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Unidade III Coerência textual O que é e como observá-la

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Linguística Textual
Coerência textual: O que é e Como observá-la
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Elaine A. Souto Antunes 
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
5
Seja bem-vindo(a) a mais uma unidade da disciplina – Língua Portuguesa: Linguística 
Textual. Nesta unidade, trataremos da coerência textual. Todos desejam que seus textos 
façam sentido para quem vai lê-los. No entanto, muitas vezes nos deparamos com problemas 
na transmissão da mensagem que se deseja passar e quando isso acontece temos um caso 
de incoerência. Nesta unidade, identificaremos os vários fatores que contribuem para a 
manutenção da coerência. Você terá a oportunidade de saber um pouco mais sobre como 
identificar e resolver a falta de coerência.
É importante que você leia com atenção o texto teórico e consulte as sugestões do material 
complementar (são de domínio público e estão disponíveis para download), leia os textos da 
bibliografia e dos sites. 
Para formatar ideias e construir novos conhecimentos, dialogue com o tutor e com os demais 
colegas, levante hipóteses sobre os conceitos e tire suas dúvidas, retomando as leituras 
que não ficaram muito claras para você. Para isso, utilize as ferramentas de comunicação 
disponíveis no Ambiente de Aprendizagem (AVA) Blackboard (Bb) como Fórum de Dúvidas 
e Mensagem.
 · Conhecer os fatores que ajudam na organização do sentido dentro 
dos textos.
 · Refletir a respeito dos elementos que deixam os textos mais coerentes.
 · Interessar-se pela leitura e produção de bons textos.
Coerência textual: O que é e Como 
observá-la
 · Coerência textual: O que é e Como observá-la
6
Unidade: Coerência textual: O que é e Como observá-la
Contextualização
Você já deve ter vivido uma situação na qual observa uma pessoa falar, falar e falar e de 
repente você pensa: “nossa essa pessoa não falou coisa com coisa, não faz o menor sentido o 
que ela disse”. 
Situações como essa mostram a falta de coerência que acompanha alguns discursos. Da 
mesma maneira que isso ocorre na fala também acontece nos textos escritos. Logo, é muito 
importante ficar atento se os textos, sejam aqueles produzidos por você ou aqueles que chegam 
a suas mãos, estão conseguindo transmitir de forma clara e coerente a mensagem.
Quantas vezes os professores ao corrigirem textos percebem que existe um problema de 
interpretabilidade, no entanto, não sabem exatamente o que propiciou essa situação. Para que 
você, hoje como aluno e amanhã como profissional, saiba identificar o que realmente está 
acontecendo e onde se localiza a falha, levantamos, nesta unidade, os principais fatores que 
afetam a interpretabilidade dos textos. Falamos, portanto, sobre coerência textual.
Esperamos que após estudar essa unidade, seu discurso não se contente mais com a 
ingenuidade de dizer “esse texto é incoerente”. Ao contrário, esperamos que você diga: - esse 
texto é incoerente, pois ocorreu um problema de contextualização, de inferência, de focalização 
e assim por diante. 
7
Coerência textual: O que é e Como observá-la
Já sabemos que um texto é muito mais do que a soma de suas partes ou a organização 
linear de palavras em frases, frases em orações, orações em períodos que vão se colocando 
um após o outro. Na realidade, o texto apresenta características bem mais complexas do que o 
encadeamento de elementos no parágrafo. 
O Professor Marcuschi em uma entrevista fala que o texto pode ser tido como um tecido 
estruturado, uma entidade significativa, uma entidade de comunicação e um artefato sócio-
histórico. Pode-se afirmar que o texto é uma (re)construção do mundo e não uma simples 
refração ou reflexo.(2004, p. 90)
Em outro trecho da mesma entrevista, Marcuschi faz um comentário que é muito rico para o 
estudo que vamos empreender nesta unidade. Ele diz que há uma enorme riqueza de aspectos 
envolvidos na concepção de texto como um evento. 
Ou seja, o texto envolve fatores que transpassam o limite do que está escrito, pois antes 
de tudo, ele é um “evento comunicativo” que deseja dizer alguma coisa a alguém de forma 
clara e legível. Portanto, trataremos, neste momento, dos aspectos que tornam um texto claro e 
coerente para o seu receptor.
 
 Atenção Atenção
Caro(a) aluno(a), você já pensou por que às vezes escreve um texto que parece maravilhoso e depois 
que a professora o corrige e lhe entrega, você vê o seguinte comentário. – Faltou coerência! – Não 
tem coerência! – Incoerente!?
Então, você se pergunta: Onde foi que eu errei? O que está faltando? 
