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APOSTILA APH

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Estar preparado faz toda a diferença
AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE 
CNPJ - 34.493.469/0001-21
CURSO DE CAPACITAÇÃO EM 
 
 
RUA DOM PEDRO I, Nº 03, MATINHA - ABREU E LIMA/PE - CEP. 53.560.380 - CNPJ - 34.493.469/0001-21
MÓDULO I 
APRESENTAÇÃO 
HISTÓRIA DO APH 
PLANO DE ESTUDO 
INSTRUTORES 
ROSEMIR LIMA 
DÁRIO VICENTE 
ALICE MARIA 
MÓDULO II 
CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
MENSAGEM FINAL 
REFERÊNCIAS 
AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21
ALUNO:_____________________________________________________
TEL.: (__)_________________ - _________________
E-MAIL: ____________________________________________________ 
 
 01 APRESENTAÇÃO 
 Todos os dias nos deparamos com situações que podem colocar em risco nossa integridade 
física, nosso conforto e nossos bens. Muitas vezes, por desconhecimento de determinados 
riscos, acabamos provocando ou contribuindo com acidentes que podem ser evitados com 
adoção de simples medidas de prevenção............................................................................... 
 Vivemos iludidos de que “os acidentes só acontecem com os outros”, até que somos 
atingidos por algum evento natural adverso, acidente ou incidente que expõe toda a nossa 
fragilidade e nos acorda para o mundo real, demonstrando que devemos estar sempre 
p r e p a r a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
 Visando contribuir ainda mais o Grupo Resgate Pernambuco, buscando a preparação das 
pessoas e a formação de mentalidade e cultura de prevenção, de antecipação e de 
disseminação de conhecimentos, disponibiliza o curso de atendimento pré-hospitalar para 
qualquer pessoa que queira ser um profissional em salvar vidas..................................... 
 O Grupo resgate Pernambuco tem por finalidade oferecer uma capacitação de qualidade, 
para que possa reconhecer os riscos e atuar de maneira segura e eficiente em situações de 
urgência/ emergência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
 O curso foi desenhado para que você possa absorver conhecimentos elementares, que em 
muitas situações poderá salvar vidas. Queremos deixá-lo totalmente a vontade para que 
possa usufruir do curso e sanar suas principais dúvidas, obtendo conhecimento e segurança 
para atuar numa emergência, se tornando um verdadeiro socorrista.
CURSO DE 
CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO 
PRÉ-HOSPITALAR 
AV.BRASIL N° 800 - SALA 01 - ABREU E LIMA-PE - CNPJ - 34.493.469/0001-21
 
 02 HISTÓRIA DO APH 
O que é APH
 APH significa “Atendimento Pré-Hospitalar“. É o atendimento fora do ambiente 
hospitalar. 
 Esse termo é muito conhecido entre profissionais da enfermagem, médicos, bombeiro 
civil, agentes de aph do SAMU, Resgate e no meio dos profissionais da área da saúde.
Definição de APH e Origem
 É também chamado pelos leigos como “Resgate” e, é um termo utilizado entre os 
profissionais da área da saúde. Na prática, o termo utilizado no meio acadêmico é APH. 
Esse atendimento pré-hospitalar teve início no final dos anos 1700 através do médico 
chefe militar francês de Napoleão, o Barão Dominique Jean Larrey (o pai do APH). 
O “Barão Larrey” é conhecido como o pai dos serviços de emergência médica na era 
moderna e conseguiu reconhecer a necessidade de atendimento pré-hospitalar imediato.
 No início dos anos 1800, ele havia estabelecido a teoria básica do atendimento 
pré-hospitalar que continuamos a usar até hoje em dia: Faz parte do APH:
➢ A ambulância
➢ Treinamento adequado de equipe médica e resgate
➢ Atendimento e recuperação do paciente no campo de batalha
➢ Controle de hemorragia ainda em campo
➢ Deslocamento para um hospital nas proximidades
➢ Prestação de cuidados durante o caminho
➢ Desenvolvimento de hospitais na linha de frente
 Em agosto de 1864, a Cruz Vermelha Internacional foi criada na primeira convenção 
de Genebra na Suíça. A convenção reconheceu a neutralidade dos hospitais e garantiu 
a passagem segura para ambulâncias e equipes médicas para remover feridos em 
campo de batalha.
 Mais adiante, já no século de 1900, as guerras foram responsáveis por aprimorar 
técnicas do atendimento pré-hospitalar, como por exemplo, primeira e segunda guerra 
mundial, guerra da Coréia, guerra do Vietnã, guerra Iraque e Afeganistão.
 Em 1978 foi criado o curso ATLS – Suporte de Vida Avançado no Trauma (Advanced 
Trauma Life Support , ATLS) e, por fim, no programa PHTLS (Pre Hospital Trauma Life 
Support) – Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado.
 Os primeiros cursos de PHTLS focaram em intervenções de “Suporte Avançado de 
Vida ( SAV )” para pacientes com trauma em campo até o ano de 1985. Em 1986 , um 
curso que englobava “Suporte Básico de Vida ( SBV )” também foi desenvolvido.
 Em 1988, os militares dos Estados Unidos ( EUA ) determinaram de forma rigorosa 
que seus médicos de combate fossem treinados em PHTLS. Para nós, brasileiros da 
área da saúde, esse treinamento é conhecido como curso de APH. Para leigos, a 
mesma didática é conhecida como curso de primeiros socorros, no entanto, existem 
muitas diferenças consideráveis.
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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR OBJETIVOS:
 
1. Neste curso você aprenderá: 
2. Avaliação de cena e segurança do socorrista
3. Lógica de acionamento do serviço de emergência 
4. Avaliações primária e secundária do paciente 
5. Avaliação da ventilação 
6. Manipulação básica das vias aéreas e suporte ventilatório 
7. Técnicas de ventilação assistida por um e por dois socorristas 
8. Avaliação do estado de perfusão tecidual 
9. Técnicas de contenção de hemorragia por compressão direta 
10. Técnicas de uso de torniquete 
11. Técnicas de uso da bandagem israelense 
12. Avaliação do estado de consciência 
13. Controle de hipotermia 
14. Técnicas de rolamentos em bloco 
15. Técnicas de pranchamento 
16. Técnicas de imobilizações segmentares e imobilização em bloco 
17. Reconhecimento e suporte a um paciente em Parada Cardiorrespiratória 
18. Reconhecimento e suporte a um paciente com Acidente Vascular Encefálico 
19. Reconhecimento e suporte a um paciente com Infarto Agudo do Miocárdio 
20. Reconhecimento e suporte a um paciente com Crise Convulsiva 
21. Reconhecimento e suporte a um paciente inconsciente 
22. Reconhecimento e suporte a um paciente engasgado 
23. Técnicas de aferição dos sinais vitais 
24. Discussão de casos clínicos comuns no dia a dia 
 
 03 PLANO DE ESTUDO 
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APH 
CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 
 04 
 
 Pode-se conceituar APH como o atendimento prestado às vítimas de qualquer 
acidente ou mal súbito, realizado por um profissional qualificado da área da 
saúde ou equipe especializada em atendimento pré-hospitalar. Os primeiros socorros podem 
ser também conceituados como as medidas iniciais e imediatas aplicadas a uma vítima fora 
do ambiente hospitalar, executadas por pessoa treinada para realizar a manutenção dos sinais 
vitais e evitar o agravamento das lesões já existentes. .................................................................
Princípios Básicos do APH ................................................................................
 Ao prestar os primeiros socorros a uma pessoa que sofreu acidente ou uma intercorrência 
clínica, deve-se observar os seguintes princípios básicos: ..........................................................
➢ Manter a calma: a tranquilidade facilita o raciocínio e a avaliação da situação da vítima 
e dos cuidados necessários; ........................................................................................................
➢ Avaliar a cena: quem vai socorrer umavítima de acidente deve certificar-se de que o local 
onde este ocorreu esteja seguro, antes de aproximar-se dele. A vítima só deverá ser abordada 
se a cena do acidente estiver segura e os socorristas não correrem o risco de também sofrerem 
algum tipo de acidente. A primeira responsabilidade do socorrista é garantir a sua segurança; 
 
