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Atendimento Inicial ao Politraumatizado

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1
A lesão encefálica definitiva que se estabelece após o TCE, é o resultado de mecanismos fisiopatológicos que se iniciam com o acidente e se estendem por dias até mesmo semanas. Assim, do ponto de vista didático, as lesões cerebrais são classificadas em primarias e secundárias. As lesões primárias são aquelas que ocorrem no momento do trauma. Traumatismos fechados, caracterizados quando não ocorre contato com o conteúdo intracraniano, as lesões primárias podem resultar da movimentação cerebral associada à energia cinética do acidente. Nas lesões decorrentes de forças de aceleração e desaceleração não é necessário o impacto do crânio contra estruturas externas.
 
O acometimento neurológico em decorrência de acidentes pode estar presente em vítimas que experienciam este evento, as quais recebem como diagnóstico inicial de Traumatismo Cranioencefálico (TCE) podendo ser classificado como leve, moderado ou grave. Tal acometimento está diretamente envolvido ou relacionado a cinemática do trauma. Frente a isso, considere como ordem prioritária o mecanismo aplicado, a energia e a injúria sofrida.
 
Pensando nisso, a seguir estão elencadas algumas condutas que devem e podem ser aplicadas durante o seu atendimento visando excluir lesões sistêmicas. Identifique a resposta correta:  
A
 Controle, proteção da via aérea e estabilização cervical; correção da ventilação; controle hemodinâmico; avaliação de lesões externas.
B
 Estabilização cervical e aspiração das vias aéreas; correção da ventilação; controle hemodinâmico; avaliação neurológica; avaliação de lesões externas. 
C
 Controle, proteção da via aérea e estabilização cervical; checagem da ventilação; suporte hemodinâmico com fármaco vasoativo; avaliação neurológica; avaliação de lesões externas.
D
 Controle, proteção da via aérea e estabilização cervical; checagem e correção da ventilação; controle hemodinâmico; avaliação neurológica; avaliação de lesões externas. 
2
Conforme descrevem Godinho et al. (2015), o trauma é a principal causa de morte no mundo, e sua ocorrência acontece antes dos 40 anos de idade, tornou-se, atualmente, um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil. Até os 65 anos de idade, o trauma é responsável por aproximadamente um terço dos prejuízos por invalidez, mensurados em anos de vida produtiva. Atualmente, a eficácia na manutenção da vida em pacientes politraumatizados leva a uma síndrome conhecida como MODS (Multiple Organ Dysfunction Syndrome), que está associada à infecção, choque hemorrágico, síndrome de reperfusão e uma resposta inflamatória. O controle da hemorragia, da coagulopatia, a utilização adequada de produtos sanguíneos, o balanço da hipo/hiperperfusão, e a ressuscitação hemostática melhoram a sobrevida no trauma de sangramento maciço. Mesmo assim, muitos dos sobreviventes sofrem com a sepse e com a disfunção de órgãos, estas causadas pela resposta sistêmica ao trauma, bem como ao seu tratamento.
 
Relacionado ao trauma, esta é a segunda maior causa de morte no mundo, sendo a hemorragia, em uma percentagem entre 30 a 40%, um fator de mortalidade relacionada ao trauma. O socorrista deve atuar imediatamente no cuidado a vítima, caso a via aérea se encontre obstruída, haja risco de broncoaspiração ou comprometimento respiratório, bem como se esta apresente sinais clínicos de diminuição circulatória e/ou instabilidade hemodinâmica. Frente ao risco significativo de instabilidade, identifique a alternativa que sinaliza os sinais precoces de choque hipovolêmico:  
A
 Pele (palidez, sudorese, queda de temperatura); pulso (taquicardia, pulso fino); perfusão periférica (enchimento capilar > 2 segundos); ventilação (taquipneia, respiração superficial); pressão arterial (normal inicialmente); estado mental (confusão, agitação, letargia, rebaixamento do nível de consciência).
B
 Pele (rósea, sudorese, queda de temperatura); pulso (taquicardia, pulso fino); perfusão periférica (enchimento capilar < 2 segundos); ventilação (taquipneia, respiração superficial); pressão arterial (hipotensão); estado mental (confusão, agitação, letargia, nível de consciência mantido). 
C
 Pele (palidez, sudorese, aumento da temperatura); pulso (bradicardia, pulso fino); perfusão periférica (enchimento capilar > 2 segundos); ventilação (bradipneia, respiração superficial); pressão arterial (hipertensão); estado mental (confusão, agitação, letargia, rebaixamento do nível de consciência). 
D
 Pele (rósea, sudorese, elevação da temperatura); pulso (taquicardia, pulso amplo); perfusão periférica (enchimento capilar < 2 segundos); ventilação (taquidispneia, respiração superficial); pressão arterial (normal inicialmente); estado mental (confusão, agitação, letargia, nível de consciência mantido).
3
A necessidade de atendimento rápido e adequado na fase pré-hospitalar é imperativa. Fatores como horário do dia, trânsito, distribuição das ambulâncias e local para onde o paciente será́ encaminhado influenciam diretamente no tempo de Atendimento Pré-Hospitalar (APH). Buscando-se estabelecer um tratamento eficaz no menor intervalo de tempo possível. Mas, muito além de prever ou estimar o tempo de investimento para a execução do atendimento, torna-se importante estabelecer vias de sinalização junto a área do acidente, para que novas colisões não ocorram. Acidentes em estradas e vias, dificultam ou até mesmo impedem a passagem, se não houver adequada sinalização no local.
 
