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Sem chorumelas - Neurociências - AV3

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Diencéfalo - Cap 6
➔ Prosencéfalo > cérebro (80% da cavidade craniana): diencéfalo (posição ímpar e mediana - face inferior) e
telencéfalo (desenvolvimento lateral e superior - hemisférios cerebrais)
➔ Diencéfalo: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo > relacionados com o III ventrículo
➔ III ventrículo (cavidade do diencéfalo): comunicação com o IV ventrículo (aqueduto cerebral) e com os
ventrículos laterais (forames interventriculares), sulco hipotalâmico (extensão: AC-FI > acima: tálamo >
abaixo: hipotálamo), aderência intertalâmica (ausente em 30%), assoalho (hipotálamo: quiasma óptico,
infundíbulo, túber cinério e corpos mamilares), parede posterior (epitálamo já na transição com o
mesencéfalo), teto (fibras nervosas > estrias medulares do tálamo > tela coroide), tela coroide > invaginação
dos plexos coroides do III V em continuidade com os plexos coroides dos ventrículos laterais através dos
forames interventriculares, parede anterior (lâmina terminal entre o quiasma óptico e a comissura anterior >
une os dois hemisférios > é uma delgada lâmina de substância branca), parte pertencentes ao telencéfalo que
derivam da parte não envaginada da vesícula telencefálica (comissura anterior, lâmina terminal e partes
adjacentes das paredes laterais)
➔ Tálamo (sensibilidade cerebral): massa cinzenta, localizados na porção laterodorsal do diencéfalo, extremidade
anterior > tubérculo anterior do tálamo (delimita o FI), extremidade posterior > pulvinar acima do
metatálamo: corpos geniculados medial (via auditiva) e lateral (via óptica), epitélio ependimário na face
superior do tálamo (assoalho do VL), face medial do tálamo (paredes laterais do III V), face lateral separa-se
do telencéfalo pela cápsula interna (feixe de fibras: liga córtex cerebral a centros nervosos subcorticais), face
inferior (contínua com hipotálamo e subtálamo)
➔ Hipotálamo (controle da atividade visceral, regulação do SNA e das glândulas endócrinas, responsável pela
constância do meio interno = homeostase) forma o assoalho do III V: corpos mamilares (substância cinzenta),
quiasma óptico (fibras dos nervos ópticos > tratos ópticos > corpos geniculados laterais), túber cinéreo
(infundíbulo > hipófise na sela túrcica), infundíbulo (extremidade superior: eminência mediana do túber
cinéreo, extremidade inferior: lobo nervoso da neuro-hipófise ou processo infundibular)
➔ Epitálamo: elemento mais evidente é a glândula endócrina pineal/epífise que secreta melatonina (no teto
mesencefálico onde a base do corpo prende-se à comissura posterior - limite entre mesencéfalo e diencéfalo - e
à comissura das habênulas - entre os trígonos da habênula que continua com as estrias medulares do tálamo),
tela coroide do III V nas estrias medulares do tálamo e na comissura das habênulas (teto do III V)
➔ Subtâlamo (transição entre tegmento do mesencéfalo e diencéfalo): entre a cápsula interna e o hipotálamo,
função motora > lesão causa hemibalismo (movimento anormal das extremidades)
➔ Comissura: cruzamento horizontal do plano mediano de fibras
➔ Decussação: cruzamento oblíquo de fibras
Telencéfalo - capítulo 7
➔ Telencéfalo: hemisférios cerebrais (unidos pelo corpo caloso: largo feixe de fibras comissurais) e lâmina
terminal na parede anterior do III V
➔ Hemisférios: polos (frontal, occipital e temporal), faces (dorsolateral, medial e inferior) e lobos (frontal,
parietal, occipital, temporal e ínsula > divisão não funcional, com excessão da relação do occipital com a visão)
➔ Sulcos (⅔ da área ocupada pelo córtex): permite aumento da superfície sem grande aumento de volume
cerebral; delimitação de lobos e áreas cerebrais; sulco lateral (separa o lobo temporal do frontal e parietal) >
inicia na face inferior e segue na dorsolateral, terminando dividindo-se em ramos ascendente e anterior
-penetram no lobo frontal- e posterior -lobo parietal-); sulco central (separa lobo frontal do parietal) > sulco
profundo e contínuo com início na face medial > em direção ao ramo posterior do sulco lateral (separados por
uma pequena prega cortical) > ladeado pelos giros pré-central (motricidade) e pós-central (sensibilidade)
➔ Delimitação dos lobos: frontal (acima do sulco lateral e adiante do sulco central), occipital (anterior - sulco
parietooccipital > dorsolateral - linha imaginária do sulco parietoccipital à incisura pré-occipital), lobo
temporal (ramo posterior do sulco lateral e 2ª linha imaginária que parte do meio da linha do sulco
parietoccipital à insicura pré-occipital até o ramo posterior do sulco laterla) e lobo parietal
➔ Morfologia das faces dos hemisférios cerebrais
➔ Face dorsolateral ou convexa é a maior de todas e se relaciona com todos os ossos da abóbada craniana, além
de conter todos os lobos >>>>>>
➔ Lobo frontal: divido pelos sulcos pré-central e frontais superior e inferior > giro pré-central (motricidade
> entre o sulcos central e pré-central ) > giro frontal superior (acima do sulco frontal superior) > giro
frontal médio (entre os sulcos frontal superior e inferior) > giro frontal inferior (abaixo do sulco frontal
superior) dividido em partes orbital, triangular e opercular pelos ramos anterior e ascendente do sulco
lateral > parte orbital (abaixo do ramo anterior) > parte triangular (entre ramos anterior e ascendente) >
parte opercular (entre ramo ascendente e sulco pré-central) > giro de Broca (localização de uma das áreas
da linguagem no giro frontal inferior do hemisfério cerebral esquerdo)
➔ Lobo temporal: sulco temporal superior (paralelo ao ramo posterior do sulco lateral e termina no lobo
parietal) > sulco temporal inferior (paralelo ao superior) > giro temporal superior (entre sulcos lateral e
