Gabarito das Autoatividades de Economia Política

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Gabarito
utoatividades
SES | 2014/1 | Módulo III
ECONOMIA POLÍTICA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Prof. Sergio de Goés Barboza
Prof.ª Regina Lúcia Sanches Malassise 
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ECONOMIA POLÍTICA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
UNIDADE 1
SEÇÃO 1
1 Fale sobre a diferença da economia política em relação à economia 
pura.
R.: A economia política é originada nos primórdios da ciência econômica. A 
economia política difere da economia pura por ter um caráter ideológico e 
normativo, diferentemente da economia pura (que é basicamente descritiva). 
Assim, enquanto a economia pura busca a neutralidade científica, a economia 
política coloca-se como instrumento de transformação da sociedade.
2 Por que a economia é chamada de ciência positiva?
R.: Chamamos a economia de ciência positiva considerando que suas 
afirmações são puras, sem juízos de valor, mas que são comprovadas 
por fatos observáveis (positivismo). Estuda o funcionamento do sistema 
econômico.
SEÇÃO 2
1 Existem dois tipos de análise econômica: microeconomia e 
macroeconomia. Explique cada uma.
R.: Microeconomia - Quando falamos em microeconomia, estamos nos 
referindo à harmonização entre a oferta e a demanda que, consequentemente, 
determina o equilíbrio. Portanto, a microeconomia é o estudo das escolhas 
feitas por famílias, empresas e governos e de que forma essas escolhas 
afetam os mercados de bens e serviços.
Macroeconomia: Tem por objetivo delinear uma política econômica para 
combater, por exemplo, inflação ou desemprego, e que estuda as relações 
entre os grandes agregados. A mais conhecida destas agregações é o produto 
agregado, também chamado de Produto Interno Bruto (PIB) – Nada mais é 
do que o somatório de todos os bens produzidos pela economia.
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2 O que é quantidade demandada e quantidade ofertada?
R.: A quantidade demandada é a quantidade de venda de um determinado 
produto que a empresa consegue movimentar de acordo com o seu valor 
de troca. 
A quantidade ofertada é a quantidade de mercadoria que os vendedores 
querem oferecer de acordo com cada preço dado.
SEÇÃO 3
1 Sendo a Economia uma ciência social, o que ela estuda?
R.: Estuda a produção, a circulação e o consumo dos bens e serviços que 
são utilizados para satisfazer as necessidades humanas. Também como a 
sociedade decide empregar os recursos produtivos escassos na produção 
de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos 
da sociedade.
2 De acordo com o nosso estudo, considerando a dicotomia entre 
crescimento e desenvolvimento econômico, o que é possível perceber 
nesta relação?
R.: Que o crescimento econômico pode ocorrer sem o aumento da oferta 
de emprego. Neste sentido, verifica-se que tal situação é característica do 
neoliberalismo, fazendo surgir com certa intensidade as migrações nacionais 
e internacionais com o foco no trabalho e sempre com o propósito de melhor 
qualidade de vida.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 1
1 Com a maior integração dos países, de acordo com o nosso texto 
estudado, pode-se identificar algumas consequências. Analise as 
afirmativas a seguir:
I. A diminuição da autonomia.
II. As considerações internacionais sobre a economia doméstica.
III. A necessidade de uma análise econômica mais ampla das políticas em 
todas as instâncias.
IV. É nas instâncias políticas que vemos esta intensidade de problemas 
decorrentes da dificuldade de controle em ambos os países.
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Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) A afirmativa I está correta e a II incorreta.
b) ( ) A afirmativa II está correta e a III incorreta.
c) ( ) A afirmativa III está correta e a IV incorreta.
d) ( ) As afirmativas I e III estão incorretas.
e) (x) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
2 De acordo com Véron,
“A ideologia relacionada às classes dominantes apresenta-se sempre 
como universal, a ordem existente aparece como legítima, como a única 
concebível, não havendo por detrás dessa ordem decisões derivadas 
de um projeto político”. (VERON, 1977, p. 168).
 
Esta ausência de um projeto político tem as seguintes causalidades: 
I. Todo o tempo histórico retroativo, cujos problemas se acumulam ativos.
II. As decisões a favor ou não de uma política social ou pública estão sempre 
ligadas aos fatores econômicos.
III. Geralmente o social é observado e efetivado se há possibilidade de algum 
retorno político ou financeiro.
IV. Portanto, um “Projeto Político” é idôneo, puro, se direcionado à resolução 
apenas dos efeitos, a causa consequentemente se adaptará às soluções 
desses efeitos.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) A afirmativa I está correta e a II incorreta.
b) ( ) A afirmativa II está correta e a III incorreta.
c) ( ) As afirmativas I e IV estão corretas.
d) (x) Apenas a afirmativa IV está incorreta.
e) ( ) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
3 De acordo com os nossos estudos, quando a cultura proveniente 
de um “mix cultural” se estabelece numa determinada região, 
principalmente as de fronteiras, temos que, consequentemente, 
repensar a sociedade a partir de algumas realidades. Quanto a estas 
realidades, analise as afirmativas a seguir:
I. Nível macrossocial – A prática do trabalho social se concentra nas mudanças 
ou nas políticas praticadas em nível nacional, comunidade e organizações.
