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Ecologia e Biodiversidade

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das
A
Gabarito
utoatividades
GAM | 2014/2 | Módulo I
ECOLOGIA, BIODIVERSIDADE E 
ÁREAS PROTEGIDAS
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Prof.ª Iraci Alves
Prof.ª Cláudia Sabrine Brandt
Prof.ª Edna Maria Alves
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
ECOLOGIA, BIODIVERSIDADE E ÁREAS PROTEGIDAS
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Dê o conceito biológico da palavra ecologia e apresente um argumento 
favorável e outro contrário às atividades dos grupos interessados 
apenas em tirar proveito próprio, sem o interesse científico e a 
seriedade que o assunto requer.
R.: Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre eles e o 
meio abiótico. Argumento favorável: preservação da natureza. Argumento 
desfavorável: exploração política. 
2 Assinale as alternativas incorretas e torne-as corretas:
a)Espécies são indivíduos morfologicamente diferentes, capazes de se 
reproduzirem e gerarem descendentes férteis.
b) População: indivíduos da mesma espécie presentes em áreas diferentes.
c) Comunidade: indivíduos de iguais espécies presentes em uma área.
d) Ecossistema: relação que ocorre entre a comunidade e os fatores abióticos.
e) Biosfera: maior ecossistema da Terra, parte não viva do planeta.
f) Habitat: papel “profissão” que o indivíduo desempenha na natureza.
R.: a) Morfologicamente iguais. 
b) Indivíduos espécies diferentes. 
c) Indivíduos de espécies diferentes.
e) Parte viva. 
f) Local “endereço”.
TÓPICO 2
1 O que você entende por fator ecológico?
R.: Qualquer fator ambiental que age sobre um ser vivo.
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
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2 Em que condições um fator ecológico desempenha o papel de fator 
limitante?
R.: Quando acontece abaixo do mínimo ou acima do máximo.
3 O que diz o enunciado da Lei de tolerância?
R.: Cada espécie apresenta limites de tolerância (mínimo e máximo) para 
os fatores ecológicos.
4 Quando uma população está em resiliência?
R.: Capacidade de uma população voltar ao nível normal, após um estresse 
ambiental.
5 O potencial biótico é observado em ecossistemas naturais? Justifique.
R.: Não. Porque ocorre a resistência do meio (indisponibilidade de alimento, 
água, espaço, condições climáticas adversas) e relações com outras 
espécies (principalmente a predação e a competição), observando-se então 
o crescimento real.
6 Diferencie organismos euritérmicos de estenotérmicos.
R.: Seres euritérmicos são os que apresentam uma “grande amplitude 
térmica”, enquanto os seres estenotérmicos são os que somente sobrevivem 
entre “limites estreitos de temperatura”.
TÓPICO 3
1 A partir das características comuns em animais, cite um exemplo de 
animal portador de cada característica, e em qual bioma esse animal 
pode ser encontrado.
a) Pelagem abundante: 
R.: Bioma (tundra), ex.: urso, caribus, lobos, doninhas.
b) Hábitos migratórios: 
R.: Bioma (floresta boreal ou taiga; florestas decíduas temperadas), ex.: joão-
de-barro, espécies de pica-paus, veados, ursos, esquilo cinza, raposa cinza 
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e dourada, lince e peru selvagem.
c) Necessidade de hibernação: 
R.: Bioma (taiga; desertos, deserto gelado (polar)), ex.: ursos, esquilos do 
Ártico, roedores, marmotas, insetos, morcegos, caracóis, sapos, peixes.
2 Identifique a que se referem os seguintes itens:
a) Bioma com extrema escassez de água e que não está representado 
no Brasil. 
R.: Os desertos não se encontram no Brasil porque a localização geográfica 
fica ao redor dos 30º de latitude norte ou sul.
b) Elemento abundante no solo do cerrado e que dificulta o 
desenvolvimento da vegetação. 
R.: Os solos do cerrado são ácidos, pobres em minerais e uma grande 
quantidade de alumínio, que dificulta o desenvolvimento da vegetação, por 
ser uma substância altamente tóxica para a vegetação.
c) Bioma que se estende por todo o Brasil central. 
R.: Campos cerrados.
d) Bioma apresentando apenas o estrato herbáceo, presente no sul do 
Brasil, usado na pecuária. 
R.: Campo sulino ou pampa gaúcho.
e) Tipo de clima que caracteriza a caatinga brasileira. 
R.: Clima semiárido.
TÓPICO 4
1 Diferencie condições ambientais de recursos ambientais.
R.: As condições ambientais e os recursos são propriedades importantes dos 
ambientes, que determinam onde os organismos podem viver. 
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Condições ambientais: são as características físicas e químicas do ambiente, 
que não são consumidas nem esgotadas durante as atividades dos 
organismos, como: a temperatura, umidade, pressão osmótica, pH e aspectos 
das condições ambientais: ciclos diários, ciclos sazonais (anuais), eventos 
extremos (noites mais frias e dias mais quentes), alteração imediata num 
ambiente, como a umidade para uma árvore ou o pH para uma microalga.
Recursos ambientais: é o que pode ser consumido por organismos ao longo 
de seu desenvolvimento, crescimento e reprodução.
2 Para que servem as condições ambientais aos organismos?
R.: As condições ambientais servem aos organismos primeiramente para o 
regulamento dos processos fisiológicos, como o “relógio interno” do organismo 
que pode ser usado para verificar um sinal externo (períodos de inverno ou 
de chuva), com diminuição do fotoperíodo, como também períodos de verão 
ou de estiagem (fotoperíodo amplo). 
As condições ambientais limitam o comportamento e a distribuição de 
organismos, como as condições extremas, condições adversas, condições 
propícias e condições estressantes. No caso das condições extremas: o calor 
do meio-dia num deserto e o frio do inverno antártico.
3 Cite recursos vegetais e animais.
R.: Exemplos de recursos vegetais e animais.
As plantas no processo da fotossíntese obtêm energia e materiais para o 
seu crescimento e reprodução, através da matéria inorgânica, cujos recursos 
ambientais utilizados pela planta são: a radiação solar, CO2, água e nutrientes 
minerais. Já os organismos quimiossintetizantes (bactérias) utilizam a 
oxidação do metano, íons do amônio, ácido sulfídrico ou ferro ferroso, e os 
demais organismos utilizam os corpos de outros organismos. 
É bom lembrar que os recursos usados por estes três organismos citados 
anteriormente não estarão mais disponíveis para outro consumidor – 
competição.
ATIVIDADE DE LABORATÓRIO E DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DE BIOLOGIA
ANÁLISE DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E MICROBIOLÓGICOS 
DA ÁGUA
Os acadêmicos devem ser capazes de interpretar os resultados obtidos e 
pesquisar em fontes bibliográficas o significado dos mesmos a ponto de 
preencher o Quadro 3 de acordo com os resultados do experimento. Como 
referência o quadro está preenchido com comentários generalizados.
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QUADRO 3 – INTERPRETAÇÃO E CONCLUSÕES DA ANÁLISE DOS 
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS E MICROBIOLÓGICOS DA ÁGUA
PARÂMETROS Justificativa do valor encontrado
Consequências 
para o meio natural
Consequências para a 
saúde humana
Cloro Livre
O cloro l ivre presente 
em amostras de água se 
origina do processo de 
desinfecção de água para a 
produção de água potável.
Em excessoo cloro 
livre pode combinar-
se quimicamente 
com compos tos 
o r g â n i c o s e 
formar compostos 
orgânicos clorados, 
e vár ios destes 
c o m p o s t o s s ã o 
tóxicos.
O excesso de cloro livre em 
água para consumo humano 
gera sabor e odor. Se o 
processo de tratamento de 
água potável é deficiente 
também podem formar-se 
os compostos orgânicos 
clorados na água potável. 
Vários destes compostos são 
considerados cancerígenos 
para o ser humano.
Ferro
É encontrado naturalmente 
em todas as águas brutas, 
principalmente de origem 
subterrânea, devido à 
capacidade da água para 
dissolver os minerais que 
contêm o ferro.
A o s e r u m 
componente natural 
das águas brutas, 
s u a p r e s e n ç a 
não rep resen ta 
um perigo para o 
meio ambiente. O 
excesso de ferro 
provoca a coloração 
a m a r e l a d a 
d a s á g u a s e 
incrustações em 
tubulações e poços.
O excesso de ferro provoca 
problemas de sabor e cor 
na água tratada. O excesso 
de ferro no corpo humano 
pode provocar uma série 
de problemas de saúde, 
como diabetes, problemas 
cardíacos, entre outros.
N i t r o g ê n i o 
amoniacal
O nitrogênio amoniacal 
corresponde ao nitrogênio 
p r o v e n i e n t e d e u m 
c o m p o s t o d e r i v a d o 
do amoníaco (NH3). A 
presença deste parâmetro 
indica que a água está 
contaminada por esgotos 
sanitários (a urina contém 
amônia) e/ou efluentes 
industriais (a amônia é 
muito utilizada na indústria 
dos alimentos e/ou que a 
água está contaminada por 
compostos orgânicos, pois 
a decomposição destes 
libera amônia).
É uma substância 
tóxica que provoca a 
morte de peixes nos 
meios aquáticos. 
Eleva o pH das 
águas natura is . 
Como se trata de um 
nutriente, favorece 
a e u t r o f i z a ç ã o 
e d i m i n u i a 
disponibilidade de 
oxigênio na água.
