ESTUDOS DISCIPLINARES VI QUESTIONÁRIO 2

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1. Diversas fontes poluidoras são responsáveis por emissão de material particulado no meio ambiente. De acordo com os dados apresentados por órgãos reguladores de vigilância, quanto à emissão de material particulado, temos, em ordem decrescente, as principais fontes emissoras representadas na alternativa:
	
	a.
	Indústrias, solos e pedreiras.
	
	b.
	Indústrias, solos e construções.
	
	c.
	Solos, construções e veículos.
	
	d.
	Veículos, indústrias e construções.
	
	e.
	Pedreiras, solos, indústrias.
G4 B4R 1T0: 1-A 2-D 3-B 4-E 5-D
 6-B 7-D 8-B 9-E 10-C
0,5 pontos   
PERGUNTA 2
1. Os casos descritos nas cidades de Donora (EUA) e Londres (Inglaterra) foram importantes para ocorrências envolvendo poluição e saúde humana. Nessas duas cidades, a ocorrência foi:
	
	a.
	Surto de cólera, devido à contaminação, por esgoto doméstico, dos mananciais que abasteciam a cidade, revelando, assim, a importância do tratamento de esgoto para a saúde humana.
	
	b.
	Vazamentos de usinas de energia nuclear, levando as autoridades a evacuar as cidades rapidamente para evitar danos aos moradores. Fato que evidenciou a importância do uso seguro da energia nuclear.
	
	c.
	Surto de tipos raros de câncer devido ao acúmulo de material particulado lançado diretamente por indústrias poluidoras.
	
	d.
	Problemas graves respiratórios e até mortandade de pessoas devido ao acúmulo de poluentes atmosféricos por causa das emissões massivas de poluentes por indústrias.
	
	e.
	Surto de gripe espanhola, devido à facilidade que o vírus encontrou para se disseminar a partir de materiais poluentes, tanto na água quanto na atmosfera.
0,5 pontos   
PERGUNTA 3
1. Quando se faz um levantamento sobre o impacto de um determinado poluente em relação à saúde humana, é importante colher dados científicos que fundamentem e também deem base para interpretações e conclusões sobre o real impacto dos poluentes sobre a saúde humana. Conhecer a metodologia na qual os estudos são realizados também é de extrema importância para a melhor abordagem do problema. Indique, nas alternativas, a melhor metodologia experimental para, por exemplo, se avaliar o impacto de um poluente atmosférico e uma determinada doença.
	
	a.
	Estudar utilizando-se animais de laboratórios expostos a um determinado poluente e verificar se esse animal desenvolve doença semelhantemente ao humano.
	
	b.
	Fazer um levantamento do número de doentes por determinada doença, verificar o estilo de vida desses pacientes e se estiveram em contato com o poluente. Fazer um levantamento de pessoas com a mesma doença e que não estiveram em contato com o poluente e comparar os dois casos, verificando se, de fato, a exposição ao poluente contribui para maior risco da doença.
	
	c.
	Realizar exames periódicos em pacientes com determinada doença para verificar se ocorre alteração em determinado poluente durante o período da doença. Assim, se houver alterações nesses níveis, é possível inferir a participação desse poluente nos primeiros passos do desenvolvimento da doença.
	
	d.
	Selecionar um grupo de voluntários que serão expostos à determinada concentração dos poluentes por períodos controlados. Selecionar outro grupo que não está exposto ao poluente e verificar se o primeiro grupo mostra manifestação da doença. Nesse caso, deverá também ser realizado todo o tratamento médico dos indivíduos expostos.
	
	e.
	Selecionar um grupo de pessoas com as fases iniciais da doença e criar condições para um grupo menor não ser mais exposto ao poluente. Desta forma, se este grupo que não mais ficará exposto não desenvolver a doença, pode-se afirmar que a exposição ao poluente testado é de fato o responsável pela doença.
0,5 pontos   
PERGUNTA 4
1. Um importante avanço contra a emissão de poluentes atmosféricos foi conseguido com o Decreto 59.113, no ano de 2013, o qual propunha metas importantes quanto à emissão desses compostos. Uma das mais importantes medidas da resolução baseia-se em:
	
	a.
	Término absoluto da emissão de material particulado já a partir de 2015.
	
	b.
	Permissão apenas de emissões de dióxido de enxofre a partir de 2020.
	
	c.
	Emissão controlada de gás ozônio, com o intuito de fornecer meios para a recuperação da camada de ozônio atmosférica.
	
	d.
	Permissão apenas de emissões de materiais partilhados acima de 10 micras, tamanho mínimo para efeitos nocivos sobre a saúde.
	
	e.
	Diminuição progressiva até mínimas concentrações aceitáveis de diversos poluentes, incluindo dióxido de enxofre e material particulado.
0,5 pontos   
PERGUNTA 5
1. Quando se trata dos efeitos nocivos causados pela poluição atmosférica sobre a saúde humana, podemos citar alterações sanguíneas, alterações hormonais, processos inflamatórios, irritação de mucosas, entre outros. No entanto, o grau desses efeitos pode variar consideravelmente se levarmos em consideração alguns agentes moduladores desses efeitos. Entre as condições citadas a seguir, aquela que não está diretamente relacionada com essa modulação é:
	
	a.
	A idade do indivíduo.
	
	b.
	O estado nutricional no qual se encontra o indivíduo.
	
