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Sistema Límbico

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1 Juliana Freire – Medicina 
NEUROANATOMIA 
 
 
 
 
Sistema Límbico 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
▪ O Sistema Límbico envolve um grupo de estruturas que se localizam na zona de fronteira entre o córtex cerebral e o 
hipotálamo 
▪ Envolve estruturas relacionadas ao controle das emoções, comportamentos, impulsos e memória 
▪ ÁREAS LÍMBICAS: 
➢ Alocórtex (Hipocampo, Giro Denteado, Giro Parahipocampal) 
➢ Neocórtex: Giro do Cíngulo 
o 1/3 anterior: Emoções 
o 2/3 posteriores: Memória 
➢ Área Pré Frontal Orbito Frontal 
 
ÁREAS CORTICAIS LÍMBICAS 
No Sistema Límbico temos: Alocórtex, Mesocórtex e 
Isocórtex 
→ ALOCÓRTEX 
O Alocórtex é dividido em: 
• Arquicórtex 
• Paleocórtex 
ARQUICÓRTEX: 
• Parte mais antiga 
• Envolve a Formação Hipocampal (Hipocampo, Giro 
Denteado, Giro Parahipocampal e o Subículo) 
➢ O Subículo é um feixe de fibras nervosas 
que fica localizado entre o Hipocampo e 
o Giro Parahipocampal – corresponde a 
área do Giro Parahipocampal onde 
descansa o hipocampo 
 
PALEOCÓRTEX: 
• Envolve o Córtex Piriforme (Úncus e Giro 
Parahipocampal) ou Córtex Entorinal – SISTEMA 
OLFATIVO 
→ MESOCÓRTEX 
• Giro do cíngulo, Giro Parahipocampal e Córtex 
Orbitofrontal 
→ ISOCÓRTEX 
• Neocórtex (95% do córtex cerebral) 
• Nova classificação do Sistema Límbico 
ESTRUTURAS LÍMBICAS 
▪ Giro Parahipocampal, Área Subcalosa, Giro do 
Cíngulo, Formação Hipocampal (Hipocampo, Giro 
Denteado e Giro Parahipocampal), Corpo 
Amigdaloide (Amígdala), Corpos Mamilares e 
Núcleo Anterior do Tálamo 
▪ Área Septal: No Giro Paraterminal 
 
2 Juliana Freire – Medicina 
NEUROANATOMIA 
 
 
 
 
VIAS DE CONEXÃO DO SISTEMA LÍMBICO 
→ As vias de conexão do sistema límbico são o álveo, a fímbria, o fórnice, o trato mamilotalâmico e a estria terminal. 
▪ Álveo (Fibras Nervosas que se originam no 
hipocampo e convergem formando a fímbria) – faz 
conexão do hipocampo com a fímbria 
▪ Fímbrias 
▪ Fórnice – faz conexão do hipocampo com o corpo 
mamilar 
▪ Trato mamilotalâmico – faz conexão do corpo 
mamilar com o tálamo 
▪ Estria Terminal (Face posterior do corpo 
amigdalóide) – faz conexão da amigdala com o 
hipocampo 
A fímbria deixa a extremidade posterior do hipocampo como 
o pilar do fórnice. O pilar de cada lado curva-se posterior e 
superiormente embaixo do esplênio do corpo caloso e em 
volta da face posterior do tálamo. Então, os dois pilares 
convergem para formar o corpo do fórnice, que é aplicado 
intimamente à face inferior do corpo caloso. À medida que 
se aproximam, os dois pilares são conectados por fibras 
transversas chamadas de comissura do fórnice. Tais fibras 
decussam e unem os hipocampos dos dois lados. 
Anteriormente, o corpo do fórnice é conectado à face 
inferior do corpo caloso pelo septo pelúcido. O corpo do 
fórnice divide-se anteriormente em duas colunas do fórnice 
anteriores, cada uma encurvando-se anterior e 
inferiormente sobre o forame interventricular. Então, cada 
coluna desaparece na parede lateral do terceiro ventrículo 
para alcançar o corpo mamilar. O trato mamilotalâmico 
efetua conexões importantes entre o corpo mamilar e o 
grupo de núcleos anteriores do tálamo. A estria terminal 
emerge da face posterior do corpo amigdaloide e segue 
como um feixe de fibras nervosas posteriormente no teto do 
corno temporal do ventrículo lateral, na face medial da 
cauda do núcleo caudado. Acompanha a curva do núcleo 
caudado e passa a situar-se no assoalho da parte central do 
ventrículo lateral. 
Síndrome de Korsakoff: degeneração dos corpos mamilares 
e núcleos anteriores do tálamo; consequência de 
alcoolismo crônico; sintomas: amnésia anterógrada e 
retrógrada Hiperexcitibilidade da amigdala: agressividade; 
além de não ter ativação do córtex pré frontal 
Sistema Límbico – Áreas corticais e Subcorticais 
Memoria – áreas corticais e Subcorticais 
Copiar do slide essas informações acima 
CIRCUITO DE PAPZ 
▪ Circuito ligado à formação de emoções e memória 
▪ Envolve as principais estruturas do Sistema Límbico 
 
