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Apg 08: 1. compreender a morfofisiologia dos nervos cranianos e do tronco encefalico. Fazem conexão com o encéfalo – ligam-se ao tronco encefálico (exceto nervo olfatório (telencéfalo) e óptico (diencéfalo)) • COMPONENTES FUNCIONAIS AFERENTES Fibras aferentes somáticas gerais - originam-se em exteroceptores e proprioceptores, conduzindo impulsos de temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção Fibras aferentes somáticas especiais - originam-se na retina e no ouvido interno, relacionando-se com visão, audição e equilíbrio; Fibras aferentes viscerais gerais -originam-se em visceroceptores e conduzem impulsos relacionados com a dor visceral; Fibras aferentes viscerais especiais - originam-se em receptores gustativos e olfatórios, como os sistemas digestivo e respiratório • COMPONENTES FUNCIONAIS EFERENTES NERVO OLFATORIO – I PAR Origem: região olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide e terminam no bulbo olfatório Exclusivamente sensitivo: impulsos olfatórios (aferente visceral especial) NERVO OPTICO – II PAR Origem: retina, emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico - Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral. Exclusivamente sensitivo: impulsos visuais (aferentes somáticos especiais) NERVOS OCULOMOTOR – III PAR; TROCLEAR – IV PAR; ABDUCENTE – VI PAR nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular (elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior e oblíquo inferior) **todos inervados pelo oculomotor, exceto reto lateral (abducente) e obliquo superior (troclear) São eferentes somáticos **oculomotor apresenta fibras eferentes viscerais gerais (inervação pré-ganglionar dos músculos intrínsecos do bulbo ocular) NERVO TRIGEMEO – V PAR É um nervo misto (sensitivo maior) Raiz sensitiva: formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situados no gânglio trigeminal, que se localiza na loja do gânglio trigeminal sobre o osso temporal – formam três ramos: nervo oftálmico, maxilar e mandibular (sensibilidade somática da cabeça) **Aferentes somáticas gerais: impulsos exteroceptivos (temperatura, dor pressão e tato da pele da face e da fronte, da conjuntiva ocular, da parte ectodérmica da mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais, dos dentes, parte da língua e parte da dura-mater) e impulsos proprioceptivos (em receptores localizados nos músculos mastigadores e na articulação temporomandibular) Raiz motora: fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigadores (temporal, masseter, pterigoídeo lateral, pterigoídeo medial, milo- hiódeo e o ventre anterior do músculo digástrico) – 1º arco branquial (eferentes viscerais especiais) fissura orbital superior (oftálmico); forame redondo (maxilar) e forame oval (mandibular) NERVO FACIAL – VII PAR Origem: emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora (nervo facial propriamente dito) e uma raiz sensitiva e visceral (nervo intermédio) ** Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno – nervo intermédio forma um tronco nervoso que penetra no canal facial - nervo facial forma o joelho externo/geniculo do nervo facial – gânglio sensitivo (gânglio geniculado) - emerge do crânio pelo forame estilomastoídeo, atravessa a glândulaparótida e distribui uma série de ramos para os músculos mímicos, músculo estiio-hioídeo e ventre posterior do músculo digástrico (2º arco branquial) são fibras eferentes viscerais especiais (componente funcional mais importante) Nervo intermédio: possui fibras aferentes viscerais especiais, aferentes viscerais gerais, aferentes somáticas gerais e aferentes viscerais gerais **aferentes vem de neurônios sensitivos do gânglio geniculado **eferentes: vem de nucleos do tronco encefalico Fibras eferentes viscerais especiais: músculos mímicos, músculos estilo-hioídeos e ventre posterior do digástrico Fibras eferentes viscerais gerais: Inervação pré ganglionar das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual Fibras aferentes viscerais especiais: impulsos gustativos originados nos 2/3 anteriores da língua e seguem com o nervo lingual – corda do tímpano -nervo facial – gânglio geniculado – raiz sensitiva (nervo intermédio) NERVO VESTIBULOCOCLEAR – VIII PAR Penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo- pontino, entre a emergência do VII pare