jantar mais vezes. 
S = SIM
N = Não
R: Não 
Comentário: 
Para mim, a expressão “mais vezes” não expressa 
claramente uma ação específica que está sendo 
solicitada. A pessoa poderia ter dito: “Gostaria que você 
preparasse o jantar toda segunda-feira à noite”. 
10. Gostaria que você preparasse o jantar mais vezes. 
Fonte: Rosenberg, M. Comunicação não-violenta, 2003
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1. A comunicação não violenta 
2. As 4 componentes da CNV 
3. Prática/Exercício para cada um dos componentes

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