Para que você responda as perguntas colocadas acima, precisa entender que a coerência 
diz respeito à inteligibilidade das informações dentro de um texto. No entanto, para que essa 
inteligibilidade aconteça, diversos fatores serão ativados. Pois, a coerência está relacionada com 
a compreensão do que foi expresso na totalidade do texto e não apenas entre as suas partes.
Diz-se que um texto está incoerente quando nele falta algum elemento para deixar clara a 
informação que se deseja transmitir, quando se observa uma incongruência de sentido. Isso 
pode ocorrer de duas formas: de maneira localizada dentro do texto, e neste caso teremos uma 
falta de coerência local; ou de forma mais generalizada, tratando-se, então, de uma falta de 
coerência global.
Normalmente, ao se falar de coerência ou de sua falta, faz-se referência a uma coerência 
global. Ou seja, o texto em sua totalidade não expressa as ideias com clareza ou não transmite 
as informações de forma a serem bem compreendidas por quem as recebe.
Já a coerência local está relacionada ao emprego equivocado de algum elemento no interior 
do texto, muitas vezes um conectivo por exemplo. Contudo, se o texto apresentar várias faltas de 
coerência local, isso pode acarretar um prejuízo de sentido para sua coerência global. Exemplo:
8
Unidade: Coerência textual: O que é e Como observá-la
Felicidade é um viver como aprendiz. É retirar de cada fase da vida uma experiência 
significativa para o alcance de nossos ideais.
É basear-se na simplicidade do caráter ao executar problemas complexos; ser catarse 
permanente de doação sincera e espontânea.
A felicidade, onde não existem técnicas científicas para sua obtenção, faz-se de 
pequenos fragmentos captados de sensíveis expressões vivenciais. Cada dia traz inserido na 
sua forma, um momento cujo silêncio sussurra no interior de cada vivente chamando-o para a 
reflexão de um episódio feliz.
[(Redação de Vestibular/ 1985 – Universidade Federal de Uberlândia.) In Koch & Travaglia, 
2001, p. 36]
Essa redação foi usada como exemplo, por Koch e Travaglia (2001, p.36), porque traz uma 
série de incoerências locais que obscurece a compreensão da mensagem que o autor quis passar. 
Já depreendemos um problema de escolha lexical. O uso do verbo “executar” com a palavra 
“problema” e “catarse”, referindo-se à “permanente de doação sincera e espontânea”, não 
deixam claro o que se pretende informar. Usar o verbo no presente e colocar o verbo “ser” no 
infinitivo também causa um problema, pois se espera uma continuação do que se iniciou após o 
ponto e vírgula e isso não ocorre. O uso de “onde” realizou-se de forma inadequada na oração 
adjetiva. Esses são alguns dos problemas pontuais destacados nessa redação entre outros que 
não citaremos. 
Veja, portanto, meu caro(a) aluno(a) como ocorrências pontuais, incoerências locais, 
interferem na compreensão das informações como um todo, ou seja, gera uma inocência, 
atenção incoerência global.
A coerência textual está relacionada à possibilidade se estabelecer um sentido para o texto. 
Trata-se, portanto, de um critério de interpretabilidade do texto. 
Ao falar de coerência emergem estudos que colocam em voga a construção dos sentidos 
dentro dos textos/ discursos que circulam na sociedade. Busca-se compreender quais 
elementos são disponibilizados para que destinador/autor mediado pelo objeto texto estabeleça 
comunicação com seu receptor/ leitor, para queessa relação se estabeleça satisfatoriamente. Será 
necessário, então, que o texto apresente uma textualidade. Essa textualidade é garantida, dentre 
outras possibilidades, pela coerência. Quando um texto efetiva seu objetivo comunicacional 
observaremos que ele está textualmente bem estruturado e coerente. 
 Imagina-se que é a coesão que cumpre o papel de textualizador, por ativar componentes de 
estruturação e organização do texto na sua cadeia contínua. No entanto, apesar da coesão ser 
responsável pela ligação dos elementos linguísticos que compõem a estrutura textual, ela não é 
garantia de um texto coerente, nem mesmo precisa existir para que a coerência prevaleça. 
Um texto com problemas de coesão pode apresentar falta de coerência ou, ao contrário, 
se bem articulado coesivamente pode ajudar para uma melhor interpretabilidade. Contudo, 
um texto coerente não precisa necessariamente dos elementos de coesão explicitados na sua 
estrutura. Ou seja, apesar de estarem intimamente relacionadas, coesão e coerência, também 
apresentam em alguns momentos, uma pequena desvinculação.