o flóculo do cerebelo (ângulo ponto-cerebelar) Exclusivamente sensitivo (aferentes somáticas especiais) Parte vestibular: formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno Parte coclear: constituída de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição, originados no órgão espiral (receptor da audição situada na cóclea) NERVO GLOSSOFARINGEO – IX PAR nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares, que se dispõe em linha vertical – forma o tronco do nervo glossofaríngeo que sai do crânio pelo forame jugular - dois gânglios: superior (jugular) e inferior (petroso) formados por neurônios sensitivos aferentes viscerais gerais: sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotídeo eferentes viscerais gerais: divisão parassimpática do que terminam no gânglio óptico – nervo auriculotemporal – inerva glândula parótida NERVO VAGO – X PAR É o maior, misto e essencialmente visceral Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome Origina ramos que inervam laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autónoma das vísceras torácicas e abdominais 2 gânglios sensitivos: superior/jugular e inferior/nodoso e entre eles reúne-se ao vago o ramo interno do nervo acessório Fibras aferentes viscerais gerais: conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traqueia, esófago, vísceras do tórax e abdome Fibras eferentes viscerais gerais: Inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da faringe e da laringe ** fibras eferentes do vago originam-se em núcleos situados no bulbo, e as fibras sensitivas nos gânglios superior (fibras somáticas) e inferior (fibras viscerais) NERVO ACESSORIO – XI PAR raiz craniana (ou bulbar): raiz espinha: tronco comum que penetra o crânio pelo forame magno (se une aos filamentos da parte craniana) tronco comum atravessa o brame jugular em companhia dos nervos glossofaríngeo e vago, dividindo-se em um ramo interno (fibras da raiz craniana) e outro externo (fibras da raiz espinhal - inerva os músculos trapézio e estemocleidomastoídeo – são eferentes viscerais especiais) as fibras da raiz craniana que se unem ao vago são: Fibras eferentes viscerais especiais — inervam os músculos da laringe através do nervo laríngeo recorrente Fibras eferentes viscerais gerais -inervam vísceras torácicas juntamente com fibras vagais. NERVO HIPOGLOSSO – XII PAR Essencialmente motor Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo, emerge do crâniopelo canal do hipoglosso, distribuindo-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (eferentes somáticos) › entre a medula e o diencéfalo, ventralmente ao cerebelo › constituição: núcleos (corpos de neurônios) e tratos, fascículos ou lemnisco (fibras nervosas) fragmentação longitudinal e transversal da substância cinzenta no tronco encefálico, formando-se, assim, os núcleos dos nervos cranianos, que correspondem a determinas áreas de substancia cinzenta na medula (substância cinzenta homóloga à da medula) **nucleos do tronco encefalico que não correspondem a medula substância cinzenta própria do tronco encefálico Formação reticular: preenche o espaço situado entre os núcleos e tratos mais compactos, composta de corpos neuronais axônios e neuroglia ANATOMIA É contínuo com a parte superior da medula espinal Se inicia na altura do forame magno e se estende até a margem inferior da ponte (sulco bulbo-pontino) Sulcos (contínuos com os sulcos da medula), delimitam as áreas anterior (ventral), lateral e posterior (dorsal) – continuação direta dos funículos da medula. Área ventral: fissura mediana anterior, de cada lado – pirâmide Área lateral: oliva (grande massa de substância cinzenta) **sulco lateral anterior: emergem os filamentos reticulares do nervo hipoglosso (XII) **sulco lateral posterior: emergem os filamentos radiculares, que se unem para formar os nervos glossofaríngeo (IX par) e vago (X par), além dos filamentos que constituem a raiz craniana ou bulbar do nervo acessório (XIpar), a qual se une com a raiz espinhal, proveniente da medula Área posterior: continuação do funículo posterior, dividida em grácil e cuneiforme – tubérculo do núcleo grácil e cuneiforme – pedúnculo cerebelar inferior Porção fechada do bulbo: continuação do canal central da medula, que se abre para formar o 4º ventrículo, cujo assoalho é constituído pela porção aberta do bulbo Pirâmides: são protrusões