A amônia pode ser oxidada 
até ocorrer a formação 
de nitratos. Os nitratos 
são tóx icos, causando 
uma doença chamada 
m e t a h e m o g l o b i n e m i a 
infantil, que é letal para 
crianças (o nitrato reduz-se a 
nitrito na corrente sanguínea, 
competindo com o oxigênio 
livre, tornando o sangue 
azul).
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pH
O pH é uma forma de 
representar a concentração 
de íons H+ na água, existem 
vários processos naturais e 
artificiais que influenciam 
nes te parâmet ro . Os 
íons H+ estão presentes 
naturalmente na água 
pura mediante o equilíbrio 
químico:
H2O  H+ + OH-
A influência do pH 
sobre os meios 
aquáticos naturais 
deve-se diretamente 
a seus efeitos sobre 
a f is io log ia das 
espécies. Também 
o efeito indireto é 
muito importante, 
p o d e n d o , e m 
d e t e r m i n a d a s 
condições de pH, 
contribuir para a 
p rec ip i tação de 
elementos químicos 
t ó x i c o s c o m o 
metais pesados; 
outras condições 
p o d e m e x e r c e r 
efeitos sobre as 
solubi l idades de 
nutrientes.
Os pHs baixos (águas muito 
ácidas) provocam falhas no 
processo de oxigenação 
do sangue, sendo que 
vários problemas podem 
ser originados: câncer, 
artrite, diabetes, doenças 
do coração, fadiga crônica, 
alergias, além de doenças 
causadas por vírus, bactérias 
e fungos.
Transparência
Indica a profundidade pela 
qual a luz do solo pode 
penetrar na água. Baixas 
transparências indicam 
a contaminação da água 
por sól idos colo idais, 
sólidos voláteis e sólidos 
dissolvidos, sendo que a 
contaminação pode ter 
várias origens diferentes.
Á g u a s p o u c o 
t r a n s p a r e n t e s 
i m p e d e m a 
passagem de luz, 
alterando o ciclo 
biológico dos meios 
de água naturais.
Pode conferir cor, sabor 
e odor à água potável e, 
dependendo do t ipo de 
contaminante que está 
provocando a diminuição 
da transparência, pode 
originar doenças e infecções 
diversas.
Cor
A cor está associada 
ao grau de redução de 
intensidade que a luz 
sofre ao atravessá-la. A 
presença de cor se deve 
principalmente à presença 
de sólidos coloidais na 
água, tanto de origem 
orgânica como inorgânica.
Á g u a s p o u c o 
t r a n s p a r e n t e s 
i m p e d e m a 
passagem de luz, 
alterando o ciclo 
biológico dos meios 
de água naturais.
O p rob lema ma io r de 
cor na água potável, em 
geral, é o estético, já que 
causa um efeito repulsivo 
aos consumidores. Pode 
conferir cor, sabor e odor à 
água potável e, dependendo 
do tipo de contaminante 
que está provocando a 
diminuição da transparência, 
pode originar doenças e 
infecções diversas.
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Cloreto
O cloreto é o ânion Cl- que 
se apresenta nas águas 
subterrâneas, or iundo 
da percolação da água 
através de solos e rochas. 
Nas águas superficiais 
são fontes importantes 
as descargas de esgotos 
sanitários, sendo que cada 
pessoa expele através 
da urina cerca de 6 g 
de cloreto por dia, o que 
faz com que os esgotos 
apresentem concentrações 
de cloreto que ultrapassam 
15 mg/L. Diversos são os 
efluentes industriais que 
apresentam concentrações 
de c lo re to e levadas , 
como os da indústr ia 
do pet ró leo, a lgumas 
indústrias farmacêuticas, 
curtumes etc. Nas regiões 
coste i ras, a t ravés da 
chamada intrusão da cunha 
salina, são encontradas 
águas com níveis altos 
de cloreto. Nas águas 
tratadas, a adição de cloro 
puro ou em solução leva 
a uma elevação do nível 
de cloreto, resultante das 
reações de dissociação do 
cloro na água. (CETESB)
E m á g u a s 
doces, elevadas 
concentrações de 
cloretos indicam a 
salinização da água. 
O ciclo biológico 
é afetado, pois a 
água se torna mais 
“salgada”. O cloreto 
apresenta influência 
nas características 
dos ecossistemas 
aquáticos naturais, 
por provocarem 
a l t e r a ç õ e s n a 
pressão osmótica 
e m c é l u l a s d e 
micro-organismos.
O cloreto provoca sabor 
“salgado” na água, sendo 
que pode provocar efeitos 
laxativos na mesma.
Dureza total
É uma carac ter ís t i ca 
conferida à água pela 
presença de sais alcalino-
terrosos (cálcio, magnésio 
etc.) e alguns metais, em 
menor intensidade. São 
originados pela dissolução 
dos minera is que os 
contêm.
A f e t a m a 
c a p a c i d a d e 
d e m a n t e r a 
es tab i l i dade do 
p H d o s m e i o s 
aquáticos.
Confere sabor à água 
potável. Impede a formação 
de sabão na higiene pessoal.
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O x i g ê n i o 
consumido
Baixas concentrações de 
oxigênio indicam que a 
água está contaminada 
com matéria orgânica e 
que os micro-organismos 
se alimentam desta matéria 
orgânica consumindo o 
oxigênio dissolvido.
B a i x a s 
disponibilidades de 
oxigênio dissolvido 
podem provocar 
a morte de seres 
aquáticos, como 
p e i x e s q u e s e 
asfixiam. Nos meios 
aquáticos a falta de 
oxigênio dissolvido 
também faz com 
que se i n i c i em 
os processos de 
putrefação, gerando 
rios e lagos com 
mau cheiro.
A ausência de oxigênio na 
água potável provoca um 
sabor desagradável (esse 
efei to pode ser notado 
ao beber água que foi 
previamente fervida, pois 
na fervura da água perde-
se o oxigênio dissolvido). 
Entretanto, não provoca 
problemas de saúde.
Alcalinidade
A alcalinidade é devida 
principalmente à presença 
d e b i c a r b o n a t o s , 
carbonatos e hidróxidos.
Nos meios naturais 
a alcalinidade pode 
afetar a capacidade 
d a á g u a e m 
absorver variações 
bruscas de pH e, 
consequentemente, 
o metabolismo dos 
seres aquáticos.
E m c o n c e n t r a ç õ e s 
moderadas não há restrição 
ao consumo humano. Em 
níveis elevados pode conferir 
sabor desagradável.
Coliformes fecais 
e Salmonela
A s b a c t é r i a s d o 
g ê n e r o S a l m o n e l l a , 
q u e p e r t e n c e m à 
família Enterobacteriaceae, 
s ã o i n d i c a t i v o s d e 
contaminação da água 
por excretasde animais. 
Já as bactérias do grupo 
coliforme são consideradas 
os principais indicadores de 
contaminação fecal.
A p resença em 
rios e lagos indica 
a possibilidade de 
despejo de esgotos 
d o m é s t i c o s n o 
mesmo. A presença 
em água potável 
p o d e i n d i c a r 
u m a p o s s í v e l 
contaminação da 
rede de distribuição 
com a rede de 
coleta de esgotos.
A d e t e r m i n a ç ã o d a 
concentração dos coliformes 
assume importância como 
parâmetro indicador da 
possibilidade da existência 
d e m i c r o - o r g a n i s m o s 
patogênicos, responsáveis 
pela transmissão de doenças 
de veiculação hídrica, tais 
como febre tifoide, febre 
para t i fo ide , d isen te r ia 
bacilar e cólera (CETESB). 
Já a salmonella provoca a 
doença conhecida como 
salmonelose.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Os organismos variam amplamente em suas histórias de vida, 
possuindo diferentes estratégias em relação ao crescimento e 
reprodução. A este respeito, analise as sentenças e classifique V 
para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:
(V) São denominadas espécies semélparas aquelas que apresentam apenas 
um evento reprodutivo ao longo da sua vida.
(F) As espécies vegetais utilizadas na agricultura em sua maioria são consideradas 
perenes por apresentarem ciclos de vida inferiores a um ano.
(F) Toda espécie com ciclo de vida curto apresenta apenas um evento 
reprodutivo, enquanto que todas as espécies de vida longa reproduzem 
várias vezes ao longo de sua vida.
(V) O início da vida reprodutiva de um indivíduo tem grande influência sobre 
a sua história de vida.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
(x) V – F – F – V.
( ) V – V – F – V.
( ) F – F – F – V.
( ) V – V – F – F.
2 Um pesquisador foi contratado para monitorar uma população de 
uma ave ameaçada de extinção e sobre a qual pouco se sabe. Quais 
atributos desta população o pesquisador deve acessar de maneira a 
poder monitorar de forma correta esta população? Por quê?
R.: É necessário estudar o padrão de distribuição dos organismos, bem como, 
a idade de sua maturidade ou primeira maturação; o número de eventos 
reprodutivos apresentados; a fecundidade ou número de descendentes 
produzidos por evento; e ainda, a sua longevidade. Assim, poderá estimar 
o tamanho populacional e também acessar em qual faixa etária a taxa de 
mortalidade é mais elevada, de modo a concentrar nela os seus esforços.
3 Quando se deseja conhecer as histórias de vida dos organismos de 
uma população, é possível realizar dois tipos de abordagem, cada 
qual dará origem a um tipo de tabela de vida. Quais são estes tipos 
de tabela e o que cada uma delas aborda?
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R.: Há dois tipos de tabela de vida: Tabela de Vida de Coorte ou Dinâmica 
e a Tabela de Vida Estática. Na tabela de vida de Coorte ou dinâmica, um 
grupo de organismos que nasceu em um determinado período de tempo é 
monitorado ao longo do tempo, até a morte do último organismo. Por outro 
lado, a tabela de vida estática é construída através do acompanhamento de 
grupos de organismos de diferentes faixas etárias durante um período de 
tempo predeterminado. O tipo de tabela a ser utilizado depende da espécie 
monitorada e do objetivo do estudo.