O texto a seguir faz sentido para você?
9
Pais e irmãos
Tia Ana e Tio Pedro e filhos (Cris e Henrique)
Tio João e filhos (Roberto, Marcia e Karina)
Tia Constância e Marquinhos
Prima Nancy e Ivo
Amigos –
Fabinho, Roberto, Catarina, Leonor, Suzana e Gil, Janaína e marido.
Festa da Marcela - Total: 25
É fácil perceber que se trata da lista de convidados para a festa da Marcela e que alguém 
deseja saber quantas pessoas estarão lá. No entanto, para construir esse texto não se recorreu 
a elementos de coesão, apenas foi se colocando um nome embaixo do outro e a última frase 
recupera todo o contexto da sequência. 
Não estamos, aqui, desmerecendo os elementos linguísticos que compõem a estrutura 
textual, muito ao contrário, eles têm uma importância fundamental para a organização das 
ideias e informações dentro do corpo do texto. Porém, fazemos a ressalva de que existem outros 
elementos, de ordem as mais diversas, que contribuem para que a coerência ocorra.
Para assimilar melhor, veja o que Irandé Antunes diz:
... o aparato linguístico que o texto assume vai depender também do que se pretende dizer e 
de como se pretende interagir com o interlocutor. Isso equivale a admitir que a coerência do texto 
é: linguística, mas é também, contextual, extralinguística, pragmática, enfim, no sentido de que 
depende também de fatores que não aqueles puramente internos à língua. (Antunes, 2014, 176)
Observe que a autora ressalta, para além dos elementos internos, também os elementos do 
contexto (contextuais), aqueles que vão além dos linguísticos (extralinguísticos) e os do uso 
prático da língua (pragmáticos). Isso equivale a dizer que para compreender um texto acionamos 
conhecimentos que estão fora dele, sem os quais um texto poderia até nos parecer sem sentido.
Exemplo: Duas amigas (Ana e Ruth) encontram-se na rua, uma começa a gritar euforicamente, 
enquanto a outra ouve sem entender nada.
Ana: - Passei, passei, passei, passei, passei!
Então, surge a pergunta:
Ruth: Onde?
Ana: Na prefeitura!
Ruth: E daí?
Ana: Quero meus parabéns!
Ruth: Por quê? Conheceu o prefeito?
Ana: Não! Fui aprovada no concurso da prefeitura.
10
Unidade: Coerência textual: O que é e Como observá-la
Veja que somente quando Ana diz que foi aprovada no concurso da prefeitura é que o locutor 
estabelece um sentido para o texto, pois o verbo “passar” em um primeiro momento trouxe 
apenas a ideia de “passar em algum lugar”. Só no final é que ficou claro que toda a euforia de 
Ana era por ter sido aprovada no concurso da prefeitura. Foi necessário mais do que palavras 
para que elas se entendessem. No entanto, se Ruth já soubesse que Ana prestou um concurso e 
estava para sair o resultado, com certeza, teria compreendido os enunciados de outra maneira 
e provavelmente bem mais rápido.
Observe outro exemplo:
João: A porta!
Luisa: Estou ocupada!
João: Tudo bem!
Observe nesse pequeno texto, o que aparentemente são apenas frases ganha significado ao 
recorrermos a cena enunciativa onde ele foi produzido. Primeiro, “A porta! Provavelmente significa 
que alguém está tocando a campainha, “Estou ocupada!”quer dizer que não posso atender 
naquele instante e talvez expresse até o desejo de que João realize essa tarefa, “Tudo bem!” 
significa “Pode deixar que eu mesmo atendo!” Essas conclusões são possíveis porque ativamos 
uma série de conhecimentos implícitos que não estão demarcados diretamente nos enunciados.
Ou seja, os dois exemplos mostram que os textos ganham significado na sua realização, 
transpassando o limite do enunciado. O receptor busca, mesmo que intuitivamente, recuperar um 
contexto onde eles seriam possíveis de se realizarem. Também fica claro que os conhecimentos 
que os interlocutores guardam entre si e conhecimentos prévios ou históricos ajudam na 
interpretação do texto.
Isso mostra que “a coerência depende de cada situação, dos sujeitos envolvidos e de suas 
intenções comunicativas, como tudo mais em relação à língua (ou relação à vida dos fatos 
sociais)”. (Antunes, 2014, p.177) 
 Koch e Travaglia em seu livro sobre coerência falam a respeito da continuidade de sentidos 
defendida por Beaugrande & Dressler, em 1982 e por Marcuschi, em 1983, que afirmam, 
Se há uma unidade de sentido no todo do texto quando este é coerente, então a base da 
coerência é a continuidade de sentidos entre os conhecimentos ativados pelas expressões do 
texto... Essa continuidade diz respeito ao modo como os componentes do mundo textual, ou seja, 
o conjunto de conceitos e relações subjacentes à superfície linguística do texto são mutuamente 
acessíveis e relevantes. Evidentemente o relacionamento entre esses elementos não é linear e a 
coerência aparece assim como uma organização reticulada, tentacular e hierarquizada do texto. 
