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Ca 1 MENINGITE BACTERIANA Ø Objetivos: o Compreender a relevância do tema. o Diferenciar apresentação clínica nos diferentes períodos etários. o Fazer diagnóstico precoce. o Conhecer exames básicos essenciais. o Orientar tratamento. o Conhecer o impacto das medidas preventivas. Ø Introdução: o Inflamação do espaço subaracnoide e das membranas leptomeningeas que cobrem e protegem o cérebro e a medula espinhal. o 95% das pessoas com MBA apresentam 2 dos 4 seguintes sintomas: febre, rigidez de nuca, alteração do estado mental e cefaleia. Ø Pontos-chave: o Não atrasar o início da terapia antibiótica empírica; usar de acordo com idade, patógeno causador, epidemiologia local, tendências e padrões de resistência. o Realizar punção lombar imediata sem TC em pacientes sem fatores de risco para herniação cerebral. Falou em meningite já pensar em PL o Dexametasona como terapia adjuvante está associada a baixa mortalidade, menos sequelas neurológicas e surdez. Ø Fatores de risco: No caso de uma criança que apresenta um quadro de sepse tardia (após 48 horas) a criança tem que ser contemplada com punção lombar durante seu rastreamento. Ø Etiologia e epidemiologia: SGB pode causar dois quadros infecciosos na criança: quadro séptico nas primeiras horas de vida ou após 7 dias inicia quadro febril, má perfusão, recusa alimentar e etc, cursando com meningite. Ca 2 o Os casos de meningococo C e HiB diminuíram devido ao uso da vacina. o Neonatal: via transplacentária (L. monocytogenes), vertical (E. coli e Streptococcus B) e horizontal (infecções estafilocócicas adquiridas na UTI). o 3 meses a 5 anos: § H. influenza: menos comum. 9 Capsular: doenças invasivas – tipos A, B, C, D, E e F. 9 Não capsular: doenças respiratórias. § Neisseria meningitidis: sorogrupos A, B, C, X, Y, Z, W 13 § Streptococcus pneumoniae: 90 sorotipos; maior prevalência nas crianças 4, 6B, 9V, 18C, 19F e 23F. o Escolares e adolescentes: Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis. o Situações especiais: § TCE (principalmente fratura nos seios da face): S. pneumoniae. § Neurocirurgia: S. aureus e S. epidermidis. § Derivação ventrículo-peritoneal (cateter no ventrículo lateral que entra no SC e joga o LCR no peritônio): S. aureus, S epidermidis e Enterococcus. o A meningite de etiologia viral geralmente apresenta melhor prognóstico, com exceção da encefalite herpética (quadro neurológico muito grave em suspeita de etiologia viral) – associar aciclovir ao esquema antibiótico. MENINGITE ASSÉPTICA: o Pode ter causas infecciosas ou não. o Caracterizada pelos sinais e sintomas da meningite sem evidência de causa bacteriana pelos testes laboratoriais usuais (não consegue isolar no liquor). Podendo ser pacientes com leucocitose, uso de medicação ou meningites causadas por outros grupos que não está nos meios de cultura de rotina. o Algumas bactérias que não crescem em meios de cultura de rotina, como Mycobacterium tuberculosis e Borrelia burgdorferi podem causar. O plazil (metoclopramida) causa síndrome extrapiramidal como efeito colateral, podendo mascarar a meningite. o Epidemiologia: § ½ dos casos ocorrem antes dos 18 anos de idade. § 10% dos pacientes morrem. § 40% dos pacientes tem sequela. MENINGITE BACTERIANA: o Fisiopatologia – as bactérias podem atingir as meninges por vários caminhos: § Ingresso direto a partir do trato respiratório superior por drenagem do seio cavernoso e SN , sendo mais comum a partir do trato nasofaríngeo que cai na circulação e atinge o SNC (por contiguidade ou pos trauma; ou da pele § Por