Além de prestar atendimento às vítimas de politraumatismo que ocorrem em vias de grande fluxo de veículos, que cuidados adicionais as equipes de socorrismo devem ter?
Dentre as opções a seguir, identifique a resposta correta;  
A
 Manter giroflex e sirenes ligados. 
B
 Posicionar a viatura em ponto estratégico para remoção da vítima. 
C
 Posicionar a viatura em ponto estratégico para remoção da vítima; manter giroflex e sirenes ligados.
D
 Qualquer participante do atendimento a vítimas de acidente automobilístico (politraumatismo), devem se ater em sinalizar a via com cones, triângulos refletivos, lanternas, bandeiras, dentre outros e orientar os demais condutores que, naquele trecho, há uma interferência e riscos. 
4
Doenças cardiovasculares, são a principal causa de morte no mundo. Entretanto, a morte ou graves sequelas ocasionadas por essa síndrome, podem ser evitadas com a utilização imediata do desfibrilador, o qual envia choques elétricos ao coração, neutralizando irregularidades de condução, restaurando o ritmo normal ao coração que parou de bater. Tempo é vida, cada minuto que passa menores são as chances de sobrevivência ou de recuperação da vítima que experiencia uma arritmia que a induziu à Parada Cardiopulmonar (PCP). O atendimento, quando realizado por profissionais treinados e habilitados, pode ser a intervenção que irá estimar em uma quantificação positiva para a sobrevivência de uma vítima fora do ambiente hospitalar. O equipamento por si só não salva vidas, desta forma, destaca-se a importância da aplicação de rotinas de intervenção padrão, para que estes sejam praticados e revisados regularmente. Os Desfibriladores Externos Automáticos (DEA), são equipamentos compactos, leves, portáteis, alimentados à bateria e de fácil manuseio, e ainda autoexplicativos, instruindo o operador quanto as condutas básicas que podem e devem ser aplicadas, guiando o socorrista durante todo o processo de uso.
 
O coração humano bombeia sangue para todo o corpo de maneira rítmica, através de estímulos feitos por feixes nervosos e células do órgão. Quando esse ritmo fica descompassado de forma desordenada, ocorre uma fibrilação ou arritmia cardíaca, a qual possui indicação para desfibrilar, ou seja, eliminar o excesso de estímulo através da aplicação do Desfibrilador Externo Automático (DEA), seja por profissionais da área da saúde ou mesmo por leigos treinados. Frente a isso, assinale abaixo a alternativa correta refente ao parecer que autoriza a aplicação do DEA por leigos, desde que estes estejam treinados:
A
 Parecer 44/2001 do CFM à consulta 1.040/2000. 
B
 Parecer43/2001 do CFM à consulta 1.040/2000. 
C
 Parecer 44/2001 do CFM à consulta 1.030/2004.
D
 Parecer 43/2001 do CFM à consulta 1.038/2000. 
5
Fraturas representam um problema de saúde pública de alta incidência e custo socioeconômico elevado para o sistema de saúde, configurando causa de morbidade e mortalidade. O entendimento dos tipos de fraturas é fator importante para o tratamento, pois tem por objetivo uma melhor orientação quanto ao plano de tratamento, deve permitir um prognóstico, e serve de parâmetro para a comparação dos resultados obtidos no tratamento.
 
Sobre lesões musculoesqueléticas, estas podem ser classificadas como fraturas, entorses, distensão ou luxação. Para tanto, identifique o termo e seu conceito que estão corretos:
A
 Fratura – ruptura total ou parcial da estrutura óssea. 
B
 Luxação – torção ou distensão brusca de uma articulação, além da sua amplitude normal.
C
 Entorse – estiramento muscular com rompimento parcial ou total de uma fibrilar e feixes musculares. 
D
 Distensão – desalinhamento das extremidades ósseas de uma articulação, fazendo com as superfícies articulares percam a comunicação. 
6
Segundo Marcondes (2018) e Silva (2018), a prioridade para todos os membros da equipe envolvidos no atendimento de um trauma, é a avaliação da cena. Avaliar a cena significa se assegurar de que ela esteja plenamente segura. A avaliação da segurança e da situação da cena deve ser iniciada antes mesmo da chegada da equipe no local de atendimento da ocorrência, com base nas informações recebidas pela central e quando a equipe se aproxima da vítima. Quando uma equipe de pré-hospitalar é enviada para uma cena, ela começa a considerar vários fatores que podem desempenhar um papel no cuidado do paciente, bem como garantir a sua segurança e a do paciente.
 
Em se tratando de cena segura, identifique a seguir, dentre as opções, qual resposta melhor se adequa ao cuidado que antecede qualquer intervenção profissional:  
A
 Ter cones disponíveis na viatura; giroflex, sirenes funcionando e ligados; observação das condições reais ou potenciais de perigo. 
B
 Ter cones disponíveis na viatura; giroflex funcionando e ligados; observação das condições reais ou potenciais de perigo. 
C
 Avaliação e neutralização dos riscos; sinalização; observação das condições reais ou potenciais de perigo. 
D
 Identificar o número de vítimas; isolar a área; solicitar transporte aéreo quando existência de múltiplas vítimas.
7
Durante a Intubação Orotraqueal (IOT), deve ser aplicada uma manobra para auxiliar no alinhamento da via aérea durante o procedimento, afim de promover um meio de obstrução externa do esôfago, evitando que o conteúdo gástrico escorra para a faringe, o que poderia causar a aspiração de substâncias para os pulmões e vômitos durante as ventilações em uma via aérea desprotegida. Essa manobra é conhecida como “Manobra de Sellick”, e é executada ao se aplicar uma leve pressão ao pescoço anterior ao nível da cartilagem cricóide. Segundo Moro e Goulart (2008), a referida manobra de Sellick (também conhecida como pressão cricóide), é um método de prevenir a regurgitação de um paciente anestesiado durante uma intubação endotraqueal através da aplicação de pressão sobre a cartilagem cricóide, que, por sua vez, causa uma oclusão esofagiana proximal. Esse mesmo procedimento pode ser aplicado em vítimas de politraumatismo que necessitam de uma via aérea definitiva. A manobra recebe o nome em homenagem ao anestesista britânico Brian Arthur Sellick (1918–1996) — quem descreveu o procedimento em 1961.
 