(2014, 25)
Acredito, caro(a) aluno(a), que já é possível perceber que a coerência está intimamente ligada 
a uma multiplicidade de fatores que convergem para a criação de um bom texto, garantindo-lhe 
uma unidade de sentido. Para que um texto seja classificado de coerente esses fatores precisam 
convergir em uma mesma direção. Por isso, um mesmo texto pode parecer extremamente 
coerente para certo receptor e para outro não constituir sentido algum. 
Koch e Travaglia (2001, p. 37, 38, 39) citam quatro tipos de coerência levantados por Van 
dijk e Kintsch – 1983, 
11
a) Coerência semântica: Diz respeito à relação de significado que os termos usados 
guardam entre si. 
Exemplo: 
 A frente da casa da vovó é voltada para o leste e tem uma enorme varanda. Todas as 
tardes ela fica na varanda em sua cadeira de balanço apreciando o pôr-do-sol. 
 (A posição da frente da casa e o que se diz que a avó faz à tarde são contraditórios, já que 
o sol não se põe a leste, mas a oeste.)
 Roberto tem um belo veículo. É um cavalo árabe puro sangue. (Cavalo não é hipônimo 
de veículo e a sequência aparece como incoerente.)
 (Koch & Travaglia, 2001, p.37)
b) Coerência Sintática: diz respeito à boa utilização dos elementos coesivos na estrutura 
dos sintagmas. 
Exemplo:
 A) João foi à festa, todavia ele não fora convidado.
 B) João foi à festa, todavia ela não fora convidada.
 C) João foi à festa, porque fora convidado.
 D) João foi à festa, todavia porque não fora convidado.
 João foi à festa, todavia, porque não fora convidado, pediram-lhe que se retirasse. (Koch 
& Travaglia, 2001, p.38)
Nesses exemplos, consideram-se coerentes A e E porque estão sintaticamente bem articuladas, 
no entanto, B e D apresentam problemas. Em B se usou o pronome “ela” para referir a João que 
é do gênero masculino e D apresenta o uso do conectivo “todavia”, que pede uma continuidade 
e esta não acontece.
c) Coerência estilística: consiste na manutenção de um padrão esperado dentro de 
determinados tipos textuais. Normalmente, a incoerência estilística não traz problema de 
coerência correlacionada à interpretabilidade do enunciado,mas é contraproducente com 
relação às normas estilísticas de determinado gênero textual. Por isso, quando ela ocorre 
pode ser até de maneira intencional para chamar a atenção do receptor do texto ou criar 
algum efeito de sentido específico. Em alguns tipos de textos essa quebra se dá com algum 
tipo de ressalva, do tipo “se me permitem o termo”, “para usar uma expressão popular 
que bem expresse isso”, “com perdão da palavra” etc. 
Exemplo:
 Prezado Antônio,
 Neste momento quero expressar meus profundos sentimentos por sua mãe ter batido 
as botas.
 (Koch & Travaglia, 2001, p.39)
12
Unidade: Coerência textual: O que é e Como observá-la
Usar a expressão “ter batido as botas” em um cartão de condolências gera uma incoerência 
estilística, pois fere as normas que regem esse tipo de texto.
d) Coerência pragmática: diz respeito às expectativas que os atos de fala geram dentro 
dos enunciados, por exemplo:
 É esperado que um pedido gere sequências de atos de fala como:
 Um pedido/ atendimento
 Um pedido/ uma promessa
 Um pedido/ uma jura
 Um pedido/ solicitação de esclarecimento/ esclarecimento
 Atendimento ou promessa
 Um pedido/ recusa/ justificativa
 Um pedido/ uma recusa
 E não são esperadas sequências como:
 Um pedido/ uma ameaça
 Um pedido/ declaração de algo que não tem nenhuma relação com o conteúdo pedido
 (Koch & Travaglia, 2001, p.39)
Exemplo:
 A: Você me empresta seu livro de Guimarães Rosa?
 B: Hoje eu comi um chocolate que é uma delícia!
 (Koch & Travaglia, 2001, p.39 )
Observe nos enunciados anteriores a falta de coerência da resposta à pergunta feita. Nesse 
caso, ocorre uma incoerência pragmática.
