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Métodos de Pintura

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2
Universidade Católica de Pelotas – UCPel
Faculdade de Engenharia Civil
Prof°: Celso Luís da Silva Pedreira
Andressa Fischer Rodrigues
MÉTODOS DE PINTURA
Pelotas, RS
2020
Sumário
1.	PINTURA	3
2.	SISTEMA DE PINTURA	3
3.	PROTEÇÃO	4
4.	CONSTITUINTES DOS SISTEMAS DE PINTURA	4
4.1.	Fundo	4
4.2.	Fundo preparador de paredes	5
4.3.	Massa	5
4.4.	Tinta de acabamento	5
4.5.	Tipos de tintas	5
4.5.1.	Tinta Látex PVA	6
4.5.2.	Tinta acrílica	6
4.5.3.	Tinta acrílica acetinado	6
4.5.4.	Tinta acrílica fosco	6
4.5.5.	Tinta acrílica brilhante	6
5.	MÉTODOS DE APLICAÇÃO	7
5.1.	Estado Sólido	7
5.2.	Aerossol	7
5.3.	Estado Líquido	7
5.3.1. Pincel	7
5.3.2. Rolo	8
5.4.	Pintura por Projeção	8
5.4.1.	Projeção Convencional	9
5.4.2.	Projeção Airless	9
5.4.3.	Projeção Eletroestática	10
5.5.	Pintura por mergulho	10
5.6.	Pintura por cortina	11
6.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
1. PINTURA
A pintura na construção civil é uma camada de acabamento na forma de uma película aderente, estratificada e de espessura total de 1,0 mm.
 A pintura na construção civil é aplicada sobre os mais diversos substratos: 
· Peças de concreto;
· Revestimento de argamassas;
· Alvenarias aparentes;
· Componentes metálicos e de madeira;
· Telhas;
· Pisos cimentícios e de madeira.
2. SISTEMA DE PINTURA
Um sistema de pintura é um conjunto de tintas de fundo, massas de nivelamento e tintas de acabamento, formulados a partir de uma mesma resina. Os principais sistemas de pintura empregados na construção imobiliária são os baseados nas resinas PVA’s, acrílicas e alquídicas. 
A pintura aplicada assume a função de uma camada de sacrifício, que evita a degradação precoce do substrato sobre a qual é aplicada.
3. PROTEÇÃO
· Revestimento de argamassa: Protege contra esfarelamento, ação da umidade, reduz absorção de água e inibe o desenvolvimento de fungos e bolores.
· Madeira: Reduz a absorção de água e protege contra ação das intempéries, da água e do fogo.
· Metais ferrosos: Inibe a corrosão.
· Alvenaria aparente: Reduz a absorção de água.
4. CONSTITUINTES DOS SISTEMAS DE PINTURA 
Por fim, é importante ressaltar que o que nós chamamos de pintura não se confunde com a tinta de acabamento. A pintura na construção é composta por fundos e líquidos preparadores de paredes, massas e, por fim, a tinta de acabamento. Portanto, cada um dos produtos possui uma função definida.
Tipos:
4.1. Fundo
É um produto destinado à primeira demão ou mais demãos sobre a superfície e funciona como uma ponte entre o substrato e a tinta de acabamento. O fundo é chamado de selador quando aplicado sobre superfícies de argamassa e é indicado para reduzir e/ou uniformizar a absorção de substratos. O fundo é chamado de primer quando aplicado sobre superfícies metálicas; neste caso, entram em sua composição pigmentos anticorrosivos que servem para inibir a corrosão da superfície metálica. Além disso, em caso de superfícies não metálicas temos o washprimer, que é um promotor de adesão.
4.2. Fundo preparador de paredes
Tem como característica principal promover a coesão de partículas soltas do substrato, por isso é especialmente recomendada a aplicação sobre superfícies não muito firmes e sem coesão, como, por exemplo: argamassa pobre e sem resistência mecânica, caiação, repinturas ou superfícies constituídas por gesso ou artefatos de gesso.
4.3. Massa
 
É um produto pastoso; altamente pigmentado e serve para a correção de irregularidades da superfície já selada. Assim, aplica-se este produto em camadas muito finas para evitar o aparecimento de fissuras ou reentrâncias.
4.4. Tinta de acabamento
É a parte visível do sistema de pintura. É ela que apresenta as propriedades necessárias para o fim a que se destina, inclusive tonalidade.
4.5. Tipos de tintas
Atualmente, usa-se apenas tintas à base de água para pintar as paredes, são as chamadas tintas látex. Temo dois tipos de tintas látex mais utilizados em construções residências.
4.5.1. Tinta Látex PVA
A tinta látex PVA (vinil acrílica) é composta por acetato de polivinila e solúvel em água. Ela não resiste a umidade, por isso é recomenda para a parte interna das casas. Elas oferecem boa cobertura, secagem rápida e odor mínimo. Além de facilidade no manuseio e limpeza dos respingos. Elas custam menos que as tintas acrílicas que falaremos a seguir.