 
3 Juliana Freire – Medicina 
NEUROANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
HIPOCAMPO 
▪ Localizado profundamente ao Lobo Temporal 
▪ Formação Hipocampal: Hipocampo, Giro Denteado 
e Giro Parahipocampal 
▪ Envolvido na formação de memórias a longo prazo 
e ne navegação espacial (Localização) 
▪ O hipocampo está relacionado com a Memória 
Geográfica – a qual nos dá a capacidade de nos 
localizar como, por exemplo, saber e lembrar da 
localização da nossa própria casa 
▪ Nas doenças, como a Doença de Alzheimer, o 
hipocampo é uma das primeiras regiões do 
cérebro a tornar-se danificado. Essa danificação 
conduz à perda e à desorientação de memória: 
➢ Déficit na memória retrógrada 
(Memória Antiga) e na memória 
anterógrada (Memória Recente) 
▪ Os indivíduos com dano hipocampal desenvolvem a 
amnésia e podem ser incapazes de formar 
memórias novas da época ou do lugar de um 
evento, por exemplo 
▪ Um dano no hipocampo também pode causar a 
perda da Memória Autobiográfica, ou seja, o 
indivíduo passa a não reconhecer a sua própria 
imagem 
TIPOS DE MEMÓRIA 
→ DECLARATIVA 
▪ Memória de fatos, nomes e acontecimentos 
▪ Mais facilmente adquirida e mais facilmente 
esquecida 
▪ Lobo Temporal Medial (Hipocampo e Amígdala) 
Para formar memórias, precisamos ter experiências 
emocionais: 
▪ A amigdala é um núcleo da base relacionada com o 
Sistema Límbico – com as emoções 
▪ O hipocampo é a principal estrutura do sistema 
límbico relacionado à formação de memórias 
Há 3 tipos de memória declarativa: 
1. Imediata: dura poucos segundos como, por 
exemplo, “decorar” um número de telefone 
2. De curto prazo: envolve eventos recentes (últimas 
horas e minutos) como, por exemplo, lembrar o que 
comemos no nosso café da manhã 
➢ Envolve o Sistema Límbico, como o 
Circuito de Papez (Hipocampo, Fórnix, 
Corpos Mamilares, Giro do Cíngulo, Giro 
 
4 Juliana Freire – Medicina 
NEUROANATOMIA 
 
 
 
 
Parahipocampal e Amígdala), entre 
outros 
➢ Memória Verbal Auditiva: Lóbulo Parietal 
Inferior 
3. De longo prazo: dura dias, meses ou anos (Lobo 
Frontal, Hipocampo, Amigdala, Núcleos da Base e 
Cerebelo) 
→ NÃO DECLARATIVA (DE PROCEDIMENTOS) 
▪ Inclui procedimentos motores como, por exemplo, 
aprender a andar de bicicleta 
▪ Requer mais tempo para ser adquirida e é mais 
dificilmente esquecida 
▪ Depende dos Núcleos Basais (Incluindo o Corpo 
Estriado – Núcleo Lentiforme e Núcleo Caudado) e 
não atinge o nível de consciência, ou seja, fazemos 
de forma automática 
▪ Última memória a ser perdida nas doenças de 
Alzheimer 
DISTÚRBIOS DA MEMÓRIA 
→ DISTÚRBIOS COGNITIVOS LEVES (ATROFIA CEREBRAL) 
▪ Esquecimentos estáveis ou piora lenta (No 
envelhecimento) 
▪ Redução do volume cerebral (Atrofia do Hipocampo 
e do Lobo Temporal) 
▪ Limitação das atividades do Lobo Frontal 
▪ Atividade do Córtex Cingular Posterior diminui 
▪ Tem problemas para memorizar acontecimentos 
atuais 
→ ALZHEIMER (DOENÇA NEURODEGENERATIVA 
PROGRESSIVA) 
▪ Problemas de memória e alterações anatômicas 
pioram rapidamente 
▪ Atrofia visível do hipocampo e do giro 
parahipocampal (primário); do córtex cingular 
posterior e do lóbulo temporoparietal (Área de 
Wernicke e Área de Broca) 
▪ Na fase final da doença, compromete todo o Lobo 
Frontal 
▪ Não se lembram de acontecimentos passados e têm 
dificuldade de memorizar eventos recentes 
▪ Primeiros indícios: mais de uma função cognitiva 
afetada, como a fala e a concentração 
▪ Características de uma pessoa com Alzheimer: 
➢ Giros menos espessados 
➢ Sulcos mais profundos 
➢ Atrofia do hipocampo 
➢ Ventriculomegalia (Na medida que o 
tecido vai se degenerando e perdendo 
neurônios, o ventrículo vai se 
aumentando bastante) 
 