➢ Não permitir que outras pessoas se tornem vítimas: a segunda responsabilidade do socorrista
é garantir a segurança das pessoas ao redor; ................................................................................
➢ Solicitar ajuda imediatamente, caso o acesso à vítima não seja possível (se houver risco para 
o socorrista): acionar o (Corpo de Bombeiros 193 ou SAMU 192), relatando as condições do 
local do acidente; ................................................................................ .......................... .............
➢ Abordar a vítima: se a cena estiver segura, realizar a avaliação da pessoa que sofreu acidente 
ou intercorrência clínica, procurando detectar as condições em que a mesma se encontra para 
decisão quanto aos cuidados necessários; .......................................... .......................... .............
➢ Solicitar ajuda: sempre que as condições da vítima exigirem, ligar para a Central 193 do 
Corpo de Bombeiros Militar ou SAMU 192 e solicitar ajuda, relatando a ocorrência e as 
condições da vítima. .......................................... .......................... ............. ............... .............
SINAIS VITAIS E SINAIS DIAGNÓSTICOS ......................... ............. ............... .............
Toda lesão (trauma) ou doença (emergência médica) tem formas peculiares de se manifestar
e isso pode ajudá-lo no diagnóstico da vítima. Estes indícios são divididos em dois grupos: os 
sinais e os sintomas. Alguns são bastante óbvios, mas outros indícios importantes podem 
passar despercebidos, a menos que você examine a vítima cuidadosamente, da cabeça aos pés 
(ver avaliação física detalhada). ......................... ............. ............... ...................................... ....
 
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CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 
 05 
Os sinais são detalhes que você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos ........................ 
......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... .............• Visão 
• Tato ......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... .............
• Audição ......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... .............
• Olfato......................... ............. ............... ..................................... ............. ............... .............
 Durante a avaliação da vítima. Sinais comuns de lesão incluem sangramento, inchaço 
(edema), aumento de sensibilidade ou deformação; já os sinais mais comuns de doenças 
são pele pálida ou avermelhada, suor, temperatura elevada e pulso rápido. 
 Os sintomas são sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever, pergunte à 
ví t ima consciente se sente dor e exatamente onde. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 Examine a região indicada procurando descobrir possíveis lesões por trauma, mas lembre-se 
de que a dor intensa numa região pode mascarar outra enfermidade mais séria, embora menos 
dolorosa. Além da dor, os outros sinais que podem ajudá-lo no diagnóstico incluem náuseas, 
vertigem, calor, frio, fraqueza e sensação de mal-estar. ...................................
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APH 
CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 A respiração normal é fácil, sem esforço e sem dor. A frequência (mais rápido ou mais lento) 
pode variar bastante e a amplitude também (mais superficial ou mais profunda). A frequência 
(mais rápido ou mais lento) pode variar bastante e a amplitude também (mais superficial ou
mais profunda). 
 
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 A seguir, veremos as definições dos sinais vitais e dos sinais diagnósticos mais comuns.
 
Respiração: 
 
 Pulso é uma expansão rítmica e o retrocesso das artérias. Pulso é o resultado de uma onda de 
pressão produzida pela contração do coração. Pode-se sentir o pulso em qualquer artéria que 
passa sobre um osso que esteja suficientemente próximo à superfície do corpo. 
 Sentir pulso é um dos sinais que identifica a profissão médica, e vem sendo assim desde 
muitos séculos. Além de dar informação, esta ação pode dar ao médico tempo para pensar a 
qual procedimento vai utilizar para tratar o paciente. ...................................................................
É a expansão e o relaxamento das paredes das artérias devido a propagação de uma onda de 
sangue ejetada pela contração do coração. O pulso é palpável em qualquer área onde uma 
artéria passe sobre uma proeminência óssea ou se localize próxima a pele. As alterações na 
frequência e volume do pulso representam dados importantes no socorro pré-hospitalar. 
 Um pulso rápido, fraco, geralmente é resultado de um estado de choque por perda sanguínea. 
A ausência de pulso pode significar um vaso sanguíneo bloqueado ou lesado, ou que o coração 
parou de funcionar (parada cardíaca)..............................................................................................
. 
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Pulsação 
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CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 07 
APH 
CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 
Pressão arterial:...........................................................................................................................
 A pressão arterial pode ser conceituada como a pressão exercida pelo sangue circulante 
contra as paredes internas das artérias. A PA é medida em dois níveis, a PA sistólica e a PA 
diastólica. A sistólica é a pressão máxima à qual a artéria está sujeita durante a contração do 
coração (sístole). A diastólica é pressão remanescente no interior do sistema arterial quando 
o coração fica relaxado, na fase de enchimento de sangue (diástole). Temos então que a 
pressão arterial é diretamente influenciada pela força do batimento cardíaco. 
Temperatura: ..............................................................................................................................
 
 Temperatura é a diferença entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo humano. 
A temperatura normal de uma pessoa geralmente fica entre 36,5 e 37,0 graus Celsius. A pele é 
responsável, em grande parte, pela regulação da temperatura corporal, irradiando o calor 
através dos vasos sanguíneos subcutâneos e evaporando água sob forma de suor. 
 Em atendimento pré-hospitalar básico, o socorrista não utiliza termômetros e verifica a 
temperatura relativa da pele colocando o dorso da sua mão sobre a pele do paciente (na testa, 
tórax ou abdômen) para estimar a temperatura relativa da pele pelo tato. 
 
TABELA DE VALORES NORMAIS DE PRESSÃO ARTERIAL............... ..........................
 
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CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 
 As pupilas quando normais são do mesmo diâmetro e possuem contornos regulares. Pupilas 
contraídas podem ser encontradas nas vítimas viciadas em drogas. As pupilas indicam um 
estado de relaxamento ou inconsciência, geralmente tal dilataçãoocorre rapidamente após 
uma parada cardíaca. As pupilas desiguais são geralmente encontradas nas vítimas com lesões 
de crânio ou acidente vascular cerebral. Na morte, as pupilas estão totalmente dilatadas e não 
respondem à luz.............................................................................................................................
Aspectos gerais da pele (coloração): ..........................................................................................
A cor da pele depende primariamente da presença de sangue circulante nos vasos sanguíneos 
subcutâneos e pode apresentar-se branca (pálida), vermelha (ruborizada) ou azulada 
(cianótica). Nas pessoas negras, a cor azulada da pele poderá ser notada nos lábios, ao redor da 
fossas nasais e nas unhas. Uma pele pálida, branca, indica circulação insuficiente e é vista nas 
vítimas de choque hipovolêmico ou com infarto agudo do miocárdio. Uma cor azulada 
(cianose) é observada na insuficiência cardíaca, na obstrução de vias aéreas, e também em 
alguns casos de envenenamento. Poderá haver uma cor vermelha em certos estágios do 
envenenamento por monóxido de carbono (CO) e na insolação. ..................................................
Estado de consciência: ...............................................................................................................
Normalmente, uma pessoa está alerta, orientada e responde aos estímulos verbais e físicos. 
Qualquer alteração deste estado pode ser indicativo de doença ou trauma. O estado de 
consciência é provavelmente o sinal isolado mais seguro na avaliação do sistema nervoso de 
uma pessoa. Uma vítima poderá apresentar desde leve confusão mental por embriaguez, até 
coma profundo, como resultado de uma lesão craniana ou envenenamento. 
Capacidade de movimentação. .......................................................................................................
 A incapacidade de uma pessoa consciente em se mover é conhecida como paralisia e pode 
ser o resultado de uma doença ou traumatismo. A incapacidade de mover os membros 
superiores e inferiores, após um acidente, pode ser o indicativo de uma lesão da medula 
espinhal, na altura do pescoço (coluna cervical). A incapacidade de movimentar somente os 
membros inferiores, pode indicar um lesão medular abaixo do pescoço. A paralisia de um lado 
do corpo, incluindo a face, pode ocorrer como resultado de uma hemorragia ou coágulo 
intraencefálico (acidente vascular cerebral). ..............................................................................
 
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Reação a dor ..............................................................................................................................
 