temporal superior) > giro temporal médio (entre sulcos temporais superior e inferior) > giro temporal
inferior (entre sulco temporal inferior e o sulco occipito-temporal na face inferior) > afastando-se os lábios
do sulco lateral e fazendo parte do giro temporal superior encontram-se os giros temporais transversos >
giro temporal transverso anterior (área da audição)
➔ Lobo parietal: sulcos pós-central e intraparietal (perpedicular ao pós-central, terminando no lobo
occipital) > giro pós-central (área somestésica > entre sulcos central e pós-central) > lobos parietais
superior e inferior são separados pelo sulco intraparietal > giro supramarginal (curva-se em cima do final
do ramo posterior do sulco lateral) > giro angular (curva-se ao lado do giro supramarginal e acima do final
do giro temporal superior)
➔ Lobo occipital: giros e sulcos irregulares e inconstantes na face dorsolateral
➔ Ínsula: por crescer menos que os demais lobos é recoberto pelos lobos frontal, temporal e parietal > sulcos
central e circular da ínsula > giros curtos da ínsula > giro longo da ínsula
➔ Face medial: visualização completa no plano sagital mediano > formações telencefálicas inter-hemisféricas
(corpo caloso, fórnix e septo pelúcido)
➔ Corpo caloso: maior das comissuras inter-hemisféricas > formado por fibras mielínicas (cruzam o plano
sagital mediano em direção ao centro branco medular do cérebro > unem áreas simétricas do córtex
cerebral de cada hemisfério) > joelho do CC (afunila-se no rostro do CC que termina na comissura
anterior) > tronco do CC > esplênio do CC
➔ Fórnix: abaixo do esplênio do CC em direção à comissura anterior > corpo do fórnix (metade
intermediária com junção das metades laterais do fórnix) > colunas do fórnix (anteriores com término nos
corpos mamilares) > pernas do fórnix (posteriores com divergência em direção ao corno inferior do
ventrículo lateral onde liga-se ao hipocampo)
➔ Septo pelúcido: entre o fórnis e o corpo caloso > faz a separação dos ventrículos laterais > constitui-se de
duas delgadas lâminas de tecido nervoso
➔ Lobo occipital: sulco calcarino (início abaixo do esplênio do CC > área visual ou estriada devido às estrias
brancas visíveis nos labios do sulco) > sulco parietoccipital (separa os lobos parietal do occipital) > giro
complexocom formato triangular: cúneus > giro occipito-temporal medial (abaixo no sulco calcarino)
contínuo anteriormente com o giro para-hipocampal (lobo temporal)
➔ Lobos frontal e parietal: sulco do corpo caloso que continua com o sulco do hipocampo > giro do cíngulo >
sulco do cíngulo que divide-se em ramo marginal do sulco do cíngulo e em sulco subparietal > lóbulo
paracentral (entre sulco paracentral e ramo marginal do sulco do cíngulo) > parte anterior do lóbulo
paracentral (área motora do pé e da perna) > parte posterior do lóbulo paracentral (área sensitiva do pé e
da perna) > área septal (abaixo do rostro do corpo caloso e à frente da lâmina terminal) é um dos centros
de prazer do cérebro
➔ Face inferior ou base do hemisfério cerebral: parte pertencente ao lobo frontal repousa sobre fossa anterior do
crânio e parte do lobo temporal repousa sobre a fossa média do crânio e sobre a tenda do cerebelo
➔ Lobo temporal: sulco occipito-temporal (limita o giro temporal inferior com o sulco temporal inferior) >
sulco colateral (limita o giro occipito-temporal lateral com o sulco occipito-temporal > limita o giro
para-hipocampal com o sulco do hipocampo > limita o giro occipito-temporal medial com o sulco
calcarino) > sulco do hipocampo (giro para-hipocampal curva-se formando o úncus) > sulco rinal (separa
giro para-hipocampal do resto do lobo temporal e pode ser contínuo com o sulco colateral) > sulco rinal e
parte mais anterior do sulco colateral separam o paleocórtex do neocórtex > giro para-hipocampal liga-se
ao giro do cíngulo pelo istmo do giro do cíngulo > lobo límbico (úncus, giro para-hipocampal, istmo do
giro do cíngulo e giro do cíngulo) > área entorrinal (parte anterior do giro para-hipocampal > importante
na memória > lesada no Alzheimer)
➔ Lobo frontal (face inferior): sulco olfatório (separa giro reto dos giros orbitários) > giro reto (continua
como giro frontal superior dorsalmente) > giros e sulcos orbitários irregulares > relação com o rinencéfalo
(estruturas relacionadas à olfação): bulbo olfatório (massa cinzenta que recebe os filamentos do nervo
olfatório -I- que passam pela lâmina crivosa do osso etmoide) continua com o trato olfatório (ambos
alojados no sulco olfatórico), trígono olfatório (delimitado pelas estrias olfatórias medial e lateral) e
substância perfurada anterior (passagem de vasos)
➔ Morfologia dos ventrículos laterais esquerdo e direito: cavidades que contem revestimento ependimário e
líquor com sempre uma parte central e três cornos anterior, posterior e inferior (corresponde aos polos frontal,
occipital e temporal), seu teto é formado pelo corpo caloso (exceção do corno inferior)
➔ Morfologia das paredes ventriculares: corno anterior (cabeça do núcleo caudado no assoalho e septo
pelúcido na medial) > parte central do ventrículo lateral (se bifurca no trígono colateral em cornos
inferior e posterior > assoalho com fórnix, núcleo caudado, parte lateral da face dorsal do tálamo, estria
terminal e plexo coroide) > corpo posterior (bulbo do corno posterior e calcar avis) > corno inferior (teto é
a substância branca do hemisfério > medialmente: estrial terminal e cauda do núcleo caudado terminando
na amígdala cerebral, relacionada ao medo > assoalho vê-se a eminênica colateral e o hipocampo
-arquicórtex- > fímbria do hipocampo ligando hipocampo às pernas do fórnix > massa cinzenta no giro
denteado > subiculum -memória- ligando hipocampo ao giro para-hipocampal)
➔ Somente parte central e corno inferior dos ventrículos laterias possuem plexo coroide (ausente nos cornos
anterior e posterior)