4.5.2. Tinta acrílica
A tinta látex acrílica, ou apenas tinta acrílica como é mais conhecida, também é solúvel em água, mas possui resinas acrílicas em sua fórmula que proporciona ao produto alta impermeabilidade depois de aplicado. Por esta característica, as tintas acrílicas são indicadas para áreas externas e internas, tanto secas quanto molhadas da casa. As tintas acrílicas podem ser lavadas.
As tintas acrílicas possuem 3 tipos de acabamentos, sendo:
4.5.3. Tinta acrílica acetinado
Ela tem um brilho mais discreto, que diminui, mas não esconde as imperfeições da parede. Um ponto positivo é que a limpeza é fácil. A tinta acrílica acetinado é indicada para paredes que não possuam irregularidades, tetos e portas de madeira.
4.5.4. Tinta acrílica fosco
Tem efeito visual opaco e absorvente. Com ela a parede ganha um aspecto aveludado, o que disfarça melhor as imperfeições. Mas macha com facilidade e sua limpeza é dificultada. Uma dica é pintar parte das paredes com cores mais escuras com este tipo de acabamento. Elas são indicadas para paredes e tetos.
4.5.5. Tinta acrílica brilhante
Ela é a tinta com mais brilho, deixando a parede com cara de nova por mais tempo. Porém, ela evidencia qualquer irregularidade da alvenaria. A tinta acrílica brilhante é indicada para áreas internas e externas e portas e janelas de madeira
5. MÉTODOS DE APLICAÇÃO
A tinta pode ser aplicada em estado sólido, sob a forma de suspensão gasosa ou em estado líquido. As técnicas variam dependendo da prática ou dos resultados desejados.
5.1. Estado Sólido
Em estado sólido (em aplicações industriais e do ramo automóvel) a tinta é aplicada sob a forma de um pó extremamente fino que depois é “cozido” a altas temperaturas (160˚C - 200˚C). Esta ação funde o pó e faz com que ele adira à superfície. As razões prendem-se com a química da tinta, a superfície e a própria química do substrato. Esse tipo de tinta é comumente conhecida por tinta em pó e a sua aplicação é denominada lacagem.
5.2. Aerossol
Como suspensão gasosa, a tinta passa a alta-pressão numa pistola que a projeta sobre a superfície a pintar. A causa para esta situação prende-se com as seguintes razões: a distribuição da tinta é muito uniforme e por isso não existem texturas na superfície; é possível aplicar pequenas quantidades de tinta e algumas reações químicas na tinta envolvem a orientação das moléculas da tinta.
5.3. Estado Líquido
Em meio líquido, a aplicação pode ser feita diretamente através de mergulho das peças em tinta, cortina, trinchas, rolos, espátulas e outros instrumentos como bonecas (pedaços de tecido), luvas e os próprios dedos da mão.
5.3.1. Pincel
O pincel é o método mais comum de aplicação de tinta em arte. Industrialmente, e por ser o método menos produtivo é sobretudo usada na aplicação de pequenas áreas, bordas, cantos e zonas de difícil acesso. A trincha (pincel largo) é muito adequada para a aplicação de primários, pois a trincha força a tinta a entrar nos poros e pequenas irregularidades da superfície, sobretudo em soldaduras de estruturas metálicas onde confere uma boa penetração da tinta primária. 
Os pelos de um pincel/trincha podem ser naturais, de maior qualidade, ou sintéticos. Os pelos naturais têm excelente resistência aos solventes, contrário aos sintéticos
5.3.2. Rolo
A pintura com rolo é adequada em áreas planas onde a aparência final da não é muito exigente. No entanto a penetração e molhagem de superfícies difíceis é melhor conseguida com trincha. Por esse motivo, a aplicação de primários com rolo não é aconselhada. O rolo de pintura consiste num cilindro de baquelite com um felpo colado. Este pode ser feito de lã de ovelha, mohair ou fibras sintéticas.
A altura das fibras pode variar entre os 5 eos 30 mm, quanto maior for o comprimento das fibras, maior a quantidade de tinta aplicada, mas pior o aspecto final.
Os rolos possuem diferentes pegas, que permitem a montagem de varas de diferentes comprimentos, permitindo assim a pintura a diferentes alturas. Em termos produtivos e dependendo da superfície a pintar, o rolo de pintura permite produções entre 175 a 400 m² por 8 h de trabalho.
O rolo de pintura é muito usado em situações onde a pintura por pulverização (a pistola) é desaconselhada e/ou proibida. A pintura por rolo é o método mais utilizado em construção civil, os rolos de pintura permitem a aplicação de padrões na superfície pintada e também a aplicação da chamada “tinta de areia”.
5.4. Pintura por Projeção
Na pintura por projeção, a tinta líquida é transformada em aerossol e projetada sobre a superfície a pintar. Existem 3 métodos de pintura por projeção, convencional, airless e eletroestática, nesse último método também é usado para a pintura com tinta em pó. É a forma mais usada para a aplicação industrial de tinta, devido à sua qualidade de acabamento e capacidade de produção.
