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11º ANATOMIA DO ESÔFAGO

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ESTUDEMED – ANATOMIA.1 – MIKAIO DELGADO 
38 
ANATOMIA DO ESÔFAGO 
É um órgão participante do Aparato Digestivo 
responsável pelo Transporte do Alimento ao 
Estômago. 
• Tipo de Musculo: É um Músculo Liso, por conta da 
sua Inervação e caraterísticas musculares. 
• Início: Começa na Faringe, a nível da 6ª Vértebra 
Cervical, Bordo Inferior da Cartilagem Cricóide. 
• Término: Ocorre a nível da 10-11ª Vértebra 
Torácica. 
• Movimento de Transporte: Os movimentos 
Peristálticos garantem ao Esôfago a capacidade de 
Transporte do alimento ao Estômago, isso se dá a 
sua Inervação Autônoma garantida pelo Plexo 
Nervoso de Auerbach e Meissner (Mioentérico e 
Submucoso). 
SEGMENTOS ESOFÁGICOS 
O Esôfago apresenta 4 Segmentos, sendo 3 destes 
Segmentos Fixos e uma porção é, a Transição do Esôfago para o Estômago. 
• Segmento Cervical: Apresenta em torno de 6cm, localiza-se no Pescoço iniciando na Margem 
Inferior da Cartilagem Cricóide, termina a Nível da 1ªVértebra Torácica. 
• Segmento Torácico: Apresenta em torno de 20cm, localiza-se no Tórax e inicia-se a nível da 
2ªVértebra Torácica. 
• Segmento Abdominal: Apresenta em torno de 2cm, localiza-se a Nível da 1 Vértebra Abdominal. 
• Cárdia: Apresenta em torno de 1cm, sendo este segmento a Transição do Esôfago para o 
Estômago. 
CONSTRIÇÕES E CURVATURAS ESOFÁGICAS 
O Esôfago apresenta 3 
Constrições, ou Estreitamentos, 
são segmentos gerados onde o 
esôfago é comprimido por uma 
estrutura vizinha. Vemos 
também que o Esôfago no seu 
trajeto curva-se a direita e a 
esquerda em diferentes níveis 
vertebrais. 
• Constrição Cervical: Está a nível 
da 6-7ª Vértebra Cervical, 
corresponde a Constrição 
Faringoesofágica. 
• Constrição Torácica: Está a 
Nível da 4ªVétebra Torácica, 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.1 – MIKAIO DELGADO 
39 
ocorre pelo contato do Esôfago com a Aorta e a Traqueia, esta é a Constrição Broncoaórtica. 
• Constrição Diafragmática: Está a Nível da 12ªVértebtra Torácica, ocorre na passagem do 
Esôfago pelo do Hiato Esofágico do Diafragma. 
• Curvatura Superior: Ocorre a Nível da 4ªVértebra Torácica, a Constrição Broncoaórtica gera uma 
mudança do trajeto do esôfago, onde o mesmo é voltado levemente para a direita e gera a 
Impressão Esofágica no Pulmão Direito. 
• Curvatura Inferior: A Nível da 7ªVértebra Torácica o Esôfago curva-se pelo contato intrínseco 
com o Pulmão Direito, então este volta-se a Esquerda e descende o Tórax para levar o alimento 
ao Estômago. 
CAPAS MUSCULARES E PLEXO MIOENTÉRICO E SUBMUCOSO 
O Esôfago é um órgão que apresenta 4 Camadas segmentadas que garantem ao mesmo 
aderência as estruturas vizinhas, diferentes movimentos das contrações Peristálticas, Inervação 
dispersa nas camadas musculares e Transporte do alimento. 
• Camadas (Capas): Segmentam-se da mais 
externa para a mais interna da seguinte 
forma, Capa Adventícia, Capa Muscular 
(divide-se em 2 outras capas), Capa 
Submucosa e Capa Mucosa (é a interna por 
onde o alimento desliza). 
• Camada Muscular: O Esôfago apresenta 
Músculo Liso e uma pequena porção de 
Músculo Esquelético. O Músculo 
Esquelético é presente em sua porção 
cervical, especificamente na Laringe (onde 
está a Cartilagem Cricóide) e isso se deve 
ao fato de a Deglutição ser um mecanismo 
de controle voluntário (a Musculatura 
Voluntária corresponde ao Esfíncter 
Esofágico Superior). Posteriormente ao 
deixar a Laringe o Esôfago passa a 
apresentar somente Músculo Liso, sendo 
este dividido em uma Capa Longitudinal (Externa) e, em uma Capa Circular (Interna), estas 2 
capas garantem ao esôfago o Peristaltismo. 
• Plexo Nervoso Mioentérico (Auerbach): Este é um dos Plexos que garante ao Esôfago sua 
função autônoma e localiza-se entre as Camadas Musculares, ou seja, entre a Camada Muscular 
Longitudinal (Externa) e a Camada Circular (Interna). 
