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Sistema Linfático

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Sistema linfático 
O sistema linfático está intimamente associado ao sistema circulatório, tanto no desenvolvimento 
dos seus vasos linfáticos quanto nas suas funções imunológicas. As funções do sistema linfático 
são: 
• Proteger o corpo contra infecções através da ativação dos mecanismos de defesa que compõem 
o nosso sistema imunológico; 
• Coletar os líquidos, solutos, hormônios e proteínas plasmáticas dos tecidos e devolvê-los para o 
sistema circulatório (circulação sanguínea); 
• Absorver a gordura (quilomícrons) do intestino delgado para o interior dos vasos linfáticos 
lacteais. 
Os componentes do sistema linfático incluem: 
• Linfa: um líquido aquoso que se assemelha ao plasma, mas que contém menos proteínas e pode 
conter gordura junto com as células (principalmente linfócitos e umas poucas hemácias); 
• Linfócitos: componentes celulares da linfa, os quais incluem os linfócitos T e os linfócitos B 
• Vasos linfáticos: uma extensa rede de vasos e capilares nos tecidos periféricos que transporta a 
linfa e os linfócitos; 
• Órgãos linfáticos: conjunto de tecido linfático que inclui linfonodos, agregados de tecido 
linfático ao longo das vias respiratória e digestória, tonsilas, timo, baço e medula óssea. 
Aproximadamente 60% do peso do corpo correspondem aos líquidos, com 40% de líquido 
intracelular e 20% de líquido extracelular (LEC). Os vasos linfáticos são essenciais para o retorno 
do LEC, solutos e proteínas (perdidos através dos capilares para o interior do compartimento do 
LEC) novamente para a circulação sanguínea. Os vasos linfáticos retornam cerca de 3,5 a 4,0 L 
de líquido por dia de volta para a circulação sanguínea e também distribuem hormônios, nutrientes 
(gorduras do intestino e proteínas do interstício) e produtos desnecessários do LEC para a 
circulação sanguínea. Os vasos linfáticos transportam a linfa de toda parte do corpo, com 
exceção do sistema nervoso central, para os maiores canais linfáticos, com a maior parte da linfa 
sendo coletada no ducto torácico (junto às veias, na união das veias jugular interna esquerda e 
subclávia esquerda). Um ducto linfático direito muito pequeno drena o quadrante superior direito 
dos vasos linfáticos do corpo para um local semelhante no lado direito. Os linfonodos 
encapsulados são estrategicamente localizados para atuar como “filtros” da linfa, enquanto 
ela se movimenta em direção ao sistema venoso. 
Imunidade Inata: 
Quando um micro-organismo estranho, uma célula infectada por vírus ou uma célula cancerosa 
são detectados dentro do corpo, o sistema linfático estabelece o que é denominado uma 
resposta imunológica. Os patógenos detectados são distinguidos das células normais do próprio 
corpo, e então uma resposta é iniciada para neutralizar o patógeno. O corpo humano 
desenvolveu três principais respostas para proteção contra invasores estranhos: 
 • Barreiras não específicas: uma primeira linha de defesa constituída por barreiras físicas contra 
a invasão, que inclui a pele e as membranas mucosas que revestem o exterior do corpo (pele) 
ou revestem seus sistemas respiratório, digestório, urinário e genital (barreiras adicionais: 
mucosa e suas secreções, as quais podem incluir enzimas e secreções ácidas; mecanismos de 
transbordamento, como, por exemplo, secreção de lágrimas ou esvaziamento da urina; muco 
adesivo para isolar os patógenos; e física como tosse e espirro para remover patógenos e 
irritantes); 
• Imunidade inata: uma segunda linha de defesa, se a barreira não específica for rompida; 
constituída por uma variedade de células, secreções antimicrobianas, inflamação e febre; 
• Imunidade adaptativa: uma terceira linha de defesa caracterizada pelo reconhecimento 
específico do patógeno, memória imunológica, amplificação das respostas imunológicas e 
resposta rápida contra patógenos que invadem novamente A característica da imunidade inata 
é a inflamação, uma resposta relativamente não específica com sintomas de vermelhidão, calor, 
inchaço e dor. 