	c.
	A existência de doenças pré-existentes.
	
	d.
	A condição psíquica do indivíduo.
	
	e.
	A genética individual.
0,5 pontos   
PERGUNTA 6
1. A emissão de material particulado tem sido matéria de diversos estudos sobre seu impacto sobre a saúde. Tudo isso devido ao potencial que tais materiais têm de ocasionar as mais diversas reações no organismo. Importante estudo realizado por Dockery e colaboradores, em 1996, apresentou uma importante tendência sobre a quantidade de material particulado na atmosfera e a saúde da população. Acerca dos achados do estudo, os autores afirmaram que:
	
	a.
	Existe uma relação inversamente proporcional entre a quantidade de material particulado emitido e a expectativa de vida.
	
	b.
	A expectativa de vida decai em uma população conforme o aumento de material particulado emitido na atmosfera.
	
	c.
	A taxa de nascimento de indivíduos prematuros está relacionada com a composição química do material particulado e seu tamanho.
	
	d.
	Quanto maior a quantidade de material particulado, menor será a taxa de pessoas internadas com doenças parasitárias.
	
	e.
	Não existe uma clara relação entre a quantidade de material particulado emitido na atmosfera e o risco de doenças cardíacas e pulmonares, porém, a relação é bem estreita entre a quantidade de material particulado e a ocorrência de nascimento de fetos com problemas de desenvolvimento.
0,5 pontos   
PERGUNTA 7
1. Quando se avalia o impacto da poluição atmosférica sobre a saúde dos indivíduos, mas de maneira separada, de acordo com o sexo deles, podemos perceber semelhanças e diferenças. Com relação às diferenças, mulheres e homens podem diferir principalmente quanto a:
	
	a.
	Risco de doenças cardiovasculares.
	
	b.
	Risco de doenças pulmonares.
	
	c.
	Diminuição na taxa de fertilidade.
	
	d.
	Alterações na relação da razão sexual dos gametas.
	
	e.
	Processos inflamatórios.
0,5 pontos   
PERGUNTA 8
1. Analise os dados a seguir do trabalho publicado por Paulo Afonso de André e colaboradores, em 2012, sobre o impacto da poluição em termos econômicos.
 
Tabela 1. Custo em dólares referentes a internações devido a problemas cardíacos e respiratórios atribuídos à poluição atmosférica. PHS = hospital público, PrHS = hospital privado.
 
 
Tabela 2. Porcentagem da população com plano de saúde particular.
 
 
Analisando-se e correlacionando-se os dados das duas tabelas, pode-se concluir que:
	
	a.
	O custo das internações por problemas de saúde não mostra correlação com o poder aquisitivo da população, por esse poder permitir ao cidadão pagar um plano de saúde particular, não dependendo, assim, do hospital público.
	
	b.
	Quanto maior for o poder aquisitivo da população que possa pagar por um plano de saúde particular, menor será a oneração do poder público com gastos com a saúde.
	
	c.
	Cidades onde a porcentagem da populaçãocom plano de saúde particular é menor apresentam as maiores diferenças em relação aos custos de internações entre hospitais públicos e particulares.
	
	d.
	Cidades como Curitiba, Porto Alegre e Recife, onde o custo de internação é menor que o de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, apresentam tais valores devido exclusivamente a políticas de conscientização da população a só optarem por internações em casos mais graves.
	
	e.
	Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro apresentam as maiores discrepâncias entre os gastos de internações em hospitais públicos e particulares, devido somente aos maiores níveis de poluição.
0,5 pontos   
PERGUNTA 9
1. A poluição apresenta importantes custos econômicos, tanto para empresas particulares quanto para os órgãos públicos. Políticas públicas de controle de emissão de poluentes podem ser altamente benéficas, não só para a população, como também para os gastos públicos no futuro. Aponte, entre as alternativas, aquela em que a diminuição da poluição atmosférica não traria benefícios econômicos.
	
	a.
	Número de internações por problemas respiratórios.
	
	b.
	Número de mortalidade.
	
	c.
	Número de faltas no trabalho.
	
	d.
	Número de casos de câncer.
	
	e.
	Número de doenças parasitárias.
0,5 pontos   
PERGUNTA 10
1. Observe o gráfico:
 
 
A partir da análise do gráfico, é possível afirmar que:
	
	a.
	O número de óbitos não apresenta correlação direta com fatores como umidade e temperatura, pois está apenas relacionado com a condição social do indivíduo.
	
	b.
	O número de óbitos apresenta correlação com a temperatura, mas pouco se mostra correlacionado com a umidade, mesmo porque em temperaturas mais amenas, o potencial dos poluentes é maior.
	
	c.
	O número de óbitos está correlacionado com a temperatura e também com a umidade. Em épocas de inverno existe um maior acúmulo de poluição devido a esses fatores climáticos, o que potencializa o efeito nocivo da poluição.
	
	d.
	O número de óbitos está relacionado apenas com a umidade, sendo a temperatura irrelevante. Nesse caso, a baixa umidade diminui a produção de defesas naturais nas vias respiratórias dos indivíduos, culminando em maior potencial nocivo para a poluição.
	
	e.
	Nos períodos de verão, percebe-se que a temperatura maior acaba por proteger os indivíduos dos efeitos da poluição. Quando, no inverno, a temperatura menor afeta apenas o organismo, não tendo relação com o acúmulo dos poluentes na atmosfera.