4 Apesar de muitas vezes serem tratados como sinônimos, a dispersão 
e migração são eventos distintos. Qual é a principal diferença 
existente entre estes dois fenômenos? Dê um exemplo de cada.
R.: É denominado de dispersão o movimento aleatório dos organismos para 
colonização de novas áreas de dormitório, alimentação, abrigo etc., permitindo 
o seu afastamento e ampliação do espaço ocupado por uma população. 
Um exemplo de dispersão é o deslocamento de sementes de guarapuvu 
(Schizolobium parahyba) pelo vento. Já a migração é o movimento orientado 
e seguido por vários organismos de um local com poucos recursos para 
outro onde os recursos são mais abundantes. Geralmente, o movimento de 
migração é periódico. Ex.: aves marinhas que migram do hemisfério norte 
para o hemisfério sul e vice-versa, de acordo com a época do ano.
TÓPICO 2
1 Dependendo do livro didático que um professor de Ciências e Biologia 
adotar em sua prática de sala de aula, ele poderá encontrar diferentes 
definições para uma mesma interação ecológica. Qual problemática 
esta realidade coloca em evidência?
R.: Permite observar que a ciência não é uma verdade absoluta, permitindo 
diferentes interpretações para um mesmo fenômeno. Por isso, é importante 
ter o máximo de cuidado ao se classificar um fato, bem como ter a clareza 
da dificuldade de se padronizar fenômenos naturais.
2 As interações ecológicas podem ser divididas em interações 
intraespecíficas e interespecíficas. Qual é a principal diferença entre 
estes dois tipos de interação?
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R.: As interações intraespecíficas são aquelas que ocorrem entre organismos 
de uma mesma espécie, enquanto que nas interações interespecíficas os 
organismos envolvidos pertencem a espécies distintas. Os dois tipos de 
interações podem ocorrer de forma benéfica a ambos os organismos, ser 
benéfica a um e indiferente a outro, ou ainda ser prejudicial a todos os 
participantes.
3 As interações interespecíficas podem beneficiar ambos os envolvidos 
na associação, ser benéfica a um organismo e prejudicial ao outro, ou 
ainda ser indiferente a um dos integrantes. Com relação às interações 
interespecíficas, associe os itens através do código a seguir:
I- Herbivoria.
II- Comensalismo.
III- Competição.
IV- Alelopatia.
( ) Esta interação envolve o uso de recursos limitados no ambiente.
( ) Dependendo da situação, esta interação pode ser considerada como um 
evento de predação ou parasitismo.
( ) É um exemplo a interação entre esponjas e peixes que utilizam o seu 
interior como moradia. 
( ) Constitui no uso de substâncias tóxicas para inibir o crescimento de outro 
organismo.
Agora assinale a alternativa com a sequência CORRETA:
a) (x) III – I – II – IV.
b) ( ) I – III – II – IV.
c) ( ) III – I – IV – II.
d) ( ) I – III – VI – II.
4 A competição entre os organismos pode ocorrer diretamente ou 
indiretamente. Explique de que forma estas interações ocorrem.
R.: A competição pode ocorrer de forma direta, sendo denominada de 
competição por interferência ou de forma indireta, a chamada competição 
por exploração. Na competição por interferência há um embate direto entre 
os organismos envolvidos, como, por exemplo, beija-flores que disputam 
uma flor ou ainda carcarás e urubus que brigam por um pedaço de carniça. 
Já na competição por exploração, os organismos utilizam o mesmo recurso, 
mas em momentos distintos, diminuindo a oferta para o outro competidor. 
Por exemplo, roedores e aves que se alimentam dos frutos de bambus, e 
aves e morcegos que se alimentam dos frutos de uma determinada árvore.
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TÓPICO 3
1 Muitos dos processos e fenômenos ecológicos podem ser 
representados através de gráficos e imagens, porém isso não é 
possível com relação ao nicho real de uma espécie. Explique o motivo 
dessa impossibilidade.
R.: Não é possível representar um nicho ecológico através de uma imagem ou 
gráfico porque o mesmo compreende um espaço n-direcional, onde inúmeros 
fatores e necessidades devem ser considerados, de forma que não há como 
representá-los de forma fiel.
2 A regeneração de uma área anteriormente utilizada para mineração é 
um exemplo de sucessão ecológica primária ou secundária? Explique.
R.: É um exemplo de sucessão ecológica secundária, pois a área já havia 
sido colonizadae passada pela sucessão ecológica antes de ser utilizada. 
3 Explique de que forma ocorre a substituição de espécies em uma 
área perturbada.
R.: De uma maneira simplificada, uma área perturbada é inicialmente 
colonizada pelas ditas espécies colonizadoras e pioneiras que conseguem 
se estabelecer rapidamente nesse hábitat alterado, seja por dispersão rápida 
para o local ou a partir de propágulos que já estejam presentes. Com o 
passar do tempo, aumenta o sombreamento e competição por recursos, de 
forma que as plantas de níveis sucessionais tardios passam a ter vantagem 
em relação às espécies de estágios anteriores, acabando por substituí-las. 
TÓPICO 4
1 A produtividade primária de um vegetal pode ser dividida em 
produtividade primária bruta e produtividade primária líquida. 
Diferencie estes conceitos.
R.: A produtividade primária bruta é o total de energia solar absorvida pela 
planta e transformada em energia química, assimilável e utilizável pela 
planta. Já a produtividade primária líquida é a quantidade de energia que é 
efetivamente incorporada à biomassa do vegetal, ou seja, desconsidera a 
quantidade de energia gasta com o metabolismo do organismo.
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2 Por que é dito que apenas 10% da energia absorvida por um organismo 
é repassada para o seu consumidor?
R.: Porque do total da energia assimilada por um organismo, grande parte é 
gasta com a busca pelo alimento e com a manutenção do seu metabolismo, 
não sendo incorporada à sua biomassa. Portanto, essa quantidade, cerca 
de 90%, acaba não se tornando disponível ao consumidor deste organismo.
3 Os ecossistemas são “regidos” pelos fluxos constantes de matéria 
e energia necessários à sobrevivência dos organismos. Sobre a 
ciclagem de matéria nos ecossistemas, associe os itens através do 
código a seguir:
I- Ciclo do Nitrogênio.
II-Ciclo do Carbono.
III- Ciclo da Água.
IV- Ciclo do Enxofre.
( ) A atividade vulcânica é uma das fontes naturais da sua liberação na 
atmosfera.
( ) A fotossíntese e a respiração são os principais agentes deste ciclo.
( ) A vegetação tem grande influência sobre o regime deste ciclo.
( ) É o ciclo mais complexo entre os principais elementos necessários aos 
seres vivos.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) (x) IV – II – III – I.
b) ( ) IV – I – III – II.
c) ( ) I – II – III – IV.
d) ( ) I – III – II – IV.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
Você consegue explicar como o processo de alteração do habitat pode 
ter ocorrido de forma semelhante em áreas tão distintas como o Nordeste 
e o Sul do Brasil?
R.: A partir do desmatamento e do cultivo repetido de uma mesma área sem 
técnicas adequadas de manejo leva à erosão e à perda da capacidade de 
retenção de água no solo. O resultado é a degradação progressiva, a perda 
da cobertura vegetal e a aparência de deserto. Tal resultado é consequência 
direta das atividades humanas em ambientes que não conseguem se 
recuperar na mesma velocidade de exploração. 
TÓPICO 1
1 Depois da leitura do texto, responda quais os principais aspectos 
da biodiversidade que impactam sobre a manutenção da vida nos 
ecossistemas.
R.: O acadêmico deve apresentar uma resposta que aborde: diversidade 
genética, número de indivíduos de uma determinada espécie, equilíbrio dos 
ecossistemas e as relações interespecíficas, a exemplo da competição.
2 Existe uma linha de pensamento que afirma: “O aquecimento global 
é uma ameaça à vida humana”. Que informações apresentadas ao 
longo do Tópico 1 justificam esta informação?
R.: O aquecimento global revela a elevação de temperatura que pode, 
inicialmente, alterar as reações fisiológicas das espécies, sua eficiência no 
aproveitamento da energia, na fotossíntese e nas relações entre as espécies. 
Como consequência, indivíduos ou espécies que não se adaptarem às 
novas condições podem ser extintos, alterando o equilíbrio em determinados 
ecossistemas. Em casos extremos, a elevação da temperatura, por si só, 
pode ser responsável pela inviabilidade da vida na Terra.
3 Associe os itens a seguir com base nas informações sobre o valor 
econômico da biodiversidade:
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(I) Valores de uso.
(II) Valores de não uso. 
( ) Polinização de flores por abelhas. 
( ) Turismo ecológico.
( ) Controle biológico da praga da soja.
( ) Produção de alimentos.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) I – II – II – I.
b) (x) II – II – I – I.
c) ( ) I – II – I – II. 
d) ( ) I – III – I – III.
TÓPICO 2
1 Sob o ponto de vista da ecologia, por que as atividades humanas são 
tão nocivas ao meio ambiente?
R.: Por que o homem é o único ser vivo capaz de alterar o ambiente conforme 
seus interesses e necessidades, sem limites. Neste sentido, extrai os recursos 
naturais além da capacidade de regeneração dos ecossistemas, gerando uma 
situação de desequilíbrio. Além disso, gera um grande volume de resíduos 
que não são absorvidos, se acumulam, causam doenças e acabam por, 
contraditoriamente, destruir a qualidade de vida.