II. Nível microssocial - Neste nível o foco é mais localizado e se realiza 
mediante o resultado dos indicadores.
III. Os problemas culturais internos e externos, considerando que diferentes 
culturas têm diferentes padrões de comportamento, modos e normas de vida. 
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IV. Quanto à estrutura, as influências podem estar apenas em um dos níveis: 
micro ou macrossocial. Os trabalhos dos especialistas, de acordo com os 
indicadores, podem fundar-se ou não em análise interpretativa. 
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) A afirmativa I está correta e a II incorreta.
b) ( ) A afirmativa II está correta e a III incorreta.
c) (x) A afirmativa III está correta e a IV incorreta.
d) ( ) Apenas as afirmativas I e IV estão incorretas.
e) ( ) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
4 A economia é vista como fator relevante para a resolução das causas 
sociais. Conforme Souza; Rodrigues (1995, p. 22):
I. A fome é exclusão da terra, da renda, do salário, da educação, da economia, 
da vida e da cidadania.
II. Quando uma pessoa chega a não ter o que comer, é porque tudo o mais 
já lhe foi negado ou perdido.
III. A fome refere-se a uma condição natural da sociedade cujo território tem 
grande extensão.
IV. Os grandes problemas sociais partem dos próprios indivíduos que não 
buscam melhores condições.
Assinale a única alternativa CORRETA:
a) ( ) A afirmativa I está incorreta e a III correta.
b) ( ) A afirmativa II está incorreta e a IV incorreta.
c) (x) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
d) ( ) As afirmativas I, II e III estão incorretas.
e) ( ) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
5 As migrações que ocorrem no mundo inteiro atualmente são reflexos 
para a compreensão das assimetrias das relações tanto do campo 
social quanto do campo econômico. O que proporcionou essas 
migrações, considerando o ponto de vista sociológico e ao mesmo 
tempo sobre a ótica estruturalista atual, foi:
a) ( )Um problema exclusivo do sistema socialista.
b) (x) As consequências da crise neoliberal.
c) ( ) A política econômica norte-americana.
d) ( ) O Mercado Comum Europeu.
e) ( ) Os problemas consequentes da democracia.
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UNIDADE 2
SEÇÃO 1 
1 Nos escritos de Platão e Aristóteles já é possível encontrar alguns 
conceitos importantes na economia, tais como valor de uso e valor 
de troca, as funções do dinheiro e a divisão do trabalho. Comente o 
entendimento destes conceitos na visão destes filósofos.
R.: Platão postulou que a divisão do trabalho resultava de diferenças naturais 
entre os seres humanos e que isto deveria ser aplicado em diferentes 
ocupações. As ocupações principais seriam governantes, soldados e 
operários. Aristóteles dizia que o homem é um animal político e que apenas 
os guerreiros, sacerdotes e governantes deveriam compor a elite eleita para 
a cidadania, porque estas classes seriam as únicas a ter tempo para o lazer = 
leitura e aperfeiçoamento, sobretudo através do debate. Aristóteles diferencia 
o valor de uso, ligado à utilidade do bem do valor de troca, que tem por base a 
utilidade do bem para outro que se dispõe a pagar por ele. Para ele, o ganho 
de dinheiro com comércio e agiotagem era condenável, pois o dinheiro em 
sua época era visto e aceito como um instrumento para facilitar as trocas e 
não para ser aumentado com os juros, que eram condenados como usura. 
A razão da não aceitação dos juros na época é que as pessoas só tomavam 
empréstimo em condições de extrema necessidade e miséria e era visto com 
maus olhos aquele que visasse ganhar com a ruína alheia. 
2 O capitalismo tem sua corrida generalizada atrás do dinheiro; 
competição cega das empresas no mercado; a caça pelos 
consumidores; incessante mudança de processos; sucateamento 
precoce de homens e máquinas. Mas ele surgiu de uma evolução 
das necessidades de trocas entre os seres humanos. Neste sentido, 
diferencie o ciclo de produção M-D-M´ do D-M-D´.
R.: Esta evolução passou por um processo de parte produção simples de 
mercadorias até a reprodução ampliada do capital. Assim, o produtor simples 
de mercadorias era dono dos meios de produção, os quais utilizava para 
ganhar a vida. Ele produzia uma mercadoria (M) que vende e, com dinheiro 
(D), comprava outras mercadorias (M´) para continuar produzindo. O seu 
ciclo de produção toma forma M-D-M´, em que M final difere de M inicial em 
forma, mas não em valor. Ao final do ciclo, o produtor cumpriu seu propósito 
– satisfez suas necessidades de consumo e da família –, mas não se tornou 
mais rico do que era no início.