 
 Atenção Atenção
Caro(a) aluno(a), no livro de Koch e Travaglia existem exemplos além dos que selecionamos aqui, 
sugiro a leitura desse livro. 
Além dos tipos de coerência apontados por Koch e Travaglia e mostrados aqui - semântico, 
sintático, estilístico e pragmático, existem uma série de outros fatores que também corroboram 
para que a coerência se estabeleça no texto. Fatores “linguísticos, discursivos, cognitivos, culturais 
e interacionais” se articulam ao longo do texto e desenvolvem o que chamamos de “tessitura 
textual” que, juntos ou individualmente, colaboram para a subjacência da textualidade.
13
 Vejamos a seguir como esses fatores atuam:
1. Elementos de ordem linguística 
Esses já foram citados em outro momento e serão mais bem comentados em breve, quando 
conversarmos sobre a coesão e a coerência. Mas em poucas palavras os elementos linguísticos 
são as marcas deixadas no enunciado e que permitem ao receptor tanto estabelecer inferências 
e construir os significados por meio de retomada ou antecipação do que foi dito, quanto 
estabelecer uma direção para o tema tradado por meio das “famílias de palavras” que estão 
disseminadas no corpo do texto e que incidem na construção argumentativa.
2. Fatores relacionados ao conhecimento de mundo
À medida que o tempo passa, ampliamos nossos conhecimentos de mundo de acordo 
com nossas vivências. Esses conhecimentos são de suma importância para a compreensão 
dos textos, pois ao lermos vamos ativando esses conhecimentos armazenados e graças a eles 
entendemos com maior ou menor grau de dificuldade os textos que circulam ao nosso redor. Os 
conhecimentos não são armazenados na memória de forma caótica ou aleatória, ao contrário, se 
constituem em blocos que são denominados de “modelos cognitivos”. Esses modelos cognitivos 
são organizados da seguinte forma: 
a) Frames: São os conhecimentos rotulados dentro de uma espécie ou categoria. Exemplo: 
Natal (Jesus, noite de Natal, comemoração, festa natalina, Papai Noel, árvore de natal, 
presente etc.), Férias (viagem, descanso, família etc.) 
b) Esquemas: Sequência de conhecimento que se organizam temporalmente ou casualmente. 
Exemplo: rotina do almoço de domingo, colocar o computador para funcionar etc.
c) Planos: organização dos conhecimentos com o intuito de atingir um objetivo, seria um 
planejamento. Exemplo: organização para trocar de carro no final do ano, “como vencer 
uma partida de xadrez”
d) são os conhecimentos a respeito dos “modos de agir altamente estereotipados em dada 
cultura” até mesmo em relação à linguagem. Exemplo: “os rituais religiosos (batismo, 
casamento, missa), as formas de cortesia, as praxes jurídicas.”
e) Superestruturas ou esquemas textuais: conhecimento sobre os gêneros textuais que 
circulam na sociedade. 
Além dos modelos cognitivos, que são os adquiridos na vida social cotidiana, também 
adquirimos os conhecimentos científicos que são aqueles transmitidos pela escola e pelos livros.
O conjunto de conhecimentos que adquirimos ao longo da vida e vamos pouco a pouco 
internalizando nos permite ler os textos e construir o mundo textual que eles propõem, atribuindo-
lhes sentido.
3. Fatores relacionados ao Conhecimento partilhado entre produtor e receptor.
O texto é considerado um evento comunicativo, portanto sua interpretação ocorre pela 
mediação entre produtor e receptor do texto. Para que essa mediação se efetive com sucesso 
se faz necessário que entre os dois exista uma base comum de conhecimento sobre o assunto 
tratado no texto, sem a qual fica difícil o entendimento. 
14
Unidade: Coerência textual: O que é e Como observá-la
O texto deve trazer “informações novas” que serão confrontadas com as “”informações 
dadas” ou “velhas”. Quanto maior o número de informações novas, mais o texto torna-se difícil 
ou surpreendente para seu receptor, no entanto por isso é necessário um “equilíbrio” entre 
informações novas e velhas para que a coerência se estabeleça. Lembre do exemplo das duas 
amigas, elas não se entendiam, pois havia conhecimentos não compartilhados pelas duas o que 
gerou uma interpretação na direção contrária do que se esperava. 
Koch e Travaglia (2001, p 64) dizem que as entidades “dadas” ou “velhas” 
a) Constituem o co-texto, isto é, que são recuperáveis a partir do próprio texto. 