de substancia branca na parte anterior do bulbo (trato corticoespinal), formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula Decussação das pirâmides: acima da junção do bulbo com a medula, axônios da pirâmide esquerda cruzam para o lado direito/direito para esquerdo. - Explica por que cada lado do encéfalo é responsável pelos movimentos voluntários do lado oposto do corpo. HISTOLOGIA • SUBSTANCIA CINZENTA HOMOLOGA A DA MEDULA/NUCLEOS DE NERVOS CRANIANOS NUCLEO AMBÍGUO: núcleo motor para a musculatura estriada, de origem branquiomérica. Dele saem as fibras eferentes viscerais especiais do IX, X e XI pares cranianos, destinados à musculatura da laringe e da faringe. Situa-se profundamente no interior do bulbo NÚCLEO DO HIPOGLOSSO: núcleo motor onde se originam as fibras eferentes somáticas para a musculatura da língua. Situa-se no trígono do hipoglosso, no assoalho do IV ventrículo, e suas fibras dirigem-se ventralmente para emergir no sulco lateral anterior do bulbo, entre a pirâmide e a oliva NÚCLEO DORSAL DO VAGO: núcleo motor pertencente ao parassimpático. Nele estão situados os neurônios pré-ganglionares, cujos axônios saem pelo nervo vago. Corresponde à coluna lateral da medula. Situa-se no trigono do vago, no assoalho do IV ventrículo NÚCLEOS VESTIBULARES: núcleos sensitivos que recebem as fibras que penetram pela porção vestibular do VIII par. Localizam-se na área vestibular do assoalho do IV ventrículo, atingindo o bulbo apenas os núcleos vestibulares inferior e medial NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO: núcleo sensitivo que recebe fibras aferentes viscerais gerais e especiais que entram pelo VII, IX e X pares cranianos. Antes de penetrarem no núcleo, as fibras têm trajeto descendente no trato solitário, que é quase totalmente circundado pelo núcleo. As fibras aferentes viscerais especiais que penetram no núcleo do trato solitário estão relacionadas com a gustação NÚCLEO DO TRATO ESPINHAL DO NERVO TRIGÊMEO: chegam fibras aferentes somáticas gerais, trazendo a sensibilidade de quase toda a cabeça pelos nervos V, VII, IX e X. NÚCLEO SALIVATÓRIO INFERIOR: origina fibras pré ganglionares que emergem pelo nervo glossofaríngeo para inervação da parótida • SUBSTANCIA CINZENTA PROPRIA DO BULBO NÚCLEOS GRÁCIL E CUNEIFORME: associados a tato, pressão, vibração e propriocepção consciente. Axônios sensitivos ascendentes dos fascículos grácil e cuneiforme (medula espinal) fazem sinapses nestes núcleos, que transmitem as informações sensitivas para o tálamo do lado oposto (pela faixa de substância branca chamada de lemnisco medial) NÚCLEO OLIVAR INFERIOR: na oliva (lateralmente a cada pirâmide). recebe eferências do córtex cerebral, do núcleo rubro do mesencéfalo e da medula espinal. projetam seus axônios para o cerebelo, fornece instruções que o cerebelo utiliza para ajustar a atividade muscular, à medida que você aprende novas habilidades motoras. (realizar determinada tarefa com velocidade e eficiência cada vez maiores quando ela se repete várias vezes) NÚCLEOS OLIVARES ACESSÓRIOS MEDIAL E DORSAL: juntamente com o núcleo olivar inferior, constitui o complexo olivar inferior. • SUBSTANCIA BRANCA DO BULBO › FIBRAS TRANVERSAIS/ARQUEADAS INTERNAS: axônios dos neurônios dos núcleos grácil e cuneiforme no trajeto entre estes núcleos e o lemnisco medial ou constituídas pelas fibras olivocerebelares que, do complexo olivar inferior, cruzam o plano mediano, penetrando no cerebelo do lado oposto, pelo pedúnculo cerebelar inferior EXTERNAS: originam-se do núcleo cuneiforme acessório têm trajeto próximo à superfície do bulbo e penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior › FIBRAS LONGITUDINAIS: VIAS ASCENDENTES: fascículos grácil e cuneiforme, lemnisco medial, trato espinotalamco lateral e anterior, trato espinocerebelar anterior e posterior, pedúnculo cerebelar inferior VIAS DESCENDENTES: trato corticoespinhal, trato rubroespinhal, tetoespinhal, vestibukoespinhais, reticuloespinhais, corticonuclear, trato espinhal do nervo trigêmeo, trato solitário. VIA DE ASSOCIAÇÃO: formadas por fibras que constituem o fascículo longitudinal medial, presente em toda a extensão do tronco encefálico e níveis mais altos da medula fascículo longitudinal medial liga todos os núcleos motores dos nervos cranianos, conexões com os núcleos dos nervos relacionados com o