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O capitalista, dono dos meios de produção, emprega trabalhadores para 
movimentá-lo, vende a produção obtida e compara a soma de dinheiro obtida à 
soma que investiu no início. A sua finalidade é que a soma final seja maior do 
que a inicial, pois a diferença entre elas é o lucro. Sendo o ciclo de produção 
D-M-D’, onde D é o capital inicial, M é o capital transformado em meios de 
produção e força de trabalho, D’ é a receita da venda das mercadorias.
No ciclo M-D-M´ as condições de produção são normalmente respostas: ao 
fim de um mês, de um ano, sempre ressurge um trabalhador. Para o exemplo 
do motorista de táxi, ao final do ciclo seu trabalho serve para reproduzi-lo e o 
automóvel (surge o motorista com o tanque cheio). No Ciclo D-M-D’ o dono 
da frota de táxi espera ter, ao final do período, os motoristas e táxis com o 
tanque cheio mais uma soma D’ que é seu lucro. 
SEÇÃO 2 
1 De acordo com Araújo, os clássicos tinham como foco a “preocupação 
com o crescimento econômico de longo prazo; preocupação com o 
destino do excedente econômico e com o modo pelo qual a sua divisão 
entre classes afeta o crescimento; a afirmação de que a economia é 
regida por leis naturais, autorreguladoras, que levam à harmonia social. 
Portanto, não há necessidade de intervenção do Estado nas leis de 
mercado (laissez-faire). (ARAÚJO, 1988, p. 25). Neste sentido, explique 
como funciona a economia no modelo clássico (liberal).
R.: Resumidamente, podemos dizer que o modelo liberal dos economistas 
clássicos é regido por essa lei da oferta e demanda. Para eles, o mercado 
é autoajustável, conforme o mecanismo descrito anteriormente, tendendo 
sempre ao equilíbrio se há excesso de oferta ou demanda. Essa livre 
concorrência e ausência do Estado como regulador da economia recebeu 
o nome de “mão invisível”, por Adam Smith. Este, na segunda metade do 
século XVIII, revolucionou a economia política ao propor a ideia de que o 
mercado — como que guiado por uma “mão invisível” — seria autoajustável 
e naturalmente eficiente, pela interação dos indivíduos em um sistema de 
livre mercado. Adam Smith, assim, foi o primeiro a defender que os interesses 
privados dos indivíduos produziriam benefícios públicos, por meio dessa “mão 
invisível” do mercado.
2 Pela teoria das vantagens comparativas, Ricardo aborda a questão 
do comércio entre países de tal forma que: “A principal consequência 
prática dessa concepção teórica é que cada país deveria dedicar-se 
ou especializar-se onde os custos comparativos fossem menores. 
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O exemplo simplificado dessa concepção consiste em relacionar 
os custos de produção dos produtos A e B produzidos por dois 
países distintos, X e Y. Os custos de produção do produto A são 
expressos em relação aos custos de produção do produto B. Possui a 
vantagem comparativa o país em que for menor a relação dos custos 
de produção dos produtos A e B.” (SANDRONI, 1999, p. 628). Neste 
sentido, construa outro exemplo de vantagem comparativa.
R.: Podemos pensar, como exemplo, o caso da economia brasileira. O Brasil 
é um grande produtor de soja porque tem solo, tecnologia e clima favorável 
à produção. Então, o Brasil tem grande vantagem porque produz soja com 
baixo custo de produção, logo pode exportar seu excedente e comprar outros 
produtos dos demais países, como, por exemplo, Iphones e Ipad´s.
SEÇÃO 3 
1 Karl Marx afirmava que, sem sombra de dúvida, a vontade do 
capitalista consiste em encher os bolsos, o mais que possa. E o que 
temos a fazer não é divagar acerca da sua vontade, mas investigar o 
seu poder, os limites desse poder e o caráter desses limites. Neste 
sentido, para Karl Marx, o que é capital?
R.: Na produção, o valor capital se valoriza; na circulação, o capital do mais 
valor da mais-valia se realiza, é por isso que o capital é uma relação social, 
proprietários de riqueza empregam o trabalho de não proprietários para 
produzir mais riqueza. Destas relações específicas, a que é essencial ao 
capital é a de compra e venda de força de trabalho, o lucro é trabalho não 
pago, a relação capital-trabalho é essencialmente uma relação de exploração.
2 Um dos pensamentos publicados de Karl Marx informa que: a 
tortura deu lugar às descobertas mecânicas mais engenhosas, cuja 
produção dá trabalho a uma imensidade de honestos artesãos. Este 
trecho nos traz a lembrança da mais-valia, um conceito importante e 
discutido detalhadamente por Marx. Neste sentido, diferencie mais-
valia absoluta de mais-valia relativa.
