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Estar preparado faz toda a diferença AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE CNPJ - 34.493.469/0001-21 CURSO DE CAPACITAÇÃO EM RUA DOM PEDRO I, Nº 03, MATINHA - ABREU E LIMA/PE - CEP. 53.560.380 - CNPJ - 34.493.469/0001-21 MÓDULO I APRESENTAÇÃO HISTÓRIA DO APH PLANO DE ESTUDO INSTRUTORES ROSEMIR LIMA DÁRIO VICENTE ALICE MARIA MÓDULO II CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MENSAGEM FINAL REFERÊNCIAS AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 ALUNO:_____________________________________________________ TEL.: (__)_________________ - _________________ E-MAIL: ____________________________________________________ 01 APRESENTAÇÃO Todos os dias nos deparamos com situações que podem colocar em risco nossa integridade física, nosso conforto e nossos bens. Muitas vezes, por desconhecimento de determinados riscos, acabamos provocando ou contribuindo com acidentes que podem ser evitados com adoção de simples medidas de prevenção............................................................................... Vivemos iludidos de que “os acidentes só acontecem com os outros”, até que somos atingidos por algum evento natural adverso, acidente ou incidente que expõe toda a nossa fragilidade e nos acorda para o mundo real, demonstrando que devemos estar sempre p r e p a r a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Visando contribuir ainda mais o Grupo Resgate Pernambuco, buscando a preparação das pessoas e a formação de mentalidade e cultura de prevenção, de antecipação e de disseminação de conhecimentos, disponibiliza o curso de atendimento pré-hospitalar para qualquer pessoa que queira ser um profissional em salvar vidas..................................... O Grupo resgate Pernambuco tem por finalidade oferecer uma capacitação de qualidade, para que possa reconhecer os riscos e atuar de maneira segura e eficiente em situações de urgência/ emergência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O curso foi desenhado para que você possa absorver conhecimentos elementares, que em muitas situações poderá salvar vidas. Queremos deixá-lo totalmente a vontade para que possa usufruir do curso e sanar suas principais dúvidas, obtendo conhecimento e segurança para atuar numa emergência, se tornando um verdadeiro socorrista. CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 02 HISTÓRIA DO APH O que é APH APH significa “Atendimento Pré-Hospitalar“. É o atendimento fora do ambiente hospitalar. Esse termo é muito conhecido entre profissionais da enfermagem, médicos, bombeiro civil, agentes de aph do SAMU, Resgate e no meio dos profissionais da área da saúde. Definição de APH e Origem É também chamado pelos leigos como “Resgate” e, é um termo utilizado entre os profissionais da área da saúde. Na prática, o termo utilizado no meio acadêmico é APH. Esse atendimento pré-hospitalar teve início no final dos anos 1700 através do médico chefe militar francês de Napoleão, o Barão Dominique Jean Larrey (o pai do APH). O “Barão Larrey” é conhecido como o pai dos serviços de emergência médica na era moderna e conseguiu reconhecer a necessidade de atendimento pré-hospitalar imediato. No início dos anos 1800, ele havia estabelecido a teoria básica do atendimento pré-hospitalar que continuamos a usar até hoje em dia: Faz parte do APH: ➢ A ambulância ➢ Treinamento adequado de equipe médica e resgate ➢ Atendimento e recuperação do paciente no campo de batalha ➢ Controle de hemorragia ainda em campo ➢ Deslocamento para um hospital nas proximidades ➢ Prestação de cuidados durante o caminho ➢ Desenvolvimento de hospitais na linha de frente Em agosto de 1864, a Cruz Vermelha Internacional foi criada na primeira convenção de Genebra na Suíça. A convenção reconheceu a neutralidade dos hospitais e garantiu a passagem segura para ambulâncias e equipes médicas para remover feridos em campo de batalha. Mais adiante, já no século de 1900, as guerras foram responsáveis por aprimorar técnicas do atendimento pré-hospitalar, como por exemplo, primeira e segunda guerra mundial, guerra da Coréia, guerra do Vietnã, guerra Iraque e Afeganistão. Em 1978 foi criado o curso ATLS – Suporte de Vida Avançado no Trauma (Advanced Trauma Life Support , ATLS) e, por fim, no programa PHTLS (Pre Hospital Trauma Life Support) – Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado. Os primeiros cursos de PHTLS focaram em intervenções de “Suporte Avançado de Vida ( SAV )” para pacientes com trauma em campo até o ano de 1985. Em 1986 , um curso que englobava “Suporte Básico de Vida ( SBV )” também foi desenvolvido. Em 1988, os militares dos Estados Unidos ( EUA ) determinaram de forma rigorosa que seus médicos de combate fossem treinados em PHTLS. Para nós, brasileiros da área da saúde, esse treinamento é conhecido como curso de APH. Para leigos, a mesma didática é conhecida como curso de primeiros socorros, no entanto, existem muitas diferenças consideráveis. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR OBJETIVOS: 1. Neste curso você aprenderá: 2. Avaliação de cena e segurança do socorrista 3. Lógica de acionamento do serviço de emergência 4. Avaliações primária e secundária do paciente 5. Avaliação da ventilação 6. Manipulação básica das vias aéreas e suporte ventilatório 7. Técnicas de ventilação assistida por um e por dois socorristas 8. Avaliação do estado de perfusão tecidual 9. Técnicas de contenção de hemorragia por compressão direta 10. Técnicas de uso de torniquete 11. Técnicas de uso da bandagem israelense 12. Avaliação do estado de consciência 13. Controle de hipotermia 14. Técnicas de rolamentos em bloco 15. Técnicas de pranchamento 16. Técnicas de imobilizações segmentares e imobilização em bloco 17. Reconhecimento e suporte a um paciente em Parada Cardiorrespiratória 18. Reconhecimento e suporte a um paciente com Acidente Vascular Encefálico 19. Reconhecimento e suporte a um paciente com Infarto Agudo do Miocárdio 20. Reconhecimento e suporte a um paciente com Crise Convulsiva 21. Reconhecimento e suporte a um paciente inconsciente 22. Reconhecimento e suporte a um paciente engasgado 23. Técnicas de aferição dos sinais vitais 24. Discussão de casos clínicos comuns no dia a dia 03 PLANO DE ESTUDO AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 04 Pode-se conceituar APH como o atendimento prestado às vítimas de qualquer acidente ou mal súbito, realizado por um profissional qualificado da área da saúde ou equipe especializada em atendimento pré-hospitalar. Os primeiros socorros podem ser também conceituados como as medidas iniciais e imediatas aplicadas a uma vítima fora do ambiente hospitalar, executadas por pessoa treinada para realizar a manutenção dos sinais vitais e evitar o agravamento das lesões já existentes. ................................................................. Princípios Básicos do APH ................................................................................ Ao prestar os primeiros socorros a uma pessoa que sofreu acidente ou uma intercorrência clínica, deve-se observar os seguintes princípios básicos: .......................................................... ➢ Manter a calma: a tranquilidade facilita o raciocínio e a avaliação da situação da vítima e dos cuidados necessários; ........................................................................................................ ➢ Avaliar a cena: quem vai socorrer umavítima de acidente deve certificar-se de que o local onde este ocorreu esteja seguro, antes de aproximar-se dele. A vítima só deverá ser abordada se a cena do acidente estiver segura e os socorristas não correrem o risco de também sofrerem algum tipo de acidente. A primeira responsabilidade do socorrista é garantir a sua segurança; ➢ Não permitir que outras pessoas se tornem vítimas: a segunda responsabilidade do socorrista é garantir a segurança das pessoas ao redor; ................................................................................ ➢ Solicitar ajuda imediatamente, caso o acesso à vítima não seja possível (se houver risco para o socorrista): acionar o (Corpo de Bombeiros 193 ou SAMU 192), relatando as condições do local do acidente; ................................................................................ .......................... ............. ➢ Abordar a vítima: se a cena estiver segura, realizar a avaliação da pessoa que sofreu acidente ou intercorrência clínica, procurando detectar as condições em que a mesma se encontra para decisão quanto aos cuidados necessários; .......................................... .......................... ............. ➢ Solicitar ajuda: sempre que as condições da vítima exigirem, ligar para a Central 193 do Corpo de Bombeiros Militar ou SAMU 192 e solicitar ajuda, relatando a ocorrência e as condições da vítima. .......................................... .......................... ............. ............... ............. SINAIS VITAIS E SINAIS DIAGNÓSTICOS ......................... ............. ............... ............. Toda lesão (trauma) ou doença (emergência médica) tem formas peculiares de se manifestar e isso pode ajudá-lo no diagnóstico da vítima. Estes indícios são divididos em dois grupos: os sinais e os sintomas. Alguns são bastante óbvios, mas outros indícios importantes podem passar despercebidos, a menos que você examine a vítima cuidadosamente, da cabeça aos pés (ver avaliação física detalhada). ......................... ............. ............... ...................................... .... AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 05 Os sinais são detalhes que você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos ........................ ......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... .............• Visão • Tato ......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... ............. • Audição ......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... ............. • Olfato......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... ............. Durante a avaliação da vítima. Sinais comuns de lesão incluem sangramento, inchaço (edema), aumento de sensibilidade ou deformação; já os sinais mais comuns de doenças são pele pálida ou avermelhada, suor, temperatura elevada e pulso rápido. Os sintomas são sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever, pergunte à ví t ima consciente se sente dor e exatamente onde. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Examine a região indicada procurando descobrir possíveis lesões por trauma, mas lembre-se de que a dor intensa numa região pode mascarar outra enfermidade mais séria, embora menos dolorosa. Além da dor, os outros sinais que podem ajudá-lo no diagnóstico incluem náuseas, vertigem, calor, frio, fraqueza e sensação de mal-estar. ................................... AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR A respiração normal é fácil, sem esforço e sem dor. A frequência (mais rápido ou mais lento) pode variar bastante e a amplitude também (mais superficial ou mais profunda). A frequência (mais rápido ou mais lento) pode variar bastante e a amplitude também (mais superficial ou mais profunda). 06 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 A seguir, veremos as definições dos sinais vitais e dos sinais diagnósticos mais comuns. Respiração: Pulso é uma expansão rítmica e o retrocesso das artérias. Pulso é o resultado de uma onda de pressão produzida pela contração do coração. Pode-se sentir o pulso em qualquer artéria que passa sobre um osso que esteja suficientemente próximo à superfície do corpo. Sentir pulso é um dos sinais que identifica a profissão médica, e vem sendo assim desde muitos séculos. Além de dar informação, esta ação pode dar ao médico tempo para pensar a qual procedimento vai utilizar para tratar o paciente. ................................................................... É a expansão e o relaxamento das paredes das artérias devido a propagação de uma onda de sangue ejetada pela contração do coração. O pulso é palpável em qualquer área onde uma artéria passe sobre uma proeminência óssea ou se localize próxima a pele. As alterações na frequência e volume do pulso representam dados importantes no socorro pré-hospitalar. Um pulso rápido, fraco, geralmente é resultado de um estado de choque por perda sanguínea. A ausência de pulso pode significar um vaso sanguíneo bloqueado ou lesado, ou que o coração parou de funcionar (parada cardíaca).............................................................................................. . AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 Pulsação APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 07 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR Pressão arterial:........................................................................................................................... A pressão arterial pode ser conceituada como a pressão exercida pelo sangue circulante contra as paredes internas das artérias. A PA é medida em dois níveis, a PA sistólica e a PA diastólica. A sistólica é a pressão máxima à qual a artéria está sujeita durante a contração do coração (sístole). A diastólica é pressão remanescente no interior do sistema arterial quando o coração fica relaxado, na fase de enchimento de sangue (diástole). Temos então que a pressão arterial é diretamente influenciada pela força do batimento cardíaco. Temperatura: .............................................................................................................................. Temperatura é a diferença entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo humano. A temperatura normal de uma pessoa geralmente fica entre 36,5 e 37,0 graus Celsius. A pele é responsável, em grande parte, pela regulação da temperatura corporal, irradiando o calor através dos vasos sanguíneos subcutâneos e evaporando água sob forma de suor. Em atendimento pré-hospitalar básico, o socorrista não utiliza termômetros e verifica a temperatura relativa da pele colocando o dorso da sua mão sobre a pele do paciente (na testa, tórax ou abdômen) para estimar a temperatura relativa da pele pelo tato. TABELA DE VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL............... .......................... 08 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR As pupilas quando normais são do mesmo diâmetro e possuem contornos regulares. Pupilas contraídas podem ser encontradas nas vítimas viciadas em drogas. As pupilas indicam um estado de relaxamento ou inconsciência, geralmente tal dilataçãoocorre rapidamente após uma parada cardíaca. As pupilas desiguais são geralmente encontradas nas vítimas com lesões de crânio ou acidente vascular cerebral. Na morte, as pupilas estão totalmente dilatadas e não respondem à luz............................................................................................................................. Aspectos gerais da pele (coloração): .......................................................................................... A cor da pele depende primariamente da presença de sangue circulante nos vasos sanguíneos subcutâneos e pode apresentar-se branca (pálida), vermelha (ruborizada) ou azulada (cianótica). Nas pessoas negras, a cor azulada da pele poderá ser notada nos lábios, ao redor da fossas nasais e nas unhas. Uma pele pálida, branca, indica circulação insuficiente e é vista nas vítimas de choque hipovolêmico ou com infarto agudo do miocárdio. Uma cor azulada (cianose) é observada na insuficiência cardíaca, na obstrução de vias aéreas, e também em alguns casos de envenenamento. Poderá haver uma cor vermelha em certos estágios do envenenamento por monóxido de carbono (CO) e na insolação. .................................................. Estado de consciência: ............................................................................................................... Normalmente, uma pessoa está alerta, orientada e responde aos estímulos verbais e físicos. Qualquer alteração deste estado pode ser indicativo de doença ou trauma. O estado de consciência é provavelmente o sinal isolado mais seguro na avaliação do sistema nervoso de uma pessoa. Uma vítima poderá apresentar desde leve confusão mental por embriaguez, até coma profundo, como resultado de uma lesão craniana ou envenenamento. Capacidade de movimentação. ....................................................................................................... A incapacidade de uma pessoa consciente em se mover é conhecida como paralisia e pode ser o resultado de uma doença ou traumatismo. A incapacidade de mover os membros superiores e inferiores, após um acidente, pode ser o indicativo de uma lesão da medula espinhal, na altura do pescoço (coluna cervical). A incapacidade de movimentar somente os membros inferiores, pode indicar um lesão medular abaixo do pescoço. A paralisia de um lado do corpo, incluindo a face, pode ocorrer como resultado de uma hemorragia ou coágulo intraencefálico (acidente vascular cerebral). .............................................................................. 09 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 10 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 Reação a dor .............................................................................................................................. A perda do movimento voluntário das extremidades, após uma lesão, geralmente é acompanhada também de perda da sensibilidade. Entretanto, ocasionalmente o movimento é mantido, e a vítima se queixa apenas de perda da sensibilidade ou dormência nas extremidades. É extremamente importante que este fato seja reconhecido como um sinal de provável lesão da medula espinhal, de forma que a manipulação do acidentado não agrave o trauma inicial. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BÁSICOS USADOS PELO SOCORRISTA De forma geral os principais equipamentos utilizados no socorro pré-hospitalar são: ➢ Equipamentos de proteção individual: Luvas descartáveis, máscaras faciais e óculos de proteção. .................................................................................................................................... ➢ Equipamentos para avaliação do paciente; Lanterna pupilar, esfigmomanômetro (medidor de pressão) e estetoscópio. ........................................................................................................ ➢ Equipamentos de ressuscitação: Máscara de RCP de bolso, ressuscitadores manuais, cânulas orofaríngeas e aspiradores portáteis................................................................................ ➢ Equipamentos para curativos: Ataduras de crepom, compressas de gaze, esparadrapo, bandagens triangulares, kit para queimados e solução fisiológica. .............................................. ➢ Equipamentos para imobilização: Colares cervicais, talas de imobilização (tipo rígida, inflável, de papelão, etc.), macas ou pranchas rígidas longas e coletes de imobilização dorsal. ➢ Equipamentos para extração: Ferramenta para quebrar vidros, luvas de raspa e capacetes. ➢ Equipamentos diversos: Tesoura de ponta romba, kit obstétrico, carvão ativado e cobertor ou manta. .................................................................................................................................... APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 11 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 ✓ Bolsa de primeiros socorros: Bolsas em diversos tamanhos e cores que servem para acondicionar materiais e equipamentos básicos de primeiros socorros......................................... PRECAUÇÕES UNIVERSAIS: ................................................................................................. A segurança individual do socorrista vem sempre em primeiro lugar. Cumpra suas tarefas e seu trabalho de socorrista sem esquecer os riscos potenciais presentes durante o atendimento; As precauções universais são essenciais........................................................................................ ➢ Use sempre Equipamento de Proteção Individual; .................................................................. ➢ Verifique diariamente as condições de funcionamento de seus materiais de trabalho; ➢ Antes e após cada atendimento, lave bem as mãos com água e sabão; .................................... ➢ Vacine-se contra hepatite B; .................................................................................................... ➢ Estabeleça procedimento de segurança no seu local de trabalho (troca de uniformes, limpeza e segurança dos ambientes, descarte de lixo ou material contaminado, etc.). Ao assistir uma vítima, lembre-se: .......................................................................................... ➢ Evite o contato direto com fezes, urina, sangue ou fluídos corporais; ................................... ➢ Use sempre EPIs (luvas, óculos e máscaras de proteção); ...................................................... ➢ Usar máscara para RCP; ........................................................................................................... ➢ Lave bem as mãos com água e sabão imediatamente após o atendimento.............................. DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS ................................................................................. São enfermidades causadas por micro-organismos (bactérias, vírus ou parasitas) que são transmitidas a outra pessoa através da água, alimentos, ar, sangue, fezes, fluídos corporais (saliva, muco ou vômito) ou ainda pela picada de insetos transmissores de doenças. As doenças infectocontagiosas mais comuns são: HIV e Hepatite (transmitidos pelo sangue) e Tuberculose e Meningite (transmitidas pelas vias aéreas). ......................................................... APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 12 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 AVALIAÇÃO GERAL DE UMA VÍTIMA ............................................................................... Numa situação de emergência, o paciente não poderá receber os cuidados adequados se seus problemas não forem corretamente identificados. Portanto, a avaliação do paciente deverá ser realizada para identificar possíveis lesões (traumas) e doenças (emergência médicas)ou ambas. Esta avaliação deverá ser, sempre que possível realizada em equipe, buscando primeiramente identificar e corrigir de imediato os problemas que ameaçam a vida a curto prazo....................... Durante a avaliação inicial, os problemas que ameaçam a vida, por ordem de importância, são: Vias aéreas; Respiração; Circulação. ................................................................................. COMO REALIZAR A AVALIAÇÃO INICIAL (PRIMÁRIA) .................................... ➢ Avalie as condições de segurança, para o socorrista, pacientes e curiosos; ...................... ➢ Avalie o nível de consciência do paciente, se está consciente ou não; .................................. ➢ Avalie a permeabilidade das via aéreas e estabilize manualmente a coluna cervical; ➢ Verifique a circulação do paciente (apalpar o pulso carotídeo) e verifique a presença de hemorragias graves; ..................................................................................................................... ➢ Determine a Prioridade de transporte; ................................................................................ ➢ Se necessário acione o Corpo de Bombeiros Militar pelo fone 193 ou SAMU 192. .......... AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 COMO REALIZAR A AVALIAÇÃO DIRIGIDA (SECUNDÁRIA) ........................................ O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas existentes. Observar diversos casos que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem tratados convenientemente. É um processo sistemático de obter informações e ajudar a tranquilizar a vítima, seus familiares e testemunhas que tenham interesse pelo seu estado, e esclarecer que providências estão sendo tomadas. .............................................................. Os elementos que constituem a análise secundária são: .................................................. Entrevista Objetiva- conseguir informações através da observação do local e do mecanismo da lesão, questionando a vítima, seus parentes e as testemunhas. ............................................. Exame da cabeça aos pés - realizar um avaliação pormenorizada da vítima, utilizando os sentidos do tato, da visão, da audição e do olfato. .................................................................. Sintomas - são as impressões transmitidas pela vítima, tais como: tontura, náusea, dores, etc. Sinais vitais - pulso e respiração. Outros sinais - Cor e temperatura da pele, diâmetro das pupilas, etc. .............................................................................................................................. APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 13 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 14 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS .................................................................................. A obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) normalmente ocorre durante a ingestão de alimentos em adultos e, em crianças, durante a alimentação (inclusive amamentação) ou a recreação (sugando objetos pequenos).......................................................... Existe a obstrução leve, quando ainda há passagem de ar pelas vias aéreas (a pessoa consegue respirar, embora com muita dificuldade) e a obstrução grave, onde a obstrução é total e a pessoa não consegue respirar. .................................................................................................................... Para auxiliar na desobstrução de vias aéreas em adultos o modo mais eficiente é realizar a Manobra de Heimlich (ver foto abaixo), com compressões abaixo do diafragma, gerando uma pressão que pode fazer a pessoa expelir o que a engasgou. ............................................................. Em caso de bebês de colo engasgados, procurar identificar a causa do engasgamento e tentar retirar o objeto estranho da boca. Não obtendo sucesso, adotar a posição da figura abaixo, dando leves tapas nas costas do bebê, com a cabeça levemente inclinada para baixo, sempre monitorando as reações da criança, até que consiga expelir o que a engasgou. ............................ jamais realizar Manobra de Heimlich em pessoas não engasgadas. Pode ser OBSERVAÇÃO: perigoso para a saúde. ..................................................................................................................... Postura típica de pessoa que está engasgada, tentando se livrar do objeto que está obstruindo suas vias aéreas. .............................................................................................................................. Posições adotadas para realização da manobra de Heimlich para socorro de Pessoas engasgadas....................................................................................................................................... AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR .................................................................................... Parada respiratória consiste na parada súbita da respiração, que poderá ou não acarretar numa parada cardíaca. Parada cardiorrespiratória ou cardiopulmonar consiste na ausência de respiração e de batimentos cardíacos (ou presença de batimentos cardíacos sem eficiência), também ocorridos de forma súbita e inesperada. ............................................................................ Uma pessoa em parada cardiopulmonar normalmente está desmaiada, e não apresenta os movimentos da respiração, bem como não apresenta pulsação ou apresenta pulsação extremamente fraca. ........................................................................................................................ Ao encontrar uma pessoa em parada cardiorrespiratória, imediatamente devem ser acionados os serviços de emergência e iniciar os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP), conforme ilustrado e descrito abaixo. ............................................................................................ MANOBRAS PARA REALIZAR UMA RCP: .......................................................................... Após constatar a parada cardiopulmonar, acionar o serviço de emergência e posicionar a vítima adequadamente em uma superfície rígida. Após isso, proceder da seguinte forma: OBSERVAÇÃO: A RCP deverá continuar até que a pessoa apresente novamente respiração e pulsação, chegada de pessoal capacitado e especializado na área, ou ainda por exaustão completa do socorrista (não consegue mais fazer RCP em função do cansaço).............................. APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 15 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 RECONHECIMENTO E CONTROLE DE HEMORRAGIAS .............................................. CONCEITO DE HEMORRAGIA ............................................................................................ Hemorragias ou sangramento significam a mesma coisa, ou seja, sangue que escapa de vasos sanguíneos. A hemorragia poderá ser interna ou externa. .............................................................. AS 3 TÉCNICAS DE CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS: ............................. TÉCNICA DE COMPRESSÃO DIRETA .................................................................................. Controle a hemorragia fazendo uma compressão direta sobre a ferida que sangra com sua mão (protegida por luva descartável), ou ainda, com a ajuda de uma pano limpo ou gaze esterilizada, para prevenir a infecção. ............................................................................................................... TÉCNICA DA ELEVAÇÃO ......................................................................................................Mantenha a região que sangra em uma posição mais elevada que o resto do corpo, pois este procedimento contribuirá para diminuir o fluxo de sangue circulante e, consequentemente, o sangramento. ................................................................................................................................. TÉCNICA DA COMPRESSÃO SOBRE OS PONTOS ARTERIAIS ..................................... Caso a hemorragia for muito intensa e você não conseguir fazer parar a saída do sangue, tente controlar o sangramento pressionando diretamente sobre as artérias principais que nutrem de sangue o local lesionado.................................................................................................................. APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 16 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 HEMORRAGIA EXTERNA (ocorrem devido a ferimentos abertos) ....................................... Hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho. ARTERIAL: .................................. HEMORRAGIAS EXTERNAS: ................................................................................................. São aquelas que podem ser vistas a partir de uma ferida aberta. ..................................................... Sinais e Sintomas:.......................................................................................................................... • Agitação..................................................................................................................................... • Palidez ....................................................................................................................................... • Sudorese intensa ........................................................................................................................ • Pele fria e úmida ........................................................................................................................ • Pulso acelerado (acima de 100 bpm)......................................................................................... • Hipotensão (PA sistólica abaixo de 100 mmHg) ........................................................................ • Sede ............................................................................................................................................ • Fraqueza .................................................................................................................................. APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 17 USO DO TORNIQUETE DE EXTREMIDADE PRESSÃO DIRETA PRESSÃO DIRETA COM CURATIVO AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 VENOSA: .................................................................................................................................... Hemorragia onde o sangue sai lento e contínuo, com cor vermelho escuro. ................................ CAPILAR: ................................................................................................................................ O sangue sai lentamente dos vasos menores, na cor similar ao sangue venoso/arterial. HEMORRAGIA INTERNA: ..................................................................................................... Geralmente não é visível (sangramento interno), porém é bastante grave, pois pode levar à vítima a morte. .............................................................................................................................. SINAIS E SINTOMAS DE HEMORRAGIAS: ........................................................................ ➢ Sangue visível; ................................................................................................................... ➢ Vítima agitada e pálida; ........................................................................................................... ➢ Sudorese intensa; ................................................................................................................... ➢ Pele fria; ................................................................................................................... ➢ Cede; ................................................................................................................... ➢ Fraqueza. TÉCNICAS UTILIZADAS NO CONTROLE DAS HEMORRAGIAS ................................... APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 18 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 Compressão dos pontos arteriais..................................................................................................... IMPORTANTE: ................................................................................................................... O uso de torniquete não é recomendado? ..................................................................................... R E C O N H E C I M E N T O E T R ATA M E N T O D O E S TA D O D E C H O Q U E O estado de choque é uma reação do organismo a uma condição onde o sistema circulatório não fornece circulação suficiente para cada parte vital do organismo. O estado de choque é um quadro grave, que pode ocorrer de forma rápida ou desenvolver-se bem lentamente. ................................ As principais causas referem-se a ferimentos traumáticos ou enfermidades. Nesses momentos o corpo reage de imediato pra sanar o problema, porém se o problema é muito grave, uma das reações pode ser o choque. O choque pode advir de falha no coração, perda de líquidos e dilatação excessiva dos vasos sanguíneos. .................................................................................................... Existem diversos tipos de estado de choque, com as mais variadas causas. Trataremos aqui apenas do choque hipovolêmico, ou seja, estado de choque por falta de volume mínimo de sangue no corpo para manter as funções vitais. ............................................................................ Uma pessoa que se encontra em estado de choque rapidamente morre se o quadro em que se encontra não for revertido. Os sinais e sintomas de choque hipovolêmico normalmente são associados à respiração rápida e superficial, pulso fraco e acelerado, pele fria, pálida e úmida, além de sede e queda da pressão arterial. ........................................................................................ Ao encontrar uma pessoa em estado de choque, e não dispondo de recursos adicionais, acionar imediatamente o serviço de emergência e proceder da seguinte forma: ....................................... IMPORTANTE: não dar nada para comer e nem para beber a pessoa que esteja em estado de choque, mesmo que ela solicite. .................................................................................................. RECONHECIMENTO E IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA DE FRATURAS ....................... DEFINIÇÃO DE FRATURA ................................................................. APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 19 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 Fratura é a quebra de um osso, ou seja, sua ruptura total ou parcial, significando perda de continuidade óssea.................................................................................................................... TIPOS DE FRATURA ................................................................................................................. Fratura fechada (simples): a pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas que estão quebradas. ................................................................................................................... Fratura aberta (exposta): o osso se quebra, atravessando a pele, ou existe uma feridaassociada que se estende desde o osso fraturado até a pele (ou seja, o osso normalmente é visível). IDENTIFICAÇÃO DE FRATURAS............................................................................................ Normalmente as fraturas são relativamente fáceis de identificar, pois estão associadas a um dos seguintes fatores na pessoa vitimada:.............................................................................................. ➢ Deformidade do membro onde sente dor (formato estranho do membro, em local onde não há articulação); ................................................................................................................... ➢ Sensibilidade no local da fratura (a vítima sente bastante dor) e crepitação (barulho em função dos ossos fraturados atritarem-se quando a vítima se move ou tenta se mover); ............................ ➢ Fragmentos expostos (partes visíveis dos ossos); ...................................................................... ➢ Inchaço e coloração diferente no local da fratura e normalmente associado à impotência funcional do membro (não obedece aos movimentos desejados pela vít ima). COMO ATENDER EM CASO DE OSSO FRATURADO ............................................ Quando menos movimentar o local da fratura, menos dor a vítima sente, por isso é importante tentar imobilizar a fratura. ............................................................................................................. ➢ Seguem algumas orientações para atendimento de vítimas com fraturas: .................................. ➢ Acionar o serviço de emergência o mais rápido possível; ........................................................... ➢ D e i x a r a v í t i m a t r a n q u i l a , i n f o r m a n d o t u d o q u e e s t á s e n d o f e i t o ; ➢ Expor o local do ferimento (cortar ou rasgar ............................................................................ as roupas para poder visualizar o ferimento) e ................................................................................ controlar sangramentos se houver; ................................................................................................ ➢ Jamais tentar reposicionar pedaços de ossos .............................................................................. que não estão no seu devido lugar; ................................................................................................ ➢ Procurar manter o local do ferimento o mais.............................................................................. imóvel possível. Se necessário é possível usar .............................................................................. material rígido (tala de madeira ou similar, .................................................................................... desde que esteja em condições mínimas de higiene) em conjunto com algum material para fixação (pedaço de roupa, atadura, pano), para fazer uma amarração no local que limite movimentos do membro ou local fraturado. ............................................................................................................ APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 20 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 IMPORTANTE: às vezes é impossível sabermos sem o uso do raio-X, se a vítima de fato possui um osso fraturado. No entanto, até ser provado o contrário, devemos sempre tratá-lo como se fosse portador de fratura. ................................................................................................................ MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE VÍTIMAS.................................................................. Ao se deparar com uma vítima de acidente, avalie a situação. Tenha certeza que a cena se encontra segura, para agir sem riscos de se tornar uma nova vítima. Na cena, observe as seguintes recomendações: ................................................................................................................... ✓ Sempre, primeiramente a segurança do local (para você e outros na cena). Verifique se o fato causador do trauma continua agindo, se há riscos adicionais (choque elétrico, colapso de estruturas, incêndios, derramamento de produtos perigosos) e gerencie os riscos, quando possível; ✓ Se estiver seguro, avalie (sem mexer na vítima) se há algum risco de vida para a vítima (parada cardíaca/respiratória, hemorragia intensa, perigo de incêndio no local, etc); ✓ Se não houver risco à vida, não mexa na vítima, nem permita que ninguém não habilitado faça, ligue imediatamente para o e permaneça monitorando a Corpo de Bombeiros 193 ou 192 SAMU situação; .................................................................................................................................... ✓ Se houver qualquer risco a vida da vítima e, devendo ser removida imediatamente, a sua manipulação deverá ser ordenada e efetuada com calma, de modo a não lhe causar maiores lesões ou ainda, agravar as condições originais; ....................................................................................... ✓ Voluntários ou espectadores solicitados devem ser instruídos detalhadamente sobre o que deverão fazer antes da vítima ser manipulada e removida; ............................................................. ✓ Deve-se, sempre que possível, transportar as vítimas sobre macas rígidas, tomando o cuidado de imobilizar a coluna e as demais fraturas existentes e ainda, fazer reavaliações periódicas das condições vitais, durante todo o transporte; ................................................................................... ✓ Leve a maca até o paciente e não o paciente até a maca; .......................................................... ✓ Certas situações (ambientes isolados, rurais, florestas, etc) exigirão do socorrista a utilização de meios de fortuna (improviso) para imobilizações e transporte. ................................................... QUEIMADURAS E LESÕES AMBIENTAIS A queimadura pode ser definida como uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc. As queimaduras se classificam como: IMPORTANTE: Nunca colocar nada em cima da queimadura, como pó de café, creme dental, etc. Isso dificulta a limpeza do ferimento e dificulta a cicatrização. APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 21 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 QUEIMADURAS E LESÕES AMBIENTAIS A queimadura pode ser definida como uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc. As queimaduras se classificam como: IMPORTANTE: Nunca colocar nada em cima da queimadura, como pó de café, creme dental, etc. Isso dificulta a limpeza do ferimento e dificulta a cicatrização. PELE NORMAL QUEIMADURA DE PRIMEIRO GRAU QUEIMADURA DE SEGUNDO GRAU QUEIMADURA DE TERCEIRO GRAU PRIMEIRO GRAU Afeta somente a epiderme, sem formar bolhas; Apresenta vermelhidão, dor, edema e descama em 4 a 6 dias. ESPESSURA SUPERFICIAL - ERITEMA SOLAR Afeta a epiderme e parte da derme, forma bolhas ou flictenas; Superficial: a base da bolha é rósea, úmida e dolorosa; SEGUNDO GRAU ESPESSURA PARCIAL - SUPERFICIAL E PROFUNDA Profunda: a base da bolha é branca, seca, indolor e menos dolorosa (profunda); A restauração das lesões ocorre entre 7 e 21 dias. APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 22 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 QUEIMADURAS QUEIMADURAS feridas traumáticas causadas, em sua maioria, por agentes térmicos; químicos; elétricos; radioativos. Esses agentes são capazes de produzir calor excessivo; que danifica os tecidos corporais e acarreta a morte celular; causando a destruiçãoparcial ou total da pele e de seus anexos; acometendo inclusive as camadas mais profundas, como tecido subcutâneo, músculo, tendões e ossos. 