2 Cada município brasileiro deve apresentar, até o fim do ano de 2014, 
o seu Plano de Saneamento Básico. Considerando que este plano 
seja efetivamente aplicado e com base no conteúdo apresentado 
no Tópico 2, quais seriam as consequências diretas sobre o meio 
ambiente, considerando os aspectos das atividades antrópicas?
R.: O plano prevê que os municípios planejem a destinação dos resíduos 
produzidos pelas atividades humanas. O planejamento eficiente da coleta 
dará a destinação adequada aos resíduos urbanos, evitando o acúmulo de 
lixo, exposição da população aos riscos de doenças e a contaminação dos 
corpos de água. Assim, a destinação adequada dos resíduos e efluentes, 
através do planejamento e implantação do sistema de saneamento, vai 
evitar a contaminação das águas e solos, que causa grandes desequilíbrios 
nos ecossistemas, além de promover melhoria na qualidade de vida das 
populações urbanas e rurais.
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3 Em uma usina de cana-de-açúcar temos o seguinte fluxo:
Considerando a definição de resíduos apresentada neste tópico, 
identifique na figura a matéria-prima, o produto e o resíduo.
Assinale a sequência CORRETA:
a) (x) Cana-de-açúcar, açúcar, bagaço.
b) ( ) Açúcar, álcool, energia.
c) ( ) Cana-de-açúcar, açúcar, álcool.
TÓPICO 3
1 Reflita sobre as expressões “fatores limitantes” e “capacidade de 
suporte do meio ambiente”. Em seguida, procure explicar como 
ocorrem as limitações ao desenvolvimento desenfreado.
R.: Os recursos naturais são limitados e neste sentido o desenvolvimento 
também. Se há limitação de recursos, as espécies e populações apresentam 
um limite de crescimento, o que pode ser responsável pela extinção de 
espécies, além da ação predadora. Enquanto no ambiente natural, a 
evolução e maturidade de um sistema tende ao equilíbrio energético com 
maior eficiência na utilização dos recursos, a espécie humana se ajusta por 
processos culturais, em uma distribuição geográfica sem limites, se ajustando 
através da tecnologia, processos sociológicos, políticos e ideológicos. Os 
efeitos do crescimento populacional sobre os recursos naturais e o ambiente 
são vivenciados através das alterações climáticas.
2 O desenvolvimento sustentável tem por base o equilíbrio entre as 
diversas áreas de intervenção, sejam aspectos sociais, ambientais 
ou econômicos. Qual é a relação entre estes fatores para o efetivo 
desenvolvimento? 
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R.: Não se pode pensar em desenvolvimento quando há apenas crescimento 
econômico com a exclusão de parte da sociedade e a ocorrência de grande 
impacto ao ambiente natural. Assim, o desenvolvimento sustentável depende 
da mudança de comportamento nas bases do consumo e produção de bens 
e do descarte de resíduos gerados. A participação social nas decisões que 
envolvam os interesses públicos é elemento determinante na definição de um 
novo modelo de desenvolvimento que observe a conservação dos recursos 
naturais.
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
UNIDADE 1
TÓPICO 1
Questão única: Procure descrever algumas comunidades das quais 
você tem conhecimento, relacionando-as aos ecossistemas onde são 
encontradas!
R.: A comunidade de um ecossistema marinho, por exemplo, é formada por 
populações de diversas espécies de peixes, mamíferos (baleia, foca), aves 
marinhas (pinguim, atobá, tesourão, albatroz, gaivota, trinta-réis), crustáceos, 
algas, protozoários, equinodermos etc., que têm como característica comum a 
capacidade de suportar uma determinada quantidade de sal dissolvido na água. 
Já em um ecossistema florestal tropical, a comunidade será formada por 
diversas espécies de plantas rasteiras, arbustos, arvoretas e árvores de 
grande porte, além de plantas epífitas (bromélias, orquídeas), fungos, 
animais vertebrados e invertebrados dos mais diferentes portes, bactérias, 
protozoários, que são adaptados a ambientes sombreados, úmidos e 
quentes.
TÓPICO 1
Questão única: Procure pesquisar quais são as espécies endêmicas de 
sua região. Existe algum registro de extinção de espécies endêmicas 
na sua região devido às atividades antrópicas? Alguma delas possui 
alguma importância econômica, por exemplo, para a extração de algum 
princípio ativo para a indústria farmacêutica?
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a), específica por região.
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TÓPICO 1
Questão única: Procure fazer um breve resumo das características 
principais existentes em cada bioma brasileiro, citando suas 
particularidades, suas espécies de fauna e flora e sua abrangência no 
território brasileiro! Esse exercício oportunizará um maior aprendizado 
sobre o nosso país.
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a), específica por região.
TÓPICO 1
Questão única: Agora que você já estudou os biomas brasileiros, chegou 
a hora de refletir: Em que bioma você vive? Como as atividades humanas 
realizadas durante os últimos 50 anos afetaram a vegetação e a fauna 
local? Como seu estilo de vida afeta esse bioma?
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a), específica por região.
TÓPICO 1
1 Defina biodiversidade.
R.: O termo é utilizado para expressar a riqueza de espécies existentes 
em uma área, ou seja, o número de espécies presentes em uma unidade 
geográfica definida.
2 Reflita sobre a importância da manutenção da biodiversidade.
R.: Grande parte do progresso humano resultou da exploração dos recursos 
biológicos. Os alimentos e muitos dos produtos farmacêuticos e medicinais 
são oriundos da flora e da fauna, tanto silvestres quanto domesticados, em 
todas as partes do mundo. 
Para a maioria da população humana não resta dúvida quanto ao valor 
da diversidade biológica, porém esse reconhecimento nem sempre leva à 
valoração econômica na qual as decisões políticas são baseadas. 
3 Estabeleça a diferença entre preservação e conservação.
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R.: O termo ‘preservação’ é apresentado como o conjunto de métodos, 
procedimentos e políticas que visem à proteção em longo prazo das espécies, 
habitats e ecossistemas, além da manutenção dos processos ecológicos, 
prevenindo a simplificação dos sistemas naturais. Já o termo ‘conservação’ é 
definido como sendo o manejo do uso humano da natureza, compreendendo 
a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a 
recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, 
em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de 
satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo 
a sobrevivência dos seres vivos em geral.
4 Explique o que é um bioma e o que representa o mapa de biomas.
R.: O conceito de bioma abrange um modo de classificar as comunidades 
biológicas e os ecossistemas de acordo com semelhanças existentes em 
suas características vegetais. Assim, os biomas proporcionam pontos de 
referência convenientes para comparar processos ecológicos em diversos 
tipos de comunidades e ecossistemas.
Um aspecto importante para a compreensão dos biomas é que um mapa 
de biomas não representa a distribuição de espécies. Em vez disso, ele 
mostra onde podemos encontrar áreas de terra dominadas por vegetais com 
diferentes aspectos, formas e processos ecológicos. 
5 Defina quais são as relações intraespecíficas e interespecíficas que 
podem ser estabelecidas em um determinado território.
R.: Relações interespecíficas: harmônicas (mutualismo, protocooperação, 
inquilinismo, comensalismo, forésia) e desarmônicas (amensalismo, 
predação, parasitismo, sinfilia e competição interespecífica).
Relações intraespecíficas: harmônicas (sociedade e colônia) e desarmônicas 
(canibalismo e competição intraespecífica).
TÓPICO 2
Questão única: Caro(a) acadêmico(a)! Sugerimos que você construa um 
fluxograma com as principais ideias do texto “Manual de Orientação 
ao Proprietário Rural – A Propriedade Rural Legal”. Esse artigo 
encontra-se disponível no endereço eletrônico: <http://www.ifc.org/
ifcext/spiwebsite1.nsf/0/E5D88BF12FDB20A685257230006A7545/$File/
Manual_reserva_legal.pdf>.
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R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a). Tutor(a) externo(a), oriente 
os acadêmicos para pesquisarem no seguinte site: <http://semiaridorn.com/
biblioteca/Publica%C3%A7%C3%B5es%20Ambientais%20Diversas/D%20
05%20-%20%C3%81reas%20de%20Reservas%20Legais.pdf>.
TÓPICO 2
Questão única: Pare e reflita! Seria viável que uma Unidade de 
Conservação, seja de Proteção Integral ou de Uso Sustentável, com 
grande extensão territorial, tivesse uma área de 10 km de entorno definida 
como Zona de Amortecimento? Seria viável que uma pequena Unidade 
de Conservação tivesse o mesmo tamanho de Zona de Amortecimento? 
Qual seria a função ambiental que essas zonas exerceriam?
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a).
TÓPICO 2
1 Reflita acerca da importância da Reserva da Biosfera.
R.: A Reserva da Biosfera não é considerada pelo SNUC como uma 
Unidade de Conservação propriamente dita, mas caracteriza-se como uma 
aplicação de um planejamento ecológico-estratégico. Sua importância é a de 
conservar áreas representativas da biodiversidade mundial, onde se tenha 
um conhecimento acumulado e adaptado ao manejo sustentável. 
2 Defina Área de Preservação Permanente.
R.: Área de preservação permanente: área coberta ou não por vegetação 
nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, 
a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, 
proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
3 Explique o que é Reserva Legal e apresente a sua importância.
R.: A Reserva Legal é definida como a área localizada no interior de uma 
propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, 
necessária ao uso sustentável dos recursos naturais,à conservação e 
reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e 
ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. 
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4 Conceitue corredor ecológico.