R.: Através da leitura e de sua pesquisa você pode verificar que a mais-valia 
é um conceito fundamental da economia política marxista, que consiste no 
valor do trabalho não pago ao trabalhador, isto é, na exploração exercida 
pelos capitalistas sobre seus assalariados. Para Marx, a força de trabalho é 
uma mercadoria cujo valor é determinado pelos meios de vida necessários à 
subsistência do trabalhador (alimentos, roupas, moradia, transporte etc.). Se 
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este trabalhador trabalhar além de um determinado número de horas, estará 
gerando não apenas valor correspondente ao de sua forçade trabalho (que 
lhe é pago pelo capitalista na forma de salário), mas também um valor a mais, 
um valor excedente sem contrapartida, denominado por Marx de mais-valia. 
Assim, a mais-valia é o sobretrabalho ou trabalho não pago, a mais-valia 
absoluta é obtida pelo prolongamento da jornada de trabalho, e, a mais-valia 
relativa: obtida pela intensificação do trabalho.
SEÇÃO 4 
 1 Keynes afirma que, quando o emprego aumenta, a renda real agregada 
aumenta, o consumo real também aumenta, mas não tanto quanto 
a renda. Assim, os empresários sofreriam uma perda se o aumento 
do emprego se destinasse a satisfazer um aumento na demanda 
por consumo imediato. Percebe-se que há necessidade de que a 
renda gerada seja gasta em consumo ou investimento, isso porque 
precisamos ter demanda. Nesse sentido, explique o que se entende 
por demanda efetiva.
R.: Keynes apresenta no Capítulo 3 da Teoria Geral o princípio da demanda 
efetiva. Este é um item fundamental da abordagem keynesiana. Pode-se 
dizer que o princípio da demanda efetiva é o oposto da Lei de Say. Afirma 
ele o primado dos gastos em consumo e investimento (demanda) sobre a 
produção (oferta). Em outras palavras, quem determina o volume de produção 
e, portanto, o volume de emprego, é a demanda efetiva, que não é apenas 
a demanda efetivamente realizada, mas ainda o que se espera seja gasto 
em consumo mais o que se espera seja gasto em investimento. (ARAÚJO, 
1988, p. 115).
De fato, se pensarmos em uma economia na qual as empresas não estão 
produzindo com todo seu potencial, isto é, elas estão operando com 
capacidade ociosa, teríamos máquinas, equipamentos e trabalhadores 
ociosos. Mas isto estaria ocorrendo porque não há demanda para os produtos 
e serviços da empresa, então, para produzir é necessário ter demanda. Para 
Keynes, variações na demanda afetam a produção e não os preços, como 
era na escola neoclássica. Keynes argumenta que o princípio da demanda 
efetiva já aparecia em Malthus e afirma que sua obra descende deste autor. 
2 A produção na economia depende da demanda efetiva. Numa 
economia simplificada, Keynes destacou que a demanda surge via 
Consumo (C) e Investimento (I). O consumo agregado refere-se a tudo 
que a sociedade adquire para seu uso ou consumo. O investimento 
agregado refere-se à ampliação ou criação de mais capacidade 
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produtiva por parte das empresas. Logo, podemos dizer que a 
função de produção agregada é Y = C + I. Neste sentido, destaque 
a importância do investimento e do consumo para o princípio da 
demanda efetiva.
R.: Analisando o esquema apresentado na Figura 1, podemos ter um breve 
retrospecto da proposta de Keynes. Quando ocorre a produção (Y) ocorre 
também a remuneração ou repartição dos resultados da produção entre 
pagamento de salários (S) e lucros (L). Keynes supôs que os trabalhadores 
ganhavam pouco e que eles não poupavam, então todo o salário era gasto 
com Consumo (C); por outro lado, os empresários que recebiam lucro 
poderiam gastar com consumo parte de sua renda e uma outra parte poderia 
ser Poupada (S). Era exatamente o destino desta parte que não era gasta com 
consumo, a Poupança, que gera a instabilidade na economia. A poupança 
pode ficar em forma de entesouramento, isto é, guardada sem nenhum 
tipo de aplicação, pode ir para aplicação financeira e ser remunerada com 
juros ou pode ser reinvestida, isto é, pode voltar ao processo de produção 
como investimento. Quanto maior a parcela da Poupança que é destinada 
ao Investimento (I), mais alto é o nível de produção. Mas, para Keynes, o 
Investimento é que determina a poupança, porque a economia pode ampliar o 
nível de investimento através da criação de crédito. Além disto, não podemos 
esquecer que a poupança depende da renda.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 2
1 A economia nem sempre foi capitalista da forma como a conhecemos 
hoje. As formas primitivas de economia envolveram a economia das 
trocas (escambo), depois o mercantilismo, no qual deu-se grande 
importância ao fluxo de metais preciosos e ao comércio. Mas a partir 
do avanço das forças produtivas, houve um aumento na produção 
de mercadorias e isto promoveu necessidade de ampliação dos 
mercados. Neste sentido, explique e cite as características/essência 
do capitalismo. 