via sistémica/ hematogênica e mais comum no período neonatal- aonde a criança inicialmente tem uma pneumonia e na evolução faz bacteremia e sepse § Passagem para o crânio através de vênulas na nasofaringe – mecanismo mais importante. § Disseminação a partir de um foco contíguo de infecção, sendo comum a sepse e meningite (sempre que houver sepse pesquisar meningite). § Meningite hospitalar § Bacteremia sistémica Ca 3 A bactéria entra pelo nariz, cai na circulação e vai para um local propicio que é o liquor, devido baixa concentração de anticorpos e celulas de defesa, então quando ela atinge o SNC, ela tem uma alta capacidade de replicação e de desencadear um processo inflamatório. Então toda a criança com meningite tem um processo inflamatório com edema cerebral (edema intertiscial, extravasamento para o interstício, alteração da permeabilidade e a resposta inflamatória alterando a permeabilidade, assim facilitando a entrada de liquido para dentro da celula nervosa. QUADRO CLÍNICO – SÍNDROMES: • Síndrome infecciosa: febre alta, toxemia e prostração. • Síndrome de HIC: cefaleia holocraniana, vômitos em jato (não precedido de náusea )e edema de papila (edema cerebral) • Síndrome meningo-radicular: rigidez de nuca e musculatura dorsal. (Kernig e Brudzinski) o A grande maioria (> 1 mês) tem sinais meníngeos na admissão (revisão com 1064 crianças, só 1,5% não tinha). o Sinais de irritação meníngea estão presentes em 60-80% com MB na admissão e 25% de crianças com LCR normal. • A tríade febre, rigidez de nuca e alteração do estado mental está presente em 40% ou menos na admissão. • Alteração do nível de consciência: revisão com 235 crianças com MB, 78% eram irritadas ou letárgicas; 7% sonolenta; 15% comatosa ou semi-comatosa (importante fator prognóstico na admissão) – pensar em infecção grave. • Abaulamento de fontanela: presente em 20% de crianças com MB e 13% em crianças com LCR normal e outras infecções virais não meníngeas. • Convulsão: geralmente tônico-clônico generalizada, antes da admissão ou 24 a 48 após a internação,. Se a criança convulsiona após as 48 horas de internação ou a convulsão inicial é focal (20-30% dos pacientes). Temos que pensar na complicação do SNC (abscesso, empiema subdural) Ø Achados focais: presentes em 16% dos pacientes na admissão (hemiparesia, quadriparesia, paralisia facial e defeitos no campo visual), mas em quase 30% quando a etiologia é Pneumococo. • RN: instabilidade térmica (hipo/hipertermia), dificuldade respiratória, letargia, icterícia, recusa alimentar e vômitos. o A instabilidade térmica é o achado mais comum (60%), sendo febre em RN a termo e § hipotermia em prematuro. o Sinais neurológicos: irritabilidade (mais comum – 60%), letargia, hipotonia, tremores, abalos e convulsões (20-50%). o Fontanela abaulada (25%) e rigidez de nuca 15%). o Outros: sucção débil (50%), distúrbio respiratório (30-50%), apneia (10-30%), diarreia (20%). § Lactentes: irritabilidade, apatia, recusa alimentar, febre e abaulamento da fontanela bregmática. § Pré-escolares e escolares: tríade clássica (cefaleia, vômitos e febre), fotofobia, letargia, sonolência, rigidez de nuca, sinal de Kernig e Brudzinski. Ca 4 9 Os sinais de irritação meníngea estão presentes em 60-80% dos pacientes na admissão, mas também em 25% de crianças com LCR normal. DOENÇAS MENINGOCÓCICAS – FORMAS CLÍNICAS. o O meningococo é o principal agente causador, porem, ele não causa sempre a meningite, pode gerar um quadro de infceção sistémica fulminante que e a meningococemia o Meningite: infecção das leptomeninges pelo meningococo é a que apresenta melhor prognóstico (menor índice de complicação neurológica); geralmente, com 5 dias de antibiótico o tratamento está concluído. o Meningococcemia: é uma reação sistémica grave, de pior prognostico pelo pneumococo, que pode vir acompanhado ou não da meningite, sendo que pode não apresentar alteração de leucometria (pior prognostico § Evolui para morte quando não tratada adequadamente. § Presença de petéquias que não desaparecem a vitropressão e de evolução rápida, púrpuras, sufusões hemorrágicas e equimoses.