R.: Corredores ecológicos são porções de ecossistemas naturais ou 
seminaturais, que ligam unidades de conservação, possibilitando entre elas 
o fluxo de genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies 
e a recolonização de áreas degradadas. Possibilita também a manutenção 
de populações que demandam para sua sobrevivência áreas com extensão 
maior do que aquelas das unidades individuais. 
5 Discorra sobre a importância de se criar corredores ecológicos.
R.: Os corredores ecológicos possuem a finalidade de interligar fragmentos 
florestais isolados para possibilitar o maior trânsito de animais, bem como o 
intercâmbio genético entre espécies da flora e da fauna presentes em duas 
ou mais áreas.
Um aspecto importante e que precisa ser considerado é o sucesso na 
implementação dos corredores. Para garantir o sucesso, é necessário um 
elevado grau de envolvimento e cooperação entre as diversas instituições 
governamentais e organizações da sociedade civil que atuam na região. Às 
ações de planejamento dos corredores devem ser incorporadas intervenções 
em diferentes escalas espaciais e temporais, buscando-se alternativas para 
uma forma mais abrangente, descentralizada e participativa de conservação 
da biodiversidade. Não existe, no entanto, uma forma definida para chegar 
a esses resultados. Cada corredor tem suas características específicas e 
exigirá uma articulação própria entre as políticas públicas e as comunidades 
atuantes em sua área.
6 Defina mosaico ambiental e cite quantos mosaicos existem 
oficialmente no Brasil.
R.: O mosaico compõe-se de várias unidades de conservação, que constituirão 
uma área total, com grande relevância, onde todos os componentes 
(biológicos, geográficos, sociais e administrativos) são complementares. 
Atualmente existem 9 (nove) mosaicos reconhecidos oficialmente no Brasil. 
7 Defina Zona de Amortecimento.
R.: Zona de Amortecimento é o entorno de uma unidade de conservação, 
onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, 
com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. 
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TÓPICO 3
Questão única: Pesquise sobre a existência de parques e de outras 
Unidades de Conservação na região onde você vive. Se você ainda 
não conheceu nenhuma Unidade de Conservação, faça esse exercício! 
Temos certeza de que o esforço valerá a pena!
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a), específica por região.
TÓPICO 3
Questão única: Faça uma pesquisa na internet para conhecer as 
seguintes APAs da região Sul:
- APA de Anhatomirim;
- APA da Baleia Franca;
- APA de Guaraqueçaba;
- APA de Ibirapuitã;
- APA Ilhas e Várzeas do Rio Paraná;
- APA Rota do Sol;
- APA da Serra do Mar.
Caso você tenha interesse, busque outras Áreas de Proteção Ambiental 
existentes no Brasil. Ao todo são 31 APAs registradas oficialmente!
R.: - APA do Igarapé Gelado
- APA Tapajós
- APA da Chapada do Araripe
- APA da Serra da Ibiapaba
- APA da Bacia do Rio Descoberto
- APA Bacia do Rio São Bartolomeu
- APA das Nascentes do Rio Vermelho
- APA dos Meandros do Rio Araguaia
- APA da Carste de Lagoa Santa
- APA das Cavernas do Peruaçu
- APA Morro da Pedreira
- APA Serra da Tabatinga
- APA Serra da Mantiqueira
- APA da Bacia do Paraíba do Sul
- APA Federal Cananeia Iguape Peruíbe
- APA Costa dos Corais
- APA Delta do Paraíba
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- APA Barra do Rio Mamanguape
- APA Fernando de Noronha
- APA Jericoacoara
- APA Piaçabuçu
- APA Planalto Central
- APA Cairuçu
- APA de Petrópolis
- APA Bacia do Rio São João/Mico-Leão-Dourado
- APA Guapi-Mirim
- APA Serra do Meruoca
TÓPICO 3
Questão única: Recomendamos que você faça um fluxograma básico do 
“Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas” – Decreto nº 5.758/06, 
ressaltando os aspectos que mais lhe chamarem atenção!
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a).
TÓPICO 3
1 Qual a estrutura do Sistema Nacional de Unidades de Conservação?
R.:
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2 Qual a diferença entre Unidades de Proteção Integral e as de Uso 
Sustentável?
R.: Nas Unidades de Uso Sustentável pode ocorrer o manejo e a exploração 
de parte de seus recursos naturais. Portanto, essas áreas têm como objetivo 
promover e assegurar o uso sustentável dos seus recursos naturais. Isso 
acontece nas Áreas de Proteção Ambiental, nas Áreas de Relevante Interesse 
Ecológico, nas Florestas (nacionais, estaduais, municipais), nas Reservas 
Extrativistas, nas Reservas de Fauna, nas Reservas de Desenvolvimento 
Sustentável e nas Reservas Particulares do Patrimônio Natural. 
Já as Unidades de Proteção Integral não permitem nenhuma forma direta 
de uso de seus recursos naturais, estando elas sob proteção incondicional. 
É admitido somente o uso indireto dos seus recursos. Nessa classificação 
incluem-se os parques (nacionais, estaduais ou municipais), as Reservas 
Biológicas, as Estações Ecológicas, o Monumento Natural e o Refúgio de 
Vida Silvestre.
3 Cite e descreva duas categorias de Unidades de Proteção Integral.
R.:
Categorias 
UC Dominialidade Desapropriação Visitação Pública
Pesquisas 
Científicas
E s t a ç ã o 
Ecológica
P o s s e e 
d o m í n i o 
públicos.
A s á r e a s 
p a r t i c u l a r e s 
incluídas em seus 
limites devem ser 
desapropriadas.
É proibido, exceto 
quando com objetivo 
e d u c a c i o n a l d e 
a c o r d o c o m a s 
normas e restrições 
es tabe lec idas no 
Plano de Manejo da 
Unidade. Depende da 
autorização 
p r é v i a 
d o ó r g ã o 
responsável.
R e s e r v a 
Biológica
P a r q u e 
Nacional
E s t á s u j e i t a à s 
normas e restrições 
es tabe lec idas no 
Plano de Manejo da 
Unidade, às normas 
estabelecidas pelo 
órgão responsável 
pela administração.
Monumento 
Natural
P o d e s e r 
c o n s t i t u í d o 
p o r á r e a s 
particulares.
H a v e n d o 
incompatibilidade 
entre os objetivos 
d a á r e a e a s 
a t i v i d a d e s 
p r i v a d a s , a s 
áreas particulares 
d e v e m s e r 
desapropriadas.
R e f ú g i o 
d e V i d a 
Silvestre
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4 Cite e descreva duas categorias de Unidades de Uso Sustentável.
R.:
Categorias UC Dominialidade Desapropriação Observação
Área de Proteção 
Ambiental (APA) É constituída por 
terras públicas 
ou privadas.Área de Relevante 
I n t e r e s s e 
Ecológico (ARIE)
Floresta Nacional 
(FLONA)
É d e p o s s e 
e d o m í n i o 
públicos.
A s á r e a s 
p a r t i c u l a r e s 
incluídas em seus 
limites devem ser 
desapropriadas.
É permitida a 
permanênc ia 
de populações 
t r a d i c i o n a i s 
que hab i tam 
quando de sua 
c r i a ç ã o , e m 
conformidade 
com o disposto 
em regulamento 
e no Plano de 
M a n e j o d a 
Unidade.
R e s e r v a 
E x t r a t i v i s t a 
(RESEX)
R e s e r v a d e 
Desenvolvimento 
Sustentável
A s á r e a s 
p a r t i c u l a r e s 
incluídas em seus 
limites devem ser, 
quando necessário, 
desapropriadas.
R e s e r v a d e 
Fauna
A s á r e a s 
p a r t i c u l a r e s 
incluídas em seus 
limites devem ser 
desapropriadas.
-
R e s e r v a 
P a r t i c u l a r d o 
P a t r i m ô n i o 
Natural (RPPN)
É u m a á r e a 
privada. - -
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Conselho Atividades
D i s p o r á d e u m 
Conselho presidido 
p e l o ó r g ã o 
r e s p o n s á v e l p o r 
sua administração 
e const i tuído por 
representantes dos 
órgãos públicos, de 
o rgan izações da 
sociedade civil e da 
população residente.
P o d e m s e r 
estabelecidas normas 
e restrições para a 
uti l ização de uma 
propriedade privada 
localizada.
Conselho Consultivo São estabelecidas 
normas e restrições 
de uso no Plano de 
Manejo da unidade 
elaborado pelo órgão 
responsável por sua
administração.
Conselho Deliberativo
Conselho Deliberativo
-
A visitação pode ser 
permitida, desde que 
compatível com o 
manejo da unidade.
-
S ó p o d e r ã o s e r 
permitidas a pesquisa 
científica e a visitação 
c o m o b j e t i v o s 
turísticos, recreativos 
e educacionais.
5 Fale sobre o objetivo geral do Plano Estratégico Nacional de Áreas 
Protegidas.
R.: O objetivo geral do Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas é 
orientar as ações que se desenvolverão para o estabelecimento de um sistema 
abrangente de áreas protegidas, ecologicamente representativo, efetivamente 
manejado, integrado a áreas terrestres e marinhas mais amplas, até 2015.
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TÓPICO 4
Questão única: Procure pesquisar quais são as unidades de conservação 
que existem na área onde você vive e se existem corredores ecológicos 
que interligam essas áreas. Existe algum projeto específico para a região 
sobre o assunto?
R.: Resposta pessoal de cada acadêmico(a), específica por região.
TÓPICO 4
1 Apresente, de maneira explicada, os incentivos para a criação de 
Unidades de Conservação.