R.: Em sua essência, o capitalismo avança pelo século XXI e mantendo 
sempre sua essência, que se resume à(ao): corrida generalizada atrás 
do dinheiro; competição cega das empresas no mercado; a caça pelos 
consumidores; incessante mudança de processos; sucateamento precoce 
de homens e máquinas.
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2 Singer (1987, p. 27) afirma que “[...] capital é valor que se valoriza, 
riqueza que é investida para engendrar mais riqueza para seu 
possuidor”. Ocorre que para que a riqueza se transforme em capital, 
três condições são necessárias: a) o dinheiro tem que representar 
um equivalente geral da riqueza mercantil; b) os meios de produção 
têm que estar à venda; c) a força de trabalho como mercadoria, ou 
seja, é necessário que haja homens que precisam trabalhar para ter 
salário para sobreviver. Este processo de geração de riqueza para 
o ciclo de produção. Neste sentido, diferencie o ciclo de produção 
simples de mercadoria do sistema de produção capitalista. 
R.: Para entender esta relação de produção no sistema capitalista temos 
que pensar que, quando existe o produtor simples de mercadoria, ele não 
obtém lucro porque a competição entre eles determina um valor para estes 
produtos que só lhe permite reproduzir-se, muitas vezes produz apenas 
para seu próprio sustento. Lembre-se do circuito de produção simples de 
mercadoria M – D – M´. No qual M´é uma mercadoria diferente de M. Porém, 
o capital é sempre uma soma de riqueza que, para se valorizar, tem de sofrer 
as seguintes metamorfoses: de capital dinheiro tem que passar a capital 
mercadoria, formado por meios de produção e força de trabalho; este capital 
mercadoria tem que ser transformado, mediante o trabalho de trabalhadores 
assalariados, em produto, em outra forma de capital mercadoria; este último 
tem que ser realizado, ou seja, transformado novamente, mediante venda do 
produto capital-dinheiro. Assim o processo de produção capitalista passa a 
ser D – M – D´, no qual o objetivo final é obter D´ que é maior que D.
3 Na economia capitalista produzimos mercadorias, isto é, produtos 
que são colocados à venda no mercado. Podemos dizer que estes 
produtos encontram pessoas/empresas que se interessam por eles. 
Por exemplo: Se perguntarmos a Ana, que pagou R$ 37.558,25 por 
seu carro, se este valor é muito alto, ela provavelmente dirá que não, 
pois agora terá maior conforto e tranquilidade para se transportar de 
casa para o trabalho. Neste sentido, vimos que as mercadorias têm 
dois valores distintos. Neste sentido, explique o conceito de valor 
de uso e valor de troca.
R.: O Valor de uso está ligado à serventia do bem. Valor de troca está ligado à 
qualidade do bem que o torna equivalente a outro pelo qual pode ser trocado. 
Na economia capitalista se expressa esta equivalência que passa pelo 
dinheiro, pois todos os produtos têm um preço e são vendidos no mercado 
devido a seu valor de troca (preço), e as pessoas os compram devido a seu 
valor de uso (serventia).
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4 Keynes propôs que o emprego depende do nível de produção e 
que o nível de produção depende do nível de demanda efetiva. A 
demanda em uma economia simplificada poderia ser representada 
pela somatória dos gastos para consumo e para investimento. Ocorre 
que uma parte da renda gerada no processo de produção não era 
direcionada para consumo conforme podemos observar na Figura 1. 
Neste sentido, explique como pode ser utilizada a poupança na visão 
de Keynes.
R.: Os empresários que recebem lucro, e estepode ser gasto com consumo 
ou ser poupado. O destino da poupança é que pode levar à instabilidade 
econômica, pois se ela for entesourada, isto é, ficar guardada em espécie 
e de maneira particular (em casa, embaixo do colchão), não será útil para 
a economia. Assim, dentre as possibilidades de investir os recursos da 
poupança (entesouramento, aplicação financeira ou reinvestida), a melhor 
delas, para a economia, é quando ela volta ao processo de produção como 
investimento. Quanto maior a parcela da poupança que é destinada ao 
investimento (I), mais alto é o nível de produção. Mas atenção: para Keynes, o 
investimento é que determina a poupança, porque a economia pode ampliar o 
nível de investimento através da criação de crédito. Além disto, não podemos 
esquecer que a poupança depende da renda.
5 A liquidez é a disponibilidade da moeda corrente como meios de 
pagamento, ou seja, é o dinheiro por excelência. Keynes destacou 
que a preferência pela liquidez interfere no nível da taxa de juros da 
economia, tendo em vista que a oferta monetária é fixada pelo governo 
(Bacen). Neste sentido, explique os motivos pelos quais as pessoas 
demandam moeda/dinheiro, de acordo com o que Keynes indicou. 