Exemplo: Ontem estive com o marido de sua irmã. Ele me contou que você e ela vão viajar 
para o exterior.
b) São aquelas que fazem parte do contexto situacional, isto é, da situação em que se realiza 
o ato de comunicação.
Exemplo: Pegue essa xícara vermelha e coloque-a ali.
c) São aquelas de conhecimento geral em dada cultura. 
Exemplo: Em 15 de novembro, teremos eleições para presidente.
d) Remetem ao conhecimento comum do produtor e do receptor.
Exemplo: Hoje é dia de pagar o carnê.
Em síntese, trazemos um conhecimento de mundo armazenado ao longo da vida e este 
conhecimento precisa ser partilhado, pelo menos em parte, para que um dado texto seja visto 
como coerente. 
4. A Inferência
É o processo pelo qual de maneira implícita estabelecemos relações entre as partes de um 
texto, procurando entender da maneira mais clara possível o que foi dito.
Exemplo: 
Paulo comprou um Kadet novinho em folha.
Inferências:
1. Paulo tem um carro.
2. Paulo tinha recursos para comprar um carro.
3. Paulo é rico.
4. Paulo é melhor companhia que você.
Observe que nem todas as inferências são necessárias: 3 é menos necessária que 1 e 2; 4 é 
a menos necessária e só será feita dependendo do contexto... (Koch & Travaglia, 2001, p 66)
15
5. Os fatores de contextualização
Os fatores de contextualização são os elementos que situam o contexto dentro de uma 
situação comunicativa. São eles de dois tipos:
a) Os contextualizadores como a data, a assinatura, o local, timbre de empresa, carimbo, 
elementos gráficos (disposição da página, fotos, desenhos) etc. 
b) Os perspectivos ou prospectivos: são aqueles que despertam expectativas sobre o que será 
lido no texto, exemplo: título, autor, início do texto.
Exemplo: Imagine que você combinasse um encontro com um amigo na faculdade, mas 
você se atrasou e ao chegar encontrou a seguinte frase na lousa. 
- Estive aqui, você não estava e fui embora. Volto mais tarde.
Sem os elementos contextualizadores, você não terá certeza de que foirealmente seu amigo quem 
deixou a mensagem, a que horas ele esteve lá e principalmente, a que horas ele pretende voltar.
6. A Situacionalidade
O texto está sempre relacionado a uma situação comunicativa que pode ocorrer em dois 
sentidos: “da situação para o texto” e/ou “do texto para a situação”.
No primeiro caso, observa-se como “o contexto imediato (em sentido estrito)” e “o contexto 
sócio-político-cultural (em sentido amplo)” interferem na compreensão e interpretação do texto, 
ou seja, como elementos situacionais (tema, imagem que os interlocutores têm uns dos outros, 
o momento da comunicação, o objetivo etc.) que estão fora do texto implicam na sua coerência.
O segundo caso trata do mundo textual, lembre-se que ele jamais é idêntico ao “mundo 
real”, pois ao escrever construímos um mundo de acordo com nossos objetivos, nossas crenças, 
nossos desejos e interesses. Portanto, o mundo textual apresenta características situacionais 
próprias de acordo com as intenções e propósitos de quem escreve. 
Realizamos apenas uma “mediação” entre “o mundo real e o mundo textual” que se realiza 
em uma dada situação comunicativa que pode variar cada vez que ocorre. 
7. A Informatividade 
Refere-se ao grau de informações novas que se coloca em um texto. Um texto com mais 
informações novas será mais informativo, ao passo que um texto com informações conhecidas 
terá pouca Informatividade para seu receptor. Ao lermos um texto, nossa expectativa vai se 
satisfazendo à medida que informações novas são colocadas e aumenta nosso conhecimento 
sobre um determinado assunto.
Exemplo: 
1. O oceano é água.
2. O oceano é água. Mas ele se compõe, na verdade, de uma solução de gases e sais.
3. O oceano não é água. Na verdade, ele é constituído de gases e sais.
16
Unidade: Coerência textual: O que é e Como observá-la
Nestes exemplos de Koch e Travaglia (2001, p 71), temos uma graduação do nível de 
Informatividade. No primeiro exemplo, a informação é tão óbvia que não acrescenta nada de 
novo, por isso seu grau de Informatividade é muito baixo. Em 2, apesar de começar com um 
grau baixo de Informatividade, a expressão “na verdade” rompe essa barreira ao acrescentar 
uma informação diferente e que poucos saberiam “que o oceano é constituído de gases e sais.”, 
o que assegura um grau maior de Informatividade em relação ao exemplo 1. Já em 3, rompem-
se todas as expectativas de Informatividade, pois afirmar que “o oceano não é água” é uma 
surpresa em qualquer evento comunicativo e logo em seguida, introduz-se a explicação “ele é 
constituído de gases e sais”, ou seja, temos aqui um grau máximo de Informatividade. 