 Os elementos chave da inflamação incluem: 
 • Lesão tecidual: as barreiras físicas não específicas são rompidas por um patógeno; 
• Leucocitose: significativo aumento dos leucócitos na corrente sanguínea, primeiramente 
neutrófilos, os quais seguem o fluxo sanguíneo e migram dos vasos sanguíneos (diapedese) para 
dentro do local da inflamação; 
• Liberação de mediadores químicos inflamatórios: histamina (mastócitos e basófilos), quininas 
(neutrófilos e outras fontes), prostaglandinas (neutrófilos e outras células), citocinas (leucócitos, 
fibroblastos, células endoteliais, linfócitos) e complemento (proteínas plasmáticas circulantes, 
normalmente inativas — o componente humoral da resposta imunológica inata) são liberados 
por várias células e provocam vasodilatação, aumento da permeabilidade dos capilares e 
quimiotaxia; 
 • Fagocitose: patógenos, células mortas e debris são fagocitados, frequentemente formando 
pus no local da lesão; 
• Cicatrização: a área é fechada, um coágulo pode se formar e os debris são removidos conforme 
começa o processo de cicatrização A inflamação associada à resposta imunológica inata é 
geneticamente determinada, e não envolve a exposição prévia a antígenos, mas envolve células 
e vários mediadores químicos inflamatórios. Além disso, parece que a resposta inata ativa os 
elementos da resposta imunológica adaptativa. 
Imunidade Adaptativa: 
A resposta imunológica adaptativa é uma resposta específica que apresenta as seguintes 
características: 
• Especificidade: uma resposta que é direcionada contra um patógeno específico; 
 • Formas passiva ou ativa: imunidade que pode ser passada de um outro indivíduo através de 
anticorpos (passiva) ou produzida através de anticorpos que se desenvolvem em resposta a um 
antígeno (ativa); 
 • Sistêmica: uma resposta que não é limitada simplesmente ao local da inflamação; é uma 
resposta mais lenta que a resposta inata, entretanto permanece por mais tempo; 
 • Memória: sempre que anticorpos são desenvolvidos em resposta a um antígeno estranho, o 
corpo “lembra” a resposta, podendo montar uma resposta até mais forte em uma segunda 
exposição ao mesmo antígeno As células da resposta adaptativa são os linfócitos (células B e T), 
derivados de células-tronco hematopoiéticas pluripotentes da medula óssea. Os linfócitos B estão 
envolvidos na resposta humoral (combate químico), a qual pode ser resumida do seguinte 
modo: •os linfócitos B reconhecem um patógeno através da ligação de seus anticorpos de 
superfície com um antígeno estranho e tornam-se sensibilizados; 
 • Os linfócitos B, então, se tornam ativados quando um linfócito T auxiliar inativo reconhece o 
mesmo antígeno, se liga a um linfócito B e secreta linfocinas, que provocam a divisão dos 
linfócitos B ativados; 
 • A divisão dos linfócitos B produz milhares de linfócitos B, os quais se tornam plasmócitos que 
secretam anticorpos (imunoglobulinas) para o antígeno dentro do sangue circulante e da linfa • 
Estes anticorpos circulantes se ligam aos antígenos específicos nos patógenos e os marcam para 
a destruição pelos fagócitos; os anticorpos também podem se ligar diretamente a toxinas 
bacterianas ou receptores usados pelas bactérias e vírus do mesmo modo que eles neutralizam 
diretamente o invasor; 
 • A divisão dos linfócitos B também produz linfócitos B de memória, que permanecem na reserva 
para o caso de o corpo ser reexposto ao mesmo antígeno estranho Os linfócitos T são de diversos 
tipos e estão envolvidos nas respostas mediadas por células: 
• Linfócitos T auxiliares: embora não envolvidos diretamente na morte de patógenos ou células 
infectadas, estes linfócitos T controlam a resposta imunológica direcionando a atividade de outras 
células do sistema imunológico; elas reconhecem antígenos apresentados pelos linfócitos B, 
tornam-se ativadas e secretam citocinas que promovem a imunidade humoral e mediada por 
células; 
 • LinfócitosT de memória: derivadas dos linfócitos T auxiliares e killer (citotóxicos), eles 
permanecem na reserva em casos de reinfecção; 
 • Linfócitos T supressores: ativados depois de outros linfócitos B e T, eles suprimem a resposta 
imunológica, desta forma limitando a intensidade generalizada de alguma resposta única; 
 • Linfócitos T killer (citotóxicos): respondem a antígenos na superfície das células (outras que 
não são linfócitos B), tornam-se ativados, se dividem e produzem linfócitos T de memória e 
linfócitos T killer, os quais, então, se movimentam por todo o corpo, procuram e destroem células 
infectadas por vírus, células cancerosas, bactérias, fungos, protozoários e células estranhas (p. ex., 
de tecidos transplantados). 
Timo e Medula Óssea: 
Os linfócitos são derivados das células-tronco hematopoiéticas pluripotentes da medula óssea, 
mas, neste estágio, todas são células imaturas, nem linfócitos B nem linfócitos T. Essa distinção 
ocorre como parte do processo de maturação dos linfócitos; os linfócitos B, assim chamados para 
a medula óssea, amadurecem na medula óssea vermelha e tornam-se imunocompetentes (podem 
reconhecer um antígeno específico) e tolerantes ao próprio (podem reconhecer os antígenos do 
próprio corpo como “próprios” e não “estranhos”). Pouco é entendido sobre os detalhes desse 
processo. 