 A perda do movimento voluntário das extremidades, após uma lesão, geralmente é 
acompanhada também de perda da sensibilidade. Entretanto, ocasionalmente o movimento é 
mantido, e a vítima se queixa apenas de perda da sensibilidade ou dormência nas extremidades. 
É extremamente importante que este fato seja reconhecido como um sinal de provável lesão 
da medula espinhal, de forma que a manipulação do acidentado não agrave o trauma inicial.
 EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BÁSICOS USADOS PELO SOCORRISTA 
 De forma geral os principais equipamentos utilizados no socorro pré-hospitalar são: 
➢ Equipamentos de proteção individual: Luvas descartáveis, máscaras faciais e óculos de 
proteção. ....................................................................................................................................
➢ Equipamentos para avaliação do paciente; Lanterna pupilar, esfigmomanômetro (medidor 
de pressão) e estetoscópio. ........................................................................................................
➢ Equipamentos de ressuscitação: Máscara de RCP de bolso, ressuscitadores manuais, 
cânulas orofaríngeas e aspiradores portáteis................................................................................
➢ Equipamentos para curativos: Ataduras de crepom, compressas de gaze, esparadrapo, 
bandagens triangulares, kit para queimados e solução fisiológica. ..............................................
➢ Equipamentos para imobilização: Colares cervicais, talas de imobilização (tipo rígida, 
inflável, de papelão, etc.), macas ou pranchas rígidas longas e coletes de imobilização dorsal. 
 
➢ Equipamentos para extração: Ferramenta para quebrar vidros, luvas de raspa e capacetes.
 
➢ Equipamentos diversos: Tesoura de ponta romba, kit obstétrico, carvão ativado e cobertor 
ou manta. ....................................................................................................................................
 
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✓ Bolsa de primeiros socorros: Bolsas em diversos tamanhos e cores que servem para 
acondicionar materiais e equipamentos básicos de primeiros socorros.........................................
PRECAUÇÕES UNIVERSAIS: .................................................................................................
A segurança individual do socorrista vem sempre em primeiro lugar. Cumpra suas tarefas e 
seu trabalho de socorrista sem esquecer os riscos potenciais presentes durante o atendimento; 
As precauções universais são essenciais........................................................................................
➢ Use sempre Equipamento de Proteção Individual; ..................................................................
➢ Verifique diariamente as condições de funcionamento de seus materiais de trabalho; 
➢ Antes e após cada atendimento, lave bem as mãos com água e sabão; ....................................
➢ Vacine-se contra hepatite B; ....................................................................................................
➢ Estabeleça procedimento de segurança no seu local de trabalho (troca de uniformes, 
limpeza e segurança dos ambientes, descarte de lixo ou material contaminado, etc.). 
Ao assistir uma vítima, lembre-se: ..........................................................................................
➢ Evite o contato direto com fezes, urina, sangue ou fluídos corporais; ...................................
➢ Use sempre EPIs (luvas, óculos e máscaras de proteção); ......................................................
➢ Usar máscara para RCP; ...........................................................................................................
➢ Lave bem as mãos com água e sabão imediatamente após o atendimento..............................
DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS .................................................................................
 São enfermidades causadas por micro-organismos (bactérias, vírus ou parasitas) que são 
transmitidas a outra pessoa através da água, alimentos, ar, sangue, fezes, fluídos corporais 
(saliva, muco ou vômito) ou ainda pela picada de insetos transmissores de doenças. 
 As doenças infectocontagiosas mais comuns são: HIV e Hepatite (transmitidos pelo sangue) 
e Tuberculose e Meningite (transmitidas pelas vias aéreas). .........................................................
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AVALIAÇÃO GERAL DE UMA VÍTIMA ...............................................................................
 Numa situação de emergência, o paciente não poderá receber os cuidados adequados se seus 
problemas não forem corretamente identificados. Portanto, a avaliação do paciente deverá ser 
realizada para identificar possíveis lesões (traumas) e doenças (emergência médicas)ou ambas. 
 Esta avaliação deverá ser, sempre que possível realizada em equipe, buscando primeiramente 
identificar e corrigir de imediato os problemas que ameaçam a vida a curto prazo.......................
Durante a avaliação inicial, os problemas que ameaçam a vida, por ordem de importância, 
são: Vias aéreas; Respiração; Circulação. .................................................................................
 COMO REALIZAR A AVALIAÇÃO INICIAL (PRIMÁRIA) ....................................
 
➢ Avalie as condições de segurança, para o socorrista, pacientes e curiosos; ......................
➢ Avalie o nível de consciência do paciente, se está consciente ou não; ..................................
➢ Avalie a permeabilidade das via aéreas e estabilize manualmente a coluna cervical; 
➢ Verifique a circulação do paciente (apalpar o pulso carotídeo) e verifique a presença de 
hemorragias graves; .....................................................................................................................
➢ Determine a Prioridade de transporte; ................................................................................
➢ Se necessário acione o Corpo de Bombeiros Militar pelo fone 193 ou SAMU 192. ..........
 
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COMO REALIZAR A AVALIAÇÃO DIRIGIDA (SECUNDÁRIA) ........................................
 
 O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas existentes. 
 
 Observar diversos casos que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem 
tratados convenientemente. É um processo sistemático de obter informações e ajudar a 
tranquilizar a vítima, seus familiares e testemunhas que tenham interesse pelo seu estado, 
e esclarecer que providências estão sendo tomadas. ..............................................................
Os elementos que constituem a análise secundária são: ..................................................
Entrevista Objetiva- conseguir informações através da observação do local e do mecanismo 
da lesão, questionando a vítima, seus parentes e as testemunhas. .............................................
Exame da cabeça aos pés - realizar um avaliação pormenorizada da vítima, utilizando os 
sentidos do tato, da visão, da audição e do olfato. ..................................................................
Sintomas - são as impressões transmitidas pela vítima, tais como: tontura, náusea, dores, etc. 
Sinais vitais - pulso e respiração. Outros sinais - Cor e temperatura da pele, diâmetro das 
pupilas, etc. ..............................................................................................................................
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DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS ..................................................................................
 
A obstrução das vias aéreas por corpo estranho (OVACE) normalmente ocorre durante a 
ingestão de alimentos em adultos e, em crianças, durante a alimentação (inclusive 
amamentação) ou a recreação (sugando objetos pequenos)..........................................................
 
 
 Existe a obstrução leve, quando ainda há passagem de ar pelas vias aéreas (a pessoa consegue 
respirar, embora com muita dificuldade) e a obstrução grave, onde a obstrução é total e a pessoa 
não consegue respirar. ....................................................................................................................
 Para auxiliar na desobstrução de vias aéreas em adultos o modo mais eficiente é realizar a 
Manobra de Heimlich (ver foto abaixo), com compressões abaixo do diafragma, gerando uma 
pressão que pode fazer a pessoa expelir o que a engasgou. .............................................................
 Em caso de bebês de colo engasgados, procurar identificar a causa do engasgamento e tentar 
retirar o objeto estranho da boca. Não obtendo sucesso, adotar a posição da figura abaixo, 
dando leves tapas nas costas do bebê, com a cabeça levemente inclinada para baixo, sempre 
monitorando as reações da criança, até que consiga expelir o que a engasgou. ............................
 jamais realizar Manobra de Heimlich em pessoas não engasgadas. Pode ser OBSERVAÇÃO:
perigoso para a saúde. .....................................................................................................................
 Postura típica de pessoa que está engasgada, tentando se livrar do objeto que está obstruindo 
suas vias aéreas. ..............................................................................................................................
 Posições adotadas para realização da manobra de Heimlich para socorro de Pessoas 
engasgadas.......................................................................................................................................
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REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR ....................................................................................
 