Algumas vítimas de politraumatismo em decorrência de um evento que experienciaram, como acidente automobilístico de alta velocidade e impacto, possuem indicação absoluta para a aplicação de Ventilação por Pressão Positiva (VPP), por apresentarem algum déficit do ponto de vista sensorial, o qual pode repercutir sobre o estado respiratório dessas vítimas. Uma vez indicada a VPP, após a sua avaliação e percepção, devemos aplicar tal conduta, mas de forma criteriosa, pois a vítima que você está atendendo possui uma história clínica interessante.
 
Sabendo disso, a seguir estão descritas algumas manobras, escolha a alternativa correta:
A
 A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da manobra de Sellick. 
B
 A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da manobra de Heimlich e Valsalva.
C
 A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da manobra de Valsalva. 
D
 A ventilação deve ser instituída com critério e de forma cautelosa, associada à aplicação da manobra de Heimlich. 
8
Estacionar a unidade móvel de atendimento o mais próximo possível das vítimas, são manobras que visam elevar o escopo de proteger os envolvidos, o motorista e sua equipe devem tomar as providências cabíveis para não bloquear o acesso dos demais recursos que podem ser recrutado para auxiliar o atendimento, interpondo a viatura entre a cena e o fluxo principal dos veículos, em 45° em relação à via, de forma a maximizar o uso de refletivos e sinalizadores luminosos. Estas são estratégias que devem ser aplicadas acerca do posicionamento e forma como a viatura deve estar junto a cena. Da mesma forma, a equipe deve reconhecer o local e efetuar a devida avaliação dos riscos e se estes estão presentes; acionar apoio, se necessário, devido a complexidade do evento; posicionar as viaturas de forma estratégica, para seu deslocamento (saída da cena); estabelecer perímetro de segurança (equipe x vítima); utilizar meios de sinalização e efetuar o isolamento do local da ocorrência, até chegada de órgão específico; vistoriar o círculo interno, requalificando e reportando os informes para Central de Operações para que esta multiplique as informações as demais guarnições que se encontram em deslocamento para a auxiliar no atendimento.
 
Em se tratando de trauma e politraumatismo, muitas das vezes poderemos nos deparar com vítimas presas nas ferragens do veículo que estavam conduzindo. Dessa forma, teremos que contar com o apoio de outros serviços para nos auxiliar na retirada destas vítimas, para que possamos aplicar os cuidados necessários. Relacionado ao resgate veicular, este envolve duas etapas: o Desencarceramento (movimentação e retirada das ferragens que estão prendendo a vítima e/ou impedindo o acesso dos socorristas) e a Extração (a qual refere-se na retirada da vítima desencarcerada do interior do veículo). Utilizamos o termo “extrair”, pois nos traz o significado de retirada da vítima das ferragens. Resgatar a vítima torna-se uma prioridade para a equipe, entretanto a segurança destes que prestam cuidado também se torna uma prioridade maior.
 
Sabendo disso, a seguir estão descritas algumas opções relacionadas à segurança da equipe (local), que devem ser aplicadas antes mesmos de terem acesso à vítima. Identifique a resposta correta.  
A
 Tais medidas se aplicadas corretamente minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização a 30 metros de distância do local da ocorrência; a posição da viatura deve ficar no sentido invertido a 10 metros do local do acidente, com as rodas voltadas para fora do lado do acidente; sinalizadores podem permanecer desligados; isolamento do local; proteção contra princípios de incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho.
B
 Tais medidas se aplicadas corretamente minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização a 100 metros de distância do local da ocorrência; a posição da viatura deve ficar no sentido invertido a 20 metros do local do acidente, com as rodas voltadas para dentro do lado do acidente e com sinalizadores ligados; isolamento do local; proteção contra princípios de incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho. 
C
 Tais medidas, se aplicadas corretamente, minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização; a posição da viatura deve ficar em diagonal a 10 metros do local do acidente, com as rodas voltadaspara fora do lado do acidente e com sinalizadores ligados; isolamento do local; proteção contra princípios de incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho. 
D
 Tais medidas se aplicadas corretamente minimizam nossos riscos: utilizar cones de sinalização a 30 metros de distância do local da ocorrência; a posição da viatura deve ficar no sentido invertido a 10 metros do local do acidente, com as rodas voltadas para fora do lado do acidente e com sinalizadores ligados; isolamento do local; proteção contra princípios de incêndio; delimitação do local de atendimento em zonas de trabalho. 
9
Manobras para desobstrução de vias aéreas devem ser aplicadas somente se observados sinais de obstrução completa (tosse ineficaz, aumento do desconforto respiratório, cianose, perda da consciência, sinais de engasgo). Alterações respiratórias são comuns no público pediátrico, devendo o socorrista que atende esses pequenos sujeitos saber identificar os fatores que propiciam o desencadeamento dessas instabilidades.
 