 Os linfócitos T, por outro lado, deixam a medula óssea e migram para o timo, onde eles se tornam 
imunocompetentes. O timo é um órgão bilobado no mediastino superior, que é muito grande nos 
recém-nascidos, mas involui após a puberdade. No timo, os linfócitos T passam por rápidas 
divisões celulares, aumentam muito o seu número antes de sua “educação” como linfócitos T. As 
seleções positivas ocorrem no córtex do timo, onde os linfócitos T reconhecem as moléculas 
próprias do MHC (complexo principal de histocompatibilidade); os linfócitos T que não 
conseguem reconhecer são destruídos. Depois, os linfócitos T sobreviventes devem “aprender” a 
reconhecer antígenos próprios pela não ligação tão vigorosa ao MHC próprio ou aos peptídeos 
próprios ligados ao MHC próprio; se eles fizerem, eles são destruídos como uma medida de 
segurança para garantir que os linfócitos T não ataquem os antígenos do próprio corpo. É estimado 
que apenas 2%, aproximadamente, dos linfócitos T sobrevivam a este processo de educação. 
Enquanto os linfócitos T passam por sua educação, eles são isolados dos antígenos circulantes 
pela barreira hematotímica, assim eles não serão “distraídos” por nenhum antígeno circulante. 
Os linfócitos tornam-se imunocompetentes antes de encontrarem os antígenos estranhos, e esse 
processo é inteiramente dependente de nossos genes; nosso conjunto genético, “dotado” para o 
reconhecimento de todos os possíveis antígenos do ambiente que nos cerca, foi adquirido através 
de um processo de seleção natural durante a evolução. Muitos desses possíveis antígenos 
estranhos, que nós podemos encontrar em nosso tempo de vida, nunca invadem o nosso corpo, 
então aqueles linfócitos especificamente selecionados para matar aqueles antígenos ficarão 
adormecidos. 
 Apesar do fato de os linfócitos T e B serem imunocompetentes e terem sobrevivido ao rigoroso 
processo de “eliminação”, eles ainda não estão maduros até migrarem para o baço, linfonodos ou 
outros tecidos linfáticos secundários e encontrarem seus antígenos específicos; nesse momento, 
eles se tornam ativados pelo antígeno e estão preparados para começar uma resposta. A maioria 
dos linfócitos T torna-se linfócitos T auxiliares e killer, uma vez que eles alcançam os tecidos 
linfáticos secundários; 60% a 80% de todos os linfócitos circulantes são linfócitos T. 
Baço: 
O baço é levemente maior que um punho fechado e fica situado no quadrante superior esquerdo 
do abdome, encaixado posterolateralmente ao estômago, sob a proteção do gradil costal inferior 
esquerdo. Simplificando, ele é um grande linfonodo (e pode se tornar bem maior durante 
infecções), embora funcionalmente ele seja muito mais envolvido nas seguintes funções: 
 • Proliferação de linfócitos (linfócitos B e T); 
 • Vigilância e resposta imunológica; 
 • Filtração do sangue; 
 • Destruição de hemácias velhas ou danificadas; 
 • Destruição de plaquetas danificadas; 
 • Reciclagem do ferro e da globina; 
 • Reservatório de sangue; 
 • Produção de hemácias no início da vida fetal. 
 O baço é um órgão encapsulado com uma extensa infraestrutura constituída de uma rede 
trabecular de tecido conjuntivo, a qual sustenta concentrações de linfócitos nas regiões 
denominadas “polpa branca”. Existem também regiões de sinusoides venosos ricas em 
macrófagos e hemácias denominadas “polpa vermelha”. 
As funções imunológicas do baço incluem: 
 • Apresentação de antígenos pelos macrófagos e células dendríticas; 
 • Proliferação e ativação dos linfócitos B e T; 
 • Produção de anticorpos direcionados contra antígenos circulantes; 
 • Remoção de antígenos do sangue. 
Obs: O baço, apesar de sua posição protegida sob o gradil costal inferior esquerdo, é o órgão 
abdominal mais frequentemente lesado. 
Além dos linfonodos e vasos linfáticos, medula óssea, timo e baço, existem vários outros tecidos 
linfáticos difusos no corpo, e eles apresentam papel regional e sistêmico na função imunológica. 