R.: Os proprietários de áreas onde exista o interesse para o estabelecimento 
de UCs podem receber incentivos legais para que a criação efetiva da unidade 
possa ocorrer. Em caso de unidades de proteção integral, a desapropriação 
da terra é fundamental. Já para os casos que permitem o uso sustentável 
dos recursos, permanecendo a dominialidade pública das unidades, existem 
algumas ferramentas de incentivo aos proprietários destas terras.
O poder público é obrigado a conceder, nos termos da Lei n° 8.771/91, 
incentivos especiais aos proprietários rurais que:
- Preservarem e conservarem a cobertura florestal nativa existente na 
propriedade.
- Recuperarem com espécies nativas as áreas degradadas de sua propriedade.
- Sofrerem limitações ou restrições no uso de seus recursos naturais existentes 
na sua propriedade, para fins de proteção dos ecossistemas mediante ato 
do órgão competente, federal ou estadual.
Esses incentivos constituem-se, por exemplo:
- Na prioridade na obtenção de apoio financeiro oficial, através da concessão 
de crédito rural e outros tipos de financiamento, bem como a cobertura do 
seguro agrícola concedido pelo poder público.
- No fornecimento de mudas de espécies nativas, produzidas com a finalidade 
de restaurar a cobertura florestal.
- No apoio técnico educativo no desenvolvimento de projetos de preservação, 
conservação e recuperação ambiental.
Outro benefício relevante é a isenção do pagamento do Imposto Territorial 
Rural (ITR) para as áreas de preservação permanente e de reserva legal. 
A isenção é estendida às áreas da propriedade rural de interesse ecológico 
para a proteção de ecossistemas pelo ato do órgão competente, que ampliem 
as restrições de uso sobre a propriedade. Para receber tal benefício, cabe 
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ao proprietário, portanto, realizar um planejamento de sua área natural e 
institucionalizar a UC que cabe à preservação e conservação dos recursos 
naturais existentes em sua propriedade.
Outro instrumento utilizado para incentivar a criação de novas UCs é a 
obrigatoriedade em apoiar a implantação e manutenção de unidade de 
conservação de Proteção Integral, de acordo com o disposto no artigo 36 do 
SNUC, devido à ocorrência de empreendimentos que apresentem significativo 
impacto ambiental. 
De acordo com a legislação em vigor, o montante de recursos a ser destinado 
para incentivar a criação de novas UCs não pode ser inferior a meio por cento 
dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento. Porém, 
cabe ao órgão ambiental licenciador definir o destino do montante arrecadado, 
podendo servir para a criação de novas unidades de conservação ou, ainda, 
destinando o recurso para unidades já existentes e beneficiadas.
2 Discorra acerca das diferentes visões sobre a criação de unidades de 
conservação de uso indireto presentes nos discursos ambientalistas 
e socioambientalistas.
R.:
“VISÃO AMBIENTALISTA" “VISÃO SOCIOAMBIENTALISTA"
A
rg
um
en
to
s 
de
 o
rig
em
 c
ie
nt
ífi
ca
• Faltam UCIs de maior tamanho 
para garantir a sobrevivência em 
longo prazo da diversidade
biológica.
• Se as UCIs são bem desenhadas, 
elas são a melhor e, para muitos 
cientistas, a única alternativa 
disponível para conservar a 
biodiversidade.
• As UCIs são necessár ias 
para permitir a evolução e são 
testemunhas dos processos 
evolutivos naturais.
• Em qualquer caso, as UCIs são 
apenas um complemento das 
categorias de uso direto que devem 
contribuir para formar corredores 
ecológicos e zonas de amortecimento.
• Existe excesso de UCIs 
(em número e superfície) ou não 
se precisam muitas, já que sua 
viabilidade ecológica é duvidosa 
em longo prazo (pela insularização 
e pelo aquecimento do planeta).
• É possíve l preservar a 
biodiversidade com as UCs de 
uso direto ou sem UCs, pois o 
homem é necessário para provocar 
a diversificação das espécies 
e porque o desenvolvimento 
sustentável garante a sobrevivência 
das espécies e da diversidade 
genética.
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ad
m
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is
tr
at
iv
os
• Ainda que mal implantadas ou 
manejadas, as UCIs têm garantido 
uma proteção razoável, melhor que 
outras áreas de uso direto.
• Sendo bem adaptadas à 
realidade, não correspondem a 
um modelo importado.
• As UCIs são uma tá t i ca 
preservacionista dentro de uma 
estratégia de desenvolvimento 
sustentável.
• As UCIs são indispensáveis 
para providenciar vários serviços 
ambientais, muitos deles de alto 
valor econômico e de grande 
interesse social.
• As UCIs são um seguro para 
o futuro, caso falhem as outras 
opções de desenvolvimento 
sustentável.
• As UCIs são um transplante de 
solução de países desenvolvidos, 
não adaptados à realidade da
região.
• As populações locais têm melhor 
qualificação para manejar as UCIs 
que os profissionais.
• O conceito de desenvolvimento 
sustentável aplicado nas UCs ou 
fora delas é suficiente para garantir 
a sua integridade biológica.
• As UCIs são áreas congeladas, 
s e m u s o , q u e f r e i a m o 
desenvolvimento e obstaculizam as 
justas aspirações das populações 
locais.
• As UCIs não têm viabilidade, 
simplesmente porque quase todas 
elas são "parques de papel", 
abandonados.
A
rg
um
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to
s 
so
ci
ai
s
• A s U C I s r e s p o n d e m à s 
necessidades e anseios da maioria 
da população nacional, que devem 
ser respeitados.
• A reduzida percentagem de cada 
país que atualmente é estritamente 
protegida não tem significação 
social (sua eliminação não resolve 
problemas sociais nacionais e cria 
outros, mais graves).
• Sempre (ou quase) as UCIs 
são feitas contra a vontade e 
os interesses e/ou direitos da 
população local.
• As populações locais são 
seriamente prejudicadas pelas 
UCIs e, inclusive, espoliadas.
• As populações indígenas (seja 
qual for seu grau de integração 
à sociedade nacional) têm direito 
absoluto sobre as áreas das UCIs 
que reclamam.
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UNIDADE 2
TÓPICO 1
Questão única: Você pode achar inúmeros modelos de protocolos ou 
roteiros de inventário na internet! Lembre-se de que você deverá elaborar 
um roteiro de inventário de acordo com as necessidades apresentadas 
em seu estudo, de acordo com seus objetivos!
R.: Caro(a) acadêmico(a), um dos modelos de roteiro de inventário florestal 
você pode encontrar acessando o site: <http://www.idema.rn.gov.br/governo/
secretarias/idema/florestal/Exploracao_Florestal_Manejo/TR%20Plano%20
de%20Manejo%20Florestal.pdf>.
TÓPICO 1
1 Explique cada um dos instrumentos de reconhecimento, gestão e 
manejo de Unidades de Conservação.
R.: As formas de gerenciamento das unidades são determinadas em planos 
de manejo, sendo que a sua implementação é monitorada e avaliada 
por Conselhos Consultivos, no caso de unidades de proteção integral, e 
Conselhos Deliberativos, no caso de unidades de uso sustentável.
A composição destes conselhos é de representantes de empresários, 
organizações não governamentais, instituições públicas ou privadas, entre 
outros. O objetivo dos conselhos é assegurar que a diversidade dos atores 
sociais influencie de modo positivo na gestão das unidades. Porém, os 
conselheiros precisam ser capacitados tanto em conceitos quanto em práticas 
específicas sobre gestão de áreas protegidas. A capacitação dos conselheiros 
deve abranger as estratégias para manejo de áreas protegidas em escala 
mundial, nacional e regional.
No entanto, um aspecto importante a ser ressaltado é que existem diversos 
métodos de planejamento para áreas naturais e áreas protegidas. Cabe, 
portanto, às pessoas relacionadas com o estudo dessas áreas determinarem 
qual destes métodos atende aos objetivos da própria área e da comunidade 
de entorno, para realizar o trabalho de gestão e manejo de áreas naturais 
protegidas. Para tanto, é necessário ter conhecimento consolidado do local 
de estudo, sendo imprescindível a participação social comunitária, que tanto 
conhece e interage com os meios físicos, biológicos e sociais, e que depende 
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diretamente desses meios para que o desenvolvimento local e regional, além 
da preservação e conservação, possa efetivamente ocorrer.
2 Descreva o que é Inventário Florestal.
R.: O Inventário Florestal serve de subsídio para o planejamento do uso dos 
recursos florestais, a partir de uma caracterização de uma determinada área. 
O objetivo do inventário florestal é caracterizar as espécies que compõem a 
comunidade florestal, de maneira quantitativa e qualitativa.
Para as florestas que possuem o objetivo madeireiro, é necessário determinar 
ou estimar, especialmente, as seguintes variáveis: área basal, volume, 
qualidade do fuste e potencial de crescimento das espécies florestais com 
potencial econômico.
Os inventários podem ser classificados em:
● Inventários florestais para reconhecimento: fornecem informações gerais 
para identificar e delimitar áreas com potencial madeireiro ou detectar áreas 
com possíveis usos de lazer. 
●Inventário florestal para pré-exploração florestal: mensurar todos os 
indivíduos existentes na área demarcada. Levantar os principais cuidados 
relacionados com os erros de medição no tronco dos indivíduos arbóreos. O 
mapa, geralmente, é confeccionado numa escala que permita estabelecer 
com precisão o plano de exploração florestal (por exemplo: 1:5000). 
TÓPICO 2
1 Defina o que é Plano de Manejo e diga qual a sua importância para a 
implantação da Unidade de Conservação.
