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Kaiane Oliveira – MR01 → Definição (1990): o Unidades responsáveis por atividades de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, vigilância em saúde ambiental, e de saúde do trabalhador, unificadas no mesmo setor após reformas administrativas. → Objetivo: o Observação e análise permanente da situação de saúde da população. → Atua de forma multidisciplinar e em conformidade com os princípios do SUS; VIGILÂNCIA AMBIENTAL → VIGIAGUA (Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano): o inspeções periódicas nas estações de tratamento da água e fontes alternativas de abastecimento de água. → VIGISOLO (Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solos Contaminados): o identificação e avaliação de riscos em áreas com solos contaminados. → VIGIAR (Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica): o monitoramento da qualidade doar. → VIGIDESASTRES (Programa de Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Associados aos Desastres): o desastres naturais e acidentes com produtos químicos. VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR → Prevenção e investigação de acidentes de trabalho graves e com óbito; → Vigilância de saúde de populações expostas a agrotóxicos; → Vigilância de ambientes e processos de trabalho e da saúde de trabalhadores em postos de revenda de combustíveis; → Promoção e proteção da saúde de agentes de saúde; → Vigilância epidemiológica e atenção a trabalhadores com patologias específicas: LER, transtornos metais relacionados ao trabalho, intoxicações exógenas ocupacionais, câncer ocupacional, acidentes de trabalho com exposição a materiais biológicos. VIGILÂNCIA SANITÁRIA → Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: o Controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; o Controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. → Tem como pilares a qualidade, segurança e eficácia; As atividades desenvolvidas são: → Autorização de funcionamento de empresa (ANVS); → Licença de estabelecimento; → Registro de produto (ANVS); → Fiscalização sanitária - inspeção e/ou análises laboratoriais no laboratório de Saúde Pública; Kaiane Oliveira – MR01 → Vigilância de eventos adversos; → Vigilância e controle sanitário de produtos de interesse da saúde - medicamentos, insumos farmacêuticos, soros, vacinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos e artigos médico-odontológicos; → Controle sanitário de agrotóxicos (Ministério da Saúde, MAPA, Ministério do Meio Ambiente); → Vigilância sanitária de alimentos (exceto de origem animal), bebidas e águas minerais - todos os estabelecimentos de comercialização e consumo; → Vigilância sanitária de serviços de saúde e de serviços relacionados com a saúde; → Vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; → Vigilância sanitária dos produtos derivados do tabaco; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA → Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. → Funções: o Investigar surtos, epidemias e eventos inusitados; o Coletar dados; o Processar, analisar e interpretar dados coletados; o Recomendar e/ou adotar as medidas de prevenção e controle do problema de saúde; o Avaliar a efetividade das medidas adotadas; o Divulgar as informações pertinentes COLETA DE DADOS – TIPOS E FONTES DE DADOS: → Notificação: o Comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. o Art. 7º - A notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde; → A ficha de notificação abrange os seguintes casos: o Notificação individual de casos suspeitos e/ou confirmados de doenças e agravos de notificação compulsória; o Notificação individual de casos suspeitos e/ou confirmados de doenças e agravos de interesse estadual e municipal; o Notificação negativa (unidade de saúde, semana epidemiológica); o Notificação de surto ou agregado de casos/óbitos por agravos de origem desconhecida. → Ela é específica para doença/agravo; → Deverá ser utilizada para as doenças que só podem ser identificadas após confirmação: o AIDS; o Esquistossomose em área não endêmica; o Hanseníase; o Gestante HIV +; o Leishmaniose tegumentar americana; o Tuberculose; o Sífilis congênita; o Sífilis em gestante; Kaiane Oliveira – MR01 o Doenças relacionadas à saúde do trabalhador. → Os critérios para definira uma doença de notificação compulsória são: o Magnitude; o Potencial de disseminação; o Gravidade; o Transcendência; o Vulnerabilidade; o Compromissos internacionais; o Epidemias, surtos e agravos inusitados. → Com esses dados ocorre processamento, análise e interpretação, possibilitando a tomada de decisões/ações e a avaliação da eficácia delas; → As principais dificuldades enfrentadas são: o Vigilância passiva (subnotificação); o Profissionais de saúde desconhecem a obrigação da notificação bem como a lista das doenças de notificação compulsória; o Profissionais desconhecem como e a quem notificar; o Desconfiança de que o poder público vá realmente adotar medidas pertinentes.
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