Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Neoplasias Benignas Hiperplasia nodular focal • 2° tumor sólido benigno hepático mais frequente (0,3-0,6% da população) • Mulheres, 3ª e 4ª décadas de vida, COM relação com o uso de anticoncepcional oral. • Assintomático, a maioria dos casos é identificado incidentalmente e os pacientes são submetidos a acompanhamento regular PATOGÊNESE: -Proliferação policlonal de hepatócitos decorrente de hiperperfusão associada a existência de uma artéria anômala, aumenta o fluxo nos sinusóides e, consequentemente, proliferação de hepatócitos - aumento da angiopoietina 1 (mutação no gene ANGPT1). • Não existe evidências de malignização, também não há risco de hemorragia • Principal importância: distinção radiológica com adenoma hepatocelular e com carcinoma hepatocelular fibrolamelar (este pode mostrar cicatriz central) Caracteristicas morfológicas • A parir da cicatriz irradiam-se septos fibrosos que dividem a lesão em nódulos -Hiperplasia fibromuscular, com um estreitamento excêntrico ou concêntrico da luz. O parênquima entre septos é constituído por hepatócitos normais, separados por espessas placas sinusoidais. Hemangioma • Tumor hepático benigno primário mais comum • Origem: vasos sanguíneos do fígado → Os hemangiomas cavernosos, tumores de vasos sanguíneos idênticos aos que ocorrem em outras partes. • Afeta de 5% a 10% da população • 75% e 80% dos casos são mulheres, 3ª e 5ª décadas de vida • 10% pode estar relacionado à gravidez ou contraceptivos orais • Achado incidental, encontrado em 1% das autópsias de rotina e 20% das autópsias com extensa investigação • Patogênese: Malformações vasculares de origem congênita Distúrbios Neoplásico do Fígado • Associado à síndrome de hiperplasia nodular focal múltipla • Nenhum risco conhecido de transformação maligna -irrigação do fígado relaciona-se ao maior risco de metástase, assim como o intestino Características morfológicas Significado clínico: não confundir com tumores metastáticos • Únicos ou múltiplos • Nódulos vinhosos, bem delimitados, subcapsulares • Vasos sanguíneos permeados por traves colagênicas Adenoma hepático • 3° tumor benigno hepático • Neoplasia benigna de hepatócitos que surge no fígado não cirrótico • Mulheres em idade fértil (entre 20 e 40 anos) • Associação com estrógenos (associação com uso de anticoncepcional oral) • Homens: anabolizantes • Assintomático e acidentalmente diagnosticado devido a exames de imagem realizados para uma indicação não relacionada • Lesões sintomáticas: dor abdominal • Risco de ruptura e hemorragia aumenta com o tamanho -esteatose pode evoluir para adenoma POTENCIAL DE MALIGNIZAÇÃO • Fatores prognósticos -O risco de transformação maligna é maior em: • Homens • Tumores maiores • Adenoma hepatocelular - β catenina (HA-B) • (1) Adenoma associado a mutações no gene HNF1α: que ocorrem em aproximadamente 35 a 40% dos adenomas, associando-se a padrão morfológico peculiar, com extensa esteatose. • (2) Adenoma hepatocelular associado a mutações no gene da β- catenina: Mutações que levam a a8vação da via WNT/β-catenina são vistas em a 15% dos adenomas. • (3) Adenoma hepatocelular inflamatório: Cerca de 50% dos adenomas são permeados por grande número de leucócitos, predominando linfócitos, além de acentuada dilatação dos sinusoides e artérias de parede espessa. Alterações na expressão de IL-6 são encontradas em aproximadamente dois terços desses casos. • (4) outros adenomas. Cerca de 10% dos adenomas hepatocelulares não exibem perfil morfológico ou molecular dos 8pos anteriores. -geralmente o que evolui para a malignidade é o da Beta-catenina Características morfológicas • Nódulo solitário, subcapsular e bem delimitado, • Medindo entre 5 e 15 cm de diâmetro. • Áreas de hemorragia são frequente Nas glicogenoses são múltiplos Imuno-histoquímica revela negatividade das células neoplásicas para L-FABP -aumento de PCR Neoplasias malignas Hepatocarcinoma Incidência ● 5,4% de todos os cânceres ● 30-40 anos- em quase 50% dos casos, o tumor aparece na ausência de cirrose. ● Masculino (3:1 à 8:1) ● Pacientes cirróKcos (90%) Observação -Em estudo recente feito no Brasil com 1.405 casos de CHC, a infecção crônica pelo VHC esteve presente em 54% dos casos, infecção pelo VHB em 16% e etilismo em 14% dos pacientes. Aflotoxinas -Aflatoxinas (AFs) são um grupo de toxinas fúngicas de baixo peso molecular que ameaçam a segurança alimentar mundial