R.: O conceito de Plano de Manejo estabelece o plano como um projeto 
dinâmico que, utilizando técnicas de planejamento ecológico, determina o 
zoneamento de uma unidade de conservação, caracterizando cada uma de 
suas zonas e propondo o desenvolvimento físico de uma área natural a ser 
protegida. Ou seja, com isso, o Plano de Manejo estabelece diretrizes básicas 
para o manejo da Unidade de Conservação.
2 Cite e descreva as fases do Plano de Manejo.
R.: ● Fase 1: está relacionada com a Elaboração do Plano de Manejo. Nessa 
fase serão executadas ações de levantamentos biótico e abiótico que servirão 
de subsídio para conteúdo do Plano de Manejo. 
● Fase 2: após a conclusão dos levantamentos irá iniciar a etapa de 
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planejamento do Plano de Manejo. Essa fase é a elaboração do Plano de 
Planejo que prevê uma Avaliação Ecológica Rápida (AER). 
● Fase 3: será baseada em pesquisas mais detalhadas que foram identificadas 
na fase 2, mas estas dependerão das especificidades de cada unidade. O 
Plano de Manejo elaborado será revisto periodicamente de acordo com 
os novos conhecimentos, a partir de procedimentos metodológicos que 
futuramente serão incorporados a este roteiro. 
A passagem de uma fase para a outra ocorrerá quando houver o conhecimento 
científico necessário para o avanço do Plano de Manejo. Caso estas condições 
não ocorram, a fase que está sendo implementada passará por um processo 
de monitoramento e avaliação. 
TÓPICO 3
Questão única: Após a leitura do texto, e de acordo com o conteúdo 
que estudamos anteriormente, diferencie agora as expressões “zona 
de amortecimento” e “área circundante”!
R.: Para uma área ser considerada circundante, basta estar incluída no 
entorno de uma unidade de conservação em um raio de 10 km. Já uma zona 
de amortecimento varia de extensão, conforme a necessidade da unidade de 
conservação e possui uma série de restrições de atividades, com a finalidade 
de não ocasionar impactos à unidade em questão. 
TÓPICO 3
1 Explique o que é zoneamento ambiental.
R.: Segundo a Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº. 6.938), o 
zoneamento ambiental é conceituado como a “definição de setores ou 
zonas em uma unidade de conservação com objetivos de manejo e normas 
específicos, com o propósito de proporcionar os meios e as condições para 
que todos os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica 
e eficaz”.
2 Defina as zonas ambientais existentes.
R.: I - Zona Intangível: é aquela onde a primitividade da natureza permanece 
intacta, não se tolerando quaisquer alterações humanas, representando o 
mais alto grau de preservação. Funciona como matriz de repovoamento de 
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outras zonas onde já são permitidas atividades humanas regulamentadas. 
Esta zona é dedicada à proteção integral de ecossistemas, dos recursos 
genéticos e ao monitoramento ambiental. O objetivo básico do manejo é a 
preservação, garantindo a evolução natural. 
II - Zona Primitiva: é aquela onde tenha ocorrido pequena ou mínima 
intervenção humana, contendo espécies da flora e da fauna ou fenômenos 
naturais de grande valor científico. Deve possuir as características de Área de 
Influência entre a Zona Intangível e a Zona de Uso Extensivo. O objetivo geral 
do manejo é a preservação do ambiente natural e, ao mesmo tempo, facilitar 
as atividades de pesquisa científica, educação ambiental e proporcionar 
formas primitivas de recreação. 
III - Zona de Uso Extensivo: é aquela constituída em sua maior parte por áreas 
naturais, podendo apresentar algumas alterações humanas. Caracteriza-se 
como uma Área de Influência entre a Zona Primitiva e a Zona de Uso Intensivo. 
O objetivo do manejo é a manutenção de um ambiente natural com mínimo 
impacto humano, apesar de oferecer acesso e facilidade públicos para fins 
educativos e recreativos. 
IV - Zona de Uso Intensivo: é aquela constituída por áreas naturais ou 
alteradas pelo homem. O ambiente é mantido o mais próximo possível do 
natural, devendo conter: centro de visitantes, museus, outras facilidades e 
serviços.O objetivo geral do manejo é o de facilitar a recreação intensiva e 
educação ambiental em harmonia com o meio. 
V - Zona Histórico-Cultural: é aquela onde são encontradas manifestações 
históricas e culturais ou arqueológicas, que serão preservadas, estudadas, 
restauradas e interpretadas para o público, servindo à pesquisa, educação 
e uso científico. O objetivo geral do manejo é o de proteger sítios históricos 
ou arqueológicos, em harmonia com o meio ambiente. 
VI - Zona de Recuperação: é aquela que contém áreas consideravelmente 
alteradas pelo homem. Zona provisória, uma vez restaurada, será incorporada 
novamente a uma das zonas permanentes. As espécies exóticas introduzidas 
deverão ser removidas e a restauração deverá ser natural ou naturalmente 
agilizada. O objetivo geral de manejo é deter a degradação dos recursos ou 
restaurar a área. 
VII - Zona de Uso Especial: é aquela que contém as áreas necessárias 
à administração, manutenção e serviços da unidade de conservação, 
abrangendo habitações, oficinas e outros. Estas áreas serão escolhidas e 
controladas de forma a não conflitarem com seu caráter natural e devem 
localizar-se, sempre que possível, na periferia do Parque Nacional. O objetivo 
geral de manejo é minimizar o impacto da implantação das estruturas ou dos 
efeitos das obras, no ambiente natural ou cultural do Parque.
3 Discorra acerca da importância de capacidade de carga.
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R.: O meio ambiente é a base econômica das atividades humanas, mas 
apresenta oportunidades e limitações diversas. As limitações relacionam-se 
com a chamada “capacidade de carga” ou carrying capacity (RUSCHMANN, 
2000, p. 73). Tal termo é utilizado em diversas áreas do conhecimento, 
principalmente no que diz respeito à biologia moderna, ao estudar a 
capacidade que o planeta Terra tem em sustentar as atividades antrópicas e 
modificadoras do meio natural (MONTE-LUNA et al., 2004).
No caso do recurso turístico, o termo refere-se ao “número máximo de 
visitantes (dia/mês/ano) que uma área pode suportar, antes que ocorram 
alterações no meio físico e sociocultural” (BOO, 1990, p. 225).
A importância dos estudos de capacidade de carga é gerar um indicador 
quantitativo para os gestores de áreas onde nunca se fez o acompanhamento 
sistemático dos impactos decorrentes da visitação. Conforme citado 
anteriormente, a deterioração dos recursos de uma determinada área pode 
diminuir a satisfação dos visitantes e os impactos negativos gerados no meio 
físico acabam refletindo na sociedade existente no entorno, modificando a 
economia e a cultura local. Enfim, a diversidade e a qualidade dos atrativos 
naturais, que uma área natural apresenta, podem afetar diretamente o tempo 
e a permanência do visitante em uma região (MITRAUD, 2003). 
Ao se estabelecer um parâmetro norteador de visitação, consegue-se planejar 
melhor a utilização da área para satisfazer as necessidades dos turistas. 
Porém, esse parâmetro não deve ser encarado como um fator limitante do 
faturamento, uma vez que poderá restringir a quantidade de visitantes na área. 
Em longo prazo consegue-se estabelecer uma relação de fidelidade com os 
visitantes, que sempre retornarão ao local visitado caso suas necessidades 
e interesses tenham sido alcançados positivamente. Outro aspecto presente 
no cálculo de capacidade de carga que uma área apresenta se refere, por 
exemplo, ao número de pesquisadores ou de coletas biológicas que o local 
pode sofrer, de forma que consiga absorver os impactos negativos pontuais, 
não causando interferências sobre as condições naturais iniciais da área.
Desta forma, os estudos de capacidade de carga e de manutenção de áreas 
naturais protegidas tomaram força e ganharam espaço no meio acadêmico e 
nas discussões regionais sobre o tão falado “desenvolvimento sustentável”. 
Porém, não existem padrões fixos para a determinação do fator que se refere 
à capacidade de carga. Esses cálculos utilizam variáveis locais, que variam 
de acordo com a localização espacial da área, a estação do ano e o tempo, o 
comportamento dos usuários da área, os equipamentos instalados, os padrões 
e níveis de gestão e o caráter dinâmico do meio como um todo (CEBALLOS 
apud RUSCHMANN, 2000). Deve-se ressaltar, portanto, que o simples fato 
de refletir sobre a capacidade de carga existente já é um grande avanço, uma 
vez que pesquisas nessa área ainda caminham a curtos e lentos passos. 
A intenção em oportunizar um espaço para a discussão e identificação da 
situação atual de uma área, assim como a determinação dos objetivos que tal 
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área deva suprir, já começa a demonstrar uma consciência maior em relação 
ao ambiente e ao desenvolvimento local e regional.
4 Cite como se pode fazer a gestão do impacto dos visitantes nas 
Unidades de Conservação.
R.: Este método serve como ferramenta de manejo para um local específico, 
mediante o levantamento sistemático dos problemas devido aos impactos 
de visitação, as causas que os provocam e as possíveis soluções, estando 
baseado na identificação das relações entre indicadores-chave de impacto e 
as variadas condições flexíveis e flutuantes da visitação em áreas naturais. 
Este método é desenvolvido em oito etapas, abrangendo desde a identificação 
dos problemas e dos impactos inaceitáveis, suas possíveis causas geradoras, 
a definição das estratégias de manejo e sua implementação propriamente dita 
(SILES, 2005, p. 44-45). Pires (2005, p. 22) ressalta a existência do conceito 
de capacidade de carga dentro de um contexto de gestão empresarial mais 
global inserido no método VIM. 