Segundo estatísticas americanas a taxa de óbitos secundários na população pediátrica atinge uma média entre 85 a 90% anualmente, sendo a maioria delas relacionadas a aspiração de corpo estranho. Destes a faixa etária está atribuída a crianças menores de cinco anos, sendo que sua maioria são lactentes (65%). Dentre os corpos estranhos envolvidos com a exposição dessa clientela, encontram-se alimentos sólidos, pequenos objetos, brinquedos e traumas, dos quais a cabeça é a região mais afetada. A obstrução de vias aéreas deve ser suspeitada em lactentes e crianças que demonstrarem desconforto respiratório de início súbito, apresentem tosse, náuseas, estridor ou sibilância, sinais de sufocamento e/ou engasgo.
 
Ao se deparar com tal situação, identifique quais fatores que, somatizados ao evento patológico, potencializam a exposição desta clientela relacionada às emergências respiratórias: 
A
 Condições anatômicas: a língua é menor que a orofaringe; a mandíbula possui a mesma semelhança quando comparado ao adulto; respiração predominantemente oral entre o 4° e 6° mês; via aérea em menor diâmetro e mais flexíveis; a epiglote é mais longa e flexível; a caixa torácica é mais complacente; o movimento do diafragma é menor durante a fase inspiratória. 
B
 Condições anatômicas: a língua é maior que a orofaringe; a mandíbula é menor quando comparado ao adulto; respiração predominantemente nasal entre os 4° e 6° mês; via aérea em menor diâmetro e mais flexíveis; a epiglote é mais longa e rígida; a caixa torácica é mais rígida; o movimento do diafragma é maior durante a fase inspiratória, quando comparado a fase expiratória.
C
 Condições anatômicas: a língua é menor que a orofaringe; a mandíbula possui a mesma semelhança quando comparado ao adulto; respiração predominantemente nasal entre os 4° e 6° mês; via aérea em menor diâmetro e mais flexíveis; a epiglote é mais longa e flexível; a caixa torácica é mais complacente; o movimento do diafragma é menor durante a fase inspiratória.
D
 Condições anatômicas: a língua é maior que a orofaringe; a mandíbula é menor quando comparado ao adulto; respiração predominantemente nasal entre o 4° e 6° mês; via aérea em menor diâmetro e mais flexíveis; a epiglote é mais longa e flexível; a caixa torácica é mais complacente; o movimento do diafragma é menor durante a fase inspiratória. 
10
Segundo Pereira e Botti (2017), estudos tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento revelam dois importantes fatores relacionados ao suicídio. Primeiro, a maioria das pessoas que cometeu suicídio tem um transtorno mental diagnosticável, segundo, suicídio e comportamento suicida são mais frequentes em pacientes psiquiátricos. Estes são os grupos diagnósticos, em ordem decrescente de risco: depressão (todas as formas); transtorno de personalidade (antissocial e borderline com traços de impulsividade, agressividade e frequentes alterações do humor); alcoolismo (e/ou abuso de substância em adolescentes); esquizofrenia; transtorno mental orgânico. Apesar da maioria das pessoas com risco de suicídio apresentarem algum tipo específico de transtorno mental, a maioria não procura um profissional especialista em saúde mental, mesmo em países desenvolvidos. Assim, o papel da equipe que presta atendimento como primeira resposta a uma vítima em surto, torna-se vital para que o suicídio em si não se concretize. Ética, respeito, acolhimento e saber ouvir, são sinônimos que devem ser regras a serem aplicadas na abordagem dessas vítimas.
 
Comportamento ou pensamento suicida pode ser considerado como sendo uma emergência clínica, o qual pode percorrer caminhos que podem expor tanto a vítima quanto as pessoas que estão prestando os devidos cuidados para que o suicídio propriamente dito não aconteça. Pensamentos e planos suicidas são chamados ideação suicida e pode ter como foco vários fatores, dentre eles a abstinência de álcool, interações medicamentosas ou está associado à depressão.
Em se tratando de atender e/ou acolher essas vítimas em potencial, o que você, enquanto socorrista, NÃO deve aplicar durante sua abordagem a essa clientela? Identifique a resposta correta:  
A
 Não mentir, prometer ou seduzir a vítima; chamar por apelidos; ser agressivo ou ríspido; desafiar a vítima; julgar; dar opinião pessoal ou aconselhar; 
B
 Não ser solidário; acolher a vítima; posicionar-se; chamar por apelidos; ser agressivo ou ríspido; desafiar a vítima; julgar; dar opinião pessoal ou aconselhar;
C
 Não realizar tentativa de aproximação; mentir, prometer ou seduzir a vítima; chamar por apelidos; posicionar-se a favor da vítima; desafiar a vítima.
D
 Não chamar por apelidos; expressar-se de forma incisiva; desafiar a vítima; julgar; dar opinião pessoal ou aconselhar;
11
O paciente politraumatizado devido a magnitude do evento ao qual vivenciou, pode desenvolver quadro de Insuficiência Respiratória Pós-Traumática (IRPT). Quando evidenciado tal achado, essas situações, contusão pulmonar direta, atelectasias, aspiração de sangue e de conteúdo gástrico, embolia pulmonar, pneumotórax e hemotórax são fatores causais bem-conhecidos. Desta forma, destaca-se observar as manifestações de desconforto respiratório que podem vir a surgir.
 