 Parada respiratória consiste na parada súbita da respiração, que poderá ou não acarretar numa 
parada cardíaca. Parada cardiorrespiratória ou cardiopulmonar consiste na ausência de 
respiração e de batimentos cardíacos (ou presença de batimentos cardíacos sem eficiência), 
também ocorridos de forma súbita e inesperada. ............................................................................
 Uma pessoa em parada cardiopulmonar normalmente está desmaiada, e não apresenta os 
movimentos da respiração, bem como não apresenta pulsação ou apresenta pulsação 
extremamente fraca. ........................................................................................................................
 Ao encontrar uma pessoa em parada cardiorrespiratória, imediatamente devem ser acionados 
os serviços de emergência e iniciar os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP), 
conforme ilustrado e descrito abaixo. ............................................................................................
MANOBRAS PARA REALIZAR UMA RCP: ..........................................................................
 Após constatar a parada cardiopulmonar, acionar o serviço de emergência e posicionar a 
vítima adequadamente em uma superfície rígida. Após isso, proceder da seguinte forma: 
OBSERVAÇÃO: A RCP deverá continuar até que a pessoa apresente novamente respiração e 
pulsação, chegada de pessoal capacitado e especializado na área, ou ainda por exaustão 
completa do socorrista (não consegue mais fazer RCP em função do cansaço)..............................
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RECONHECIMENTO E CONTROLE DE HEMORRAGIAS ..............................................
CONCEITO DE HEMORRAGIA ............................................................................................
 Hemorragias ou sangramento significam a mesma coisa, ou seja, sangue que escapa de vasos 
sanguíneos. A hemorragia poderá ser interna ou externa. ..............................................................
AS 3 TÉCNICAS DE CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTERNAS: .............................
TÉCNICA DE COMPRESSÃO DIRETA ..................................................................................
 Controle a hemorragia fazendo uma compressão direta sobre a ferida que sangra com sua mão 
(protegida por luva descartável), ou ainda, com a ajuda de uma pano limpo ou gaze esterilizada, 
para prevenir a infecção. ...............................................................................................................
TÉCNICA DA ELEVAÇÃO ......................................................................................................Mantenha a região que sangra em uma posição mais elevada que o resto do corpo, pois este 
procedimento contribuirá para diminuir o fluxo de sangue circulante e, consequentemente, o 
sangramento. .................................................................................................................................
TÉCNICA DA COMPRESSÃO SOBRE OS PONTOS ARTERIAIS .....................................
 Caso a hemorragia for muito intensa e você não conseguir fazer parar a saída do sangue, tente 
controlar o sangramento pressionando diretamente sobre as artérias principais que nutrem de 
sangue o local lesionado..................................................................................................................
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HEMORRAGIA EXTERNA (ocorrem devido a ferimentos abertos) .......................................
 Hemorragia que faz jorrar sangue pulsátil e de cor vermelho. ARTERIAL: ..................................
HEMORRAGIAS EXTERNAS: .................................................................................................
São aquelas que podem ser vistas a partir de uma ferida aberta. .....................................................
Sinais e Sintomas:..........................................................................................................................
• Agitação.....................................................................................................................................
 
• Palidez .......................................................................................................................................
• Sudorese intensa ........................................................................................................................
• Pele fria e úmida ........................................................................................................................
• Pulso acelerado (acima de 100 bpm).........................................................................................
• Hipotensão (PA sistólica abaixo de 100 mmHg) ........................................................................
• Sede ............................................................................................................................................
• Fraqueza ..................................................................................................................................
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USO DO TORNIQUETE 
DE EXTREMIDADE 
PRESSÃO DIRETA 
PRESSÃO DIRETA 
COM CURATIVO 
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VENOSA: ....................................................................................................................................
Hemorragia onde o sangue sai lento e contínuo, com cor vermelho escuro. ................................
CAPILAR: ................................................................................................................................
O sangue sai lentamente dos vasos menores, na cor similar ao sangue venoso/arterial. 
HEMORRAGIA INTERNA: .....................................................................................................
Geralmente não é visível (sangramento interno), porém é bastante grave, pois pode levar à 
vítima a morte. ..............................................................................................................................
SINAIS E SINTOMAS DE HEMORRAGIAS: ........................................................................
➢ Sangue visível; ...................................................................................................................
➢ Vítima agitada e pálida; ...........................................................................................................
➢ Sudorese intensa; ...................................................................................................................
➢ Pele fria; ...................................................................................................................
➢ Cede; ...................................................................................................................
➢ Fraqueza.
 
TÉCNICAS UTILIZADAS NO CONTROLE DAS HEMORRAGIAS ...................................
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Compressão dos pontos arteriais.....................................................................................................
 
IMPORTANTE: ...................................................................................................................
 O uso de torniquete não é recomendado? .....................................................................................
R E C O N H E C I M E N T O E T R ATA M E N T O D O E S TA D O D E C H O Q U E 
 O estado de choque é uma reação do organismo a uma condição onde o sistema circulatório não 
fornece circulação suficiente para cada parte vital do organismo. O estado de choque é um quadro 
grave, que pode ocorrer de forma rápida ou desenvolver-se bem lentamente. ................................
 
 As principais causas referem-se a ferimentos traumáticos ou enfermidades. Nesses momentos o 
corpo reage de imediato pra sanar o problema, porém se o problema é muito grave, uma das 
reações pode ser o choque. O choque pode advir de falha no coração, perda de líquidos e dilatação 
excessiva dos vasos sanguíneos. ....................................................................................................
 Existem diversos tipos de estado de choque, com as mais variadas causas. Trataremos aqui 
apenas do choque hipovolêmico, ou seja, estado de choque por falta de volume mínimo de 
sangue no corpo para manter as funções vitais. ............................................................................
 Uma pessoa que se encontra em estado de choque rapidamente morre se o quadro em que se 
encontra não for revertido. Os sinais e sintomas de choque hipovolêmico normalmente são 
associados à respiração rápida e superficial, pulso fraco e acelerado, pele fria, pálida e úmida, 
além de sede e queda da pressão arterial. ........................................................................................
Ao encontrar uma pessoa em estado de choque, e não dispondo de recursos adicionais, acionar 
imediatamente o serviço de emergência e proceder da seguinte forma: .......................................
IMPORTANTE: não dar nada para comer e nem para beber a pessoa que esteja em estado de 
choque, mesmo que ela solicite. ..................................................................................................
RECONHECIMENTO E IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA DE FRATURAS .......................
 DEFINIÇÃO DE FRATURA .................................................................
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 Fratura é a quebra de um osso, ou seja, sua ruptura total ou parcial, significando perda de 
continuidade óssea....................................................................................................................
TIPOS DE FRATURA .................................................................................................................
Fratura fechada (simples): a pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas que estão 
quebradas. ...................................................................................................................
Fratura aberta (exposta): o osso se quebra, atravessando a pele, ou existe uma feridaassociada 
que se estende desde o osso fraturado até a pele (ou seja, o osso normalmente é visível).
IDENTIFICAÇÃO DE FRATURAS............................................................................................
 
 Normalmente as fraturas são relativamente fáceis de identificar, pois estão associadas a um dos 
seguintes fatores na pessoa vitimada:..............................................................................................
➢ Deformidade do membro onde sente dor (formato estranho do membro, em local onde não 
há articulação); ...................................................................................................................
➢ Sensibilidade no local da fratura (a vítima sente bastante dor) e crepitação (barulho em função 
dos ossos fraturados atritarem-se quando a vítima se move ou tenta se mover); ............................
➢ Fragmentos expostos (partes visíveis dos ossos); ......................................................................
➢ Inchaço e coloração diferente no local da fratura e normalmente associado à impotência 
funcional do membro (não obedece aos movimentos desejados pela vít ima). 
COMO ATENDER EM CASO DE OSSO FRATURADO ............................................
Quando menos movimentar o local da fratura, menos dor a vítima sente, por isso é importante 
tentar imobilizar a fratura. .............................................................................................................
➢ Seguem algumas orientações para atendimento de vítimas com fraturas: ..................................
➢ Acionar o serviço de emergência o mais rápido possível; ...........................................................
➢ D e i x a r a v í t i m a t r a n q u i l a , i n f o r m a n d o t u d o q u e e s t á s e n d o f e i t o ; 
➢ Expor o local do ferimento (cortar ou rasgar ............................................................................
as roupas para poder visualizar o ferimento) e ................................................................................
controlar sangramentos se houver; ................................................................................................
➢ Jamais tentar reposicionar pedaços de ossos ..............................................................................
que não estão no seu devido lugar; ................................................................................................
➢ Procurar manter o local do ferimento o mais..............................................................................
 imóvel possível. Se necessário é possível usar ..............................................................................
material rígido (tala de madeira ou similar, ....................................................................................
desde que esteja em condições mínimas de higiene) em conjunto com algum material para fixação 
(pedaço de roupa, atadura, pano), para fazer uma amarração no local que limite movimentos do 
membro ou local fraturado. ............................................................................................................
 
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IMPORTANTE: às vezes é impossível sabermos sem o uso do raio-X, se a vítima de fato possui 
um osso fraturado. No entanto, até ser provado o contrário, devemos sempre tratá-lo como se 
fosse portador de fratura. ................................................................................................................
 
MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE VÍTIMAS..................................................................
 Ao se deparar com uma vítima de acidente, avalie a situação. Tenha certeza que a cena se 
encontra segura, para agir sem riscos de se tornar uma nova vítima. Na cena, observe as seguintes 
recomendações: ...................................................................................................................
✓ Sempre, primeiramente a segurança do local (para você e outros na cena). Verifique se o fato 
causador do trauma continua agindo, se há riscos adicionais (choque elétrico, colapso de 
estruturas, incêndios, derramamento de produtos perigosos) e gerencie os riscos, quando possível; 
 
✓ Se estiver seguro, avalie (sem mexer na vítima) se há algum risco de vida para a vítima 
(parada cardíaca/respiratória, hemorragia intensa, perigo de incêndio no local, etc); 
✓ Se não houver risco à vida, não mexa na vítima, nem permita que ninguém não habilitado faça, 
ligue imediatamente para o e permaneça monitorando a Corpo de Bombeiros 193 ou 192 SAMU
situação; ....................................................................................................................................
✓ Se houver qualquer risco a vida da vítima e, devendo ser removida imediatamente, a sua 
manipulação deverá ser ordenada e efetuada com calma, de modo a não lhe causar maiores lesões 
ou ainda, agravar as condições originais; .......................................................................................
✓ Voluntários ou espectadores solicitados devem ser instruídos detalhadamente sobre o que 
deverão fazer antes da vítima ser manipulada e removida; .............................................................
✓ Deve-se, sempre que possível, transportar as vítimas sobre macas rígidas, tomando o cuidado 
de imobilizar a coluna e as demais fraturas existentes e ainda, fazer reavaliações periódicas das 
condições vitais, durante todo o transporte; ...................................................................................
✓ Leve a maca até o paciente e não o paciente até a maca; ..........................................................
✓ Certas situações (ambientes isolados, rurais, florestas, etc) exigirão do socorrista a utilização 
de meios de fortuna (improviso) para imobilizações e transporte. ...................................................
QUEIMADURAS E LESÕES AMBIENTAIS 
 
A queimadura pode ser definida como uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo 
por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc. As queimaduras se classificam 
como: 
IMPORTANTE: Nunca colocar nada em cima da queimadura, como pó de café, creme dental, etc. 
Isso dificulta a limpeza do ferimento e dificulta a cicatrização. 
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QUEIMADURAS E LESÕES AMBIENTAIS 
 
A queimadura pode ser definida como uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo 
por agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc. As queimaduras se classificam 
como: 
IMPORTANTE: Nunca colocar nada em cima da queimadura, como pó de café, creme dental, etc. 
Isso dificulta a limpeza do ferimento e dificulta a cicatrização. 
PELE NORMAL QUEIMADURA DE
PRIMEIRO GRAU 
QUEIMADURA DE 
SEGUNDO GRAU 
QUEIMADURA DE 
TERCEIRO GRAU 
PRIMEIRO GRAU 
Afeta somente a epiderme, sem formar bolhas; 
Apresenta vermelhidão, dor, edema e descama 
em 4 a 6 dias. 
ESPESSURA SUPERFICIAL - ERITEMA SOLAR
Afeta a epiderme e parte da derme, forma bolhas ou flictenas; 
Superficial: a base da bolha é rósea, úmida e dolorosa; 
SEGUNDO GRAU 
ESPESSURA PARCIAL - SUPERFICIAL E PROFUNDA
Profunda: a base da bolha é branca, seca, indolor e menos 
dolorosa (profunda); 
A restauração das lesões ocorre entre 7 e 21 dias. 
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QUEIMADURAS 
 
QUEIMADURAS feridas traumáticas 
causadas, em sua 
maioria, por agentes 
térmicos; 
químicos; 
elétricos; 
radioativos. 
Esses agentes são capazes de 
produzir calor excessivo; 
que danifica os tecidos corporais 
e acarreta a morte celular; 
causando a destruiçãoparcial ou total da pele e de 
seus anexos; 
acometendo inclusive as camadas mais profundas, como tecido subcutâneo, 
músculo, tendões e ossos. 
 23 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS QUEIMADURAS 
1º GRAU 
EPIDERME 
(SUPERFICIAL) 
DOR
HIPEREMIA E
PEQUENO EDEMA 
2º GRAU 
EPIDERME O 
PARTO DA DERME 
(ESPESSURA PARCIAL)
MUITA DOR
ÁREA DESNUDAS, 
ÚMIDA, FLICTENAS 
E BOLHAS
3º GRAU 
EPIDERME, DERME 
(ESPESSURA TOTAL) 
DOR RELACIONADA 
ÀS TERMINAÇÕES 
NERVOSAS 
FERIMENTOS ESPOSSOS,
SACOS, ESBRANQUIÇADOS,
NECROSE TECIDUAL
4º GRAU 
EPIDERME, DERME, 
TECIDO SUBCUTÂNEO, 
OSSOS, OU ATÉ OS 
ÓRGÃOS INTERNOS. 
INDOLOR 
SEMELHANTE 
O/OU MAIS GRAVE 
QUE O 3º 
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1º grau: queimadura superficial se caracteriza por muita dor local, e vermelhidão;
2º grau: queimadura um pouco mais profunda, se caracteriza por dor local e formação
de bolhas;
3º grau: queimaduras profundas, podendo chegar até os ossos, se caracteriza por pouca dor.
Cuidados com um paciente queimado
✓ Avalie a respiração, (veja se respira) e sua frequência;
✓ Ligue para o Corpo de Bombeiros (193), ou SAMU 192,
✓ Afrouxe as roupas, para melhorar a circulação e facilitar respiração;
✓ Retire roupas, anéis, correntes, no local;
✓ Lave o local com água corrente;
✓ Se tiver que conduzir, encharque gases ou panos limpos e coloque em cima do ferimento,
e molhe constantemente;
✓ Se a queimadura for química, leve o recipiente junto, de preferencia vazio, para avaliação
médica.
O que não se deve fazer
 Após queimar a pele é muito importante saber o que fazer para aliviar rápido os sintomas, mas
também se deve saber o que não fazer, especialmente para evitar complicações ou sequelas.
Assim, é aconselhado que:
• Não tente retirar objetos ou roupas grudadas na queimadura;
• Não passe manteiga, pasta dos dentes, café, sal ou outro produto caseiro;
• Não estoure as bolhas que surjam após a queimadura;
RECONHECIMENTO E TRATAMENTO DE INTOXICAÇÕES
 Intoxicação pode ser comparada com nossa casa. Nós somos a casa e a sujeira é a
intoxicação. Substâncias tóxicas são encaradas pelo organismo como coisas prejudiciais à
saúde, por isso o organismo começa uma faxina, porém se a sujeira é muita o organismo não
dá conta e falece.
 
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 Praticamente qualquer substância, se ingerida em grandes quantidades, pode ser tóxica. A
faxina que o organismo faz traz para a pessoa estranhas sensações, chamados de sintomas.
 
 Uma substância tóxica pode entrar no organismo por quatro diferentes formas:
✓ Ingestão (por boca);
✓ Inalação (cheirando);
✓ Absorção através da pele;
✓ Injeção (rompimento da pele por picada, ex. Picada de abelha).
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 O QUE É COLAR CERVICAL
 Colar cervical é um imobilizador das articulações do pescoço. Serve para manter a área cervical
estabilizada.
Tipos de Colares Cervicais
 Podem ser ortopédicos ou de resgate. Variam entre macio, semi-rígido e rígido, com ou sem
apoio. O modelo adequado será indicado pelo médico de acordo com a lesão. Na maioria das
vezes, os colares cervicais são utilizados para estabilizar o pescoço em casos de traumatismos e
torcicolos.
 Uma opção interessante é o colar cervical pneumático, pois possui um tamanho universal e se
ajusta a qualquer tamanho. É indicado para artroses cervicais, hérnia de disco, dores nas costas e
nos ombros, entre outros. É extremamente fácil de usar e pode ser usado até três vezes ao dia por
no máximo trinta minutos, mas apenas três minutos em um ponto de maior tração.
QUAL TAMANHO COMPRAR?
SEM APOIO
P – Altura de 8 cm Comprimento de 42 cm
M – Altura de 9 cm Comprimento de 50 cm
G – Altura de 10 cmComprimento de 58 cm
COM APOIO
P – Altura de 8 cm Comprimento de 52 cm
M – Altura de 9 cm Comprimento de 56 cm
G – Altura de 10 cmComprimento de 60 cm
COMO USAR O COLAR CERVICAL?
 Posicione o colar cervical no pescoço, e deixe o ajuste virado para trás. O queixo deve estar 
apoiado na curva central.
 A altura certa deve deixar o campo de visão completamente virado para frente. Ajuste o fecho da 
maneira que for necessária.
USO DO COLAR CERVICAL PARA CADEIRANTES.
 Observe se a cadeira de rodas possui apoio para toda parte das costas, principalmente a parte
inferior. Os braços da cadeira devem estar devidamente ajustados para que os braços tenham
suporte, e os joelhos devem ficar dobrados de moda a descansar os pés no apoio da cadeira ou no
chão.
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 USO DO COLAR CERVICAL PARA CADEIRANTES.
 Observe se a cadeira de rodas possui apoio para toda parte das costas, principalmente a parte
inferior. Os braços da cadeira devem estar devidamente ajustados para que os braços tenham
suporte, e os joelhos devem ficar dobrados de moda a descansar os pés no apoio da cadeira ou no
chão.
1.O socorrista se posiciona atrás da vítima. 
2. Inicia a estabilização da coluna cervical apoiando os polegares na região occipital da vítima. 
3. A mandíbula é fixada com os o restante das mãos 
4. Alinhe manualmente a cervical fazendo tração longitudinal leve. Este movimento deve conduzir 
a cabeça da vítima até o alinhamento total anteroposterior e lateral. 
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 28 
Principais Siglas e Significados do Código Q
 
