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RESENHA CRÍTICA DA OBRA- ADAPTAÇÃO À UNIVERSIDADE EM JOVENS --CALOUROS

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
LETÍCIA MARLI FERNANDES
RESENHA CRITA DA OBRA: ADAPTAÇÃO À UNIVERSIDADE EM JOVENS 
CALOUROS
Itajaí
2018
RESENHA CRÍTICA
Obra original:
DIAS; Ana Cristina Garcia. OLIVEIRA; Adriano Machado. TEIXEIRA; Marco Antônio Pereira. WOTTRICH: Shana Hastenpflug. Adaptação à universidade em jovens calouros: Adaptação à universidade. Rev. Semestral ABRAPEE, v.12, n.1, p. 185 – 202, Jan/Jun. 2008. 
Ana Cristina Garcia Dias se graduou em licenciatura no ano de 1997 e mestrado 1998 em Psicologia pela Universidade Federal Do Rio Grande do Sul/UFRGS. Concluiu o doutorado em psicologia escolar e desenvolvimento humano em 2003, pela Universidade de São Paulo/USP-Sp. Pós-doutora em psicologia pela UFRGS em 2009. Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Psicologia do desenvolvimento humano, da saúde e Clínica psicológica; Adriano Machado Oliveira graduou-se em psicologia na Universidade Federal De Santa Maria em 2005 e conclui mestrado (2008) e doutorado (2012) pelo programa de pós-graduação em educação da UFSM. É professor adjunto da Universidade federal de Tocantins junto ao curso de psicologia e professor do curso de psicologia do Ceulp/ULBRA; Marco Antônio Pereira Teixeira é psicólogo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul EM 1996, com mestrado em 1998 e doutorado em 2002 no PPG em Psicologia da UFRGS. Desde 2006 é professor no instituto de Psicologia da UFRGS, onde leciona na graduação e na pós-graduação. É coordenador dos programas de extensão continuados Núcleo de Apoio aos estudantes (desde 2006) e Serviço de orientação profissional (desde 2012); Shana Hastenpflug Wottrich possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria em 2006 e especialização em cardiologia pelo programa de residência Multiprofissional Integrada do instituto de Cardiologia do RS/Fundação Universitária de cardiologia (2008). Concluiu mestrado em psicologia da saúde (2011) e concluiu o doutorado em 2016. Atualmente é professora assistente do curso de Medicina da Universidade Federal do Pampa, e tutora do PET saúde/GraduaSUS;
Adaptação à universidade em jovens calouros se deu por meio de pesquisas, no qual foram analisados estudantes do 1° e 2° período da graduação. A justificativa para a o levantamento de dados era saber como os estudantes estavam se sentindo nessa nova fase da vida que é o ingresso na universidade, e como questões de morar com familiares, estar no curso como primeira opção ou até mesmo estar tendo afinidade tanto com amigos quanto com a profissão escolhida, podem afetar a adaptação no ambiente universitário. Alegando que essa etapa pode ser confusa, exaustiva e por vezes levar a desistência. Foram escolhidas nove questões relacionadas com cidade, morar sozinho, processo de escolha de curso, experiência que teve até o momento, dificuldades enfrentadas, mudanças em si com as novas experiências, expectativas e por fim o que a universidade pode fazer para ajudar na melhor adaptação dos alunos. 
Acerca das questões levantadas, através do depoimento dos estudantes, surgiram quatro temas que norteiam o universitário na etapa de início acadêmico, são eles: Saindo de casa; Ingressando na vida acadêmica: primeiras impressões; Percebendo mudanças em si mesmo; Adaptando-se ao curso; Discorrendo sobre esses temas, o artigo usa das falas dos estudantes para cada tema estudado. O assunto saindo de casa é trabalhado no sentido difícil e importante, apontam que apesar de ser uma transição difícil, não diretamente ligada à universidade, é uma transição importante para adquirir autonomia, os dois modos colocados se justificam através de algumas falas, como por exemplo: “... quando tu tá com a família, sempre tem alguém dizendo: “Vai estudar, acorda, vai na aula.” Aqui não. Aqui tu tem que mais é sozinho, se virar. Tu tem que fazer as coisas, porque se tu não fizer, ninguém vai fazer por ti.” (João) p.191.
No que tange o tema ingressando na vida acadêmica, os assuntos levantados são o alívio por ter passado a fase de ingresso na universidade, o vestibular. As tensões que se encontram nas novas experiências, sejam elas boas ou ruins. Mostra que muitos alunos são divididos entre o antes e depois do vestibular, como exemplo: “Ah... isso com certeza mudou [...] um dos piores momentos foi o cursinho, e agora, dentro da universidade, eu não tenho aquela preocupação de estudar única e exclusivamente para o vestibular... Agora tu tem que estudar, em termos de adquirir conhecimentos para a vida... e não única e exclusivamente para o vestibular.” (Clara) p.192. Ainda levantam o fato de ingressar na Universidade ser algo totalmente diferente do ensino médio, trazendo uma reviravolta na vida dos alunos.
A respeito do assunto mudanças em si mesmo, é levantado o termo responsabilidade como principal, a entrada no universo acadêmico traz mudanças no contexto profissional e pessoal. A responsabilidade pessoal se refere a ter autonomia, como já visto antes, já a responsabilidade profissional é ter consciência de que o que está na Universidade é o futuro profissional do aluno. “Ah, tipo, tenho mais responsabilidade. Porque tu ta estudando para ser um profissional, né?” (Karen) p.193. 
Por fim o último tema trata-se do esperado por todos os universitários que é a adaptação ao curso. Foram levantados fatores para uma melhor adaptação, como: vínculo afetivo com os colegas, relação professor/aluno, atividades extra-classes, estratégias para lidar com frustrações. O fator que mais influência é o vínculo criado com os colegas, pertencer a algum grupo torna o estudante mais propenso a se adaptar e suportar frustrações juntos. “(...) o papel que cada uma [colega] tem na vida da outra é fundamental. (...) afinal tu passa parte da tua vida aqui dentro né... então é claro que a gente convive e é fundamental...” (Teresa) p.194. 
O artigo se conclui afirmando que a maior parte dos universitários segue um padrão quando o assunto é a adaptação. Afirmam que apesar de haver problemas no quesito adaptação, nenhum caso se deu através de um sofrimento psicológico grave ou fracasso quanto a exigências acadêmicas. Foi analisado o fato de a Universidade trazer grandes mudanças na vida dos ingressantes, trazendo mais responsabilidade consequentemente. É um conflito para o Universitário já que o mesmo se sente aliviado por ter passado o vestibular, porém pressionado pelo que está por vir. Ressaltam também a importância de um universo acadêmico bem estruturado, para que possa dar o suporte necessário para o estudante. São diversos fatores que implicam na adaptação do acadêmico, sendo que alguns deles não estão ligados com o ambiente universitário, e que nessa adaptação é necessário que a Universidade se faça presente. 
O estudo se faz necessário para um melhor entendimento da situação do aluno com a universidade. As questões foram bem trabalhadas analisando a totalidade do estudante, porém, além de todos esses fatores, é necessário analisar o estudante no contexto socioeconômico, já que esse pode ser um dos fatores importantes para a adaptação, e a dificuldade que o estudante possa ter dentro do ambiente universitário, muitas vezes acarretando em desistência ou problemas com autoestima, relacionamentos, e baixo rendimento.
Resenha realiza por:
Letícia Marli Fernandes
Estudante do primeiro período de Psicologia, na Universidade do Vale do Itajaí.
Itajaí
2018

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