§ Evolução rápida para choque. § Sinais de CIVD. § LCR costuma ser normal. § A necrose ocorre pois há formação de trombos com meningococos. § Meningite + meningococcemia. à grave, porem não tanto como quadro fulminante o PUNÇÃO LOMBAR: o diagnostico é feito pela PL) o Entre L3-L4 e L4-L5; se vier sangue no momento da punção é preciso esperar 48h para realizar novamente. o Contra-indicação : instabilidade cardiorrespiratória, HIC com sinais focais e/ou papiledema (indicar TC – pode haver herniação e PCR), infecção no local de punção, distúrbios de coagulação (plaquetas < 50mil). o Atenção: § A tríade de Cushing (HA, bradicardia e depressão respiratória) é um sinal tardio de aumento da PIC. § Se houver CI de punção, colher hemocultura e iniciar terapia com antibiótico. o Critérios para neuroimagem antes da PL: coma, presença de DVP, história de hidrocefalia, história recente de trauma ou neurocirurgia, papiledema e déficit neurológico focal. Ca 5 ANÁLISE DO LCR: o Varia de crianças no período peri-natal para outros o Usamos a glicemia como referencia, logo toda vez que ira fazer uma punção lombar, colher a glicemia. O que varia mais de um período para o outro, considerando os padroes de normalidade é a celularidade e a proteína. Logo depois que encontrarmos as alterações de acordo com o período que a criança se encontra, temos que identificar em qual meningite ela se enquadra, bacteriana ou viral. Bacteriana à atenção maior da celularidade, sendo polinuclear, proteína estará sempre aumentada, a glicose esta sempre baixa (sendo que quanto mais baixa, pior o prognostico), bacterioscopia e a cultura a maioria das vezes é positiva. Hipoglicorraquia < 50% é sinal de mau prognóstico; esse evento acontece pois há consumo bacteriano e a célula neural que faz com que a glicose entre para o SNC está com função alterada devido ao processo inflamatório. Viral à mononuclear, proteína pode estar normal ou aumentada, a glicose esta normal, bacteriscopia e cultura negativas o Outros exames: § Pressão: elevada (acima de 15 a 20 mmHg) § Bacterioscopia direta: 50-80% de positividade em pacientes não tratados. § Cultura: 85% de positividade. § Látex ou contraimunoeletroforese: pesquisa o antígeno, mantendo a positividade em pacientes em tratamento antibiótico; resultado sai em 1 hora, disponível pelo SUS. § Reação em cadeia da polimerase (PCR): sensibilidade de 86% e especificidade de 97% para detectar vários agentes etiológicos se comparado com cultura. o INTERPRETAÇÃO DA CULTURA DO LCR X ANTIBIÓTICO PRÉVIO: § A positividade pode ser alterada pelo uso prévio do antibiótico. § Revisão com 128 crianças as culturas foram positivas em: 9 97% das crianças que não usaram antibiótico previamente. 