5 Descreva a Metodologia de Avaliação Rápida e Priorização do Manejo 
de UC.
R.: Nova ferramenta para o manejo de áreas naturais, desenvolvido pelo 
World Wide Fund for Nature (WWF), o método RAPPAM nada mais é do que 
uma metodologia de avaliação rápida e priorização do manejo de unidades de 
conservação, podendo contribuir para: identificar os pontos fortes e fracos do 
manejo em áreas protegidas; analisar as características e a distribuição das 
diversas ameaças e pressões; identificar áreas de alta importância ecológica 
e social e pontos de vulnerabilidades; indicar a urgência e prioridades na 
gestão das unidades de conservação; e ajudar no desenvolvimento e na 
priorização de intervenções políticas, contribuindo para a efetividade de 
manejo nas áreas protegidas. 
O método fundamenta-se num ciclo de manejo, tendo como elementos 
principais de avaliação constante o contexto, o planejamento, os insumos, 
os processos, os produtos e os resultados.
O objetivo principal do método é promover a melhoria de manejo do sistema. 
Embora o método possibilite a comparação em ampla escala entre várias 
unidades de conservação, seu foco se dá na análise integrada do conjunto 
de áreas. Mesmo que o método seja aplicável a apenas uma unidade, ele 
não foi elaborado para responder a questões específicas, podendo servir de 
‘alavanca’ para identificar aquelas que precisam de estudos mais detalhados 
e identificar programas ou questões que possam garantir análises e revisões 
mais completas. Também pode ser muito útil como quadro referencial para o 
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desenvolvimento de ferramentas de monitoramento local, por fornecer critérios 
para a elaboração de indicadores específicos (FECURI, [s.d.]). 
Para os gestores do sistema avaliado, além das contribuições que o método 
preconiza, pode-se perceber uma outra vantagem em participar deste 
processo: a sistematização e a documentação de informações. O RAPPAM 
traz a possibilidade de uma visão sobre este conjunto. 
De maneira simplificada, os passos a serem contemplados pelo RAPPAMsão: 1) determinar o escopo da avaliação, antes do início de sua aplicação; 
2) avaliar os dados existentes sobre a área estudada; 3) administrar o 
questionário para a avaliação rápida, garantindo a precisão dos dados; 4) 
analisar e comparar os dados obtidos através do questionário aplicado, para 
auxiliar a elaboração das recomendações, através de análise multivariada; 5) 
identificar os próximos passos e as recomendações, através de uma análise 
mais aprofundada dos resultados da avaliação.
UNIDADE 3
TÓPICO 1
Questão única: Busque a nota informativa do ICMBio sobre prevenção e 
controle de incêndios no site: <http://www.icmbio.gov.br/menu/protecao/
prevencao-e-controle-de-incendios/nota-informativa>.
Já na home page do IBAMA você encontrará o “Perfil dos Incêndios 
Florestais Acompanhados pelo IBAMA - 2009”. Disponível em:<http://
www.ibama.gov.br/prevfogo/>.
R.: Tutor(a) externo(a)! O link para a nota informativa não está mais 
disponível no site do ICMBio. Solicitamos que a acesse no link <https://
gestao.icmbio.gov.br/menu/protecao/prevencao-e-controle-de-incendios/
notainformativauc_20100923.pdf>.
TÓPICO 1
1 Defina como a participação pode ser importante para a gestão da 
visitação.
R.: A participação da sociedade brasileira na gestão das unidades de 
conservação está cada vez mais presente em nossa sociedade, existindo tanto 
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pela pressão social em opinar e contribuir no processo decisório de gestão 
quanto pelas necessidades identificadas dentro das próprias unidades de 
conservação. Além disso, através da legislação brasileira sobre as unidades 
de conservação, a participação da comunidade é imprescindível para alcançar 
os objetivos propostos em cada categoria de uso. 
Com isso, várias possibilidades de envolvimento nas ações de gestão 
de espaços protegidos, por parte da população, foram desenvolvidas. A 
participação pelo trabalho voluntário pode ser encarada como uma dessas 
possibilidades, possuindo inúmeras vantagens. 
A visitação é uma das áreas com grande potencial para envolver a sociedade 
na gestão das unidades de conservação, representando uma oportunidade 
para que os próprios visitantes participem do ordenamento das atividades 
recreativas. O apoio ao manejo da visitação em parques pode acontecer de 
diferentes maneiras, como para a manutenção de trilhas, fechamento de 
atalhos, na contenção de erosão, na limpeza de áreas, no monitoramento 
da visitação, no reflorestamento de áreas degradadas, no atendimento ao 
público, entre outras atividades.
Apesar disso tudo, a participação da sociedade no processo de apoio à 
gestão e ao manejo em unidades de conservação brasileira ainda está em 
desenvolvimento, principalmente no que tange ao processo participativo e 
democrático de tomada de decisões. 
2 Qual a diferença entre turismo e ecoturismo?
R.: As atividades turísticas estão diretamente ligadas à questão ecológica. 
Porém, quando o turismo é realizado de maneira desordenada, acaba 
se transformando num fator de poluição e de destruição não só do 
patrimônio natural existente, mas também do próprio patrimônio cultural 
da comunidade. Portanto, a questão ecológica precisa estar diretamente 
relacionada com o planejamento das atividades turísticas. Para isso, torna-
se necessário desenvolver ações nos meios de comunicação, nas escolas 
e nas comunidades, para demonstrar as vantagens que surgem com o 
desenvolvimento sustentável, a aprovação e o cumprimento da legislação 
que preserve o ambiente natural e cultural. 
Dentro dessa perspectiva ecológica, um importante segmento do turismo 
que tem crescido muito rapidamente nos últimos anos é o turismo ecológico 
ou ecoturismo. Esse novo segmento do turismo é conhecido popularmente 
como viagens à natureza. A diferença principal é que o ecoturismo pode ser 
considerado um turismo de baixo impacto, já que o seu objetivo é estudar, 
admirar a natureza, o ambiente, tradições e manifestações culturais locais.
3 Como deve ocorrer o ecoturismo nas Unidades de Conservação?
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R.: Presença de uma área natural protegida, assegurando uma experiência 
satisfatória ao visitante; atuação de um sistema administrativo eficiente; 
cumprimento do princípio da sustentabilidade. 
4 O que é educação ambiental?
R.: A educação ambiental deve ser encarada como um processo pelo qual 
“[...] o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio 
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida 
e sua sustentabilidade” (BRASIL, 1999). 
A educação ambiental pode ser trabalhada de diversas maneiras e em variados 
ambientes, inclusive em unidades de conservação, que se caracterizam como 
espaços especialmente interessantes para o aprendizado do ser humano 
no meio onde está inserido. Sendo assim, é necessário considerar uma 
abordagem socioambiental que dê ênfase nas experiências vivenciadas, 
no conhecimento da realidade concreta. Portanto, a educação ambiental 
é interdisciplinar, participativa, criativa, comunitária, voltada à ação, crítica, 
transformadora, sensibilizadora e criadora de uma ética ambiental de respeito 
à vida (SANTOS, 2000). 
TÓPICO 2
1 O que é percepção ambiental?
R.: A percepção ambiental pode ser entendida como “[...] uma tomada de 
consciência do ambiente pelo homem”, onde exista a possibilidade deste 
homem perceber o ambiente onde se encontra inserido, aprendendo a 
protegê-lo e a cuidá-lo da melhor forma possível (MAKITA, 2003).
Os trabalhos na área de percepção ambiental, portanto, buscam compreender 
a percepção que as pessoas possuem do lugar em que vivem ou se 
relacionam. As pessoas se comportam no mundo real não a partir de um 
conhecimento anterior sobre o mundo, mas com base em suas imagens 
subjetivas. Então, determinadas ações de cada indivíduo ocorrem em função 
do elo afetivo com o lugar, pelas suas satisfações e insatisfações geradas de 
suas experiências anteriores.
2 Qual a importância do levantamento e a análise dos recursos 
paisagísticos para as unidades de conservação?
R.: O levantamento e a análise dos recursos paisagísticos contribuem para 
as estratégias de conservação e proteção dos recursos naturais. Fornecem, 
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ainda, subsídios para as medidas relacionadas à gestão e ao manejo integrado 
de recursos. Para o levantamento e a análise é necessário considerar os 
elementos componentes da paisagem em seus aspectos quali-quantitativos, 
revelando inúmeras percepções e imagens, conforme suas características 
peculiares (estética, histórica, científica, cultural, entre outras). O caráter 
de renovação do recurso paisagístico precisa ser questionado, já que as 
intervenções antrópicas ocasionam riscos e impactos ambientais negativos.
O levantamento dos recursos paisagísticos é um instrumento do planejamento 
ambiental. A variedade visual é um dos fatores mais relevantes na avaliação 
desses recursos.
Para realizar o levantamento dos componentes de uma determinada unidade 
paisagística é preciso desenvolver vários tópicos de estudos, abrangendo 
desde a descrição das variáveis biofísicas, socioeconômicas, culturais, 
até a análise e avaliação da qualidade ambiental das paisagens, em suas 
dimensões objetivas e subjetivas.
As estruturas paisagísticas estão sujeitas às transformações constantes que 
se refletem diretamente em sua qualidade visual. Sendo assim, a análise e 
o diagnóstico das paisagens tornam-se cada vez mais um tema de estudos 
multi e interdisciplinares, devido à natureza das variáveis relacionadas.
3 O que são e qual a importância dos aspectos biológicos

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