movimento do bulbo ocular (III, IV, VI) e da cabeça. Recebe fibras dos núcleos vestibulares, trazendo impulsos que informam sobre a posição da cabeça = é importante para a realização de reflexos que coordenam os movimentos da cabeça com os do olho, além de vários outros reflexos envolvendo estruturas situadas em níveis diferentes do tronco encefálico • FORMACAO RETICULAR Centro respiratório: ajusta o ritmo basal da respiração Centro do vomito: responsável pelo vômito Centro da deglutição: controla a deglutição do bolo alimentar da cavidade oral em direção à faringe **Centro cardiovascular: regula a frequência e a intensidade do batimento cardíaco, bem como o diâmetro dos vasos sanguíneos ANATOMIA Entre bulbo e mesencéfalo, ventralmente ao cerebelo Apresenta estriações transversais (feixe de fibras), que convergem para formar o pedúnculo cerebelar médio (emerge o nervo trigêmeo V) – raiz sensitiva do nervo trigêmeo e raiz motora do nervo trigêmeo Sulco basilar (na superfície ventral) aloja a artéria basilar Sulco bolbo-pontino (separa do bulbo) saem os pares VI, VII e VIII. • PARTE VENTRAL/BASE DA PONTE área própria da ponte sem correspondente em outros níveis do tronco encefálico. Núcleos pontinhos: são pequenos aglomerados de neurônios dispersos em toda a base da ponte. Neles terminam, fazendo sinapse, as fibras corticopontinas. Constituem as fibras transversais da ponte, que cruzam o plano medianoe penetram no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar médio • PARTE DORSAL/TEGMENTO DA PONTE Assemelha-se ao tegmento do mesencéfalo Apresenta fibras ascendentes, descendentes e transversais, substância cinzenta homóloga a da medula que são os núcleos dos pares cranianos III,V,VIVII e VIII, substância cinzenta própria da ponte além da formação reticular › NÚCLEOS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR Núcleos cocleares, corpo trapezoide, lemnisco lateral: Nucleos cocleares (dorsal e ventral), terminam as fibras que constituem a porção coclear do nervo vestibulococlear, a maioria das fibras cruza para o lado oposto, constituindo o corpo trapezoide, contornam o núcleo olivar superior e infletem-se cranialmente para constituir o lemnisco lateral, terminando no colículo inferior, de onde os impulsos nervosos seguem para ocorpo geniculado medial ** Entretanto, um número significativo de fibras dos núcleos cocleares termina no núcleo olivar superior, do mesmo lado ou do lado oposto, de onde os impulsos nervosos seguem pelo lemnisco lateral = via auditiva apresenta componentes cruzados e não cruzados Núcleos vestibulares e suas conexões: estão no assoalho do 4ºventriculo (área vestibular) são 4: lateral, medial, superior, inferior ** Recebem impulsos nervosos originados na parte vestibular do ouvido interno e que informam sobre a posição e os movimentos da cabeça. Estes impulsos passam pelos neurônios sensitivos do gânglio vestibular e chegam aos núcleos vestibulares pelos prolongamentos centrais desses neurônios, que, em conjunto, formam a parte vestibular do nervo vestíbulo- coclear. Também chegam fibras provenientes do cerebelo, relacionadas com a manutenção do equilíbrio › NUÚCLEOS DOS NERVOS FACIAL E ABDUCENTE Colículo facial: elevação do assoalho do 4º ventrículo devido encurvamento das fibras do nervo facial sobre i núcleo do nervo abducente › NÚCLEO SALIVATÓRIO SUPERIORE NÚCLEO LACRIMAL: pertencentes à parte craniana do sistema nervoso parassimpático, dão origem a fibras pré- ganglionares que emergem pelo nervo intermédio, conduzindo impulsos para a inervação das glândulas submandibular, sublingual e lacrimal › NÚCLEOS DO NERVO TRIGÊMEO Núcleo sensitivo principal, o núcleo do trato mesencefálico (sensibilidade somática) e o núcleo motor (músculos mastigadores) › FIBRAS LONGITUDINAIS DOTEGMENTO DA PONTE Originadas do tegmento: lemniscos lateral e trigeminal Originadas no bulbo/medula/cerebelo: lemnisco medial, lemnisco espinhal, pedúnculo cerebelar superior › FORMAÇÃO RETICULAR DA PONTE Locus ceruleus: contem neurônios ricos em noradrenalina Nucleos da rafe: neurônios ricos em serotonina. **envolvidos na modulação da atividade do córtex cerebral Entre a ponte e o diencefalo Arqueduto cerebral (une o 3º ao 4º ventrículo) e separa o teto do mesencéfalo e os pedúnculos cerebrais Teto do mesencéfalo (dorsalmente) 2 Pedúnculos cerebrais (tegmento-dorsal-celular e