O paciente politraumatizado em decorrência do evento ao qual ficou exposto pode, por inúmeros motivos, desenvolver Insuficiência Respiratória Aguda (IRA), estando esta associada à contusão pulmonar direta, atelectasias, aspiração de conteúdo volumoso (sangue) e/ou de conteúdo gástrico, bem como, em decorrência de pneumotórax, hemotórax ou ambos (hemopneumotórax).
Devido a sua magnitude clínica, as vítimas que experienciam essas complicações, requerem de suporte ventilatório assistido, liberação das vias aéreas, dentre outros cuidados. Deve-se pontuar aqui, que os sinais de IRA indicam a necessidade de intervenções pontuais para se evitar maiores complicações a essa vítima.
 
Sendo assim, dentre as opções a seguir, identifique a alternativa correta que está associada aos sinais que indicam falência respiratória:  
A
 Ansiedade; sudorese; sonolência; taquicardia; taquipneia; arritmia cardíaca; confusão mental; letargia; coma; cefaléia; hipertensão arterial; diarreia, hematúria; dentre outros.
B
 Ansiedade; sudorese; sonolência; taquicardia; taquipneia; melena; hematêmese; confusão mental; letargia; coma; cefaléia; hipertensão arterial; dentre outros.
C
 Ansiedade; sudorese; sonolência; agitação psicomotora, melena, êmese; taquicardia; taquipneia; arritmia cardíaca; confusão mental; letargia; coma; cefaléia; hipotensão; hipertensão arterial; dentre outros. 
D
 Ansiedade; sudorese; sonolência; taquicardia; taquipneia; arritmia cardíaca; confusão mental; letargia; coma; cefaléia; hipotensão; hipertensão arterial; dentre outros. 
12
O Atendimento Pré-Hospitalar (APH), é um tipo de assistência emergencial que merece importante destaque por suas peculiaridades. Este tipo de assistência caracteriza-se por ser realizado em um ambiente extra-hospitalar, diferentemente de umambiente tradicional da saúde. Neste serviço, os profissionais se deslocam para o local onde o paciente (a vítima) necessita de cuidados considerados urgentes ou de emergência, isto é, que necessitam de atendimento em um curto período. É de suma importância que o socorrista, e a equipe estejam atentos em promover um amplo equilíbrio acerca da forma como deverá consolidar suas ações e atividades profissionais. Ou seja, sua formação de caráter profissional deve sempre ponderar o peso existente entre a consolidação de seus conhecimentos técnicos, porém, jamais deixar de destacar também o atendimento humanizado e o respeito ao próximo.
 
Quanto aos aspectos éticos acerca do Atendimento Pré-Hospitalar (APH), este aponta algumas descrições que devem ser levadas em consideração por todos os profissionais que prestam algum atendimento no ambiente extra-hospitalar em seu cotidiano, para que não fiquem expostos quanto às penalidades legais e os deixem tão vulneráveis quanto às vítimas que estes aplicam algum cuidado. Sabendo disso, identifique, a seguir, quais são os tópicos que fortificam os princípios éticos e legais: Assinale a alternativa correta:  
A
 Juramento; Lei do exercício profissional; Constituíção Federal de 1988; Código penal; Código de processo penal; Código de ética médico de 2012; Código de ética dos profissionais de enfermagem. 
B
 Constituíção Federal de 1988; Código penal; Código de processo penal; Código de ética médico de 2012; Código de ética dos profissionais de enfermagem. 
C
 Juramento; Formação profissional; Lei do exercício profissional; Constituíção Federal de 1988; Código penal; Código de processo penal; Código de ética médico de 2012; Código de ética dos profissionais de enfermagem.
D
 Lei do exercício profissional; Constituíção Federal de 1988; Código penal; Código de processo penal; Código de ética médico de 2012; Código de ética dos profissionais de enfermagem. 
13
Silva (2014) e Carreno, Veleda e Moreschi (2015), descrevem que a análise da extensão das lesões e o controle do ambiente com prevenção da hipotermia são as principais medidas realizadas que devem ser aplicadas no atendimento ao politrauma. O socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramento, manchas na pele etc. Além disso, deve-se despir a vítima para detectar ou excluir novas lesões. Deve-se, também, medir a temperatura da vítima. Além disso, o ambiente de exposição (E) deve possuir uma temperatura adequada para evitar que a vítima perca calor. Depois do atendimento, a vítima deve ser coberta com cobertores aquecidos ou manta térmica. Os cristalóides e infusões intravenosas também devem estar aquecidos conforme é recomentado pelos protocolos assistenciais.
 
O trauma é uma das principais causas de morte que atinge todas as idades e ocorre com maior expressão em grandes centros devido a industrialização. Devido à magnitude do evento, os indivíduos que o experienciam, sofrem em decorrência de lesões, como o trauma abdominal grave, desenvolvendo a chamada “tríade letal”: dificuldade na coagulação do sangue, acidose metabólica e hipotermia, sendo, assim, considerada como uma situação de emergência que contribui significativamente para a piora da doença e evolução rápida para a morte se o atendimento não for muito bem conduzido. Para prevenir a tríade letal, a equipe deve controlar a hemorragia e evitar a perda adicional de calor. Hipotermia é a temperatura corporal reduzida que acontece quando um corpo libera mais calor do que produz internamente durante um tempo suficientemente prolongado. Pacientes hipotérmicos, em especial crianças tendem a desenvolverem arritmias cardíacas, bem como evoluírem para Parada Cardiopulmonar (PCP).
 
