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MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – MEDICINA VI – UNIFASB 1 Sífilis REFERÊNCIA 1. Livro da USP – Clínica Médica 2. Med Curso 2019 3. Protocolo e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral as pessoas com Infecções Sexualmente transmissíveis DEFINIÇÃO ➔ Doença infecciosa ➔ Sistêmica ➔ Evolução crônica ➔ Surtos de agudização e períodos de latência ➔ Infecção Sexualmente Transmissível e vertical ➔ Notificação compulsória Determina lesões cutaneomucosas polimorfas e pode comprometer outros tecidos, principalmente cardiovascular e nervoso. Sua evolução decorre de períodos sintomáticos – doença ativa (recentes – riqueza de parasitas e reversibilidade das lesões ou tardios – escassez de parasitas com tendência destrutiva e desorganizadora) e por períodos de latência. ➔ Sífilis congênita: acometimento fetal de gravidade preocupante ➔ Pode ser chamada de LUES, mal venéreo, mal gálico, sifilose e lues venérea AGENTE ETIOLÓGICO ➔ Bactéria espiroqueta anaeróbica e gram negativa de movimentos lentos: treponema pallidum Desenvolve-se em meio úmido e por isso as lesões acometem principalmente a boca e as regiões genitoanais. ➔ Microrganismo espiralado desprovido de membrana celular que se multiplica por fissão binária: EPIDEMIOLOGIA 3,5 milhões de novos casos de sífilis em todo mundo anualmente. É uma doença universal que atinge todas as classes sociais, sendo mais prevalentes em jovens na faixa etária de 15- 24 anos (atividade sexual mais frequente e + promiscuidade) ➔ Mais prevalente em países em desenvolvimento ➔ No Brasil, a prevalência é 10-15% Obs.: a falsa segurança transmitida pelo uso de inúmeros antibióticos é cada vez mais potente e faz diminuir o medo da população sobre as IST’s. TRANSMISSÃO A infecção ocorre através do contato sexual, fluído corporal, principalmente pelo sangue e transmissão vertical: mãe- filho, via placenta A grande maioria dos casos ocorre através do contato sexual. A espiroqueta é capaz de penetrar o organismo através das mucosas e pele, determinando o local da inoculação, o protossifililoma – lesão primária. MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – MEDICINA VI – UNIFASB 2 IMUNIDADE NA SÍFILIS Relembrando: ➔ Imunidade Adaptativa: é ativada pelo contato com agentes infecciosos e sua resposta à infecção aumenta em magnitude a cada exposição sucessiva ao mesmo invasor. ❖ Adaptativa humoral: mediada por anticorpos ❖ Adaptativa celular: gera resposta mediada pelos linfócitos T. Quando microrganismos intracelulares, como os vírus e algumas bactérias, sobrevivem e proliferam dentro das células hospedeiras, estando inacessíveis para os anticorpos circulantes, as células T promovem a destruição do microrganismo ou a morte das células infectadas, para eliminar a infecção. ➔ Imunidade inata: primeira linha de defesa contra os microrganismos. É uma resposta rápida, não específica e limitada aos estímulos estranhos ao corpo. É representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células e moléculas, presentes em todos os indivíduos. Na sífilis, acontece que o organismo humano não possui imunidade natural contra o treponema pallidum. Além disso, a imunidade humoral não é muito efetiva na proteção do hospedeiro (provavelmente atuam de maneira mais efetiva na interação com a imunidade celular) e a imunidade celular é ativada basicamente na fase tardia da doença. FISIOPATOLOGIA ➔ Contato direto com lesões abertas ou através de mucosas intactas. ➔ Multiplicação do treponema no local da inoculação ➔ Atinge os gânglios regionais por vias linfáticas, onde rapidamente também se multiplicam ➔ Invade todo o organismo (mesmo quando só acontece sintomas locais) Primeira manifestação é o cranco sifilítico: *Tempo de inoculação 2-4 semanas ➔ Após aproximadamente um mês, temos a cura espontânea do cranco e ao mesmo tempo as manifestações generalizadas da sífilis: período secundário. Período secundário: dura em torno de dois anos e se caracteriza pelo aparecimento e desaparecimento sucessivos das manifestações ➔ Após os dois anos, desaparecem todas as manifestações clínicas e entramos na fase de latência sifilítica. Latência sifilítica: existe a bactéria no organismo, mas nesse momento não há nenhuma manifestação clínica – o paciente pode permanecer nesse estágio infinitamente. ➔ Sífilis que perdurou por mais 1 ano tem maior chance de acometimento neural, maior chance de contágio. Obs.: ➔ Sífilis adquirida recente: compreende o primeiro ano de evolução, período de desenvolvimento imunitário na sífilis não tratada - primária, secundária e latente recente ➔ Sífilis adquirida tardia: após o primeiro ano de evolução e inclui a Sífilis latente tardia. Ocorre em indivíduos infectados pelo treponema que não receberam tratamento adequado ou não foram tratados. Suas manifestações clínicas surgem após um período variável de latência (tardia) - terciária cutânea, cardiovascular, nervosa e latente tardia. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SÍFILIS PRIMÁRIA Inicia-se após o período de inoculação de em média três semanas e surge como pápula inflamatória que evolui rapidamente para uma ulceração. ➔ Aparecimento do cranco duro ou protossifiloma ➔ Após 21 dias do contato sexual Lesão do tipo pápula com coloração rósea, ulcerada, única e indolor com bordas bem delimitadas, endurecidas e elevas (1-2 cm), liso e brilhante, fundo limpo, sem secreção serosa. Acompanha-se de adenopatia regional, unilateral, múltipla, não supurativa, móvel, indolor e sem sinais flogisticos. ➔ Linfadenopatia: surge uma semana a 10 dias após o surgimento da lesão primária MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – MEDICINA VI – UNIFASB 3 Lesão desaparece cerca de 4 semanas, mesmo sem tratamento e sem deixar cicatrizes, na maioria dos casos. ➔ 1 dia após o término do tratamento deixa de ser infectante. Pode aparecer, na mulher em: ➔ Cérvice ➔ Fúrcula vaginal ➔ Vestíbulo ➔ Mucosa anal É importante saber que essas lesões mais internas e não visíveis podem passar despercebidas, justamente pelo fato de ser indolor. ➔ A sífilis aumenta a chance de contrair o vírus HIV em duas a três vezes SÍFILIS SECUNDÁRIA Manifesta-se de 4-8 semanas do desaparecimento do cancro duro. ➔ Lesões cutaneomucosas não ulceradas, simétricas, localizadas e difusas – roséola sifilítica - representam a reação dos tecidos à invasão do treponema pallidum. ➔ Linfadenopatia generalizada – 85% dos casos ➔ Lesões maculosas com limites imprecisos, isoladas que acometem de forma simétrica: ❖ Tronco ❖ Raiz dos membros ❖ Regiões palmo plantares Ocorrem sintomas gerais como, artralgia, febrícula, cefaleia e adinamia (falta de força física). ➔ Hepatite clínica e glomerulopatia membranosa induzida por imunocomplexos. A invasão do sistema nervoso ocorre nas primeiras semanas/meses da infecção e ocorre em 40% dos pacientes. ➔ Regressão das lesões após 2-6 semanas, raramente deixam cicatriz. A Evolução dessa fase perpassa por novos surtos com períodos de latência cada vez mais duradouros entre eles. ➔ Quando o período de latência se estabelece, o diagnóstico só é possível através de testes sorológicos. A gravidade do quadro clínico nessa fase está diretamente associada as condições do sistema imune do hospedeiro. SÍFILIS LATENTE Pode ser: 1. Recente: menos de 1 ano de evolução 2. Tardia: mais de 1 ano de evolução MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – MEDICINA VI – UNIFASB 4 Caracteriza-se pela ausência dos sinais e sintomas. E por isso, podem durar 3-20 anos ou tempo indefinido. SÍFILIS TERCIÁRIA Sintomas aparecerem 3-20 anos após a infecção, decorrente de complexos imunológicos. ➔ Lesões em pele, mucosas, sistema cardiovascular e nervoso. Além de ossos, músculos e fígado.➔ Lesões gomosas podem invadir e perfurar o palato e destruir a base óssea do septo nasal Obs.: a neurossífilis pode ocorrer em qualquer fase da doença, por isso não deve ser confundida com a sífilis terciária. Apresenta-se com sinais e sintomas neurológico, como meningite, derrames (precoce), quadro psicótico e tabes dorsalis (tardio) - uma lenta degeneração de neurônios que carregam informação sensorial para o cérebro. Quando investigar? CDC 2015, utiliza o LCR quando o paciente apresenta as seguintes características: ➔ Disfunção cognitiva, motora ou sensorial ➔ Sintomas oftalmológicos ou auditivos ➔ Paralisia dos nervos cranianos ➔ Sinais ou sintomas de meningite ou AVC ➔ Sífilis terciária. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL PESQUISA DIRETA Acontece por meio da identificação do agente etiológico através do material de raspagem da lesão ulcerada ou punção dos linfonodos acometidos É a única forma de diagnosticar sífilis precoce, já que o VDRL pode estar positivo em diversas situações, como: ➔ Campo escuro: é utilizado para detectar o treponema em lesões ulceradas, lesões de mucosa ou condilomatosas – padrão ouro para diagnóstico de sífilis secundária ➔ Imunofluorescência direta: não está disponível no nosso meio, apresenta limitações já que conseguem identificar pessoas com tratamento anterior e pessoas sem tratamento, ou tratamento incompleto. ➔ Sorologia não treponêmica: rastreio da sífilis, porém são inespecíficos e não é absoluto para sífilis, já que algumas reações podem dar falso-positivas como mostrado acima. Essas reações são raras, o que torna esse teste de alta sensibilidade e baixa especificidade. ❖ Além disso, pode acontecer o que chamamos de fenômeno prozona, onde ocorre a aglutinação do antígeno e anticorpo, necessitando assim de diluição no soro. ❖ Representado por VDRL, RPR e TRUST. Tornam-se reativos três a seis semanas após a infecção ou duas a três semanas após o aparecimento da lesão primária (cancro duro). Atingem seus maiores níveis na fase secundária e declinam na fase latente e terciária. Logo, seus níveis não se relacionam com a progressão da doença. MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – MEDICINA VI – UNIFASB 5 Quando considerar um VDRL sugestivo de infecção? ➔ Títulos maiores que 1:4 (1:8, 1:16, 1:32, 1:64...). ➔ Aumento dos títulos em quatro vezes e sorologias sequenciais (por exemplo, 1:4, 1:16). ➔ Positivação dos títulos em sorologias sequenciais Três títulos sucessivamente baixos (menores ou iguais a 1/8), sem indício de reinfecção, são sinal de memória sorológica. Assim, o achado de títulos baixos (< 1:16) pode indicar um quadro de sífilis muito recente, muito antiga ou tratada (cicatriz sorológica) ou ainda um resultado falso- positivo. ➔ Sorologia treponêmica: ❖ FTA -Abs (mais utilizado – teste de absorção de anticorpo treponêmico fluorescente) ❖ MHA-TP ❖ TPI ❖ ELISA ❖ EQL ❖ TPHA ❖ Testes rápidos Esses testes detectam os anticorpos contra a espiroqueta e por isso, confirmam o contato com o treponema. São exames qualitativos e muito específicos para o treponema e raramente acusam falso-positivo. São os primeiros a positivar, tornando-se reativos a partir de sete a quinze dias da infecção, normalmente são mais utilizados para confirmação de um teste não treponêmico positivo. Obs.: não existe imunidade adquirida contra a sífilis, pois o nível de anticorpos decai ao longo do tempo, o que significa que uma pessoa pode se reinfectar inúmeras vezes. TRATAMENTO Droga de escolha: penicilina G parenteral. Para os pacientes que possuem alergia, utiliza-se o tratamento alternativo descrito abaixo. O Ministério da Saúde (2015) recomenda o uso de ceftriaxone como alternativa à penicilina em todas as formas de manifestação de sífilis, enquanto a doxiciclina é recomendada no tratamento da neurossífilis e não deve ser utilizada em gestante. REAÇÃO DE JARISCH-HERXHEIMER Ocorre geralmente quando o tratamento começa a funcionar já que é uma reação adversa que decorre da eliminação da grande carga de antígenos do treponema pallidum. Caracteriza-se por: ➔ Febre ➔ Calafrios ➔ Mialgia ➔ Cefaleia ➔ Hipotensão arterial ➔ Exantema ➔ Exacerbação das lesões cutâneas TRATAMENTO DO PARCEIRO SEXUAL O Ministério da Saúde estabeleceu em protocolo que os parceiros sexuais de pacientes com sífilis devem ser tratados e: 1- Realizarem testes imunológicos MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – MEDICINA VI – UNIFASB 6 2- Tratado com esquema de sífilis latente tardia, na ausência de sinais e sintomas ou quando é impossível estabelecer a data da infecção 3- Ser tratado no mesmo momento em caso de dúvida É importante ressaltar que os testes dos parceiros podem vir não reagentes e por isso, devem ser tratados empiricamente com apenas 1 dose de penicilina intramuscular (2.400.000 UI) TRATAMENTO DE SÍFILIS EM PACIENTES HIV POSITIVO Em pacientes que possuem o HIV, as apresentações clínicas da sífilis parecem ser mais duradouras e complicadas, elevando assim o risco de desenvolvimento de neurossífilis precoce e problemas oftalmológicos. Podem ser características desses pacientes: ➔ Lesões cutâneas atípicas e exuberantes ➔ Desenvolvimento de crancos múltiplos e profundos com resolução mais lenta Dessa forma, o maior risco de neurossífilis faz com que a punção para retirada do líquor