 Ganhe agilidade na comunicação, com mensagens mais rápidas e diretas, refletindo em um 
aumento significativo na economia de bateria, garantindo uma maior autonômia a sua comunicação. 
i
1 = Primeiro
2 = Segundo
3 = Terceiro
4 = Quarto
5 = Quinto
6 = Sexto
7 = Sétimo
8 = Oitavo
9 = Nono
0 = Nulo / Negativo
Q.A.P = Na escuta ?
Q.A.R = Desligar
Q.R.N = Interferência
Q.R.A = Nome do operador
Q.R.L = Estou ocupado
Q.R.M = Interferência humana
Q.R.Q = Transmita mais depressa
Q.R.S = Transmita mais devagar
Q.R.T = Fora do ar
Q.R.U = Tem algo para mim
Q.R.V = As suas ordens
Q.R.X = Aguarde
Q.R.Z = Fale quem chamou
Q.S.A = Como está recebendo?
Q.S.L = Entendido
Q.S.M = Está ouvindo ?
Q.S.O = Comunicado aviso
Q.S.P = Fazer ponte
Q.T.C = Mensagem
Q.T.H = Endereço
Q.T.R = Horário exato
Q.T.U = Horário
Q.T.A = Última forma
Q.S.V = Viatura
Q.S.D = Motorista
Q.S.J = Dinheiro
T.K.S = Obrigado
Código Fonético Internacional
A = Alfa
B = Bravo
C = Charlie
D = Delta
E = Echo
F = Fox
G = Golf
H = Hotel
I = Índia
J = Juliet
K = Kilo
L = Lima
M = Mike
N = November
O = Oscar
P = Papa
Q = Quebec
R = Romeu
S = Sierra
T = Tango
U = Uniform
V = Victor
W = Whiskey
X = X-Ray
Y = Yankee
Z = Zulu
CÓDIGO Q
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 29 
 NR 7 - NORMA REGULAMENTADORA
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação,
por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados,
do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção
e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
 Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do
PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços informar a empresa
contratada dos riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais
de trabalho onde os serviçosestão sendo prestados.
Das diretrizes
 O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da
saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR.
 O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de
trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre
sua saúde e o trabalho.
 O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à
saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da
existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
 O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR.
Das responsabilidades
Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho – SES0MT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do
PCMSO;
Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos
primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter
esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse
fim.
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 30 
 SAIBA DIFERENCIAR OS DOIS TIPOS DE AMBULÂNCIAS DO SAMU
 O serviço é oferecido pelo governo federal brasileiro, em parceria com governos estaduais e
prefeituras, com a finalidade de prover o atendimento pré-hospitalar à população. O serviço é
disponibilizado pelo telefone para solicitá-lo é o 192 (ligação gratuita) e as ambulâncias são
divididas em:
 
 USB: A Unidade de Suporte Básico é tripulada por um condutor-socorrista e por um técnico de
enfermagem, essa viatura atende aos casos de menor complexibilidade e equipada com
equipamentos básicos de suporte à vida, dentre eles:
 DEA/ Kit Parto/ Imobilizações para vítimas de trauma/ Oximetria de pulso e ampla classe de
medicações como: analgésicos/antitérmicos/broncodilatadores/anticonvulsivantes e sedativos.
 
 USA: A Unidade de Suporte Avançado, é tripulada por um condutor-socorrista, um enfermeiro e
um médico, é considerada uma UTI Móvel, capaz de atender casos mais graves como os
procedimentos invasivos, tais como: intubação, drenagem torácica, partos, doenças
cardiovasculares graves, infartos e arritmias. É equipada com aparelhos de alta tecnologia como:
 Respirador mecânico, cardio versores, bomba de infusão de seringa, detector fetal, monitorização
de oximetria e imobilizações para vítimas presas em ferragens, além de uma ampla classe de
medicamentos.
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 31 
Como utilizar o DEA (Desfibrilador Externo Automático)?
 Aprenda a manusear corretamente o Desfibrilador Externo Automático e salve vidas de pacientes
que sofrem com uma Parada Cardiorrespiratória.
 O DEA (Desfibrilador Externo Automático) é um aparelho portátil utilizado no diagnóstico e
tratamento de algumas arritmia malignas da Parada Cardiorrespiratória, como principalmente a
FV (Fibrilação Ventricular).
 4 etapas do Desfibrilador Externo Automático
 Existem vários modelos de DEA (Desfibrilador Externo Automático), mas eles possuem
dispositivos padronizados para facilitar o manuseio. Para operar o aparelho, basta seguir as
seguintes etapas:
1- Ligue o DEA
Após pressionar o botão de ON/OFF, escute as instruções em português que serão feitas pelo
aparelho e siga elas na ordem e momento indicados.
2- Instale os elétrodo no tórax.
 Quando o aparelho indicar a necessidade de posicionar os elétrodo, siga as instruções de onde 
devem ser colocados. 
 A maior parte dos DEAs possuem um desenho explicativo no próprio elétrodo que resume a 
seguinte posição:
 precisa ser colado abaixo da clavícula, na linha Eletrodo do lado direito do paciente:
hemiclavicular.
 deve ser posicionado nas últimas costelas, na linha Eletrodo do lado esquerdo do paciente:
hemiaxilar (abaixo do mamilo esquerdo).
 