Sabendo disso, dentre as opções a seguir, identifique a resposta correta quanto à conduta que deve ser aplicada para evitar a potencialização da hipotermia:  
A
 Prevenir a perda de calor; oferecer cobertor ou manta térmica; retirar roupas molhadas; proteger a vítima do vento; manter pés e mãos à mostra para que você possa avaliar a perfusão periférica durante a remoção da vítima.
B
 Prevenir a perda de calor; oferecer cobertor ou manta térmica; retirar roupas molhadas; proteger a vítima do vento; manter pés e mãos junto ao corpo.
C
 Prevenir a perda de calor; oferecer cobertor ou manta térmica; retirar roupas molhadas; proteger a vítima do vento; manter pés e mãos junto ao corpo; iniciar a administração de soro aquecido na cena do evento (mínimo 2.000ml para todos os casos). 
D
 Prevenir a perda de calor; oferecer cobertor ou manta térmica; retirar roupas molhadas; proteger a vítima do vento; manter pés e mãos junto ao corpo; iniciar a administração de soro aquecido na cena do evento (mínimo 3.000ml para todos os casos). 
14
O trauma é percebido por muitos estudiosos como um evento devastador da sociedade moderna, o qual se constitui como sendo uma epidemia silenciosa e letal, tornando-se um problema na área da saúde pública. O politraumatismo advém de um evento traumático em que há grande desprendimento de energia em decorrência da sua cinemática. Entre a energia aplicada e as lesões preexistentes encontram-se outras vias de exposições, tanto da vítima, quanto para aqueles que irão prestar o socorro. Assim, a equipe deve estar atenta a eventos secundários que possam gerar maiores prejuízos naquele episódio.
 
Ao aplicar o Atendimento Pré-Hospitalar (APH) em vítimas de politraumatismo, é sabido que a equipe deve proteger-se, acima de tudo, para que não se torne mais uma vítima. Desta forma, frente à neutralização de riscos na cena da ocorrência, você se depara com vítimas encarceradas e, próximo a elas, você observa a presença de fogo. O acidente é próximo a um riacho. Qual seria a sua conduta imediata?
Para tanto, a seguir estão descritos alguns exemplos de condutas para o caso enunciado, escolha a alternativa correta. Identifique-a:  
A
 Devo me afastar, tentar manter comunicação com o paciente para mantê-lo seguro e acionar apoio ao corpo de bombeiro. 
B
 Devo apagar o foco de incêndio utilizando água do riacho.
C
 Devo estabilizar a vítima e mantê-la segura. 
D
 Devo apagar o foco de incêndio utilizando o extintor da viatura. 
15
Acidente de trânsito e vítimas de politraumatismo, é todo acontecimento, casual ou não, que possui como consequências desagradáveis grandes possibilidades de danos físicos e/ou materiais, podendo assim, estarem envolvidos veículos, pessoas e ou animais em vias públicas. Frente a este evento, e se este for de grande relevância, é possível que haja vítimas enclausuradas nas ferragens, necessitando a sua retirada. O salvamento veicular é o conjunto composto pelos procedimentos usados visando localizar, acessar, estabilizar e transportar uma vítima que esteja presa no interior de um veículo, utilizando de técnicas de desencarceramento e extração veicular. Estes são procedimentos utilizados para conseguir o espaço necessário para a retirada mais segura da vítima, ou seja, movimentando-a o mínimo possível.
 
Relacionado ao acesso a vítimas de acidente automobilístico, muita das vezes estas ficam enclausuradas ou encarceradas nas ferragens devido ao impacto que que seu veículo motorizado sofreu, impedindo que a equipe de socorrismo tenha acesso imediato ao acidentado. Compreende-se como resgate veicular o procedimento que é aplicado para localizar, acessar, extrair, remover, estabilizar e transportar vítimas que estejam presas às ferragens de um veículo acidentado. Após absorvermos esta informação conceitual acerca de resgate veicular, a seguir estão descritas algumas intervenções atribuídas ao desencarceramento de vítimas pela equipe de socorrismo.
 
Identifique a resposta correta com sequência de intervenção correta:  
A
 Providenciar desencarceramento removendo estruturas de ferro que impossibilitem acesso à vítima; permanecer atento às condições de segurança da cena; providenciar a estabilização do veículo antes de entrar nele; de, pelo menos 12 kg, para prevenção incêndios; avaliação da vítima; deixar disponível um extintor de pó químico seco(PQS), providenciar estabilização e remoção da vítima.
B
 Deixar disponível um extintor de pó químico seco (PQS), providenciar estabilização e remoção da vítima; permanecer atento às condições de segurança da cena; providenciar a estabilização do veículo antes de entrar nele; de, pelo menos, 12 kg para prevenção incêndios; avaliação da vítima; providenciar desencarceramento removendo estruturas de ferro que impossibilitem acesso à vítima.
C
 Providenciar a estabilização do veículo antes de entrar nele; deixar disponível um extintor de pó químico seco (PQS), de, pelo menos, 12 kg para prevenção incêndios; avaliação da vítima; providenciar desencarceramento removendo estruturas de ferro que impossibilitem acesso à vítima; providenciar estabilização e remoção da vítima; permanecer atento às condições de segurança da cena. 
D
 Providenciar desencarceramento removendo estruturas de ferro que impossibilitem acesso à vítima; providenciar estabilização e remoção da vítima; permanecer atento às condições de segurança da cena; providenciar a estabilização do veículo antes de entrar nele; deixar disponível um extintor de pó químico seco (PQS), de, pelo menos, 12 kg para prevenção incêndios; avaliação da vítima. 
16
Segundo Romano e Tierno (2013), a Injúria Renal Aguda (IRA), no contexto do paciente politraumatizado, ocorre, na maioria das vezes, por uma conjuntura de fatores que passam por eventos correlacionados à ressuscitação volêmica inicial, ao grau de resposta inflamatória sistêmica associada ao trauma, ao uso de contraste iodado para procedimentos diagnósticos, à Rabdomiólise e à síndrome compartimental abdominal. Os mesmos autores pontuam dizendo que a ocorrência de rabdomiólise no trauma chega a 85% dos casos e a lesão renal relacionada à mioglobinúria é a complicação mais temida, representando cerca de 7% a 10% de todos os casos de IRA com impacto em sobrevida dos indivíduos que a desenvolvam.
 