5.4.1. Projeção Convencional
A pressão de atomização numa pistola convencional situa-se entre 0,1 e 0,7 MPa. Na projeção convencional, é usada uma pistola de pintura onde um jacto de ar comprimido é introduzido no fluxo de tinta no bico da pistola provocando a atomização da tinta líquida em finas partículas, as quais são projetadas, pelo próprio fluxo de ar até a superfície a ser pintada. Este tipo de método de pintura obriga a que a instalação de ar comprimido seja equipada com elementos de purificação de ar como secadores de ar e separadores de óleo.
A capacidade de produção de uma pistola convencional situa-se entre 400 a 750 m² por 8 h de trabalho.
5.4.2. Projeção Airless
Na projeção airless, não há nenhum contato entre a tinta e o ar comprimido. Porém tem a missão de acionar uma bomba hidráulica que vai pressurizar a tinta e alimentá-la a pistola de pintura e fazê-la passar através do bico de pintura. Quando a tinta passa o bico, sofre uma queda de pressão e este fato irá gerar partículas muito finas. A velocidade do spray é de tal forma elevada que a tinta chega facilmente à superfície a pintar. A pressão de atomização situa-se entre 10 e 40 MPa. 
A capacidade de produção de um pintor com pistola airless varia entre 750 a 1150 m² por 8 h de trabalho.
Existe ainda uma combinação do sistema convencional com o sistema airless, conhecido por HVLP – high volume-low pressure (alto volume-baixa pressão), no qual o ar comprimido é usado tanto para pressurizar a tinta como para ajudar a atomização no bico da pistola e é atualmente o método mais usado para pequenas áreas de pintura com requisitos de elevada qualidade como são o caso dos automóveis.
5.4.3. Projeção Eletroestática
O princípio para a projeção eletroestática consiste em carregar eletrostaticamente a tinta ou o verniz com uma voltagem electrónica criada por um gerador de alta-voltagem, a qual é projetada sobre a superfície a pintar que se encontra ligada à terra, fazendo com que as partículas de tinta (carregadas positivamente) sejam atraídas pela diferença de potencial à superfície a pintar. Este tipo de sistema pode ter por base um sistema de projeção convencional airless.
Devido ao efeito da gaiola de Faraday, que se manifesta com a repulsão das partículas de tinta em zonas muito próximas uma da outra, como no caso dos cantos interiores de uma peça, um sistema de pintura eletroestática tem de ter sempre uma pistola não eletroestática para colmatar estas deficiências. Existe uma variação que consiste em conjugar a força centrifuga e o poder eletroestático, através da utilização de campânulas ou discos de alta-rotação.
O sistema eletroestático é particularmente adequado para instalações automáticas robotizadas onde são pintadas peças de produção em massa e componentes com uma geometria complicada. Devido a atração tinta/superfície o montante de perda de tinta é muito reduzido quando comparado com os outros métodos de pintura por projeção.
5.5. Pintura por mergulho
A pintura por mergulho consiste em mergulhar uma peça num banho de tinta. Foi bastante usado antigamente, mas devido a problemas de qualidade encontra-se hoje em dia confinado a técnicas de pintura eletroforéticas.
Neste tipo de pintura, existe uma diferença de potencial elétrico entre as partículas de tinta presentes no banho e as peças a pintar (cataforese quando as partículas de tinta se dirigem para o polo negativo e anaforese quando se dirigem para o polo positivo) que faz a tinta aderir a superfície. A partir de uma determinada espessura de tinta, atuando como isolante, inibindo a continuação do processo. As peças saem do banho, são lavadas e curadas numa estufa.
5.6. Pintura por cortina
A pintura por cortina consiste da passagem de peças através de uma cortina de tinta ou verniz. É um método de elevada produção, mas encontra-se restringido a componentes de reduzidas dimensões, e que só necessitam de ser pintados de um dos lados. Exemplo: envernizamento de logótipos, marcas e modelos de automóveis.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· UEMMOTO, K.L. Projeto, Execução e Inspeção de Pinturas. 1.º Edição, CTE, 2002 – 20 de novembro de 2020, às 10h30.
· https://www.guiadaengenharia.com/pintura-construcao/ - 20 de novembro de 2020, às 11h.
· https://www.infoescola.com/curiosidades/pintura-na-construcao-civil/ - 20 de novembro de 2020, às 11h45.
· http://polito.eng.br/upload/sistemas_de_pintura_na_CC_20160319.pdf - 22 de novembro de 2020, às 15h.
· https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/tipos-de-pintura-de-parede-o-que-utilizar-para-paredes-externas/ - 22 de novembro de 2020, às 15h20.
· https://pedreirao.com.br/pintura-interna-passo-a-passo/ - 22 de novembro de 2020, às 17h.
· https://www.institutodaconstrucao.com.br/blog/tecnicas-de-pintura-e-decoracao/ - 24 de novembro de 2020, às 16h.
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