9 67% das crianças que usaram antibiótico por VO. 9 56% das crianças que usaram antibiótico IV. o INTERPRETAÇÃO DA CITOLOGIA E BIOQUÍMICA DO LCR X ANTIBIÓTICO PRÉVIO (recente) § Praticamente não afeta a citologia. § A bioquímica deve ser interpretada com cuidado, pois pode aumentar a glicose e diminuir proteína. Obs: melhor para analise do LCR em uso prévio de antibiótico é a citologia e bioquima, de modo que não sofre alteração. Ca 6 o ACIDENTES DE PUNÇÃO § O acidente de punção ocorre quando no momento da punção vem sangue ao invés de liquor § Se ocorreu quando vc estava no L3/L4, pode tentar novamente, porem agora no L4/L5. E se mesmo assim continuar vindo sangue tem que aguardar 48h para puncionar novamente e paralelamente a isso colher hemocultura e iniciar tratamento, indepenpendente da punção ter sido feita ou não, desde que tenha evidencia clínica para isso. L3/L4 à L4/L5à aguarda 48 horas para nova punção + hemocultura + inicio do tratamento o Critérios para nova punção 24-48h depois: RN (risco de complicação é mais alto e a esterilização do LCR é mais difícil), evolução desfavorável (sem melhora clínica), meningite por pneumococo resistente ou por enterobactérias gram-negativas. Geralmente quando a criança não e um RN, não repulsiona, a não ser em caso de evolução desfavorável TRATAMENTO Antibioticoterpia, suporte, terapia adjuvante, profilaxia RN: Ampicilina + cefotaxima (cefalosporina de 3ª geração). Alternativa: cefotaxima + ampicilina + gentamicina se L. monocytogenes (raro). 1-3 MESES: § Ampicillina (50–100 mg/kg a cada 6 h) + cefotaxime (75 mg/kg a cada 6–8 h) ou Ampicilina + Ceftriaxone (50mg/kg/ a cada 12horas). 9 A ceftriaxona não é usada pois se liga à albumina para que seja metabolizada, o RN precisa que ela esteja disponível para o metabolismo da bilirrubina, portanto, se houver aumento da disponibilidade de bilirrubina livre, pode haver impregnação no SNC. § Ampicilina + Vancomicina (15mg/kg a cada 6 h, se suspeita de MBA por Pneumococo resistente. 3 MESES-21 ANOS: § Cefotaxime: 75 mg/kg a cada 6–8 h (máximo 12 g/dia) ou ceftriaxone: 50 mg/kg a cada 12h (máximo 4 g/dia) + Vancomicina: 15 mg/kg a cada 6 h (máximo 1g /dose) se Pneumococo resistente. TEMPO DE TRATAMENTO § RN: 9 SBG e L. monocytogenes: 10-14 dias. 9 G- entéricos: 3 semanas. § Maiores: 9 Meningite meningocócica: 5-7 dias. 9 Meningite por Haemophilus: 7-10 dias. 9 Meningite por pneumococo: 10-14 dias. ISOLAMENTO § H. influenzae e N. meningitidis: isolamento respiratório nas primeiras 24 h ( período de transmissão) de tratamento antimicrobiano. § Enterovírus ou Salmonella sp: precauções entéricas por todo tempo da hospitalização. § Gram-negativo multirresistente (ESBL): isolamento de contato por todo o tempo da hospitalização. Ca 7 DEXAMETASONA – critérios para melhor eficácia: § Objetivo: controlar a resposta inflamatória e reduzir complicações neurológicas, principalmente a surdez. § Iniciar antes ou junto da 1ª dose do antibiótico, pois o antibiótico é bactericida, rompendo a cápsula da bactéria; ao fragmentá-la há amplificação da resposta inflamatória, não havendo necessidade da administração da dexametasona. Ou no mais tardar junto com primeira dose do antibiótico § Dose: 0,15 mg/kg/d ose a cada 6h por 2 a 4 dias (2 dias parece ser tão efetivo e menos tóxico dque 4 dias). § Indicada apenas para meningites bacterianas, principalmente HiB. § Contra indicação < 6 semanas de idade. MEDIDAS DE SUPORTE E CONTROLE DAS COMPLICAÇÕES: § Evitar o choque com a hidratação, mantendo euvolemia. § Na presença de HIC é preciso elevar a cabeceira. § A convulsão precisa ser tratada com diazepam, se não houver melhora utiliza-se hidantal (dose de ataque e manutenção), ainda assim sem melhora associa-se fenobarbital; o RN não faz crise tônico-clônico generalizada, as crises são mais sutis e o tratamento é feito na ordem inversa (inicia com fenobarbital, posteriormente hidantal e por fim midazolam em infusão