➔ Anatomia interna dos hermisférios cerebrais: córtex cerebral (substância cinzenta) > centro branco medular do
cérebro (substância branca) > núcleos da base (substância cinzenta dentro da branca: núcleo caudado, núcleo
lentiforme -putâmen e globo pálido-, claustrum, corpo da amígdala e accumbens)
➔ Núcleo caudado: cabeça (assoalho do corno anterior do VL > forma o núcleo estriado com a parte anterior
do putâmen, relacionados com a motricidade) > corpo (assoalho da parte central do VL) > cauda (corno
inferior do VL)
➔ Núcleo lentiforme: relaciona-se medialmente com a cápsula interna (separando-o do tálamo e do núcleo
caudado) > putâmen (lateral) é maior que o globo pálido (medial) > globo pálido mais claro (fibras
mielínicas) relacionado à motricidade
➔ Corpo estriado dorsal: núcleos caudado e lentiforme juntos
➔ Claustrum: entre córtex da ínsula ( > cápsula extrema) e núcleo lentiforme ( > cápsula externa)
➔ Ordem das estruturas em corte horizontal: córtex da ínsula > cápsula extrema > claustrum > cápsula
externa > putâmen > parte externa do globo pálido > parte interna do globo pálido > cápsula interna >
tálamo > III ventrículo
➔ Corpo da amígdala
➔ Núcleo accumbens: zona de integração entre a cabeça do núcleo caudado e o putâmen > formam o corpo
estriado ventral > área de prazer
➔ Centro branco medular do cérebro: fibras mielínica de projeção (ligam córtex à centros subcorticais >
fórnix que liga córtex do hipocampo aos corpos mamilares > cápsula interna com perna anterior -entre
cabeça do núcleo caudado e núcleo lentiforme-, joelho e perna posterior -entre núcleo lentiforme e
tálamo-> cápsula interna contem maioria das fibras que entram e saem do córtex) e de associação (união
entre áreas corticais > atravessam o plano mediano para união de áreas simétricas -as comissuras- >
comissuras telencefálicas: comissura anterior, corpo caloso e comissura do fórnix)
➔ Considerações sobre o peso do encéfalo: depende do peso corporal e da complexidade do cérebro (coeficiente
de encefalização -K- > depende da posição filogenética do animal) > homem (1,3Kg) e mulher (1,2Kg) > 86bi
de neurônios no humano
Nervos Cranianos - capítulo 11
➔ Nervos cranianos (fazem ligação com o encéfalo): nervos olfatórios (com o telencéfalo) > nervos ópticos (com o
diencéfalo) > todos os outros nervos cranianos (com o tronco encefálico)
➔ Componentes funcionais dos NC: fibras aferentes somáticas (gerais e especiais) e viscerais (gerais e especiais)
fibras eferentes somáticas e viscerais (gerais e especiais)
➔ Fibras aferentes: fibras dos órgãos da visão, olfação, audição e gustação são as especiais > fibras aferentes
somáticas gerais (origem nos exteroceptores e proprioceptores > informam temperatura, dor, pressão, tato
e propriocepção) > fibras aferentes somáticas especiais (origem na retina e no ouvido interno >
relacionadas às visão, audição e ao equilíbrio) > fibras aferentes viscerais gerais (origem em
visceroceptores > informam, por ex, dor visceral) > fibras aferentes viscerais especiais (origem em
receptores gustativos e olfatórios)
➔ Fibras eferentes: fibras eferentes viscerais gerais (inervação dos músculos liso, cardíaco e das glândulas >
pertencem ao sistema nervoso autônomo parassimpático, terminando em gânglios viscerais > são fibras
pré-ganglionares) > fibras eferentes viscerais especiais (inervam músculos estriados branquioméricos <
arcos branquiais -considerados formações viscerais-) > fibras eferentes somáticas (inervam músculos
estriados esqueléticos miotômicos < miótomos dos somitos) > considerações: ventre anterior do músculo
digástrico (1° arco branquial > inervação pelo nervo trigêmeo) e ventro posterior (2° arco > inervação pelo
facial) > músculos esternocleidomastóideo e trapézio (derivação branquiomérica parcial > inervação da
parte espinhal do nervo acessório)
➔ Sumário com enfoque funcional dos nervos cranianos
➔ Nervo olfatório (1° par): feixes nervosos formado por fibras aferentes viscerais especiais com origem na
região olfatória de cada fossa nasal (mucosa da concha nasal superior, parte superior da concha nasal
média e parte do septo nasal) > segue para lâmina crivosa do osso etmoide (origem aparente no crânio) >
termina no bulbo olfatório (origem aparente no encéfalo) > é um nervo exclusivamente sensitivo > leva
informações olfatórias > amielínico com bainha de neurilema > telencéfalo > lesãopor traumatismo
craniano ou tumores na fossa olfatória: anosmia
➔ Nervo óptico (2° par): fibras aferentes somáticas especiais com origem na retina (camada fotossensível
com cones e bastonetes) > emergem perto do bulbo ocular penetrando no crânio pelo canal óptico (origem
aparente no crânio) > decussasão parcial das fibras no quiasma óptico, metades nasal intercruzam e
metades temporal não (origem aparente no encéfalo) > segue no trato óptico em direção ao corpo
geniculado lateral > exclusivamente sensitivo > carrega informações visuais > mielínico sem bainha de
neurilema > diencéfalo > único nervo que é envolvido por dura-máter, aracnoide, espaço subaracnoide e
líquor > o que é um nervo óptico? É o axônio das células ganglionares > fibras retinohipotalâmicas (>
núcleo supraquiasmático > glândula pineal > secreção de melatonina)
➔ Nervos oculomotor (3° par), troclear (4° par) e abducente (6° par): nervos motores com fibras eferentes
somáticas que penetram na orbita pela fissura orbital superior (origem aparente no crânio) > inervam os
músculo extrínsecos (origem miotômica dos somitos pré-ópticos) do bulbo ocular (mm levantador da
pálpebra superior > mm retos superior, inferior, medial e lateral -abducente- > mm oblíquos superior
-troclear- e inferior) > origens aparentes no encéfalo: sulco medial do pedúnculo cerebral (oculomotor),
véu medular superior (troclear) e sulco bulbo-pontino (abducente)
➔ Nervo troclear: decussa antes de emergir no tronco encefálico > origem na parte posterior do TE >