8. A Focalização 
A focalização refere-se ao direcionamento do olhar para um determinado trecho do texto, 
escolhe-se uma perspectiva para conduzir o ato comunicativo de acordo com o conhecimento de 
mundo ou o conhecimento partilhado entre produtor/ receptor. Isso nos permite, dependendo 
da escolha de focalização, compreender um texto de diferentes maneiras, desde que essa leitura 
seja demarcada por elementos textuais.
Exemplo: o uso da palavra vela pode ter várias focalizações.
Traga-me uma vela nova.
a) O marido para a mulher no momento em que acaba a luz.
b) O mecânico que está consertando um carro.
c) O armador que está construindo um barco.
A escolha de expressões diferentes para se referir a um objeto ou pessoa, o título, palavras 
com vários sentidos etc. representam posicionamentos de focalização, uma vez que direcionam 
a maneira como devemos interpretar as informações.
Isso nos remete a uma observação importante:
No ensino de redação, quando dizemos ao aluno que deve delimitar o assunto e estabelecer um 
objetivo para o seu texto, estamos, na verdade, levando-o a focalizar o tema de um determinado 
modo. É por isso, também, que, quando damos aos alunos um tema para ser desenvolvido, os 
textos nunca saem idênticos devido às diferenças de focalização. (Koch e Travaglia, 2001, p. 75)
9. A Intertextualidade 
É o recurso pelo qual o produtor faz uso de outros textos introduzidos no seu, criando, assim, um 
diálogo entre esses textos que podem seguir na mesma linha de pensamento ou contradizerem-
se. A intertextualidade pode ocorrer de diversas maneiras, por meio de citações, referências, uso 
de expressões ou trechos de outros textos, por meio da utilização de uma estrutura ou estilo de 
uma época, o uso de paráfrase e paródias etc. Pode ocorrer de forma direta, ao citar a fonte, ou 
de maneira implícita, necessitando então que o receptor ative seus conhecimentos prévios para 
reconhecer o texto citado ou parodiado. 
A intertextualidade consiste em um recurso que mantém um forte diálogo entre os textos que 
circulam na sociedade. Trataremos melhor dela separadamente.
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10. A Intencionalidade e a Aceitabilidade
A intencionalidade refere-se aos mecanismos que o produtor ativa para atingir seus objetivos, 
ou seja, ele dissemina “pistas” ao longo do texto com uma intenção previamente dada de 
conduzir o receptor. Essa intencionalidade está correlacionada à argumentatividade que se 
elabora no intuito de convencer e persuadir o outro.
A aceitabilidade é o desejo de fazer com o receptor aceite suas ideias como coerentes e passe 
a internalizá-las. 
Intencionalidade e aceitabilidade estão intimamente correlacionadas, na medida em que existe 
uma intenção por traz de todo texto e um esforço mútuo de cooperação para a compreensão 
dos textos. 
11. A Consistência e a Relevância 
A consistência é demarcada pela progressão contínua entre um enunciado e outro, traçando 
assim uma estrutura bem formada, por meio da consistência de um argumento em relação ao 
que se estabelece no período anterior.
A relevância diz respeito à manutenção temática ao longo do texto, ou seja, começar e 
terminar dentro de um mesmo tópico discursivo, sem desviar-se no meio do caminho com 
assuntos sem importância para o tema tratado.
(fonte: adaptado de Koch & Travaglia, 2001, p. 59 -81)
Koch e Travaglia – 2001, ao levantarem esses onze tópicos como responsáveis pela coerência, 
ou por sua ruptura no contínuo de sentido dos textos, nos permitem confirmar que a falta de 
coerência está ligada a diversos eventos que por algum motivo rompem com a estrutura linear 
do sentido na cadeia do textual. Ao falar em incoerência é importante, então, observar o que se 
rompeu na estrutura prevista para o texto e se havia algum efeito de sentido esperado por essa 
ruptura, se não foi possível recuperar o sentido significa que a falta de coerência se estabeleceu.
Coerência e Coesão
Falaremos agora sobre a intersecção entre coerência e coesão. Mencionamos anteriormente 
que a coesão não é requisito básico para a criação ou manutenção dos sentidos ao longo do 
texto, pois encontramos textos que não fazem uso de elementos coesivos e que mantêm sua 
interpretabilidade e seu sentido. 