23 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS QUEIMADURAS 1º GRAU EPIDERME (SUPERFICIAL) DOR HIPEREMIA E PEQUENO EDEMA 2º GRAU EPIDERME O PARTO DA DERME (ESPESSURA PARCIAL) MUITA DOR ÁREA DESNUDAS, ÚMIDA, FLICTENAS E BOLHAS 3º GRAU EPIDERME, DERME (ESPESSURA TOTAL) DOR RELACIONADA ÀS TERMINAÇÕES NERVOSAS FERIMENTOS ESPOSSOS, SACOS, ESBRANQUIÇADOS, NECROSE TECIDUAL 4º GRAU EPIDERME, DERME, TECIDO SUBCUTÂNEO, OSSOS, OU ATÉ OS ÓRGÃOS INTERNOS. INDOLOR SEMELHANTE O/OU MAIS GRAVE QUE O 3º AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 1º grau: queimadura superficial se caracteriza por muita dor local, e vermelhidão; 2º grau: queimadura um pouco mais profunda, se caracteriza por dor local e formação de bolhas; 3º grau: queimaduras profundas, podendo chegar até os ossos, se caracteriza por pouca dor. Cuidados com um paciente queimado ✓ Avalie a respiração, (veja se respira) e sua frequência; ✓ Ligue para o Corpo de Bombeiros (193), ou SAMU 192, ✓ Afrouxe as roupas, para melhorar a circulação e facilitar respiração; ✓ Retire roupas, anéis, correntes, no local; ✓ Lave o local com água corrente; ✓ Se tiver que conduzir, encharque gases ou panos limpos e coloque em cima do ferimento, e molhe constantemente; ✓ Se a queimadura for química, leve o recipiente junto, de preferencia vazio, para avaliação médica. O que não se deve fazer Após queimar a pele é muito importante saber o que fazer para aliviar rápido os sintomas, mas também se deve saber o que não fazer, especialmente para evitar complicações ou sequelas. Assim, é aconselhado que: • Não tente retirar objetos ou roupas grudadas na queimadura; • Não passe manteiga, pasta dos dentes, café, sal ou outro produto caseiro; • Não estoure as bolhas que surjam após a queimadura; RECONHECIMENTO E TRATAMENTO DE INTOXICAÇÕES Intoxicação pode ser comparada com nossa casa. Nós somos a casa e a sujeira é a intoxicação. Substâncias tóxicas são encaradas pelo organismo como coisas prejudiciais à saúde, por isso o organismo começa uma faxina, porém se a sujeira é muita o organismo não dá conta e falece. APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 24 Praticamente qualquer substância, se ingerida em grandes quantidades, pode ser tóxica. A faxina que o organismo faz traz para a pessoa estranhas sensações, chamados de sintomas. Uma substância tóxica pode entrar no organismo por quatro diferentes formas: ✓ Ingestão (por boca); ✓ Inalação (cheirando); ✓ Absorção através da pele; ✓ Injeção (rompimento da pele por picada, ex. Picada de abelha). AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 25 AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 26 O QUE É COLAR CERVICAL Colar cervical é um imobilizador das articulações do pescoço. Serve para manter a área cervical estabilizada. Tipos de Colares Cervicais Podem ser ortopédicos ou de resgate. Variam entre macio, semi-rígido e rígido, com ou sem apoio. O modelo adequado será indicado pelo médico de acordo com a lesão. Na maioria das vezes, os colares cervicais são utilizados para estabilizar o pescoço em casos de traumatismos e torcicolos. Uma opção interessante é o colar cervical pneumático, pois possui um tamanho universal e se ajusta a qualquer tamanho. É indicado para artroses cervicais, hérnia de disco, dores nas costas e nos ombros, entre outros. É extremamente fácil de usar e pode ser usado até três vezes ao dia por no máximo trinta minutos, mas apenas três minutos em um ponto de maior tração. QUAL TAMANHO COMPRAR? SEM APOIO P – Altura de 8 cm Comprimento de 42 cm M – Altura de 9 cm Comprimento de 50 cm G – Altura de 10 cmComprimento de 58 cm COM APOIO P – Altura de 8 cm Comprimento de 52 cm M – Altura de 9 cm Comprimento de 56 cm G – Altura de 10 cmComprimento de 60 cm COMO USAR O COLAR CERVICAL? Posicione o colar cervical no pescoço, e deixe o ajuste virado para trás. O queixo deve estar apoiado na curva central. A altura certa deve deixar o campo de visão completamente virado para frente. Ajuste o fecho da maneira que for necessária. USO DO COLAR CERVICAL PARA CADEIRANTES. Observe se a cadeira de rodas possui apoio para toda parte das costas, principalmente a parte inferior. Os braços da cadeira devem estar devidamente ajustados para que os braços tenham suporte, e os joelhos devem ficar dobrados de moda a descansar os pés no apoio da cadeira ou no chão. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 27 USO DO COLAR CERVICAL PARA CADEIRANTES. Observe se a cadeira de rodas possui apoio para toda parte das costas, principalmente a parte inferior. Os braços da cadeira devem estar devidamente ajustados para que os braços tenham suporte, e os joelhos devem ficar dobrados de moda a descansar os pés no apoio da cadeira ou no chão. 1.O socorrista se posiciona atrás da vítima. 2. Inicia a estabilização da coluna cervical apoiando os polegares na região occipital da vítima. 3. A mandíbula é fixada com os o restante das mãos 4. Alinhe manualmente a cervical fazendo tração longitudinal leve. Este movimento deve conduzir a cabeça da vítima até o alinhamento total anteroposterior e lateral. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 28 Principais Siglas e Significados do Código Q Ganhe agilidade na comunicação, com mensagens mais rápidas e diretas, refletindo em um aumento significativo na economia de bateria, garantindo uma maior autonômia a sua comunicação. i 1 = Primeiro 2 = Segundo 3 = Terceiro 4 = Quarto 5 = Quinto 6 = Sexto 7 = Sétimo 8 = Oitavo 9 = Nono 0 = Nulo / Negativo Q.A.P = Na escuta ? Q.A.R = Desligar Q.R.N = Interferência Q.R.A = Nome do operador Q.R.L = Estou ocupado Q.R.M = Interferência humana Q.R.Q = Transmita mais depressa Q.R.S = Transmita mais devagar Q.R.T = Fora do ar Q.R.U = Tem algo para mim Q.R.V = As suas ordens Q.R.X = Aguarde Q.R.Z = Fale quem chamou Q.S.A = Como está recebendo? Q.S.L = Entendido Q.S.M = Está ouvindo ? Q.S.O = Comunicado aviso Q.S.P = Fazer ponte Q.T.C = Mensagem Q.T.H = Endereço Q.T.R = Horário exato Q.T.U = Horário Q.T.A = Última forma Q.S.V = Viatura Q.S.D = Motorista Q.S.J = Dinheiro T.K.S = Obrigado Código Fonético Internacional A = Alfa B = Bravo C = Charlie D = Delta E = Echo F = Fox G = Golf H = Hotel I = Índia J = Juliet K = Kilo L = Lima M = Mike N = November O = Oscar P = Papa Q = Quebec R = Romeu S = Sierra T = Tango U = Uniform V = Victor W = Whiskey X = X-Ray Y = Yankee Z = Zulu CÓDIGO Q AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 29 NR 7 - NORMA REGULAMENTADORA PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho. Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços informar a empresa contratada dos riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviçosestão sendo prestados. Das diretrizes O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR. O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR. Das responsabilidades Compete ao empregador: a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia; b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SES0MT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO; Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 30 SAIBA DIFERENCIAR OS DOIS TIPOS DE AMBULÂNCIAS DO SAMU O serviço é oferecido pelo governo federal brasileiro, em parceria com governos estaduais e prefeituras, com a finalidade de prover o atendimento pré-hospitalar à população. O serviço é disponibilizado pelo telefone para solicitá-lo é o 192 (ligação gratuita) e as ambulâncias são divididas em: USB: A Unidade de Suporte Básico é tripulada por um condutor-socorrista e por um técnico de enfermagem, essa viatura atende aos casos de menor complexibilidade e equipada com equipamentos básicos de suporte à vida, dentre eles: DEA/ Kit Parto/ Imobilizações para vítimas de trauma/ Oximetria de pulso e ampla classe de medicações como: analgésicos/antitérmicos/broncodilatadores/anticonvulsivantes e sedativos. USA: A Unidade de Suporte Avançado, é tripulada por um condutor-socorrista, um enfermeiro e um médico, é considerada uma UTI Móvel, capaz de atender casos mais graves como os procedimentos invasivos, tais como: intubação, drenagem torácica, partos, doenças cardiovasculares graves, infartos e arritmias. É equipada com aparelhos de alta tecnologia como: Respirador mecânico, cardio versores, bomba de infusão de seringa, detector fetal, monitorização de oximetria e imobilizações para vítimas presas em ferragens, além de uma ampla classe de medicamentos. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 31 Como utilizar o DEA (Desfibrilador Externo Automático)? Aprenda a manusear corretamente o Desfibrilador Externo Automático e salve vidas de pacientes que sofrem com uma Parada Cardiorrespiratória. O DEA (Desfibrilador Externo Automático) é um aparelho portátil utilizado no diagnóstico e tratamento de algumas arritmia malignas da Parada Cardiorrespiratória, como principalmente a FV (Fibrilação Ventricular). 4 etapas do Desfibrilador Externo Automático Existem vários modelos de DEA (Desfibrilador Externo Automático), mas eles possuem dispositivos padronizados para facilitar o manuseio. Para operar o aparelho, basta seguir as seguintes etapas: 1- Ligue o DEA Após pressionar o botão de ON/OFF, escute as instruções em português que serão feitas pelo aparelho e siga elas na ordem e momento indicados. 