Em decorrência de traumas de grande impacto, as respectivas vítimas ficam susceptíveis ao esmagamento de estruturas musculares e, quando presente, é desencadeado um novo evento chamado de Rabdomiólise, nominada ou identificada como sendo uma síndrome de destruição do músculo esquelético, a qual ocasiona alterações do ponto de vista fisiológico na circulação sanguínea, potencializando a existência de outras gravidades a aqueles que a experienciam. Sabendo disso, identifique, dentre as alternativas, a resposta correta que descreve o desenvolvimento da referida enfermidade:
A
 Dentre as alterações fisiológicas encontram-se a liberação de toxinas e mioglobina e basicamente ocorre a necrose dos túbulos renais. 
B
 Dentre as alterações fisiológicas encontram-se a liberação de toxinas e mioglobina; precipitação de mioglobina dentro dos túbulos renais gerando obstrução dos mesmos; lesão direta pela molécula de ferro da porção heme em combinação com a formação de radicais livres: hipoperfusão renal e acidemia. 
C
 Dentre as alterações fisiológicas encontram-se a hipovolemia dos pacientes que a experienciam, pois o sistema renal perde o controle do processo de filtração e por fim, desenvolvem acidemia.
D
 Dentre as alterações fisiológicas encontram-se a liberação de toxinas e mioglobina e basicamente ocorre a inflamação dos túbulos renais. 
17
Segundo MELO-NETO et al. (2017), a coluna vertebral é um aglomerado de ossos chamados de vértebras, que são interligadas por articulações e separadas por discos de cartilagem. Esse aglomerado de vértebras foi organizado, com a evolução da espécie, para servir de apoio a outros ossos do esqueleto, afim de proteger a medula espinhal, a qual passa por um canal no interior da coluna e por onde saem os nervos responsáveis por todos os nossos movimentos e sensações humanas. Um acidente ou um trauma continuado sobre essas estruturas, podem romper e/ou lesionar uma vértebra e pressionar, seccionar ou destruir a circulação interna da medula espinhal em alguma altura da coluna vertebral. Como consequência, a parte do corpo que fica abaixo da lesão irá sofrer comprometimento da motricidade e a pessoa perderá muito dos movimentos e sensações.
 
A maioria das vítimas de traumas em decorrência da magnitude do evento que experienciaram, sendo de baixo ou alto impacto, irão necessitar de algum tipo de imobilização preventiva visando minimizar a presença de ocorrência de sequelas quando existe a suspeita de lesão vertebromedular. Dentre as imobilizações, encontra-se a imobilização cervical e para a aplicação correta da mesma, devem ser aplicados alguns cuidados que se encontram descritos a seguir. Identifique a resposta correta:  
A
 Retirar qualquer vestimenta e adornos na área do pescoço; examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 deve colocar o colar cervical pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior); o socorrista 2 faz, levemente, o alinhamento da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima; passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do colar cervical); ajustar o colar e prender com o velcro observando uma discreta folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça. 
B
 Retirar qualquer vestimenta e adornos na área do pescoço; passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do colar cervical); examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 faz, levemente, o alinhamento da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima; o socorrista 2 deve colocar o colar cervical pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior); ajustar o colar e prender com o velcro observando uma discreta folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça.
C
 Retirar qualquer vestimenta e adornos na área do pescoço; examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 faz, levemente, o alinhamento da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima; o socorrista 2 deve colocar o colar cervical pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior); passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do colar cervical); ajustar o colar e prender com o velcro observando uma discreta folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça. 
D
 Examinar o pescoço da vítima antes de aplicar o colar cervical; o socorrista 1 deve colocar o colar cervical pela parte do queixo, deslizando o colar sobre o tórax da vítima até que seu queixo esteja apoiado firmemente sobre o colar (parte anterior); o socorrista 2 faz, levemente, o alinhamento da cabeça e a mantém firme com uma leve tração para cima; passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima até se encontrar com a parte anterior (retirar o cabelo do colar cervical); ajustar o colar e prender com o velcro observando uma discreta folga (um dedo, aproximadamente, entre o dispositivo e o pescoço da vítima); manter a imobilização lateral da cabeça. 
18
Conforme descrito pelo Cofen (2012), a Resolução 375/2011 não tem a intenção de prejudicar ou limitar os profissionais de nível médio quanto as suas atividades, com a contratação de Enfermeiros, mas, sim, de adequar corretamente a equipe de enfermagem (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem) para que seja prestada uma assistência totalizada, equânime, livre de riscos, com maior qualidade, tanto para o paciente quanto para os profissionais de enfermagem, cumprindo o disciplinamento da norma legal de Enfermagem.As atividades precípuas dos Conselhos de Enfermagem são: disciplinamento, normatização e fiscalização do exercício da enfermagem brasileira, previsto também no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE), protegendo os profissionais e a sociedade brasileira, contra as irregularidades e os maus profissionais. Afirmando que é o profissional enfermeiro que está a frente da maioria dos procedimentos e cuidados a serem aplicados naquele que está ou encontra-se adoecido, tanto no ambiente extra ou hospitalar. Compreende-se que é o profissional enfermeiro que se encontra melhor habilitado para assumir determinadas funções.
 