R.: Keynes destaca que existem três motivos pelos quais as pessoas podem 
preferir ter a posse do dinheiro, ou ter preferência pela liquidez, são eles: - 
Motivo transação: moeda retida para realizar as transações diárias de compra, 
venda, pagamentos, enfim para movimentar a economia; - Motivo precaução: 
é a moeda retida pelas pessoas para cobrir algum imprevisto ou urgência. 
Nos momentos de crise e instabilidade econômica as pessoas demandam 
mais dinheiro por este motivo; - Motivo especulação: é a demanda por moeda 
para realização de algum negócio lucrativo, ou algum lance especulativo. 
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UNIDADE 3
SEÇÃO 1 
1 Explique o significado da palavra capitalismo, conforme a Seção 1.
R.: A palavra “capitalismo” é usada para descrever e identificar qual o 
sistema econômico e social em que vivemos na atualidade. De certa forma 
é identificada na maior parte da história da sociedade moderna, seguida 
pelo sistema socialista com menos abrangência. O sistema capitalista é um 
sistema novo e social e funciona necessariamente por uma divisão de classes.
2 Considerando os séculos XVIII e XIX e a nova ordem social que se 
estabelecia no contexto de duas grandes correntes de pensamento, 
explique os sistemas liberalismo e socialismo com relação ao 
capitalismo.
R.: Enquanto o liberalismo buscou consolidar as relações do capitalismo, o 
socialismo nasceu como uma resposta aos seus desequilíbrios, principalmente 
o crescimento da pobreza e o desemprego, e propôs outra forma de organizar 
a sociedade.
SEÇÃO 2
1 De acordo com nosso estudo, comente sobre políticas públicas e 
políticas sociais.
R.: Políticas públicas: são intervenções do Estado com a finalidade de 
resolver situações diversas, que sejam socialmente relevantes. É possível 
incluir aqui, atualmente, “que seja politicamente relevante”, “política pública” 
constitui-se numa modalidade particular, com poder ideológico, político e 
econômico através de conhecimentos técnicos sobre a realidade social e, 
de outro, num conjunto de formas variadas de interação com a sociedade.
Política social: geralmente interpretam política social como oposta da política 
econômica e constantemente dão ênfase à política social considerando as 
necessidades da população carente. No entanto, refletir sobre a política social 
é entendê-la como uma política que, mesmo originada na ordem burguesa, 
se contrapõe à lógica do capitalismo. 
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2 Diferencie a economia centralizada e economia de mercado, 
identificando a equidade e eficiência.
R.: A economia centralizada caracteriza-se pela propriedade pública 
dos meios de produção e pelo potencial de gerar maior justiça social na 
distribuição da produção (equidade).
A economia de mercado caracteriza-se pela propriedade privada dos meios 
de produção e pela maior eficiência no uso de recursos pelos mecanismos 
de livre mercado.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 3
 
1 Embora muitas pessoas poderiam entender que o motivo da produção 
de bens e serviços seja para satisfazer as necessidades das pessoas, 
na realidade os motivos para o capitalismo são outros. Explique:
R.: O objetivo é vendê-los para obter lucros e não para satisfazer o consumidor. 
O que se produz, necessariamente precisa de um consumidor, pois o principal 
objetivo é obter a mais-valia, ou seja, o lucro, cujo fim do processo entre a 
produção e a venda do que foi produzido é, no entanto, obter mais dinheiro 
do que aplicado inicialmente. 
2 Muitos filósofos e economistas, como, por exemplo, Friedrich Engels, 
John Locke, John Stuart Mill, Georg Hegel e outros, alimentaram as 
ideias liberais e socialistas ao longo dos anos. Adam Smith e Karl 
Marx foram seus principais expoentes. Analise as afirmativas a seguir:
I. As ideias de Adam Smith atacavam as políticas econômicas do sistema 
feudal e consequentemente dos reis e senhores feudais, que ainda existia 
em algumas regiões da Europa.
II. Ativista do movimento operário, Marx também propôs mudanças concretas 
na sociedade, como o fim da propriedade privada e das classes.
III. Para Marx, enquanto nossa sociedade estiver dividida em classes, as 
relações econômicas não podem ser consideradas igualitárias, tampouco 
livres. As classes dominantes sempre vão oprimir os mais pobres, por isso 
precisa-se eliminar as classes.
IV. Para Smith, trabalhando pelos seus interesses individuais, o proprietário 
faz com que os outros produtores também procurem melhorar a qualidade de 
suas produções e assim todos empregam mais trabalhadores especializados 
e melhoram a produtividade. Para ele, o mercado se autorregulamenta.