2- Instale os elétrodo no tórax. Quando o aparelho indicar a necessidade de posicionar os elétrodo, siga as instruções de onde devem ser colocados. A maior parte dos DEAs possuem um desenho explicativo no próprio elétrodo que resume a seguinte posição: precisa ser colado abaixo da clavícula, na linha Eletrodo do lado direito do paciente: hemiclavicular. deve ser posicionado nas últimas costelas, na linha Eletrodo do lado esquerdo do paciente: hemiaxilar (abaixo do mamilo esquerdo). O posicionamento é feito dessa forma porque o choque deve passar por dentro do tórax para atingir um maior número de fibras cardíacas. O objetivo é causar uma “pane” no coração que não está batendo direito, para que ele possa então ser “resetado” / “zerado”, na possibilidade de ser reiniciado e funcionar de forma organizada. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 32 3- Analise o ritmo O aparelho irá pedir para que seja instalado o cabo no DEA, na luz que está piscando. Nesse momento será feita a análise do ritmo e o aparelho irá decidir se ele é chocável ou não. Não sendo chocável, continuamos com as compressões, pois ele está em uma parada cardíaca por assistolia ou AESP (Atividade Elétrica Sem Pulso). 4- Deflagre o choque Antes de deflagrar o choque, de acordo com o direcionamento do aparelho, dê a ordem para que os presentes se afastem e certifique-se de que não há ninguém próximo e principalmente encostando no aparelho ou paciente. Deflagre o choque e comece imediatamente depois a fazer a compressão cardíaca para que o coração comece a ter novamente a sístole e diástole fisiológica. A cada dois minutos, ele irá analisar o ritmo novamente e informar qual deve ser a próxima ação. O DEA deve ser mantido no paciente até a chegada do Suporte Avançado de Vida. 5- Situações especiais no uso do DEA Apesar da facilidade de operar o Desfibrilador Externo Automático, existem casos que demandam conhecimentos específicos de profissionais e leigos. Conheça cinco deles: 1- Homens com excesso de pelo no tórax. Nessa situação, os elétrodo colam nos pelos e não na pele. Por isso, o aparelho não tem uma aderência suficiente para fazer a análise do ritmo e o choque não é deflagrado. É preciso raspar a área para depois posicionar os elétrodos. 2- Pacientes que usam marca -passo Não podemos colar o eletrodo em cima do marca-passo, pois ele pode interferir a ação do DEA. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 33 3- Pessoas com medicamentos em adesivo Não podemos colar os elétrodos em cima de medicamentos adesivos, como os de nicotina ou anticoncepcional. É preciso retirá-los para então seguir com o procedimento. 4- Paciente submerso ou molhado Se o paciente estiver com o tórax molhado, é preciso secar a área em que será colocado o elétrodos. Caso esteja submerso, o posicionamento do aparelho só é permitido após a retirada do paciente do local. Na água o choque irá dissipar, não indo para as fibras cardíacas. 5- Crianças Acima de 8 anos o paciente é considerado como um adulto e pode usar o aparelho. Abaixo disso, ele é atendido como criança em relação à desfibrilação. O DEA sempre possui elétrodos que são específicos para crianças, um botão de seleção da idade ou um atenuador de carga, que garante que a distribuição elétrica será somente a necessária. O serviço de Atendimento Pré-hospitalar foi criado para tratamentos como esse, mas por mais que o tempo de resposta seja curto, muitas vezes não conseguimos chegar em tempo hábil para atender esses pacientes. Por isso a necessidade do conhecimento de leigos sobre essa assistência e da disponibilidade do aparelho em locais de grande circulação. A carência de atendimento pela população foi o motivo para o desenvolvimento de iniciativas como o Dia Mundial da Reanimação Cardiopulmonar, por exemplo. E mais importante aindaé que o próprio profissional de saúde (seja da Enfermagem, Medicina ou outras áreas) conheça muito bem o uso do DEA e seja multiplicador da prática, salvando vidas. Não à toa, em cursos de extensão aprofundamos no uso desse aparelho, que também deve estar presente nas ambulâncias para uso diante da Parada Cardiorrespiratória. OS 4 RITMOS DE PCR ASSISTOLIA AESP TV FV AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 34 PARA QUÊ SERVE O CHOQUE NO CORAÇÃO? Esses são os quatro ritmos de PCR: Iremos ver agora que o tratamento elétrico, ou seja a indicação de Desfibrilação (choque elétrico) irá variar a depender do ritmo. Para entendermos melhor, o porquê dessa variação, precisamos conhecer a função do choque. Se respondeu que serve para normalizar o ritmo cardíaco ou para fazer o coração voltar a bater, está certo, porém temos uma forma mais precisa de definir a função do choque realizado em caso de PCR. Caso a função do choque fosse simplesmente a citada anteriomente, então pela lógica o mesmo estaria indicado em todos os quatro ritmos de PCR... Mas não é isso que acontece.... ASSISTOLIA, AESP, TV E FV VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU PARA QUÊ SERVE UM CHOQUE NO CORAÇÃO? AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 35 O ESQUELETO HUMANO É formado pelos ossos e tem como função principal proteger determinados órgãos vitais como o encéfalo, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas e pelo esterno, e servem também para armazenar gordura e minerais, ajudar com os movimentos do corpo e sustentar o organismo. Os ossostambém armazenam células sanguíneas. Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 206 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos. O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica. compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas;Esqueleto apendicular: cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores). Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fémur, que fica na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio. É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões. O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, uma vez que o formato da pélvis, cujo favorece o parto. Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos, os tendões, ligamentos e as cartilagens. Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam). Funções em geral dos ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, proteção dos órgãos vitais (como o coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas e reserva de cálcio. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 36 FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar os gases entre a atmosfera e o sangue, e entre o sangue e as células. FR: precoce na insuficiência pulmonar FR: perda de volume pulmonar PARÂMETROS DA FR Neonato: Lactente < 6m: Pré-escolar: Criança: Adolescente: Adultos: 30 a 60 ipm 30 a 50 ipm 25 a 32 ipm 20 a 30 ipm 16 a 19 ipm 12 a 20 ipm Sua avaliação é feita através de um estímulo luminoso apontado ao olho, esperando obter resposta pupilar bilateral e simétrica, pela ativação do nervo oculomotor. Na avaliação das pupilas será importante pesquisar os seguintes dados: • Reatividade; • Simetria; • Forma; • Diâmetro. A reatividade demonstra o funcionamento dos III e IV pares cranianos. Quando ocorre reação pupilar à luz, é dita que houve reação foto motora ( RFM + ). Caso não houver reação pupilar, afirmamos que a reação é foto motora negativa ( RFM – ). Sendo assim, a simetria das pupilas é classificada de acordo com a reação foto motora aplicada a elas e também envolve a forma que esta se apresenta. AVALIAÇÃO DAS PUPILAS: CONHEÇA SUA IMPORTÂNCIA AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 37 Técnica para avaliação das pupilas O reflexo foto motor das pupilas depende do nervo óptico e do nervo oculomotor. • A foto reação é observada com o auxílio do foco de luz de uma lanterna. • Deve-se fechar o olho do paciente; • Aguardar alguns segundos; • Logo após, devemos levantar rapidamente a pálpebra dirigindo o foco de luz diretamente sobre a área da pupila; • Observar o resultado; • Repetir do outro lado; • Registrar em prontuário os dados obtidos. Velocidade de reação • Normal: constrição rápida; • Alterações: constrição lenta, arreativa ou fixa. Tipos de pupilas • Isocóricas: são do mesmo tamanho e reagem à luz; • Anisocóricas: quando apresentam tamanhos diferentes, ou seja, uma está contraída e a outra dilatada; • Midríase: quando estas se apresentam grandes e dilatadas; • Mióticas: quando ambas estão contraídas e não apresentam reação à luz. A avaliação pupilar deve ser utilizada em toda avaliação neurológica, com intervalos regulares, principalmente nos pacientes que possuem patologias neurológicas, estes devem ser avaliados de hora em hora nas primeiras 12 horas ou conforme orientação médica. Escala de Glasgow. A escala de Glasgow foi criada em 1974, por Jennett e Teasdale, professores de neurologia no Instituto de Ciências Neurológicas de Glasgow, na Escócia. A unidade era líder em pesquisas sobre lesões cerebrais e o método de avaliação se tornou referência nesse campo. Essa escala se baseia em uma avaliação de valor máximo de 15 pontos, divididos em três categorias, utilizada para estimar e categorizar os resultados de lesões. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 38 ABERTURA OCULAR RESPOSTA VERBAL RESPOSTA MOTORA RESPOSTA PUPILAR ESPONTÂNEA Á VOZ Á DOR NENHUMA ORIENTADA CONFUSA PALAVRAS INAPROPRIADA PALAVRAS INCOMPREENSIVAS NENHUMA OBEDECE COMANDOS LOCALIZA DOC MOVIMENTO DE RETIRADA FLEXÃO ANORMAL EXTENSÃO ANORMAL NENHUMA NENHUMA APENAS UMA REAGE AO ESTIMULO LUMINOSO REAÇÃO BILATERAL AO ESTIMULO LUMINOSO ESCORE 4 3 2 1 5 4 3 2 1 6 5 4 3 2 1 2 1 0 ESCALA DE COMA GLASGOW ATUALIZADA 2018 VARIÁVEIS Como ela é medida? As funções avaliadas são: • Resposta visual; • Resposta verbal; • Resposta motora. Classificação da lesão Lesão leve (Pontuação: 13-15) É o tipo mais comum de avaliação em lesões cranioencefálicas. Algumas pessoas que sofrem esse tipo de lesão sofrem com os seus sintomas por um ano ou mais. Os sintomas incluem fadiga, dores de cabeça, tonturas, entre outros. Lesão moderada (Pontuação: 9-12) As lesões moderadas são caracterizadas pela perda de consciência por mais de 30 minutos e apresentam danos físicos ou cognitivos. Lesão grave (Abaixo de 8) Os pacientes que apresentam uma lesão com pontuação abaixo de oito (sendo três o valor mínimo) estão inconscientes, o que caracteriza o estado de coma, tendo a necessidade de intubação imediata. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR39 MANOBRAS DE OVACE (OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO) No meio médico, engasgo ou obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio da traqueia de uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é considerado uma emergência médica. Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la semi-consciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se agir rápida e precisamente para evitar complicações. Em casos mais graves, deve-se chamar uma ambulância rapidamente, para uma intervenção médica de emergência. Na maioria dos casos, no entanto, aconselha-se proceder conforme abaixo. Sinais e Sintomas: Em crianças a OVACE deve ser suspeitada nos seguintes casos: • Dificuldade respiratória de início súbito acompanhada de tosse, • Respiração ruidosa • Chiado e náusea. Pode demonstrar sinais de: • Asfixia, • Agarrando o pescoço, • Apresentando cianose • Esforço respiratório exagerado. Peça ajuda médica • Ligar rapidamente para 192 para chamar uma ambulância do SAMU ou os bombeiros ligando para 193, ou pedir que alguém ligue; • Observar se o bebê consegue respirar sozinho. O que fazer: Apoiar o bebê no braço com a cabeça mais abaixo que o corpo, tendo o cuidado de manter a boca do bebê aberta. Aplicar 5 batidas com o "calcanhar" da mão nas costas do bebê, na região entre as escápulas. Virar o bebê com a barriga para cima, mantendo a inclinação original e a boca aberta, e iniciar 5 compressões no osso do peito da criança, logo abaixo da linha imaginária traçada entro os mamilos. Repita esse ciclo até o bebê expelir o objeto ou desmaiar. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 40 OBS:: Não colocar o dedo para retirar o objeto, se não está vendo o objeto na boca do bebê. Os golpes deve ser de forte intensidade, o benefício de desobstruir o bebê é mil vezes acima do que uma possível fratura. TÉCNICA DE ROLAMENTO A técnica consiste em movimentar a vítima em bloco, que se encontra em decúbito dorsal, para a prancha longa. CONDUTA ROLAMENTO DE 90º, 180º. 1- Priorizar a segurança; 2- Realizar o ABCDE observando a cinemática do trauma; 3- Os socorristas devem utilizar três ou quatro pontos de apoio; 4- Socorrista 1: Estabilizar a cervical. 5- Socorrista 2 : Colocar o colar cervical. Abrir o colar com os dedos médio e as duas partes do colar se encaixa de forma única. Se preferir, coloque a parte posterior primeiro em vítimas deitadas ou sentadas; 6- Socorrista 3 : Posicionar a prancha na lateral oposta da vítima a ser rolada. O lado de rolamento será decidido pelo de menor comprometimento as lesões da vítima; 7- Os socorristas 2 e 3 posicionam na lateral da vítima ajoelhados. O socorrista 2 segura nas cinturas pélvica e escapular. O socorrista 3 segura na cintura pélvica e nos membros inferiores. Os braços que seguram a cintura pélvica devem estar cruzados; 8- Socorrista 1 : Dá o comando “movimento de 90º à minha (direita ou esquerda, o que for o caso) no 3, 1…2…3”. Este movimento tem que ser sincronizado e tem que ser exaustivamente treinado pela equipe de resgate; 9- Quando a vítima se encontrar na posição lateral, o socorrista 2 solta a mão da cintura pélvica da vítima e apalpa o dorso da vítima para uma avaliação mais criteriosa. Após a avaliação o mesmo puxa a prancha para o mais próximo possível da vítima e a inclina 45º; AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 41 10- Socorrista 1 : Dá o comando: “movimento de 90º à minha (direita ou esquerda, o que for o caso) no 3, 1…2…3”; 11- Se for necessário centralize a vítima na prancha, faça o movimento sincronizado para não prejudicar a vítima; 12- Lembrando que o socorrista 1 é quem dá a ordem para qualquer movimento, pois ele é quem está estabilizando a cabeça e a coluna cervical, e assim a vítima é centralizada; 13- Colocar o encosto lateral de cabeça; 14- Continuar com o atendimento e avaliação durante o transporte ou aguarde o Suporte Avançado. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 42 Gravidez e Parto O parto, também conhecido como dar à luz, é o momento em que o bebê nasce após cerca de 40 semanas de gestação. Se acontecer antes do tempo, o parto será prematuro e isso pode representar riscos para a vida da mãe e do bebê. Toda grávida deve fazer o Pré-Natal, para acompanhar o desenvolvimento do seu bebê através de diversos exames, podendo detectar qualquer anormalidade e garantir um parto tranquilo Os Cuidados Pré-Natais Durante a gestação, os exames do pré-natal orientam os médicos e as parturientes sobre o desenvolvimento do bebê. São realizadas ultrassonografias em cada trimestre da gravidez para saber peso e tamanho do feto e identificar malformações; além disso, são feitos exames de sangue e outros específicos para gestantes. A equipe médica deve orientar e esclarecer as dúvidas da gestante e seu companheiro, que devem decidir a melhor forma para o nascimento do seu bebê. Recomendações da OMS Segundo o Relatório Mundial de Saúde da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado em 2005, as consultas pré-natais são fundamentais para planejar o parto e preparar a mãe para a maternidade. Além disso, esse pode ser um momento importante para iniciar o planejamento familiar, orientando sobre a escolha de ter mais filhos e o momento certo para tal, os métodos contraceptivos, e também sobre programas de controle de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e sobre a desnutrição infantil. O Medo do Parto O parto é um momento muito importante na vida de qualquer pessoa, o nascimento de um novo ser marca o início de muitas responsabilidades para os pais e de muita felicidade para toda família. Apesar de ser um fenômeno natural, o parto está cercado de tabus e mitos que são passados de geração em geração e estimulados nos meios de comunicação. Isso gera nas mulheres muitas dúvidas e medos: medo da dor, medo de que o bebê morra, medo de não conseguir. Toda mulher deveria conhecer o próprio corpo e receber apoio (da equipe médica, do companheiro, da família, etc) para escolher a melhor forma de dar à luz ao seu bebê. Existem vários tipos de parto, sendo os principais: normal, de cócoras, na água, cesárea, induzido, com uso de fórceps, entre outros. Parto Normal O parto normal, como o próprio nome indica, acontece naturalmente respeitando o processo fisiológico. AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21 APH CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 43 Não há necessidade de medicação, mas muitas mulheres recebem anestesia para controlar a dor, relaxar e ter dilatação mais rapidamente. O trabalho de parto começa com contrações e o colo do útero se dilata até que permita a passagem do do feto através do canal vaginal, depois é expelida a placenta. Parto Cesariana O parto cesárea ou cesariana é um procedimento cirúrgico no qual o feto é retirado por um corte abdominal. É indicado para situações onde há risco de vida para a mãe ou o bebê. Isso se aplica em situações graves como, por exemplo: a eclâmpsia que provoca convulsões na mãe, placenta prévia que impede a passagem do bebê ou ainda quando o bebê dá sinais de sofrimento fetal. As cesáreas eletivas, ou seja, feitas por opção da parturiente e não em situações de risco, podem ter complicações como hemorragias e infecções. Muitas vezes são realizadas antes de iniciar o trabalho de parto, baseadas na data prevista de nascimento, de forma que em alguns casos são um parto prematuro. Parto Induzido O parto pode ser induzido através da administração de substâncias, sendo muito usada a ocitocina sintética, similar ao hormônio produzido naturalmente pelo corpo materno durante o parto. Geralmente, é realizado quando o trabalho de parto não evolui e a
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