na sua lesão: dipoplia vertical
➔ Nervo abducente: faz abdução do globo ocular > lesão: estrabismo convergente e dipoplia
➔ Nervo oculomotor (3°): também possui fibras eferentes viscerais gerais > inervação pré-ganglionar dos
músculos intrínsecos do bulbo ocular (músculo ciliar -regula a convergência do cristalino- e músculo
esfíncter da pupila -miose-) > duas ações principais: constrição do esfíncter da pupila e acomodação visual
> sua lesão causa midriase (dilatação da pupila), ptose palpebral, diploplia e estrabismo divergente
➔ Nervo trigêmeo (5° par): emerge entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio (origem aparente no
encéfalo) > parte petrosa do osso temporal > loja do gânglio trigeminal onde está o gânglio trigeminal >
prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos dão origem à raiz sensitiva do nervo trigêmeo >
prolongamento periféricos dos neurônios sensitivos dão origem aos ramos oftálmico/V1, mandibular/V2 e
maxilar/V3 (fibras aferentes somáticas gerais) > conduzem impulsos exteroceptivos (dor, tato,
temperatura e pressão) da pele da face e da fronte, da conjuntiva ocular, da parte ectodérmica da mucosa
da cavidade bucal, nariz e seios paranasais, dos dentes, dos 2/3 anteriores da língua e da maior parte da
dura-máter craniana > impulsos proprioceptivos vindos de receptores localizados nos músculos
mastigadores e na articulação temporomandibular > já a raiz motora com fibras eferentes viscerais
especiais segue com o ramo mandibular do trigêmeo e se distribui nos músculos mastigadores (derivados
do 1° arco branquial > masseter, pterigoideos medial e lateral, milo-hidoideo, ventre anterior do
digástrico, temporal) > nevralgia: crises dolorosas no território de um dos ramos que é tratada com
termorregulação controlada a fim de destruir as fibras sensitivas > origens aparente no crânio de V1
(fissura orbital superior), V2 (forame redondo) e V3 (forame oval)
➔ Nervo oftálmico: trifurca em nervos nasociliar, frontal e lacrimal
➔ Nervo facial (7° par): raiz motora (nervo facial propriamente dito) e raiz sensitiva e visceral (nervo
intermédio) emergem do sulco bulbo-pontino (origem aparente no encéfalo) > penetram no meato
acústico interno (junto com o nervo vestibulococlear > local em que as raizes do facial viram um tronco
único) e alcançam o canal facial > joelho externo ou genículo do nervo facial onde está o gânglio
geniculado (sensitivo) > passa pelo forame estilomastoideo (origem aparente no crânio) > pela glândula
parótida com emissão ramos (temporal, zigomático, bucais, marginal da mandibula e cervical) de fibras
eferentes viscerais especiais para os músculos da mímica, estilo-hioideos e ventre posterior do digástrico
(músculos branquioméricos do 2° arco branquial) > lesão do nervo facial leva à paralisia facial periférica
➔ Fibras eferentes viscerais gerais: núcleo salivatório superior manda fibras pré-ganglionares para as
glândulas submandibular e sublingual (nervo facial > nervo corda do tímpano -AVE e EVG- > nervo
lingual > gânglio submandibular -parassimpático- > fibras pós-ganglionares para as glândulas
submandibular e sublingual) > núcleo lacrimal manda fibras pré-ganglionares para a glândula
lacrimal (nervo facial > nervo petroso maior > nervo do canal pterigoideo > gânglio pterigopalatino
> nervo lacrimal > glândula lacrimal)
➔ Fibras aferentes viscerais especiais: ⅔ anteriores da língua > impulsos gustativos > gânglio
geniculado > raiz sensitiva do nervo facial, ou seja, nervo intermédio > tronco encefálico
➔ Fibras aferentes viscerais gerais: partem do gânglio geniculado para a parte posterior das fossas
nasais e face superior do palato mole
➔ Fibras aferentes somáticas gerais: saem do gânglio geniculado para inervar parte do pavilhão
auditivo e do meato acústico externo
➔ Nervo vestibulococlear (8° par): exclusivamente sensitivo com fibras aferentes somáticas especiais >
penetra na ponte no sulco bulbo-pontino, lateralmente ao 7° nervo (origem aparente encefálica) > ocupa o
meato acústico interno junto com os nervos facial e intermédio > parte vestibular (formada por fibras
originadas de neurônios sensitivos do gânglio vestibular > levam impulsos relacionados ao equilíbrio
provenientes de receptores da porção vestibular do ouvido interno -no utriculo e no saculo-) > parte
coclear (gânglio espiral > impulsos relacionados à audição originados no órgão espiral -receptor da
audição na cóclea) > lesão causa vertigem e nistagmo (parte vestibular), diminuição da audição/hipocusia
ou acusia (parte coclear) > neurinomas (atinge além do vestibulococlear, o facial e o intermédio) >
síndrome do ângulo ponto-cerebelar (neurinoma nesse local também comprime o trigêmeo e o pedúnculo
cerebelar médio) > nervo vestibular é o único que tem conexão com o cerebelo
➔ Nervo glossofaríngeo (9° par): nervo misto > emerge no sulco lateral posterior do bulbo (origem aparente
no encéfalo) com filamentos radiculares > sai do crânio pelo forame jugular (origem aparente no crânio) >
apresenta gânglios superior e inferior (formados por neurônios sensitivos) > fibras aferentes viscerais
gerais (gânglio inferior > sensibilidade geral do ⅓ posterior da língua, úvula, tonsilas, farínge, tuba
auditiva e, seio e corpos carotídeos) > AVE (gânglio inferior > gustação do ⅓ posterior da língua) > fibras
eferentes viscerais gerais (divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo > nervo glossofaríngeo >
nervo petroso menor > terminam no gânglio ótico > saem fibras do nervo auriculotemporal que inervaram
a glândula parótida) > fibras eferentes viscerais especiais (inervam mm branquioméricos do 3° arco >
constritor superior da faringe e estilofaringeo) > fibras aferentes somáticas gerais (gânglio superior >
parte da tuba auditiva e do meato acústico externo) > na lesão: perda da sensibilidade geral e gustativa do