ao contaminar cerca de 25% das safras mundiais. -Entre os AFs, a aflatoxina B1 (AFB1) é o carcinógeno mais potente presente na natureza e é produzida principalmente pelo fungo filamentoso de solo onipresente -Aspergillus flavus3. AFs são agudamente tóxicos, carcinogênicos, mutagênicos, teratogênicos e imunossupressores, e são classificados como carcinógenos do grupo 1 em humanos. Dos 550.000–600.000 novos casos de câncer de Rgado em todo o mundo a cada ano, esSma-se que 25.200–155.000 podem ser atribuídos à exposição à FA. -Devido à sua alta toxicidade e carcinogenicidade, mais de 120 países estabeleceram limites máximos de AFs em alimentos (4 ~ 30 ppb) e rações (20 ~ 300 ppb) Doença Precursora Patogênese -inflamação por cirrose de qualquer origem -carcinogeno biológico viral ou fungico -pode surgir através do adenoma (advindo geralmente de anticoncepcionais orais e uso de anabolizantes) Clinica ● Dor em hipocôndrio Direito ● Emagrecimento ● Anorexia ● Icterícia – alteração na produção da bile devido ao mal funcionamento do hepatocito ● Aumento de volume do Fígado ● Metástase geralmenteem linfonodos supraclaviculares Outros Achados: ● Alfa fetoproteína* (> 20ng/ml) ● AnXgeno carcinoembrionário (CEA) ● Alfa 1-anKtripsina ● FerriKna ● Glicoproteína alfa ácida *Alfa fetoproteína: produzida pelas células hepáticas imaturas do feto, seus níveis estão elevados logo após o nascimento, diminuindo progressivamente até atingir níveis da idade adulta por volta de um ano de idade. -essas estruturas pseudoacinares podem conter inclusive vasos sanguíneos, como mostrado pelas setas nas imagens -A próxima imagem remete muito ao adenoma ligado a beta-caderina Proposta por Eggel em 1901 Colangiocarcinoma -São adenocarcinomas que se originam dos colangiócitos que revestem os ductos biliares intra e extra-hepá:cos. -O segundo tumor maligno primário Uma neoplasia maligna da árvore biliar, ocorrendo nos ductos biliares dentro e fora do :gado. -Ele é responsável por 7,6% das mortes por câncer em todo o mundo e por 3% das mortes por câncer nos Estados Unidos. Incidência • > 50 anos • Homens / Hispânicos • Incidental • Icterícia por obstrução das vias biliares • 6 meses a 5 anos • inflamação crônica e colestase, que presumivelmente promovem a ocorrência de mutações somáTcas ou de alterações epigenéTcas em colangiócitos; •Infestação por vermes do figado (particularmente as espécies Opisthorchis e Clonorchis); •Doença inflamatória crônica dos grandes ductos biliares, como a colangite esclerosante primária, hepatolitiase e doença hepática fibropolicística; • Hepatites B e C e doenças hepáticas gordurosas não alcoólicas Patogênese • Todos os fatores de risco para colangiocarcinomas causam colestase crônica e inflamação das vias biliares, o que provavelmente promove o aparecimento de mutações nos colangiócitos. • Alterações gené8cas consistentes à mutações a8vadoras nos oncogenes KRAS e BRAF e mutações de perda de função no gene supressor de tumor TP53. -As lesões são divididas: • Periférico: a lesão é nodular, esbranquiçada e firme, podendo ser volumosa, por isso chamada de “Tpo formador de massa”. • Centrais (tumor de Klatskin): costumam ser menores, pois causam sintomas obstruTvos mais rapidamente, e seupadrão de crescimento é Tpicamente do “Tpo infiltraTvo periductal”. As lesões dos ductos biliares extra-hepáTcos são em sua maior parte similares aos tumores centrais. Hepatoblastoma • O hepatoblastoma é o tumor hepáBco mais comum no início da infância. Ele raramente ocorre acima dos 3 anos de idade. • A sua incidência, que está aumentando, é de um a dois em 1 milhão de nascimentos. • As causas do hepatoblastoma ainda são desconhecidas, porém segundo relatos encontrados nas pesquisas relacionam essa doença com hepaTte, maus hábitos na gestação como tabagismo e uso de álcool. • O baixo peso ao nascer, em média com o peso de 654g, com tempo de gestação 23 a 29 semanas. • Síndromes Familiares (Polipose Adenomatosa Familiar, deficiência de Alfa1- antritripsina) • Tratamento para inferTlidade, pré- eclâmpsia materna, fumo, metais pesados CAUSAS DE ÓBITO: Ruptura da massa neoplásica Insuficiência hepáEca 10-20% - metástases linfáEcas e hematogênicas (pulmões, cérebro, coração e ossos) -Epitelial → composto por pequenas células fetais poligonais ou células embrionárias menores formando ácinos, túbulos ou estruturas papilares que lembram vagamente o desenvolvimento hepático
Compartilhar