Sobre algumas das responsabilidades que estão atribuídas ao profissional enfermeiro conforme descrito no conselho que o representa, consta que a referida categoria deve assistir com segurança e excelência os seus assistidos, no caso “as vítimas que por algum motivo apresentam-se com sua vida em exposição — em decorrência de queda, trauma, condição clínica aguda, dentre outros” (COFEN, 2011, p. 1). Sabendo disso, abaixo estão descritas algumas alternativas acerca das resoluções 375 e 379 de 2011, pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN),  Dentre as alternativas apenas uma está correta, identique-a e complete a descrição acima: Assinale a alternativa correta:  
A
 Coloca o Enfermeiro à frente da assistência, quando não existir um médico presente.
B
 Coloca o Enfermeiro na obrigatoriedade e condição de decidir se aplica ou não, a realização de Intubação orotraqueal com cânula traqueal, quando não existir um médico presente. 
C
 Coloca o Enfermeiro na condição de realizar acesso venoso central em veia subclávia por punção percutânea frente a limitação de punção na rede venosa periférica, quando não existir um médico presente.
D
 Coloca o Enfermeiro na obrigatoriedade de decidir se aplica ou não algum cuidado assistencial, quando não existir um médico presente. 
19
Martins-Costa, Ramos e Serrano (2005) e Fonseca et al. (2014), sinalizam dizendo que embora o mecanismo do trauma nas gestantes ou puérperas seja bastante similar ao das pessoas não grávidas, existem algumas diferenças que devem ser ressaltadas. Com o volume uterino aumentado e ocupando a pelve, as vísceras se encontram relativamente protegidas durante os traumas penetrantes, e com o avançar da gestação, o risco para lesões do útero se torna gradativamente aumentado.
 
Pacientes gestantes e que vivenciaram ou experienciaram algum trauma, devem ser consideradas como uma paciente especial, em decorrência da vitimização de duas pessoas simultaneamente (mãe e bebê). Outro fator que se soma a prioridade de atendimento, está relacionado aos desajustes fisiológicos do organismo materno durante a gravidez. Estas modificações estruturais da função orgânica podem inferir na análise da gestante traumatizada durante a avaliação da equipe que presta socorro.
 
Sendo assim, identifique quais medidas avaliativas a equipe que presta cuidado deve aplicar durante a sua avaliação. Escolha a resposta correta dentre as opções a seguir:
A
 O socorrista deve ater-se somente ao estado circulatório. 
B
 A equipe deve observar inicialmente se há presença de sangramento vaginal. 
C
 O atendimento à gestante politraumatizada não difere das demais estratégias de atendimento; avaliar vias aéreas; observar como o padrão respiratório se apresenta; avaliar estado circulatório; prever lateralização e/ou inclinação da maca. 
D
 A ausculta de Batimentos Cardíacos Fetais (BCF), torna-se prioridade, devendo ser a primeira conduta a ser aplicada pelo socorrismo.
20
O START (Simple Triage And Rapid Treatment ou Triagem Simples e Tratamento Rápido) é o método de triagem mais utilizado ao redor do mundo (G. Super et al., 1994). É um método simples, rápido e sistematizado que se baseia na capacidade de andar, avaliação da respiração, circulação e nível de consciência.
 
Frente ao atendimento a múltiplas vítimas relacionado a um acidente de veículos em uma via pública, torna-se importante começar o atendimento com determinados critérios, a se iniciar por uma adequada triagem. Triagem é o processo pelo qual se determina a prioridade do tratamento de pacientes com base na gravidade que estes se apresentam. Este processo oportuniza a aplicação de raciocínio eficientemente, direcionamento de cuidados principalmente quando os recursos não são suficientes.
 
Em 1983, foi criado o método START nominado de processo de triagem de vítimas simplificado e tratamento rápido (Simple Triage and Rapid Treatment – START), dando prioridade de atendimento às vítimas mais graves com maiores possibilidades de sobrevivência. São elencadas cores em cartões para identificar a ordem de prioridade. Avalie as opções a seguir e identifique a resposta correta:  
A
 Código vermelho para vítimas graves (prioridade II); código amarelo para vítimas intermediárias (prioridade I); código verde para vítimas leves (sem prioridade); código cinza para vítimas inviáveis. 
B
 Código vermelho para vítimas graves (prioridade I); código amarelo para vítimas intermediárias (prioridade II); código verde para vítimas inviáveis; código cinza para vítimas leves (sem prioridade). 
C
 Código vermelho para vítimas graves (prioridade I); código amarelo para vítimas intermediárias (prioridade II); código verde para vítimas leves (sem prioridade);
D
 Código vermelho para vítimas graves (prioridade I); código amarelo para vítimas intermediárias (prioridade II); código verde para vítimas leves (sem prioridade); código cinza para vítimas inviáveis.

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