⅓ posterior da língua, disfagia, perda do reflexo barorreceptor e desvio da úvula > relacionado com os
núcleos ambíguo, do trato solitário e salivatório inferior
➔ Nervo vago (10°): misto e visceral > emerge no sulco lateral posterior do bulbo (origem aparente no
encéfalo) com filamentos radiculares > sai do crânio pelo forame jugular (origem aparente no crânio) >
gânglios superior (fibras somáticas) e inferior (fibras viscerais) > ramo interno do nervo acessório une-se
ao vago entre esses gânglios > fibras aferentes viscerais gerais (gânglio inferior > faringe, laringe, traqueia,
esôfago, vísceras do tórax e abdomen) > fibrasaferentes somáticas gerais (gânglio superior > parte do
pavilhão auditivo e do meato acústico externo) > fibras eferentes tem origem em núcleos bulbares > fibras
eferentes viscerais gerais (núcleo dorsal do vago > inervação parassimpática das vísceras do tórax e
abdomen) > fibras eferentes viscerais especiais (4° e 5° arcos > músculos constritor médio e inferior da
laringe e músculo da faringe) > fibras aferentes viscerais especiais (gânglio inferior > responsável pela
gustação da glote) > lesão: disartria, disfagia, disfonia, desvio da úvula para o lado não lesado
➔ Nervo acessório (11° par): raiz craniana/bulbar (sulco lateral posterior do bulbo -origem aparente no
encéfalo-) > raiz espinhal (emergem da face lateral dos segmentos cervicais na medula C1 a C5 ou C6
-origem aparente no encéfalo-) > o tronco comum penetra pelo forame jugular (origem aparente no
crânio) com os nervos vago e glossofaríngeo > divide-se em ramos interno (fibras da raiz bulbar > une-se
ao nervo vago) e externo (fibras eferentes viscerais especiais da raiz espinhal > inerva mm
branquioméricos esternocleidomastoideo e trapézio) > ramo interno tem fibras eferentes viscerais
especiais (nervo laringeo recorrente do vago > mm da laringe) e fibras eferentes viscerais gerais (vísceras
torácicas junto com o vago) > lesão do ramo externo do nervo acessório provoca fraqueza dos mm ECM e
trapézio (escápula proeminente, dificuldade de rotação da cabeça)
➔ Nervo hipoglosso (12° par): filamentos radiculares saem do sulco lateral anterior do bulbo (origem
aparente no encéfalo) > canal do hipoglosso (origem aparente do crânio) > fibras eferentes somáticas em
direção aos mm intrínsecos e extrínsecos da língua > com lesão, na protusão da língua há desvio para o
lado paralisado (hemiatrofia)
➔ Inervação da língua: nervo trigêmeo (sensibilidade geral nos ⅔ anteriores) > nervo facial (sensibilidade
gustativa nos ⅔ anteriores) > nervo glossofaríngeo (sensibilidades geral e gustativa no ⅓ posterior) > nervo
hipoglosso (motricidade) > apenas 3 nervos chegam ao órgão (hipoglosso, glossofaríngeo e o lingual -ramo do
ramo mandibular do nervo trigêmeo) > o nervo facial tem fibras que se incorporam ao nervo lingual através do
nervo corda do tímpano -uma anastomose.
➔ Seio carvenoso: nervo abducente passa junto com a artéria carótida interna (em caso de aneurisma na ACI >
estrabismo convergente) > nervos oculomotor, troclear e ramos oftálmico e maxilar do nervo trigêmeo passam
na parede lateral do seio cavernoso
Núcleo dos nervos cranianos: alguns reflexos integrados no tronco encefálico - Capítulo 18
➔ Sistematização dos núcleos dos nervos craniano em colunas: estão no tronco encefálico em colunas
longitudinais > fibras aferentes viscerais gerais e especiais vão para a mesma coluna > assim, há 7
componentes funcionais, mas 6 colunas > as vezes, podem ter continuidade com colunas na medula (coluna
aferente somática -trigêmeo- continua com a substância gelatinosa da medula > coluna eferente visceral geral
-do parassimpático- continua com a coluna lateral da medula)
➔ Coluna eferente somática: núcleos no plano mediano que enviam fibras para inervação de músculos
estriados miotômicos do olho e da língua > núcleo do oculomotor no mesencéfalo (parte somática >
inervação dos mm extrínsecos do olho -levantador da palpebra superior, retos superior, inferior e medial,
oblíquo inferior, exceção do oblíquo superior e reto lateral) > núcleo do troclear no mesencéfalo (fibras
que inervam o oblíquo superior) > núcleo do abducente na ponte (fibras que inervam o reto lateral) >
núcleo do hipoglosso na ponte (inervação motora da língua)
➔ Coluna eferente visceral geral: onde estão os neurônios pré0ganglionares do parassimpático craniano que
farão sinapses com gânglios antes de atingirem as visceras > núcleo acessório do nervo oculomotor no
mesencéfalo (parte visceral > gânglio ciliar > mm ciliar e esfíncter da pupila) > núcleo lacrimal na ponte
(nervo intermédio > gânglio pterigopalatino > glândula lacrimal) > núcleo salivatório superior na ponte
(fibras pré-ganglionares saem pelo nervo intermédio > nervo corda do tímpano > nervo lingual > chegam
ao gânglio submandibular > saem fibras pós-ganglionares > glândulas submandibular e sublingual) >
núcleo salivatório inferior no bulbo (> nervo glossofaríngeo > ramos - nervos timpânico e petroso menor >
gânglio ótico > nervo auriculotemporal -ramo do nervo mandibular- > parótida) > núcleo dorsal do vago
no bulbo (fibras pré-ganglionares saem pelo nervo vago > gânglios localizados nas visceras torácicas e
abdominais)
➔ Coluna eferente visceral especial: fibras que fazem a inervação de mm branquiméricos > núcleo motor do
trigêmeo na ponte (raiz motora do trigêmeo > ramo mandibular > inervação dos mm do 1° arco branquial
> mm mastigadores -masseter, pterigoideos medial e lateral, temporal-, milo-hioide e ventre anterior do
digástrico) > núcleo do facial na ponte ( nervo facial > mm do 2° arco > ventre posterior do digástrico e
musculatura mímica) > núcleo ambíguo no bulbo (nervos glossofaríngeo, vago e raiz bulbar do nervo
acessório > inervação dos mm da faringe e da laringe)
➔ Coluna aferente somática geral: coluna do trigêmeo por ser o principal nervo que nela termina, mas