Assinale a alternativa CORRETA:
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a) ( ) A afirmativa I está correta e a II incorreta.
b) ( ) A afirmativa II está correta e a III incorreta.
c) ( ) A afirmativa III está correta e a IV incorreta.
d) ( ) As afirmativas I e III estão incorretas.
e) (x) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
3 Como vimos até aqui, de acordo com os filósofos gregos, dialética 
é a arte do diálogo. Tem-se uma situação positiva, atual, e outra 
contrária, destas duas surge um novo resultado, ou seja, a síntese 
das duas anteriores que se contradizem. Sobre a dialética, analise 
as afirmativas a seguir:
I. Dialética é um debate onde há ideias diferentes, onde um posicionamento 
é defendido e contradito logo depois.
II. Para os gregos, dialética era juntar os fatos, as ideias, para poder debatê-
las com mais clareza.
III. Dialética é o poder de argumentação, mas também pode ser utilizada em 
um sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas.
IV. Para a dialética marxista, o mundo só pode ser compreendido em um 
todo, refletindo uma ideia a outra contrária até o conhecimento da verdade.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) A afirmativa I está incorreta e a II correta.
b) ( ) A afirmativa II está correta e a III incorreta.
c) ( ) A afirmativa III está correta e a IV incorreta.
d) (x) Apenas a afirmativa II está incorreta.
e) ( ) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
4 Quais os principais problemas do Capitalismo? Analise as alternativas 
a seguir e assinale a única INCORRETA:
a) ( ) Inflação.
b) ( ) Desemprego.
c) ( ) A má distribuição de renda.
d) ( ) Corrupção elevada.
e) (x) Igualdade entre capital e trabalho.
5 Sobre o Capitalismo e Socialismo, considerando suas características, 
analise as afirmativas a seguir:
I. O capitalismo propicia várias contribuições econômicas, tecnológicas, 
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conforto etc., porém também produz diversosaspectos negativos nas 
sociedades.
II. No sistema socialista (economias centralizadas), as questões fundamentais 
da economia são determinadas pelos órgãos planejadores centrais, e não 
pelo mercado, como nas economias capitalistas. 
III. Em outras palavras, no sistema socialista predomina a propriedade pública 
dos meios de produção, os “problemas econômicos fundamentais” são 
predominantemente decididos pelo Estado, de acordo com as necessidades 
do país.
IV. A economia de mercado caracteriza-se pela propriedade privada dos meios 
de produção e pela maior eficiência no uso de recursos pelos mecanismos 
de livre mercado.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) A afirmativa I está correta e a II incorreta.
b) ( ) A afirmativa II está correta e a III incorreta.
c) ( ) A afirmativa III está correta e a IV incorreta.
d) (x) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
e) ( ) Apenas as afirmativas I e III estão incorretas.
UNIDADE 4
SEÇÃO 1
1 Qual é o traço singular das crises econômicas desde o início do 
século XIX?
R.: Tem-se como traço singular das crises econômicas desde o início do século 
XIX a dificuldade de entrever com precisão as causas que as deflagram. 
No passado, as depressões podiam ser imputadas claramente às guerras, 
revoluções ou catástrofes naturais. Porém, na economia capitalista moderna 
é diferente. As convulsões que emergem da economia mundial não podem 
ser explicadas por esse ou aquele evento específico.
2 Explique a importância da análise dos indicadores para as políticas 
públicas e sociais.
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R.: Entende-se que as políticas públicas e sociais precisam estar amparadas 
em indicadores. Os indicadores fazem parte de um primeiro momento para 
então se processar os projetos na direção dos fatos concretos. A partir daí 
as ações irão identificar e validar preliminarmente indicadores econômicos, 
sociais e ambientais, qualitativos e quantitativos, que possam ser empregados 
para avaliar a sustentabilidade de projetos na área social, bem como auxiliar 
na definição das políticas de intervenção a serem adotadas. 
 SEÇÃO 2
1 De onde vem o termo terceiro setor?
R.: O termo terceiro setor tem uma tradição anglo-saxônica, o que é 
particularmente impregnada pela ideia de filantropia. Neste contexto está 
inserida em um universo das organizações sem fins lucrativos ou como 
conhecemos no formato jurídico, setor voluntário, o que nos remete ao 
contexto norte-americano. Na sua história o terceiro setor tem pouca relação 
quanto à tradição do Estado Social, sendo apenas observado sob o ângulo 
de visão funcionalista.
2 O que é a Economia Social?
R.: A economia social está nesta esfera e está ligada à economia solidária, 
no seu sentido histórico, ou seja, são características o associativismo, o 
cooperativismo, as fundações, e o mutualismo. Podemos considerar também 
os institutos, as fundações, entidades de classe, os movimentos sociais e 
várias outras que atuam em diversas áreas sociais. Pertence ao terceiro setor 
e frequentemente está ligada à economia solidária. Este setor é potencializado 
na substituição das ações do Estado ou uma extensão desta com referência 
às políticas sociais. É um conceito que apresenta autonomia de decisão 
e são democraticamente organizadas. Tem personalidade jurídica própria 
cujo objetivo é satisfazer as necessidades de seus membros no mercado 
produzindo bens e serviços.