contínua). Ocorre em 1/3 dos pacientes. § SIADH: Na < 130mEq/L – 1200mL/m² - Na 135 ou + 1500-2000mL/m²). à hiponatremia dilucional ( - diurese, oligúria, urina concentrda, sódio diluído, aumento de peso, edema e função renal normal § Hidrocefalia. § Empiema subdural: menos de 2% - cirúrgico. § Abscesso cerebral: mais comum por Citrobacter (70% cursa com abscesso). § Coleção subdural: 1/3 dos casos, geralmente assintomática e resolve espontaneamente. § § Ventriculite: mais comum em RN (G-). § Lesão de nervos cranianos. § Síndrome de Waterhouse Friderichsen. Falência por necrose suprarrenal causada em caso de meningococemia fulminante , que geralmente evolui para óbito FOTO 1: ventriculite. FOTO 2: abscesso cerebral. FOTO 3: DVP o Exame de imagem no decorrer do tratamento: Ca 8 EXAME DE IMAGEM NO DECORRER DO TRATAMENTO: § Sempre que a evolução não for favorável. § Quadro de infecção recorrente do SNC. § SEMPRE em RN. § Devido ao alto índice de complicações. § Alguns serviços fazem RNM48 h antes de suspender antibiótico.§ USTF pode ser feito durante tratamento para avaliar tamanho dos ventrículos e presença de hemorragias, ventriculites ou abcessos USG TRANSFONTANELA: lactentes com fontanela anterior aberta; alta sensibilidade para evidenciar efusão subdural, hidrocefalia ou ventriculite, comuns nessa faixa etária. TC: indicada na presença de sinais focais, manutenção do coma após 72h de tratamento adequado, persistência de crises convulsivas ou seu aparecimento após 72h de tratamento, aumento do perímetro cefálico, suspeita de malformação congênita, suspeita de efusão subdural, RN e imunocomprometidos (HIV/AIDS, terapia imunossupressora, transplante). SEQUELAS deficiências auditivas (3-40%), distúrbios de linguagem (15%), retardo mental (10%), anormalidades motoras (3-7%), convulsões (2-8%) e hidrocefalia QUIMIOPROFILAXIA: haemofilus e meningococo § Rifampicina (4 doses 10mg/kg/dose VO de 12/12h) para contatos íntimos (creche e domícilio de pacientes com doença meningocócica. 9 Hib 10mg/kg/dose 1x ao dia por 4 dias. § Profissionais de saúde só se houver contato com secreções salivares. § O paciente que não for tratado com ceftriaxona ou cefotaxima deverá receber rifampicina. § Outra opção é a ceftriaxona, principalmente para gestantes; a dose é única 125mg < 12 anos e 250mg maiores e adultos. § Não evita a doença, apenas evita que o indivíduo adquira a bactéria e transmita para outras pessoas. Prognóstico: o Mortalidade: § 3-10% na fase aguda. § Pneumococos: 10-40%. § Meningococos: 5-10%. H. influenza B: 10-15%. o Sequelas: § 30-50% dos casos. § Pneumococos: 25-30%. § Meningococos: 10%. § H. influenza B: 15%. Ø Vacina meningococo: o Conjugada contra meningococo C para crianças > 2 meses e < 5 anos, nas regiões onde tem sido isolado esse sorogrupo. o 2013: Menveo (A, C, Y, W-135) privado a partir dos 3 meses. o 2015: Bexsero possui 4 antígenos. Ca 9 . Meningite bacteriana Cefaleia, náuseas e vômitos✓ Sinais✓ de irritação meníngea Síndrome✓ toxêmica 0-3 meses 3 meses -18 anos 18-50 anos > 50 anos Etiologia Estreptococo do • grupo B L. • monocytogenes Gram• -negativos entéricos Etiologia N. • meningitidis S. pneumoniae• H. • influenzae tipo B Etiologia • S. pneumoniae • L. monocytogenes • Bacilos gram- negativos entéricos Tratamento Ampicilina + ceftriaxone Tratamento Ceftriaxone Meropenem Tratamento Ampicilina + ceftriaxone Ampicilina + fluoroquinolona + Vancomicina em regiões com pneumococo resistente Dexametasona 10mg IV de 6/6h por 4 dias Hidratação, elevação da cabeceira da cama
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