também recebe fibras dos nervos facial, glossofaringeo e vago > única coluna que se estende por todo o
tronce encefálico e continua na substância gelatinosa da medula > núcleo do trato mesencefálico do
trigêmeo no mesencéfalo e na ponte (único núcleo com neurônios sensitivos que se localiza dentro do SNC
> recebe impulsos proprioceptivos dos mm da mastigação e mm extrínsecos do bulbo ocular, do dente e do
periodonto -importante na regulação reflexa da força da mandibula) > núcleo sensitivo principal na ponte
> núcleo do trato espinhal do trigêmeo na ponte até a substância gelatinosa da medula (sua fibras se
agrupam no trato espinhal do trigêmeo que acompanha o núcleo em sua extensão) > clínica: as fibras
trigeminais que penetram na raiz sensitiva do trigêmeo podem terminar ou no núcleo sensitivo principal
(tato epicrítico) ou no núcleo do trato espinhal (impulsos de dor e temperatura) ou bifucar e ir para os dois
núcleos (pressão e trato protopático) > nevralgia do trigêmeo (tratamento com tratotomia ao seccionar
trato espinhal para cessar a ador da nevralgia)
➔ Coluna aferente somática especial: núcleos dorsal e ventral cocleares e núcleos vestibulares superior,
inferior, medial e lateral
➔ Coluna aferente visceral: núcleo do trato solitário no bulbo > recebem nervos facial, glossofaríngeo e vago
formados pelos prolongamentos dos neurônios sensitivos do gânglio geniculado (nervo facial), gânglio
inferior do glossofaríngeo (nervo glossofaringeo) e gânglio inferior do vago (nervo vago) > trazem
informações da sensibilidade visceral e geral (vão para os ⅔ posteriores do núcleo) e especial -gustação- (⅓
anterior do núcleo) > o NTS está relacionado ao contro vasomotor e respiratório
➔ Conexões suprassegmentares: impulsos aferentes > núcleos sensitivos > tálamo > processamento da
informação no córtex cerebral > conexão por fibras ascendentes entre núcleos e tálamo agrupam-se no
lemnisco trigeminal (núcleos sensitivos do trigêmeo ao tálamo), lemnisco lateral (impulsos auditivos dos
núcleos do coclear ao colículo inferior e dai ao corpo geniculado medial -parte do tálamo-), fibras
vestibulo-talâmicas (núcleos vestibulares ao tálamo) e fibras solitário-talâmicas (núcleo do trato solitário ao
tálamo)
➔ Sistema nervoso suprassegmentar controla neurônios dos núcleos motores dos nervos cranianos por meio
de fibras descendentes do trato corticonuclear > liga áreas motoras do córtex cerebral aos neurônios
motores que estão nos núcleos das colunas eferentes somática e visceral especial > lesão do trato
corticonuclear leva à paralisia facial central > trato corticonuclear está para o tronce encefálico, assim
como o trato corticoespinhal está para a medula > núcleos da coluna eferente visceralgeral recebe
influência do hipotálamo por vias diretas ou por formação reticular
➔ Conexões reflexas são conexões entre os neurônios dos núcleos sensitivos dos nervos cranianos e os neurônios
motores e pré-ganglionares dos núcleos eferentes > são importantes para arcos reflexos que ocorrem a nível do
tronco encefálico > fibras envolvidas passam ou na formção reticular ou no fascículo longitudinal medial
(fascículo de associação do TE)
➔ Reflexo mandibular ou mentoniano (reflexo miotático): estiramento dos mm mastigadores > ativa fuso
neuromuscular > fibras aferentes (nervo mandibular) > núcleo mesencefálico do trigêmeo (valor funcional de
gânglio sensitivo) > sinapse com o núcleo motor do trigêmeo > contração dos mm da mastigação > fecha-se a
boca
➔ Reflexo corneano ou corneopalpebral: impulso aferente vindo da córnea > ramo oftálmico do trigêmeo >
gânglio trigeminal > raiz sensitiva do trigêmeo > núcleos sensitivo principal e do trato espinhal do trigêmeo >
fibras cruzadas e não cruzadas alcançam os núcleos do facial direito e esquerdo > resposta motora pelos nervos
faciais que fecham ambos os olhos (fechamento da palpebra) > lesão do nervo trigêmeo esquerdo leva à perda
do reflexo de ambos os olhos quando impulso aferente vem da córnea esquerda, mas se vier da córnea direita,
há reflexo corneano de ambos os lados > lesão do nervo facial esquerdo leva à perda o reflexo apenas no olho
esquerdo > abolição do reflexo corneano leva à ulcerações na córnea > secção da raiz sensitiva do trigêmeo no
tratamento de nevralgias nesse nervo há abolição do reflexo > já na tratotomia com secção do trato espinhal do
trigêmeo (abole dor), o reflexo permanece, já que as fibras aferentes terminam no núcleo sensitivo principal >
o reflexo corneano é reprimido ou abolido no coma e em anestesia profundas
➔ Reflexo lacrimal (reflexo somatovisceral): presença de corpo estranho e toque da córnea > aumento da
secreção lacrimal acompanhada do reflexo corneano > impulso aferente > ramo oftálmico do trigêmeo >
gânglio trigeminal > raiz sensitiva do trigêmeo > núcleo lacrimal > fibras pré-ganglionares saem pelo nervo
intermédio > gânglio pterigopalatino > glândula lacrimal
➔ Reflexo de piscar: movimento rápido como se fosse tocar o olho de uma pessoa > fibras aferentes da retina >
nervo óptico > trato óptico > colículo superior > fibras para o nervo facial > faz com que o músculo orbicular
do olho feche a pálpebra > se o impulso aferente for muito forte, pode levar ao envolvimento do trato
teto-espinhal (teto mesencefálico > neurônios motores na medula) com resposta motora da mão protejendo o
olho
➔ Reflexo de movimentação dos olhos por estímulos vestibulares - Nistagmo: mantem a fixação do olhor mesmo
quando ela tende a ser rompida pelo movimento do corpo ou da cabeça > receptores (cílios das células
sensoriais) situados nas cristas das ampolas dos canais semicirculares do ouvido interno > movimento da
endolinfa > porção vestibular do nervo vestibulococlear > núcleos vestibulares > fascículo longitudinal medial
> núcleos do oculomotor, troclear e abducente > se estímulo exagerado ou lesão vestibular > nistagmo (desvios