SEÇÃO 3
1 Explique o conceito de sustentabilidade.
R.: Sustentabilidade é um conceito relacionado com a continuidade dos 
aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. 
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A sustentabilidade econômica trabalha com o objetivo de tornar possível a 
qualidade de vida das gerações atuais e, ao mesmo tempo, proporcionar que 
as gerações futuras tenham a mesma qualidade.
2 O que é Economia Ambiental?
R.: A economia ambiental é uma abordagem que compreende a economia e 
sua interação com o ambiente, que abrange os princípios físicos e ecológicos 
no percurso de desenvolvimento desta ciência.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE 4
1 Os indicadores econômicos, sociais e ambientais são levantados 
constantemente em projetos com o objetivo de solucionar os 
enfrentamentos. Para os indicadores qualitativos, comparam-se as 
situações temporais, ou seja, o início do projeto e um determinado 
tempo depois após sua implantação ou normalmente após sua 
finalização. O grau de evolução desses indicadores pode ser avaliado 
por uma determinada escala. Analise cada escala e enumere de acordo 
com seu significado: 
(1) Insuficiente. 
(2) Regular. 
(3) Aceitável. 
(4) Melhor. 
(5) Positivo.
(4) Significando que raras situações foram identificadas, cujas ações 
continuam sendo apenas as observações. 
(2) Significando que ainda algumas deficiências foram observadas.
(3) Significa que o problema foi controlado levando em consideração a sua 
intensidade, porém, ainda com necessidades de observação. A situação 
é somente suportável se olharmos no ponto de vista social e coletivo. No 
entanto, as análises passam a ter como foco o indivíduo isolado, cuja 
observação passa a ser o de controle. 
(1) Neste caso muitas deficiências são observadas, o que significa que as 
ações não estão atingindo o impacto necessário. 
(5) Significando que os problemas enfrentados foram controlados. Neste 
caso as observações se encaminham para as causas que antecederam os 
problemas cujo objetivo é o de prevenir futuras ameaças. 
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2 As Organizações não governamentais (ONGs) são os grandes 
propulsores deste mercado. Segundo o Instituto de Pesquisa 
Econômica (IPEA), as ações do Terceiro Setor empregam mais de um 
milhão de pessoas e representam 1,5% do PIB nacional. Identifique 
os três grandes setores relacionando com seus significados:
(1) Primeiro setor. 
(2) Segundo setor. 
(3) Terceiro setor. 
(2) Este setor é o privado, ou mercado, responsável pelas questões individuais.
(1) Este setor é o setor público, representado pelo governo, responsável 
pelas questões sociais.
(3) Com a falência do Estado, e a ausência de vocação para o social, este setor 
começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras instituições.
3 Sobre a Economia Popular, assinale a única alternativa que não 
corresponde às suas características. 
a) ( ) O trabalho é realizado pelo coletivo.
b) (x) Constituída por sujeitos em situação de estabilizados na economia.
c) ( ) Normalmente é formado por pequenos grupos de trabalho.
d) ( ) Tende a reproduzir a lógica capitalista nas relações de trabalho (produção 
e comercialização).
e) ( ) Não se caracteriza como um contraponto ao capitalismo, somente 
alternativa ao desemprego.
4 Sobre a Economia Solidária, analise as afirmativas a seguir:
I. O trabalho é realizado pelo coletivo.
II. Não necessariamente constituída por sujeitos em situação de vulnerabilidade 
social, apesar de também agregá-los.
III. É constituída por grupos pequenos, médios e por grandes redes. Constitui-
se também num movimento apoiado pelo Fórum de Economia Solidária no 
Brasil.
IV. Procura desenvolver as atividades no processo de trabalho, de forma que 
não reproduza a lógica do sistema; apesar de estarem inseridos no sistema 
e reproduzirem nas relações comerciais.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) A afirmativa I está correta e a II incorreta.
b) ( ) A afirmativa II está correta e a III incorreta.
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c) ( ) A afirmativa III está correta e a IV incorreta.
d) (x) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
e) ( ) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
5 Sobre a Economia Informal ou Subterrânea, analise as afirmativas a 
seguir: 
I. A economia informal é verificada no Brasil pelo Índice de Economia 
Subterrânea(IES). 
II. O IES mede o conjunto de atividades de bens e serviços que não são 
reportados ao governo, como ocorre no mercado informal de trabalho. 
III. A queda do IES ocorre por conta do crescimento da economia brasileira 
e da formalização do mercado de trabalho. 
IV. Sem emprego formal, aumenta o comércio de artesanato nas cidades, na 
busca pelo sustento e sobrevivência.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) A afirmativa I está correta e a II incorreta.
b) ( ) A afirmativa II está correta e a III incorreta.
c) ( ) A afirmativa III está correta e a IV incorreta.
d) ( ) Apenas as afirmativas I e IV estão incorretas.
e) (x) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.