• Plexo Nervoso Submucoso (Meissner): Tal como o Plexo de Auerbach, o de Meissner também 
garante função autônoma ao Esôfago, este localiza-se entre a Camada Muscular Circular e a 
Camada Submucosa do Esôfago. 
• Peritônio Visceral, Camada Serosa: Vale salientar que ao entrar no Abdômen a Camada 
Adventícia é substituída pela Camada Serosa, sendo esta camada constituída por Peritônio 
Visceral que se estende sobre a Porção Abdominal do Esôfago. 
 
 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.1 – MIKAIO DELGADO 
40 
ORIGEM E EXTENSÃO DOS SEGMENTOS DO ESÔFAGO 
SEGMENTO CERVICAL 
• Origem: O esôfago cervical parte da Cartilagem Cricóide a Nível da 6ªVértebra Cervical. 
• Término: Estende-se até a 1ªVértebra Torácica. 
• Tamanho: Mede de 5 a 6cm. 
SEGMENTO TORÁCICO 
• Origem: O esôfago torácico parte da 2ª Vértebra Torácica, a nível do Ângulo Esternal. 
• Término: Termina a Nível da 9ª Vértebra Torácica, perfurando o Hiato Esofágico do Diafragma. 
• Tamanho: Mede de em torno de 20cm. 
SEGMENTO ABDOMINAL 
• Origem: Inicia a Nível da 10ª Vértebra Torácica, ao atravessar o Diafragma pelo Hiato Esofágico, 
com o Nervo Vago Direito passando Anteriormente ao Esôfago e o Nervo Vago Esquerdo 
passando Posteriormente. 
• Término: Termina a Nível da 11ª Vértebra Torácica. 
• Tamanho: Mede em torno de 2cm. 
CÁRDIA 
Segmento do Estômago que recebe o Esôfago, nela 
encontra-se o Esfíncter Esofágico Inferior. 
• Início: Inicia a Nível da 12ª Vértebra Torácica. 
• Término: Termina a Nível da 12ªVértebra Torácica. 
• Tamanho: Mede em torno de 1cm. 
RELAÇÕES DO ESÔFAGO 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.1 – MIKAIO DELGADO 
41 
Assim como os outros órgãos e estruturas 
do corpo, o Esôfago também apresenta 
relações e estas servem para a Localização 
do Órgão com as Estruturas e Órgãos 
vizinhos. 
• Relações Anteriores: Exerce contato e 
proximidade com a Traqueia, com a 
Bifurcação Traqueal (BFCT), com o Nervo 
Laríngeo Recorrente Esquerdo (NLRE), com 
a Face Posterior do Pericárdio Fibroso, 
com o Átrio Esquerdo e com o Nervo Vago 
Esquerdo. 
• Relações Laterais a Direita: Exerce contato 
e proximidade com a Pleura Parietal, com 
o Arco da Veia Ázigos, com a Veia Ázigos, 
Veia Intercostal Superior Direita (VISD, 
com a Artéria Brônquica Direita, com o 
Nervo Vago Direito e com o Nervo Laríngeo 
Recorrente Direito (NLRD). 
• Relações Laterais a Esquerda: Exerce contato e proximidade com a Artéria Carótida Comum 
Esquerda (CCE), com a Artéria Subclávia Esquerda, com o Nervo Vago Esquerdo (passa entre a 
Art.Caró.Esq e a Art.Sub.Esq), com o Arco Aórtico, Veia Intercostal Superior Esquerda (VISE 
passando superiormente sobre o Arco Aórtico), Ducto Torácico (desemborcando no Ângulo 
Jugulosubclávio), com o Nervo Laríngeo Recorrente Esquerdo e com a Pleura Parietal. 
 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.1 – MIKAIO DELGADO 
42 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL 
Essa Vascularização ocorre tanto no Tórax, 
no Pescoço e no Abdômen, são dadas Pelas 
Artérias Esofágicas e possuem distintas 
origens e formam uma cadeia de Artérias. 
• Artérias Esofágicas Superiores: Localizam-
se no Segmento Cervical do Esôfago (no 
Pescoço) e partem da Artéria Tireóidea 
Inferior pelo Tronco Tireocervical (ramas das 
Artérias Subclávias). 
• Artérias Esofágicas Médias: Localizam-se no 
Segmento Torácico do Esôfago e partem da 
Artéria Aorta Torácica. A Artéria Bronquial 
Direita nasce junto a 3ª Artéria Intercostal 
Posterior Direita, quando a Artéria Bronquial 
Direita passa sobre a Bifurcação Traqueal, 
ela emite uma Rama Esofágica. 
Outro Ramo nasce em um pequeno tronco juntamente a Artéria Bronquial Inferior (ou 
Brônquica) Esquerda, nos demais segmentos que decorrem o tórax, as Artérias Esofágicas 
Médias partem direto da Aorta Torácica. Ainda se ressalva que as Artérias Intercostais 
Posteriores dão ramas Esofágicas para a Face Posterior do Esôfago. 
