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Diagnóstico por Imagem - Coluna Vertebral

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Coluna Vertebral:Diagnóstico por imagem 
*A medula espinhal vai geralmente até a L6;
*A partir da L7 já se te os nervos da cauda equina (conjunto de nervos que saem da medula e fazem o caminho para membros e etc);
*Quando a lesão for após a L7 o animal não perde os reflexos totalmente. 
 Disco intervertebral: 
· Localizado entre as vertebras;
· É composto de anel fibroso e núcleo pulposo (líquido granular) – quando esse granulo entra em contato com a medula pode mineraliza lá/calcificar. 
· Cada forame intervertebral sai um par de nervos.
 Deve observar: 
· Forma, contorno, alinhamento, radiopacidade (estruturas brancas);
· Espaço intervertebral (EIV);
· Forame intervertebral (“cabeça de cavalo”) – onde sai os pares de nervos motores;
· Sinais degenerativos.
 Mielografia:
· Exame contrastado da medula espinhal para visualização de compressões extramedulares ou intramedulares;
· Grau de severidade das lesões;
· Geralmente contraste a base de iodo;
· Indicado em caso de ausência de uma lesão no RX simples, pré-cirurgico de DDIV, múltiplas lesões;
· Não indicado em processos inflamatórios/infecciosos. 
 Técnica: 
 A técnica para a punção no forame magno é feita com a cabeça do paciente flexionada ventralmente e a agulha cuidadosamente inserida na linha média. (Antes da aplicação do contraste é indicado coletar líquido cefalorraquidiano, a fim de minimizar a pressão e também encaminhar para análise laboratorial);
 Na punção lombar, o paciente foi posicionado em decúbito lateral e a agulha inserida entre L5-L6 craniolateralmente a um ângulo de 45º. (Antes da aplicação do contraste é indicado coletar líquido cefalorraquidiano, a fim de minimizar a pressão e também encaminhar para análise laboratorial). 
 
 Riscos: 
· Anestesia geral;
· Convulsões;
· Reação anafilática – pouco comum, porém pode causar hipertermia e vômito;
· Exacerbação das alterações neurológicas pré existentes (inflamatório/infeccioso).
 Patologias: 
Congênitas: 
Hemivértebra, vértebra borboleta, espinha bífida (ossificação incompleta) e vértebra em bloco;
· Comum em Bulldog Francês. 
 
 
 Subluxação/ instabilidade atantoaxial (IAA):
· É uma afecção articular onde ocorre o deslocamento dorsal do áxis (C2) em relação ao atlas (C1) levando a uma compressão da medula espinhal;
· Comum em pequeno porte – Yorkshire;
· Sinais clínicos desenvolvem-se com menos de dois anos de idade;
· São progressivos e o paciente apresenta ataxia e em casos severos tetraplegia;
Inflamatória/infecciosa: 
Discoespondilite:
· Infecção originária no disco intervertebral migrando para osteomielite nos corpos vertebrais;
· Geralmente poliostótico – ocorre em mais de um osso;
· Causa muita dor e febre.
 
Neoplasia
· Monostótico – acomete apenas uma vertebra;
· Normalmente ocorre no corpo vertebral.
Doença do disco intervertebral: 
· Quando ocorre um inchaço ou uma ruptura do disco intervertebral – degeneração aguda ou crônica;
· Inicia com a mineralização do disco intervertebral;
· Diminuição do espaço intervertebral;
· Mineralização do forame intervertebral;
· Posicionamento: VD e LL;
· Crônico – presença de espondilose (desgaste da coluna). 
Extrusas – quando há o rompimento do anel fibroso e o núcleo pulposo extravasa, havendo perda de contato dos fragmentos extravasados com o seu meio interno.
· Hérnia de Disco Hansei I;
· Raças pequenas (condrodistróficas);
· Mais agressivas;
· O disco se degenera e ocorre necrose das fibras, podendo mineralizar-se (formando “grãos de areia”;
· A degeneração tem início por volta dos 8 meses até 1 ano e evolui até cerca de 6 a 7 anos;
· Tratamento – geralmente cirúrgico. 
Protusas – o disco se alarga, mas contem o núcleo pulposo no seu interior. Ocorre edema, podendo alcançar áreas de grande sensibilidade nervosa.
· Hérnia de Disco Hansei II;
· Comum em raças grandes;
· Mais lenta;
· Ocorre por volta dos 8 aos 10 anos;
· Menos agressiva (não ocorre a mineralização do conteúdo dos discos, apenas inflamação com inchaço dos discos intervertebrais);
· Tratamento – AIE, analgésicos, relaxantes musculares e repouso, fisioterapia e acupuntura.
Espondiloses: 
· Acúmulo de osteófitos nas placas terminais;
· Secundaria à instabilidade e/ou DDIV;
· Espondilose anquilosante (bico de papagaio), quando faz a comunicação entre uma vertebra e outra, uma ponte óssea;
· Espondilose deformante – quando ocorre deformação. 
Síndrome de Wobbler:
· Espondilomielopatia cervical caudal (qualquer patologia entre C5-C7);
· Estreitaneto do canal vertebral, desnível entre os corpos vertebrais, instabilidade e subluxação;
· Raças de grande porte, jovens – doberman, dogue alemão;
· Ataxia leve à tetraplegia;
· Tratamento – AIE, repouso, fisioterapia e em casos mais severos procedimento cirúrgico. 
Síndrome da Cauda Equina: 
· A cauda equina é uma coleção de raízes de nervos que descem o a canal vertebral até o final da medula espinhal;
· A síndrome é o conjunto de sinais neurológicos causados pela compressão dessas raízes nervosas;
· Cães de raças grandes, machos e de meia-idade;
· L6 ate S3, por isso, uma lesão na região pode envolver vários nervos;
· Pode ser congênita (rara) ou adquirida;
· Leva a flacidez até a paresia dos membros pélvicos;
· Tratamento – AIE, repouso, fisioterapia e em casos mais severos procedimento cirúrgico;

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