 O posicionamento é feito dessa forma porque o choque deve passar por dentro do tórax para atingir 
um maior número de fibras cardíacas. O objetivo é causar uma “pane” no coração que não
está batendo direito, para que ele possa então ser “resetado” / “zerado”, na possibilidade de ser
reiniciado e funcionar de forma organizada.
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3- Analise o ritmo
 O aparelho irá pedir para que seja instalado o cabo no DEA, na luz que está piscando. Nesse
momento será feita a análise do ritmo e o aparelho irá decidir se ele é chocável ou não. Não sendo
chocável, continuamos com as compressões, pois ele está em uma parada cardíaca por assistolia
ou AESP (Atividade Elétrica Sem Pulso).
4- Deflagre o choque
 Antes de deflagrar o choque, de acordo com o direcionamento do aparelho, dê a ordem para que
os presentes se afastem e certifique-se de que não há ninguém próximo e principalmente
encostando no aparelho ou paciente. Deflagre o choque e comece imediatamente depois a fazer a
compressão cardíaca para que o coração comece a ter novamente a sístole e diástole fisiológica.
A cada dois minutos, ele irá analisar o ritmo novamente e informar qual deve ser a próxima ação.
O DEA deve ser mantido no paciente até a chegada do Suporte Avançado de Vida.
5- Situações especiais no uso do DEA
 Apesar da facilidade de operar o Desfibrilador Externo Automático, existem casos que 
demandam conhecimentos específicos de profissionais e leigos. Conheça cinco deles:
1- Homens com excesso de pelo no tórax. 
Nessa situação, os elétrodo colam nos pelos e não 
na pele. Por isso, o aparelho não tem uma aderência suficiente para fazer a análise do ritmo e 
o choque não é deflagrado. É preciso raspar a área para depois posicionar os elétrodos.
2- Pacientes que usam marca -passo
Não podemos colar o eletrodo em cima do marca-passo, pois ele pode interferir a ação do DEA. 
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3- Pessoas com medicamentos em adesivo
Não podemos colar os elétrodos em cima de medicamentos adesivos, como os de nicotina ou
anticoncepcional. É preciso retirá-los para então seguir com o procedimento.
4- Paciente submerso ou molhado
Se o paciente estiver com o tórax molhado, é preciso secar a área em que será colocado o
elétrodos. Caso esteja submerso, o posicionamento do aparelho só é permitido após a retirada do
paciente do local. Na água o choque irá dissipar, não indo para as fibras cardíacas. 
5- Crianças
 Acima de 8 anos o paciente é considerado como um adulto e pode usar o aparelho. Abaixo disso,
ele é atendido como criança em relação à desfibrilação. O DEA sempre possui elétrodos que são
específicos para crianças, um botão de seleção da idade ou um atenuador de carga, que garante
que a distribuição elétrica será somente a necessária.
 O serviço de Atendimento Pré-hospitalar foi criado para tratamentos como esse, mas por mais 
que o tempo de resposta seja curto, muitas vezes não conseguimos chegar em tempo hábil para
atender esses pacientes. Por isso a necessidade do conhecimento de leigos sobre essa assistência e
da disponibilidade do aparelho em locais de grande circulação.
 A carência de atendimento pela população foi o motivo para o desenvolvimento de iniciativas
como o Dia Mundial da Reanimação Cardiopulmonar, por exemplo.
 E mais importante aindaé que o próprio profissional de saúde (seja da Enfermagem, Medicina 
ou outras áreas) conheça muito bem o uso do DEA e seja multiplicador da prática, salvando vidas.
 Não à toa, em cursos de extensão aprofundamos no uso desse aparelho, que também deve estar
presente nas ambulâncias para uso diante da Parada Cardiorrespiratória.
OS 4 RITMOS DE PCR
ASSISTOLIA AESP
TV FV
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PARA QUÊ SERVE O CHOQUE NO CORAÇÃO?
Esses são os quatro ritmos de PCR: 
 Iremos ver agora que o tratamento elétrico, ou seja a indicação de Desfibrilação 
(choque elétrico) irá variar a depender do ritmo. 
 Para entendermos melhor, o porquê dessa variação, precisamos conhecer a função do 
choque. 
 Se respondeu que serve para normalizar o ritmo cardíaco ou para fazer o coração 
voltar a bater, está certo, porém temos uma forma mais precisa de definir a função do 
choque realizado em caso de PCR.
 Caso a função do choque fosse simplesmente a citada anteriomente, então pela lógica 
o mesmo estaria indicado em todos os quatro ritmos de PCR... Mas não é isso que 
acontece....
ASSISTOLIA, AESP, TV E FV
VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU PARA QUÊ 
SERVE UM CHOQUE NO CORAÇÃO? 
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O ESQUELETO HUMANO 
 É formado pelos ossos e tem como função principal proteger determinados órgãos vitais como 
o encéfalo, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos 
pelas costelas e pelo esterno, e servem também para armazenar gordura e minerais, ajudar com 
os movimentos do corpo e sustentar o organismo. Os ossostambém armazenam células sanguíneas.
 Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 206 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas
articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos.
 O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica.
 compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas;Esqueleto apendicular:
cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou
anteriores e inferiores ou posteriores).
 Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fémur, que fica
na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio.
 É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões.
 O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, uma vez que o formato da pélvis, cujo
favorece o parto.
 Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos, os tendões, ligamentos e
as cartilagens. Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao
nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos
ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos,
essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, há cartilagens em
locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e
extremidades dos ossos que se articulam).
 Funções em geral dos ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, proteção dos órgãos vitais
(como o coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas e reserva de cálcio.
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FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA 
É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar os gases entre a atmosfera e o sangue, 
e entre o sangue e as células. 
FR: precoce na insuficiência pulmonar 
FR: perda de volume pulmonar 
PARÂMETROS DA FR
Neonato:
Lactente < 6m:
Pré-escolar: 
Criança:
Adolescente:
Adultos: 
30 a 60 ipm
30 a 50 ipm
25 a 32 ipm
20 a 30 ipm 
16 a 19 ipm 
12 a 20 ipm
 Sua avaliação é feita através de um estímulo luminoso apontado ao olho, esperando obter 
resposta pupilar bilateral e simétrica, pela ativação do nervo oculomotor.
 Na avaliação das pupilas será importante pesquisar os seguintes dados:
• Reatividade;
• Simetria;
• Forma;
• Diâmetro.
 A reatividade demonstra o funcionamento dos III e IV pares cranianos. Quando ocorre reação
pupilar à luz, é dita que houve reação foto motora ( RFM + ).
 Caso não houver reação pupilar, afirmamos que a reação é foto motora negativa ( RFM – ).
 Sendo assim, a simetria das pupilas é classificada de acordo com a reação foto motora aplicada 
a elas e também envolve a forma que esta se apresenta.
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS: CONHEÇA SUA IMPORTÂNCIA
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Técnica para avaliação das pupilas
O reflexo foto motor das pupilas depende do nervo óptico e do nervo oculomotor.
• A foto reação é observada com o auxílio do foco de luz de uma lanterna.
• Deve-se fechar o olho do paciente;
• Aguardar alguns segundos;
• Logo após, devemos levantar rapidamente a pálpebra dirigindo o foco de luz diretamente
sobre a área da pupila;
• Observar o resultado;
• Repetir do outro lado;
• Registrar em prontuário os dados obtidos.
Velocidade de reação
• Normal: constrição rápida;
• Alterações: constrição lenta, arreativa ou fixa.
Tipos de pupilas
• Isocóricas: são do mesmo tamanho e reagem à luz;
• Anisocóricas: quando apresentam tamanhos diferentes, 
ou seja, uma está contraída e a outra dilatada;
• Midríase: quando estas se apresentam grandes e dilatadas;
• Mióticas: quando ambas estão contraídas e não apresentam 
reação à luz.
 A avaliação pupilar deve ser utilizada em toda avaliação neurológica, com intervalos regulares,
principalmente nos pacientes que possuem patologias neurológicas, estes devem ser avaliados de
hora em hora nas primeiras 12 horas ou conforme orientação médica.
Escala de Glasgow. 
 A escala de Glasgow foi criada em 1974, por Jennett e Teasdale, professores de neurologia no
Instituto de Ciências Neurológicas de Glasgow, na Escócia.
 A unidade era líder em pesquisas sobre lesões cerebrais e o método de avaliação se tornou
referência nesse campo.
 Essa escala se baseia em uma avaliação de valor máximo de 15 pontos, divididos em três