• Artérias Esofágicas Inferiores: Dão-se no segmento Abdominal do Esôfago e em sua passagem 
pelo Diafragma (no Hiato Esofágico), estas são ramas vindas da Artéria Gástrica Esquerda. A 
Artéria Gástrica Esquerdaé uma das Ramas do Tronco Celíaco, este que por sua vez é rama da 
Artéria Aorta Abdominal, a Rama Esofágica da Artéria Gástrica Esquerda (ou Coronária 
Estomáquica) é também fonte para a irrigação da Cárdia. Ainda se ressalva que na Face Posterior 
deste segmento abdominal, a Artéria Frênica Inferior Esquerda dá ramas Esofágicas para o 
Esôfago. 
VASCULARIZAÇÃO VENOSA 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.1 – MIKAIO DELGADO 
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A Drenagem Venosa ocorre pelo Plexo Esofágico Venoso, que possui diferentes afluentes. 
• Veias Esofágicas Inferiores: A Drenagem 
Venosa parte da Veia Gástrica Esquerda e 
Veia Frênica Esquerda que juntas formam um 
conjunto de Veias na Cárdia e no Segmento 
Abdominal do Esôfago e partem ao Tórax 
como pequenos Afluentes Venosos na Região 
do Hiato Esofágico (porém os seus afluentes 
mais importantes vão diretamente a Veia 
Cava Inferior). 
• Veias Esofágicas Médias: A Drenagem ocorre 
pelo Sistema Venoso Ázigos, que conta com a 
Veia Ázigos, Hemiázigos e Hemiázigos-
Acessória. A Direita a Veia Ázigos Desemboca 
o sangue venoso na Face Posterior da Veia 
Cava Superior, já a Esquerda a Veia 
Hemiázigos-Acessória desemboca o sangue venoso na Veia Braquiocefálica Esquerda. 
• Veias Esofágicas Superiores: A Drenagem ocorre pela Veia Tireóidea Inferior, que desemboca 
em ambos os lados nas Veias Braquiocefálicas, levando assim o sangue a Veia Cava Superior. 
VASOS LINFÁTICOS 
A Drenagem Linfática é distinta em 
todos os Segmentos do Esôfago, 
sendo mediada por diferentes 
grupos de Linfonodos e Vasos 
Linfáticos. 
• Linfonodos Esofágicos Superiores: 
A Linfa é recolhida do Esôfago e 
desemboca nos Linfonodos 
Cervicais Laterais Profundos da 
Cadeia Jugular, essa cadeia 
também acompanha os Nervos 
Laríngeos Recorrentes e recebem 
também a nomenclatura de 
Linfonodos Jugulares Internos. Vale 
salientar que neste segmento 
também há passagem da Linfa aos 
Linfonodos Paratraqueais. 
• Linfonodos Esofágicos Médios (Torácicos ou Broncoaórticos): A linfa é recolhida e desemboca 
nos Linfonodos Mediastinais Posteriores, Anteriormente há uma passagem da Linfa vinda do 
Esôfago aos Linfonodos Traqueobrônquiais, já Lateralmente também há passagem da Linfa do 
Esôfago aos Linfonodos Paratraqueais. 
• Linfonodos Esofágicos Inferiores (Diafragmáticos): A linfa é recolhida e desemboca nos 
Linfonodos Gástricos Esquerdos e posteriormente chega aos Linfonodos Celíacos. 
INERVAÇÃO DO ESÔFAGO 
 
 
ESTUDEMED – ANATOMIA.1 – MIKAIO DELGADO 
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A Inervação Autônoma do Esôfago é mediada 
por Fibras Simpáticas e Parassimpáticas, o que 
garante ao Esôfago Contrações e 
Relaxamentos para o transporte do alimento. 
As Fibras Nervosas Simpáticas garantem a 
Contratilidade e as Fibras Nervosas 
Parassimpáticas, garantem o Relaxamento do 
órgão. Todas as Fibras Nervosas que Inervam o 
Esôfago formam o Plexo Nervoso Esofágico. 
• Origem das Fibras Simpáticas: Partem da 
Cadeia Simpática Torácica. 
• Origem das Fibras Parassimpáticas: Partem do 
Nervo Vago e Laríngeos Recorrentes. 
• Plexo Mioentérico (Auerbach): Juntamente ao 
Plexo de Meissner, garantem ao Esôfago os 
seus movimentos Peristálticos. O Plexo de 
Auerbach está localizado entre a Camada 
Muscular Longitudinal (Externa) e a Camada 
Muscular Circular (Interna). 
• Plexo Submucoso (Meissner): Localiza-se entre a Camada Muscular Circular (Interna) e a 
Camada Submucosa do Esôfago, aliado ao Plexo Mioentérico, garantem o Peristaltismo ao 
Esôfago.

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