base- ventral-fibras separados por substancia negra) Sulco lateral do mesencéfalo Sulco medial do pedúnculo cerebral (emerge o nervo oculomotor) › TETO DO MESENCÉFALO Colículos superiores e inferiores (4), de cada um emerge nervo troclear (IV) **emerge dorsalmente mas surge ventralmente entre a ponte e o mesencéfalo Coliculo inferior – corpo geniculado medial (auditiva). Constituído por uma massa bem delimitada de substancia cinzenta. Recebe fibras que sobem pelo lemnisco lateral. Coliculo superior – corpo geniculado lateral (visual). Constituído alternadamente por substância branca e cinzenta. Fazem conexões com fibras oriundas da retina (trato optico), oriundas do córtex occipital (radiação optica) e por fibras que formam trato tetoespinhal **relacionado com reflexos que regulam os movimentos dos olhos Área Pré-tetal: controle reflexo das pupilas. › PEDUNCULOS CEREBRAIS dois grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para penetrar profundamente no cérebro - fossa interpeduncular **limitada anteriormente pelos corpos mamilares, o fundo a fossa apresenta orifícios para passagem de vasos (substância perfurada posterior.) BASE DO PEDÚNCULO CEREBRAL: formada pelas fibras descendentes dos tratos corticoespinhal, corticonuclear e corticopontino TEGMENTO DO MESENCÉFALO: continuação do tegmento da ponte Substância cinzenta homólogaà da medula: núcleos dos pares cranianos III, IV e V Substância cinzenta própria do mesencéfalo: núcleo rubro e a substância negra (relacionados com a atividade motora somática Substância cinzenta central ou periaquedutal: é uma massa espessa de substância cinzenta que circunda o aqueduto cerebral. Tem papel importante na regulação da dor. › SUBSTANCIA BRANCA Fibras ascendentes: os quatro lemniscos e o pedúnculo cerebelar superior ** ao nível do colículo inferior, o pedúnculo cerebral cruza com o do lado oposto, na decussação do pedúnculo cerebral superior e sobre, envolvendo o núcleo rubro ** Ao nível do colículo inferior, os quatro lemniscos aparecem agrupados em uma só faixa, na parte lateral do tegmento, onde, em uma sequência mediolateral, se dispõem os lemniscos medial, espinhal, trigeminal (terminam no coliculo superior) e lateral (termina no coliculo inferior) › FORMAÇÃO RETICULAR área tegmentar ventral: com neurônios ricos em dopamina núcleos da rafe: continuação de estruturas de mesmo nome da ponte, contendo neurônios ricos em serotonina. MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2014 Nervo Craniano Origem aparente no encéfalo Origem aparente no crânio Função Tipo de fibra I - N. OLFATÓRIO Bulbo olfatório lâmina crivosa do osso etmoide impulsos olfatórios aferente visceral especial II - N. ÓPTICO quíasma óptico canal óptico impulsos visuais aferente somático especial III - N. OCULOMOTOR sulco medial do pedúnculo cerebral fissura orbital superior motricidade ocular eferente somático gerais IV - N. TROCLEAR véu medular superior fissura orbital superior motricidade ocular eferente somático gerais V- N. TRIGÊMEO ponte - pedúnculo cerebelar médio fissura orbital superior (oftálmico); forame redondo (maxilar) e forame oval (mandibular) somestesia da face e motricidade de musculos mastigatórios Aferentes somáticos gerais eferentes viscerais especiais VI - N. ABDUCENTE sulco bulbo-ponfino fissura orbital superior motricidade ocular eferente somático gerais VII - N. FACIAL sulco bulbo-pontino forame estilomastoídeo mimica facial e gustação eferentes viscerais especiais e gerais aferentes viscerais especiais VIII - N. VESTIBULOCOCLEAR sulco bulbo-pontino meato acústico interno equilíbio e audição aferentes somáticas especiais IX - N. GLOSSOFARÍNGEO sulco lateral posterior do bulbo forame jugular deglutição e somestesia de 1/3 posterior da língua aferentes e eferentes viscerais gerais X - N. VAGO sulco lateral posterior caudalmente ao IX forame jugular Deglutição, fonação e Vísceras do toráx e abs Aferentes e eferentes viscerais gerais e eferentes viscerais especiais XI - N. ACESSÓRIO sulco lateral posterior do bulbo (raiz craniana) e medula (raiz espinhal) forame jugular Elevação do ombro (trapézio) Rotação da cabeça (esternocleidomastoideo) eferentes viscerais especiais XII - N. HIPOGLOSSO sulco lateral anterior do bulbo canal do hipoglosso Motricidade da língua eferentes somáticos gerais
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