categorias, utilizada para estimar e categorizar os resultados de lesões.
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ABERTURA OCULAR 
RESPOSTA VERBAL 
RESPOSTA MOTORA 
RESPOSTA PUPILAR 
ESPONTÂNEA 
Á VOZ
Á DOR 
NENHUMA 
ORIENTADA 
CONFUSA 
PALAVRAS INAPROPRIADA
PALAVRAS INCOMPREENSIVAS 
NENHUMA 
OBEDECE COMANDOS 
LOCALIZA DOC
MOVIMENTO DE RETIRADA 
FLEXÃO ANORMAL 
EXTENSÃO ANORMAL 
NENHUMA 
NENHUMA 
APENAS UMA REAGE AO 
ESTIMULO LUMINOSO 
REAÇÃO BILATERAL AO ESTIMULO 
LUMINOSO 
ESCORE 
4
3
2
1
5
4
3
2
1
6
5
4
3
2
1
2
1
0
ESCALA DE COMA GLASGOW 
ATUALIZADA 2018
VARIÁVEIS 
Como ela é medida?
As funções avaliadas são:
• Resposta visual;
• Resposta verbal;
• Resposta motora.
Classificação da lesão
Lesão leve (Pontuação: 13-15)
É o tipo mais comum de avaliação em lesões cranioencefálicas.
Algumas pessoas que sofrem esse tipo de lesão sofrem com os seus sintomas por um ano ou mais.
Os sintomas incluem fadiga, dores de cabeça, tonturas, entre outros.
Lesão moderada (Pontuação: 9-12)
As lesões moderadas são caracterizadas pela perda de consciência por mais de 30 minutos e
apresentam danos físicos ou cognitivos.
Lesão grave (Abaixo de 8)
Os pacientes que apresentam uma lesão com pontuação abaixo de oito (sendo três o valor
mínimo) estão inconscientes, o que caracteriza o estado de coma, tendo a necessidade
de intubação imediata.
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MANOBRAS DE OVACE (OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO)
No meio médico, engasgo ou obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) é o bloqueio
da traqueia de uma pessoa por um objeto estranho, vômito, sangue ou outros fluidos. Engasgo é
considerado uma emergência médica. Em casos severos, o engasgo pode levar a pessoa à morte
por asfixia ou deixá-la semi-consciente ou inconsciente por um tempo. Nessa situação, deve-se
agir rápida e precisamente para evitar complicações. Em casos mais graves, deve-se chamar uma
ambulância rapidamente, para uma intervenção médica de emergência. Na maioria dos casos, no
entanto, aconselha-se proceder conforme abaixo.
Sinais e Sintomas:
Em crianças a OVACE deve ser suspeitada nos seguintes casos:
• Dificuldade respiratória de início súbito acompanhada de tosse,
• Respiração ruidosa
• Chiado e náusea.
Pode demonstrar sinais de:
• Asfixia,
• Agarrando o pescoço,
• Apresentando cianose
• Esforço respiratório exagerado.
Peça ajuda médica
• Ligar rapidamente para 192 para chamar uma ambulância do SAMU ou os bombeiros
ligando para 193, ou pedir que alguém ligue;
• Observar se o bebê consegue respirar sozinho.
O que fazer:
Apoiar o bebê no braço com a cabeça mais abaixo que o corpo, tendo o cuidado de manter a boca
do bebê aberta. Aplicar 5 batidas com o "calcanhar" da mão nas costas do bebê, na região entre as
escápulas. Virar o bebê com a barriga para cima, mantendo a inclinação original e a boca aberta, e
iniciar 5 compressões no osso do peito da criança, logo abaixo da linha imaginária traçada entro
os mamilos. Repita esse ciclo até o bebê expelir o objeto ou desmaiar.
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OBS:: Não colocar o dedo para retirar o objeto, se não está vendo o objeto na boca do bebê.
Os golpes deve ser de forte intensidade, o benefício de desobstruir o bebê é mil vezes acima do
que uma possível fratura.
TÉCNICA DE ROLAMENTO
A técnica consiste em movimentar a vítima em bloco, que se encontra em decúbito dorsal, para a
prancha longa.
CONDUTA ROLAMENTO DE 90º, 180º.
1- Priorizar a segurança;
2- Realizar o ABCDE observando a cinemática do trauma;
3- Os socorristas devem utilizar três ou quatro pontos de apoio;
4- Socorrista 1: Estabilizar a cervical.
5- Socorrista 2 : Colocar o colar cervical.
Abrir o colar com os dedos médio e as duas partes do colar se encaixa de forma única.
Se preferir, coloque a parte posterior primeiro em vítimas deitadas ou sentadas;
6- Socorrista 3 : Posicionar a prancha na lateral oposta da vítima a ser rolada.
O lado de rolamento será decidido pelo de menor comprometimento as lesões da vítima;
7- Os socorristas 2 e 3 posicionam na lateral da vítima ajoelhados.
O socorrista 2 segura nas cinturas pélvica e escapular.
O socorrista 3 segura na cintura pélvica e nos membros inferiores.
Os braços que seguram a cintura pélvica devem estar cruzados;
8- Socorrista 1 : Dá o comando “movimento de 90º à minha (direita ou esquerda, o que for o
caso) no 3, 1…2…3”.
Este movimento tem que ser sincronizado e tem que ser exaustivamente treinado pela equipe de
resgate;
9- Quando a vítima se encontrar na posição lateral, o socorrista 2 solta a mão da cintura pélvica da
vítima e apalpa o dorso da vítima para uma avaliação mais criteriosa.
Após a avaliação o mesmo puxa a prancha para o mais próximo possível da vítima e a inclina 45º;
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10- Socorrista 1 : Dá o comando: “movimento de 90º à minha (direita ou esquerda, o que for o
caso) no 3, 1…2…3”;
11- Se for necessário centralize a vítima na prancha, faça o movimento sincronizado para não
prejudicar a vítima;
12- Lembrando que o socorrista 1 é quem dá a ordem para qualquer movimento, pois ele é quem
está estabilizando a cabeça e a coluna cervical, e assim a vítima é centralizada;
13- Colocar o encosto lateral de cabeça;
14- Continuar com o atendimento e avaliação durante o transporte ou aguarde o Suporte
Avançado.
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Gravidez e Parto
O parto, também conhecido como dar à luz, é o momento em que o bebê nasce após cerca de 40
semanas de gestação.
Se acontecer antes do tempo, o parto será prematuro e isso pode representar riscos para a vida da
mãe e do bebê.
Toda grávida deve fazer o Pré-Natal, para acompanhar o desenvolvimento do seu bebê através de
diversos exames, podendo detectar qualquer anormalidade e garantir um parto tranquilo
Os Cuidados Pré-Natais
Durante a gestação, os exames do pré-natal orientam os médicos e as parturientes sobre o
desenvolvimento do bebê.
São realizadas ultrassonografias em cada trimestre da gravidez para saber peso e tamanho do
feto e identificar malformações; além disso, são feitos exames de sangue e outros
específicos para gestantes.
A equipe médica deve orientar e esclarecer as dúvidas da gestante e seu companheiro, que devem
decidir a melhor forma para o nascimento do seu bebê.
Recomendações da OMS
Segundo o Relatório Mundial de Saúde da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado em
2005, as consultas pré-natais são fundamentais para planejar o parto e preparar a mãe para a
maternidade.
Além disso, esse pode ser um momento importante para iniciar o planejamento familiar,
orientando sobre a escolha de ter mais filhos e o momento certo para tal, os métodos
contraceptivos, e também sobre programas de controle de doenças sexualmente transmissíveis
(DST) e sobre a desnutrição infantil.
O Medo do Parto
O parto é um momento muito importante na vida de qualquer pessoa, o nascimento de um novo
ser marca o início de muitas responsabilidades para os pais e de muita felicidade para toda
família.
Apesar de ser um fenômeno natural, o parto está cercado de tabus e mitos que são passados de
geração em geração e estimulados nos meios de comunicação.
Isso gera nas mulheres muitas dúvidas e medos: medo da dor, medo de que o bebê morra, medo
de não conseguir. Toda mulher deveria conhecer o próprio corpo e receber apoio (da equipe
médica, do companheiro, da família, etc) para escolher a melhor forma de dar à luz ao seu
bebê.
Existem vários tipos de parto, sendo os principais: normal, de cócoras, na água, cesárea,
induzido, com uso de fórceps, entre outros.
Parto Normal
O parto normal, como o próprio nome indica, acontece naturalmente respeitando o processo
fisiológico.
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 Não há necessidade de medicação, mas muitas mulheres recebem anestesia para controlar a dor,
relaxar e ter dilatação mais rapidamente.
O trabalho de parto começa com contrações e o colo do útero se dilata até que permita a passagem
do do feto através do canal vaginal, depois é expelida a placenta.
Parto Cesariana
 O parto cesárea ou cesariana é um procedimento cirúrgico no qual o feto é retirado por um corte
abdominal.
 É indicado para situações onde há risco de vida para a mãe ou o bebê.
Isso se aplica em situações graves como, por exemplo: a eclâmpsia que provoca convulsões na
mãe, placenta prévia que impede a passagem do bebê ou ainda quando o bebê dá sinais de
sofrimento fetal.
 As cesáreas eletivas, ou seja, feitas por opção da parturiente e não em situações de risco, podem
ter complicações como hemorragias e infecções.
 Muitas vezes são realizadas antes de iniciar o trabalho de parto, baseadas na data prevista de
nascimento, de forma que em alguns casos são um parto prematuro.
Parto Induzido
 O parto pode ser induzido através da administração de substâncias, sendo muito usada a ocitocina
sintética, similar ao hormônio produzido naturalmente pelo corpo materno durante o parto.
 Geralmente, é realizado quando o trabalho de parto não evolui e a

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