Exemplo:
O Show
O cartaz
O desejo
O pai
O dinheiro
O ingresso
O dia
A preparação
A ida
O estádio
A multidão
A expectativa
A música
A vibração
A participação
O fim
A volta
O vazio
(Koch e Travaglia, 2001, p.12)
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Unidade: Coerência textual: O que é e Como observá-la
O exemplo retirado de Koch e Travaglia, foi produzido por um aluno de Primeiro Grau, 
e não apresenta os elementos de coesão, mas tem coerência, pois não constitui uma lista de 
palavras soltas e sim uma “narração da ida de uma pessoa a um show”.
Perceba que a falta de elementos de ligação não consistiu em quebra da coerência, contudo, 
a coesão e a coerência mantêm um vínculo grande de proximidade, pois a ruptura coesiva 
num dado ponto do texto pode afetar a coerência do evento comunicativo ou provocar falta de 
coerências locais.
Exemplo:
a) Maria tinha lavado a roupa quando chegamos, mas ainda estava lavando a roupa.
(Koch & Travaglia, 2001, p.11)
Neste exemplo, apesar do uso de elementos coesivos, a sequência não é considerada cabível, 
pois apresenta dois processos verbais incompatíveis, o acabado e o não acabado. 
b) Ler para uma criança nãoé obrigação só da escola, porque também dos adultos que 
convivem com ela.
O uso do “porque” apresenta um problema coesivo que interfere na coerência deste pequeno 
texto. O “porque” introduziria uma causa para aquilo que foi enunciado anteriormente e isso 
não ocorre. A oração que vem depois do primeiro período deveria ser introduzida pelo “mas”. 
Segundo Koch e Travaglia,
... a relação da coesão com a coerência existe porque a coerência é estabelecida a partir da 
sequência linguística que constitui o texto, isto é, os elementos da superfície linguística é que 
servem de pistas, de ponto de partida para o estabelecimento da coerência. A coesão ajuda 
a estabelecer a coerência na interpretação dos textos, porque surge como uma manifestação 
superficial da coerência no processo de produção desses mesmos textos,... (2001, p. 42) 
Em resumo, a coesão, apesar de não ser critério obrigatório para a coerência de um texto, 
quando bem articulada deixa “pistas” que permitem ao receptor construir o sentido do texto.
Caro(a) aluno(a), nesta unidade tratamos dos fatores que possibilitam determinar se um texto 
tem sentido ou não, observou-se que a coerência transpassa o limite da frase ou do parágrafo, 
sendo um princípio de interpretabilidade global do texto que também pode ocorrer de forma 
localizada.
É preciso, então, na hora de produzir e de corrigir os textos, ter em mente quais fatores 
contribuíram para que a coerência fosse prejudicada ou se estabelecesse com sucesso. Lembrando 
sempre do “princípio de cooperação mútua” que se refere ao desejo que o produtor/ falante e 
o receptor/ouvinte guardam entre si de se fazerem compreender. 
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Material Complementar
Para aprender mais sobre os conteúdos trabalhados nesta unidade, indicamos os links 
a seguir:
• https://www.youtube.com/watch?v=dz6-QI5ActQ 
Trecho do programa “Conexão e e cia. da série Palavra Puxa Palavra da MultiRio.Educopédia 
- SME-R. 
Esse vídeo sobre Coerência apresenta por meio de pequenas encenações os conceitos 
relativos à coerência. Último acesso em: 15/10/2014.
• https://www.youtube.com/watch?v=XV1kfYB7NLc 
Vídeo do Prof. João Medeiros, Título: Coerência e Coesão, Publicado no FOGE – Fórum 
Gratuito de ensino que pode ser acessado no clube do estudante. com
Trata tanto da coerência quanto da coesão. Último acesso em: 20/102014.
• https://www.youtube.com/watch?v=Ifr-Snf9UnE 
Vídeo produzido para o Seminário de Linguística Textual UFSC/CCE/DLLV, por Maycon 
Romualdo Silva.
Esse vídeo está em formato de telejornal, nele será tratado um dos fatores que contribuem 
para a coerência dos textos, a Informatividade. Último acesso em 20/10/2014.
Não deixe de acessar o material complementar, pois é muito importante sua ação como 
protagonista na construção dos seus conhecimentos.
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Unidade: Coerência textual: O que é e Como observá-la
Referências
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola 
Editorial, 2012.
KOCH, Ingedore Villaça, TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência Textual. 13. ed. – São Paulo: 
Contexto, 2001. – (Repensando a Língua Portuguesa) 
Referências Bibliográficas: (disponível para consulta)
ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola 
Editorial, 2012 
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Anotações

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