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SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL_PROER

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EAE-541 ECONOMIA E O SISTEMA JURÍDICO DO ESTADO
PROF. DR. MANUEL ENRÍQUEZ GARCÍA
O SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO
ASPECTOS LEGAIS
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
 Estrutura Regulatória do Sistema Financeiro Nacional
CONGRESSO
(Constituição e Leis)
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
(Resoluções)
COMISSÃO DE VALORES
MOBILIÁRIOS - CVM
(Instruções/Deliberações)
BANCO CENTRAL DO BRASIL
(Circulares e Carta-Circulares)
ENTIDADES AUTO-REGULADORAS
Bolsas de Valores / Futuros
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Bancos Múltiplos com Carteira Comercial
Bancos Comerciais
Caixas Econômicas
Cooperativas de Crédito
Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial
Bancos de Investimento
Bancos de Desenvolvimento
Sociedades de Crédito, Financiamento e
Investimento
Sociedades de Crédito Imobiliário
Companhias Hipotecárias
Associações de Poupança e Empréstimo
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
Instituições
Financeiras
Captadoras de
Depósitos à
vista
Demais
Instituições
Financeiras
Órgãos de Regulação e
Fiscalização
CMN
Conselho
Monetário
Nacional
Banco Central do Brasil
Comissão
de Valores Mobiliários
Superintendência
de Seguros Privados
Secretaria de
Previdência
Complementar
BCB
CVM
SUSEP
SPC
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Bolsas de Mercadorias e de Futuros
Bolsas de Valores
Agências de Fomento ou de Desenvolvimento
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores
Mobiliários
Sociedades Distribuidoras de Títulos e
Valores Mobiliários
Sociedades de Arrendamento Mercantil
Sociedades Corretoras de Câmbio
Representações de Instituições Financeiras
Estrangeiras
Agentes Autônomos de Investimento
Outros intermediários
ou Auxiliares
Financeiros
Entidades Ligadas aos
Sistemas de
Previdência
e Seguros
Órgãos de Regulação e
Fiscalização
CMN
Conselho
Monetário
Nacional
Banco Central do Brasil
Comissão
de Valores Mobiliários
Superintendência
de Seguros Privados
Secretaria de
Previdência
Complementar
Entidades Fechadas de Previdência Privada
Entidades Abertas de Previdência Privada
Sociedades Seguradoras
Sociedades de Capitalização
Sociedades Administradoras de
Seguro-Saúde
BCB
CVM
SUSEP
SPC
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Fundos Mútuos
Clubes de Investimentos
Carteiras de Investidores Estrangeiros
Administradoras de Consórcio
Entidades
Administradoras
de Recursos de
Terceiros
Asset Management
Sistemas de
Liquidação e
Custódia
Órgãos de Regulação e
Fiscalização
CMN
Conselho
Monetário
Nacional
Banco Central do Brasil
Comissão
de Valores Mobiliários
Superintendência
de Seguros Privados
Secretaria de
Previdência
Complementar
Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia-SELIC
Central de Custódia e de Liquidação
Financeira de Títulos - CETIP
Caixas de Liquidação e Custódia
BCB
CVM
SUSEP
SPC
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
Estão definidas na lei 4.595/64, que trata das instituições monetárias, bancárias e creditícias, e do Conselho Monetário Nacional e do BACEN. 
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL DO BRASIL
O Bacen como órgão regulador do sistema financeiro tem duas funções: regulação prudencial (proteção dos depositantes) e regulação sistêmica (estabilidade do sistema financeiro).. 
 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988	
Art. 164 - A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central.
§ 1º - É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
§ 2º - O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
CONSTITUIÇÃO FEDERALO DE CF/88
ART.164
3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Decisão tomada em 30 de agosto de 2010
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu, por maioria, que o Banco Central (Bacen) tem competência exclusiva para apreciar atos de concentração (aquisições, fusões, etc) envolvendo instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. O caso analisado, o primeiro na história da Corte Superior, diz respeito à compra do Banco de Crédito Nacional S/A (BCN) pelo Bradesco S/A. 
EFEITOS DO PLANO REAL SOBRE OS BANCOS
O BACEN DEFENDENDO O STN
CRIAÇÃO DO PROER E PROES - 1995
FGC – FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS
SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIROS
STR –SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE RESERVAS
REGRAS DE BASILEIA, I e II
 PERÍODO PRÉ-REAL
O Brasil conviveu durante décadas com elevadas taxas mensais de inflação. Os agentes econômicos em geral para se protegerem da perda constante de poder aquisitivo adquiriam ativos reais, terras, prédios, telefones, automóveis, etc.
Os bancos também fizeram o mesmo ao longo do tempo e passaram a multiplicar o número de agências, na frenética busca de dinheiro, que eram rapidamente construídas em terrenos de propriedade da própria instituição.