sucessivos dos olhos para um lado no máximo de contração dos músculos retos)
➔ Reflexos pupilares - reflexo fotomotor direto: luz leva à contração da pupila > impulso nervoso originado na
retina > nervo óptico > quiasma óptico > trato óptico > braço do colículo superior > neurônios na área
pré-tetal > núcleo acessório do nervo oculomotor > nervo oculomotor > gânglio ciliar > músculo esfíncter da
pupila > ausência desse reflexo indica dano no mesencéfalo
➔ Reflexos pupilares - reflexo consensual: estimula-se a retina com um jato de luz > contração da pupila do lado
oposto > impulso cruza o plano medial no quiasma óptico e na comissura posterior da área pré-tetal de um
lado ao núcleo acessório do nervo oculomotor do outro lado > se luz no olho direito, só tem reflexo consensual
no olho esquerdo, a via aferente está ok, mas a eferente do olho direito está lesada > se cegueira unilateral com
nervo do nervo óptico direito, se estimula o olho esquerdo, tem tanto o reflexo consensual como o fotomotor
direto
➔ Reflexo do vômito: irritação da mucosa gastrointestinal > receptores viscerais > fibras aferentes viscerais do
vago > núcleo do trato solitário > centro do vômito na formação reticular do bulbo > fibras para o núcleo
dorsal do vago, para o trato reticulo-espinhal e para o núcleo do hipoglosso
Sistema nervoso autônomo: aspectos gerais - capítulo 12
➔ Conceito: sistemas nervosos somático (aferente -receptores periféricos- e eferente -mm esqueléticos-) e
visceral (aferente -viscerorreceptores- e eferente -glândulas, mm liso ou cardíaco-) > vias aferentes do SN
visceral e somático compartilham o mesmo gânglio sensitivo > sistemas nervosos autônomos simpático e
parassimpático
➔ Sistema nervoso visceral aferente: viscerorreceptores (> gânglios sensitivos > SNC para processamento) >
viscerorreceptores especializados (> reflexos viscerais sem tomada de consciência no SNC) > artéria carótida
com seio (pressão arterial > barorreceptor) e corpo (teor de oxigênio > quimorreceptor) carotídeos chega ao
SNC pelo nervo glossofaríngeo > sensibilidade visceral é difusa, enquanto a somática é pontual
➔ Diferenças entre SN somático eferente e visceral eferente (autônomo): SNSE (voluntário > transmissão do
impulso só exige um motoneurônio somático -localizado na coluna anterior da medula- > segue para o órgão
efetor > fibras terminam em placas motoras de mm estriados esqueléticos) > SNVE (involuntário > dois
motoneurônios -um dentro SNC e outro no SNP- > órgão efetor > mm liso, cardíaco, glândulas ou terminações
nervosas livres)
➔ Organização geral do SNA ou SNVE: parte periférica conta com os neurônios pré e pós-ganglionares > corpos
dos neurônios pré-ganglionares estão na medula (T1-T12 > L1, L2 > S2, S3 e S4) e no tronco encefálico
(núcleos) > na porção toracolombar (T1-L2) os neurônios pré estão na coluna lateral da medula > fibra
pré-ganglionar (axônios dos neurônios pré com bainhas de mielina e neurilema) > corpos dos neurônios
pós-ganglionares estão nos gânglios do SNA envolvidos por anfícitos (neuróglias especiais) > pós-ganglionares
motores (multipolares) e sensitivos (pseudounipolares) > fibra pós-ganglionar (axônio do neurônio pós
envolvido por bainha de neurilema) amielínica com neurilema termina nas vísceras > hipotálamo tem grande
influência na regulação das funções viscerais e emocionais (entende-se a conexão entre distúrbios emocionais
e fisiológicos)
➔ Diferenças anatômicas entre o simpático e parassimpático: neurônios pré-ganglionares simpáticos
(toracolombares > medulas torácica e lombar > T1-L2) e parassimpático (craniossacrais > tronco encefálico e
medula sacral -S2, S3 e S4) > neurônios pós-ganglionares simpático (longe das vísceras > próximos da coluna
vertebral > gânglios para e pré-vertebrais) e parassimpático (próximo ou dentro das vísceras) > fibras pré e pós
ganglionares simpáticas (curta e longa) e parassimpáticas (longa e curta) > vesículas sinápticas nas fibras
pós-ganglionares simpáticas (granulares com noradrenalina) e parassimpática (agranulares com acetilcolina)
➔ Diferenças farmacológicas entre simpática e parassimpático (NT’s): drogas simpaticomiméticas ou
parassimpaticomiméticas > fibras colinérgicas (acetilcolina > todas as fibras pré-ganglionares, todas as
pós-ganglionares parassimpáticas e pós-ganglionares simpáticas que inervam glândulas sudoríparas e vasos
dos mm estriados esqueléticos) e adrenérgicas (NOR > pós-ganglionares simpáticas, com exceção das
supracitadas) > receptores nicotínicos ianotrópicos (gânglios autonômicos e junções neuromusculares) nas
colinérgicas pré-ganglionares e receptores muscarínicos metabotrópicos M1, M2, M3, M4 e M5 nas
colinérgicas pós-ganglionres > receptores adrenérgicos alfa-1 (vasocontrição e midríase, alfa-2 (inibe secreções
de insulina e nor) e beta-1 (taquicardia),beta-2 (bronquodilatação) e beta-3 (lipólise) das fibras
pós-ganglionares adrenérgicas
➔ Diferenças fisiológicas entre simpático e parassimpático: ação simpática é difusa (uma fibra pré > sinapse com
várias pós) e ação parassimpática é localizada > glândula sublingual (inervação exclusiva do parassimpático) e
mm eretores do pelo (exclusiva do simpático) > medula da suprarrenal é funcionalmente um gânglio simpático
(inervação simpática pré-ganglionar > libera catecolaminas que agem como hormônios liberados na corrente
sanguínea > potencializa a ativação simpática > reação de alarme > luta ou fuga > se excessivamente:
síndrome de emergência de Cannon) > reação de alarme (trato espinohipotalâmico > hipotálamo > fibras
descendentes no tronco encefálico e na medula > coluna lateral toracolombar -neurônios pré simpático- >
glicogenólise, aumento da perfusão dos mm estriados esqueléticos, aumenta FC e PA, vasoconstrição dos vasos
mesentéricos, bronquodilatação, midríase. diminui peristaltismo intestinal e contração dos esfíncteres