Esses acúmulos incluem: 
As tonsilas incluem conjuntos de tecido linfático na cavidade oral (tonsilas palatinas, visíveis 
quando você abre a boca e diz “ahh”), tonsilas linguais na base da língua, tonsilas faríngeas 
(quando aumentadas e inflamadas, elas são denominadas adenoides) na região posterior da parte 
nasal da faringe e tonsilas tubárias ao redor da abertura da tuba auditiva. Juntos, estes agregados 
linfáticos formam o “anel linfático da faringe”. Eles apresentam um importante papel imunológico 
por proteger a passagem nasal e oral da invasão de patógenos, especialmente durante a infância. 
Alguns destes tecidos atrofiam com o avanço da idade e se tornam menos importantes. 
BALT: Acúmulos de células linfoepiteliais, que são localizados difusamente ao redor dos 
brônquios e da árvore brônquica conforme eles entram no pulmão. O BALT é semelhante às 
placas de Peyer, que revestem o tubo digestório e promovem resposta imunológica contra os 
patógenos que possam entrar nas vias aéreas e pulmões. 
 Apêndice Vermiforme e GALT: O apêndice vermiforme (semelhante a uma lombriga) está 
ligado ao ceco (primeira porção do colo) e contém um pequeno lúmen revestido por mucosa e 
rico em linfonodos. A quantidade de tecido linfático tende a diminuir com o avanço da idade. Da 
mesma forma, numerosos agregados de tecido linfático contendo linfócitos B e T estão 
localizados na lâmina própria e na submucosa do íleo, os quais são denominados placa de Peyer. 
O tecido linfático difuso (linfócitos e plasmócitos) também está localizado na lâmina própria, e, 
juntos, estes acúmulos são conhecidos como GALT. Em conjunto, eles procedem da região 
proximal para a região distal no intestino (incluindo o colo); em algumas regiões existe a 
tendência de encontrar um grande acúmulo de células linfáticas e nódulos associados à lâmina 
própria; sua função primária é proteger contra patógenos e moléculas antigênicas que podem 
invadir o corpo. 
MALT: O termo MALT realmente se refere a todos os linfonodos e células linfáticas difusas 
associados a mucosas que incluem o BALT e o GALT, mas também inclui os acúmulos linfáticos 
em outros sistemas de órgãos, como, por exemplo, no sistema reprodutor feminino. Basicamente, 
os tecidos linfáticos da lâmina própria do sistema digestório, os linfáticos respiratórios e do 
sistema reprodutor deveriam ser incluídos como MALT. 
Metástases Linfáticas: O câncer se espalha do seu local primário por uma destas três vias: 
• Contato direto com os tecidos adjacentes; 
 • Através do sistema venoso; 
 • Através dos vasos linfáticos. 
 Os vasos linfáticos são especialmente importantes,porque as células cancerosas podem entrar 
facilmente no sistema linfático. Uma vez nos vasos linfáticos, as células cancerosas encontram os 
linfonodos, onde elas são filtradas da linfa, semeiam o nódulo e podem crescer, provocando o 
aumento dos nódulos, tornando os fixos (imóveis à palpação), mas duros (quando inflamados, os 
nódulos aumentados não cancerosos são móveis e macios ao toque). Devido ao previsível padrão 
da drenagem linfática, os médicos geralmente podem traçar a dispersão do câncer de um local do 
linfonodo para o próximo local da via. O primeiro grande linfonodo, que é aumentado por causa 
da metástase, é denominado “linfonodo sentinela”. O acúmulo de grandes linfonodos existe em 
humanos e inclui linfonodos palpáveis em locais pares próximos à superfície do corpo e 
linfonodos em locais profundos que não podem ser palpados, exceto por técnicas de imagens 
seletivas. 
1. Linfonodos jugulodigástrico da cadeia cervical profunda: localizados junto da veia jugular 
interna, drenam a cabeça e o pescoço e são palpáveis quando aumentados; 
 2. Linfonodos axilares: drenam o membro superior e a região do ombro e são palpáveis quando 
aumentados; 
 3. Linfonodos mediastinais: agrupados ao redor da bifurcação da traqueia e dos hilos dos 
pulmões, drenam os pulmões e o tórax e são nódulos profundos que não podem ser palpados 
quando aumentados; 
 4. Linfonodos lombares: recebem a linfa da cavidade abdominal e da metade inferior do corpo, 
estão agrupados ao redor da aorta próximos das artérias renais e não são palpáveis quando 
aumentados; eles drenam para o interior da cisterna do quilo e do ducto torácico; 
 5. Linfonodos ilíacos: localizados junto aos vasos ilíacos, recebem a linfa dos membros inferiores 
e das vísceras pélvicas e drenam em direção aos linfonodos lombares; eles são profundos e não 
podem ser palpados quando aumentados (azul) 6. Linfonodos inguinais superficiais: drenam o 
membro inferior e os genitais externos e são palpáveis quando aumentados.

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