 O IMPOSTO INFLACIONÁRIO
Os bancos, durante todo o forte período inflacionário, não cobravam tarifas bancárias de seus clientes, pois queriam cativá-los, uma vez que a maior parte de suas receitas operacionais era proveniente do chamado “imposto inflacionário”.
O IMPOSTO INFLACIONÁRIO
Os bancos, em sua política de empréstimos ou desconto de duplicatas, exigiam desses demandantes uma reciprocidade, que se traduzia pela manutenção de saldos médios ociosos em conta corrente.
Esses saldos ociosos dos correntistas eram rapidamente utilizados pela Tesouraria do banco que deles extraia uma determinada remuneração. Era o chamado “floating” de recursos como fonte básica da receita operacional dos bancos.
 O IMPOSTO INFLACIONÁRIO
Outra fonte de receita via “imposto inflacionário” era derivada do fato de que quando o correntista/investidor aplicava em um CDB – Certificado de Depósitos Bancários a taxa de juros era pré-fixada pela instituição e essa taxa era comandada pela inflação presente. À medida que o tempo passava e se aproximava o dia do vencimento dessa aplicação, o correntista/investidor observava que a taxa de inflação, nesse momento, era maior, em vários pontos percentuais, em relação àquela taxa que 32 dias atrás havia pactuado. 
PLANO REAL: O FIM DO IMPOSTO INFLACIONÁRIO
Com o Plano Real, veio a estabilidade dos preços e vários bancos entraram em dificuldades: a receita já não era suficiente para fazer frente à despesa.
As taxas de juros reais que durante décadas eram negativas para os clientes/aplicadores, de repente passaram a ser positivas e, repentinamente, cessou a transferência de renda dos clientes para os bancos.
Nem todos os bancos estavam bem administrados e suportariam tão rápida mudança estrutural. Muitos fecharam agências, venderam terrenos, prédios, tudo com o intuito de se livrarem de tão excessivo patrimônio em imóveis.
 QUEBRA DE BANCOS
Todos, contudo, passaram a cobrar tarifas pelos serviços que forneciam a seus clientes.
Quando bancos pequenos e médios estavam em dificuldades, o Banco Central, vendo que elas ofereciam pouco risco de contágio, normalmente utilizava a liquidação extrajudicial e as fechava.
Todavia, nove meses após o Plano Real ter sido implantado percebeu-se que não eram as pequenas e médias instituições bancárias que estavam em vias de quebrar, mas sim gigantes do setor, como o banco Nacional, Econômico, Bamerindus, e etc. Percebeu-se que os problemas eram de tal magnitude que um novo arcabouço institucional seria necessário para manter o sistema financeiro nacional com boa saúde financeira.
 % RECEITA INFLACIONÁRIA/PIB
Brasil: Receita inflacionária dos bancos
Ano % PIB % Receita 
1990 4,0 35,7
1991 3,9 41,3
1992 4,0 41,9
1993 4,2 35,3
1994 2,0 20,4
1995 0,0 0,6
Fonte: ANDIMA/IBGE (1997).
 PROER
O conjunto
composto pela Medida Provisória nº 1.179 e a Resolução nº 2.208, ambas de 3/11/95, implantou o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), que veio para ordenar a fusão e incorporação de bancos a partir de regras ditadas pelo Banco Central. 
 O Proer foi editado, logo após a crise do Banco Econômico, o 22º banco sob intervenção/liquidação desde o Plano Real, implantado em 1º/7/94. Com o Fundo Garantidor de Créditos- FGC, os aplicadores têm assegurados hoje R$70.000,00 por CPF e na somatória de conta corrente, títulos de bancos, caderneta de poupança e letras hipotecárias.
NOVAS AMEAÇAS DE QUEBRA DE BANCOS
DEVERIAM SER ADOTADAS OUTRAS MEDIDAS:
PERMISSÃO PARA BANCOS ESTRANGEIROS OPERAREM NO BRASIL
*
LEITURA DO ARTIGO 192 DA CF/88
ART. 192 DA CF/88
Participação do capital estrangeiro:
III – atenda:
A) os interesses nacionais;
B) os acordos internacionais
*
LEITURA DO ARTIGO 52 DO ADCT CF/88
ART. 52 ADCT CF/88
Participação do capital estrangeiro:
 atenda:
A) os acordos internacionais;
B) acordos de reciprocidade;
C) interesse do Governo brasileiro
CF/88 E A TAXA DE JUROS
§ 3o art. 192 da CF 88
 As taxas reais de juros…. Não poderão ser superiores a 12 % ao ano ….
 Crime de usura
	MUDOU EM 2003 
	A Emenda Constitucional 40 de 29/05/03 “deletou” esse parágrafo.
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