 
 
→ ANSIEDADE 
Quando a ansiedade é crônica, traz alguns danos ao 
organismo: 
• Exposição crônica ao cortisol pode levar à disfunção e 
morte de neurônios hipocampais; hiper-reatividadeda 
amígdala (medo, raiva); diminuição do hipocampo. 
 
SISTEMA MESOLÍMBICO 
▪ O Sistema Mesolímbico é o Sistema de 
Recompensa do Cérebro 
▪ Áreas do Sistema Mesolímbico: 
➢ Área Septal 
➢ Núcleo Accubens 
➢ Córtex Pré-Frontal 
▪ O Sistema de Recompensa premia com a sensação 
de prazer os comportamentos importantes para a 
sobrevivência. Por exemplo, quando comemos algo 
que gostamos, sentimos prazer por estar comendo 
aquilo. 
▪ Ativado por situações quotidianas que causam 
alegria 
 
5 Juliana Freire – Medicina 
NEUROANATOMIA 
 
 
 
 
A dependência de drogas de abuso, como heróina e crack, 
ocorre por estimulação exagerada ao Sistema Mesolímbico 
e Núcleo Accubens, levando a redução da sensibilidade dos 
receptores, sendo necessárias doses cada vez maiores para 
obter o mesmo prazer 
 
ÁREA SEPTAL 
▪ Faz parte do Sistema Mesolímbico – Sistema de 
Recompensa do Cérebro 
▪ Grupo de neurônios de disposição subcortical que 
se estende até a base do Septo Pelúcido (Núcleos 
Septais) – No Giro Paraterminal 
▪ Nós vamos observar algumas estruturas 
relacionadas com esse Sistema de Recompensa: 
Córtex Pré-Frontal, Núcleo Accubens, Área Septal, 
Área Tegmentar Ventral (Ligada ao prazer e ao 
orgasmo) e Amigdala 
▪ A Área Septal tem conexões complexas com: 
Amigdala, Hipocampo, Tálamo, Giro do Cíngulo, 
Hipotálamo e Formação Reticular 
▪ Ativa o hipotálamo quando ela é estimulada e ativa 
as respostas viscerais que promovem, no 
hipotálamo, alterações da pressão arterial e o ritmo 
respiratório 
▪ É um dos centros de prazer do cérebro e sua 
estimulação provoca euforia 
▪ Área de Euforia Imediata 
 
NÚCLEO ACCUBENS 
▪ Também faz parte do Sistema de Recompensa do 
Cérebro (Via Mesolímbica – Via Dopaminérgica) 
➢ O Núcleo Accubens promove a liberação 
de dopamina no momento em que ele é 
ativado 
▪ Localiza-se entre a cabeça do Núcleo Caudado e o 
Putamen (Faz parte do corpo estriado ventral) 
▪ Projeta eferências para o córtex pré-frontal, que é 
um importante componente da via mesolímbica 
▪ Copiar foto do celular 
▪ Prazer a longo prazo para continuarmos motivados 
e estimulados 
HABÊNULA 
▪ Sistema de Não Recompensa do Cérebro 
▪ Ativada nos momentos de não recompensa, nos 
momentos de insatisfação 
▪ Situa-se no Trígono das Habênulas (Epitálamo) 
▪ Constituída pelos Núcleos Habênulares (Medial e 
Lateral) 
▪ Participa da regulação dos níveis de dopamina dos 
neurônios do Sistema Mesolímbico (AÇÃO 
INIBITÓRIA) 
▪ Relação com Transtornos de Humor, caso haja ação 
inibitória exagerada do Sistema Mesolímbico 
▪ Regulação do humor (Lembre: a gente não fica feliz 
o dia todo, portanto, o sistema mesolímbico não 
está ativado 100% o tempo todo, precisa de um 
sistema para regulá-lo: a Habênula)

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