gastrointestinais, aumento da sudorese e da ereção dos pelos -glândulas sudoríparas e mm piloeretores
possuem fibras pós simpáticas que liberam acetilcolina-, relaxamento da bexiga e contração do esfíncter
interno da bexiga) > ações parassimpáticas (miose, secreção lacrimal e salivar fluida, vasodilatação e ereção,
bronquioconstrição, redução da FC e PA, aumento das secreções intestinais e da motilidade intestinal e
relaxamento dos esfíncteres gastrointestinais)
SNA: anatomia do simpático, parassimpático e dos plexos viscerais - capítulo 13
➔ Sistema nervoso simpático: aspectos anatômicos
➔ Tronco simpático (gânglios paravertebrais unidos por ramos interganglionares): da base do crânio ao
cóccix (termina no gânglio ímpar) > gânglios cervicais superior (T1 a T3 > inerva pupila, pineal, vasos
intracranianos e hipófise), médio e inferior (se fundido com o 1° tóracico > cervicotorácico) > gânglios
lombares (de 3 a 5) > gânglios sacrais (de 4 a 5) > gânglio coccígeo ímpar (convergência dos troncos
simpáticos direito e esquerdo)
➔ Nervos esplâncnicos e gânglios pré-vertebrais: nervos esplâncninos maior (T5 a T9 > termina no gânglio
pré-vertebral celíaco), menor (T10 e T11 > termina no gânglio pré-vertebral aórticorrenal) e imo
originam-se de gânglios paravertebrais parte torácica do tronco simpático a partir de T5 > atravessam o
diafragma e a cavidade abdominal > terminam em gânglios pré-vertebrais > são formados por fibras
pré-ganglionares e viscerais aferentes > gânglios pré-vertebrais são anteriores às coluna vertebral e aorta
abdominal (gânglios celíacos direito e esquerdo > dois gânglios aórticorrenais > gânglios mesentéricos
superior e inferior)
➔ Ramos comunicantes (unem tronco simpático à nervos espinhais): comunicantes brancos (unem tronco
simpático à medula > formado por fibras pré-ganglionares e viscerais aferentes > estão nos segmentos
medulares de T1 a L2 -tóracica e lombar alta > são laterais e maiores) > comunicantes cinzentos (unem
tronco simpático aos nervos espinhais > fibras pós-ganglionares amielínicas com colocaração mais escura
> na região cervical vê-se mais de um ramo comunicante cinzento emergindo de um gânglio > medial e
menores)
➔ Neurônios pré-ganglionares simpáticos: seu corpo está na coluna lateral da medula toracolombar (T1-L2)
> fibras pré-ganglionares simpáticas saem pela raiz ventral da medula (divide espaço com fibras motoras
somáticas) > alcançam o tronco do nervo espinhal pelo o qual passam pelo ramo comunicante branco para
chegar no tronco simpático > terminam fazendo sinapses com neurônios pós-ganglionares em gânglios
paravertebrais (mesmo nível ou outro nível -seguiria pelo tronco simpático-) ou pré-vertebrais (seguiria
por nervos esplâncnicos
➔ Neurônios pós-ganglionares simpáticos: seu corpo estão nos gânglios para e pré-vertebrais > destino por
intermédio de um nervo espinhal, de um nervo independente (periférico) ou de uma artéria
➔ Inervação simpática da pupila: fibras pré-ganglionares T1 e T2 > gânglio cervical superior > plexo
carotídeo interno > seio cavernoso > gânglio ciliar (parassimpático) > nervos ciliares curtos > músculo
dilatador da pupila
➔ Síndrome de Horner (lesão do tronco simpático cervical): miose, ptose palpebral, anidrose facial e
vasodilatação cutânea
➔ Sistema nervoso parassimpático: neurônios pré-ganglionares estão no tronco encefálico (parte craniana) e na
medula sacral (parte sacral)
➔ Parte craniana: componentes (núcleos no tronco encefálico, gânglios de certos NC e fibras relacionadas à
esses gânglios) > núcleos no tronco encefálico dos nervos oculomotor, facial, glossoaríngeo e vago >
gânglio ciliar (fibras pré vêm do núcleo acessório do oculomotor > gânglio ciliar > nervos ciliares curtos
-fibras pós- > mm ciliar e esfíncter da pupila) > gânglio pterigopalatino (núcleo lacrimal > nervo
intermédio > gânglio pterigopalatino > glândula lacrimal) > gânglio óptico (núcleo salivatório inferior >
glossofaríngeo > gânglio óptico > nervo auriculotemporal > parótida) > gânglio submandibular (núcleo
salivatório superior > nervo intermédio > gânglio submandibular > glândulas submandibular e lingual)
➔ Parte sacral: composta por neurônios pré-ganglionares parassimpáticos do núcleo do nervo pudendo dos
segmentos sacrais S2, S3 e S4 > fibras saem pelas raízes ventrais > chegam ao tronco dos nervos sacrais
correspondentes > formam os nervos esplâncnicos pélvicos > se lesionado: impotência
➔ Plexos viscerais: emaranhado de filetes nervosos com fibras simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais >
componentes: fibras simpáticas e parassimpáticas pré e pós-ganglionares, e gânglios parassimpáticos e
gânglios simpáticos pré-vertebrais
➔ Plexos da cavidade torácica ( plexos cardíaco, pulmonar e esofágico): plexos com fibras parassimpáticas
originam-se do nervo vago > fibras simpáticas originam-se dos gânglios cervicais e torácicos > plexo
cardíaco é composto por nervos cardíacos cervicais simpáticos superior, médio e inferior, por nervos
cardíacos cervicais do vago superior e inferior e por nervos torácicos do simpático e do vago > doença de
Chagas (idiopatia chagásica com destruição parassimpática > e simpática apenas na fase aguda)
➔ Plexos da cavidade abdominal celíaco e entérico: plexo celíaco (nervos esplâncnicos dos segmentos
medular T5-T12 -simpático- > nervos vagais direito e esquerdo -parassimpático- > gânglios simpáticos
celíaco, mesentérico superior e aórtirrenais) > plexos entéricos de Auerbach e de Meissner (megaesôfago e
megacólon chagásicos)
➔ Plexos da cavidade pélvica - Inervação da bexiga: plexo hipogástrico superior na frente do promotório >
fibras aferentes viscerais > simpático (nervo hipogástrico -T10 a L2) > parassimpático (nervos
esplâncnicos pélvicos -S2, S3 e S4- > participam do arco reflexo da miccção com contração do músculo
detrusor e relaxamento do esfíncter interno da bexiga)