seja um teste indicado nesses pacientes, caso haja alguma das características abaixo: 1. Sinais e sintomas neurológicos e oftalmológicos 2. Evidência de sífilis terciaria ativa, como a goma. 3. Sífilis latente tardia ou que não se sabe a duração 4. CD4+ < 350 células/mm3 5. VDLR ≥ 1:16 ou RPR ≥ 1:32 SEGUIMENTO ➔ Sífilis primária: VDRL cai exponencialmente de acordo com os meses que se passam, chegando a negativar em 1 ano sendo tratada ➔ Sífilis secundária: VDRL negativa com 2 anos sendo tratada Por isso, no primeiro o teste sorológico é feito a cada três meses e a cada seis meses no segundo ano. ➔ Gestantes: sorologia mensal, já que a indicação do teste pode significar a necessidade um possível retratamento Pacientes que foram tratados com os medicamentos alternativos à penicilina, como o ceftriaxone precisam fazer sorologias a cada 60 dias. FALHA TERAPÊUTICA É preciso considerar falha terapêutica quando os títulos dos testes não treponêmico aumentam significativamente, como de 1:2 para 1:8 ou quando há interrupção das medicações. SÍFILIS CONGÊNITA TRANSMISSÃO Transmissão vertical através da placenta ou no momento do parto quando ocorre a passagem do feto pelo canal vaginal. Essa transmissão é influenciada pelo estágio da sífilis na mãe e pela duração da exposição fetal, por isso que o risco é maior quando a mãe apresenta sífilis primária ou secundária, já que a carga de espiroquetas é maior nessa fase. EPIDEMIOLOGIA A sífilis na gestação tem prevalência de 10-15% Apesar de muitas vezes os neonatos não apresentarem sintomas, as gestantes que não foram tratadas podem gerar diversas complicações para o feto, como: ➔ Crescimento intrauterino restrito ➔ Óbito fetal ➔ Óbito neonatal ➔ Parto prematuro ➔ Anomalias congênitas Testes sorológicos mensais devem ser feitos para rastreio após tratamento. RASTREIO NO PRÉ NATAL Recomenda-se testes não treponêmicos para diagnóstico e seguimento Sempre solicitar VDLR ou RPR nas primeiras consultas do pré natal (podendo ser feito o teste rápido) e no ultimo trimestre da gestação. ➔ Lembrar das reações falso-positivo Se 1 teste de VDLR reagente (1:8) a gestante necessita iniciar o tratamento mesmo sem o resultado do segundo teste. Em relação ao tratamento, o CDC 2015 afirma que doses adicionais de antibióticos em pacientes HIV positivos não melhoram a eficácia do tratamento e este deveser similar ao de pacientes HIV negativos. O Ministério da Saúde, no manual de 2015, não faz qualquer menção sobre mudanças no tratamento, mas anteriormente (2006) recomendava que as pacientes HIV positivas com sífilis primária, secundária ou latente recente deveriam ter o tratamento prolongado por três semanas. MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – MEDICINA VI – UNIFASB 7 IMPORTANTE fazer o teste para confirmação e para isso, o segundo teste deve ser de diferente metodologia, ou seja, se incialmente foi feito um não treponêmico se faz um treponêmico e vice-versa. É indicado também nos casos de sífilis confirmada a USG para avaliar sinais de sífilis congênita, como hepatomegalia, ascite e hidropisia fetal – pode sugerir falha no tratamento. TRATAMENTO DA GESTANTE É feito também com a penicilina, só que nos casos em que as gestantes são alérgicas é necessário fazer a dessensibilização porque a penicilina é o medicamento mais eficaz para a sífilis na gestação. NEONATO Ao nascer, a criança pode não estar infectado e apresentar anticorpos para a sífilis, porém esses são anticorpos desenvolvidos no organismo da mãe. É importante realizar o teste treponêmico depois de 18 meses para confirmar infecção na criança. Porém, se houver FTA-Abs IgM considera-se a infecção na criança, já que esse não ultrapassa a barreira placentária. DIAGNÓSTICO Esse ainda pode ser feito através da punção para retirada de líquor já que 25 leucócitos/mm2 e proteínas maiores que 150 mg/dl define o quadro de sífilis congênita no recém-nascido. SÍFILIS CONGÊNITA PRECOCE Neonato apresenta sinais e sintomas da sífilis com até 2 anos de idade ➔ Baixo peso ➔ Coriza serossanguinolenta ➔ Obstrução nasal ➔ Lesão palmo-plantar ➔ Anemia severa ➔ Choro ao manuseio ➔ Icterícia ➔ Lesões ósseas ➔ Lesões no SNC ➔ Entre outras... SÍFILIS CONGÊNITA TARDIA Ocorre após os dois anos de idade Os sinais e sintomas incluem: ➔ Tíbia em “lâmina de sabre” ➔ Fronte olímpica ➔ Surdez neurológica ➔ Deficiência no aprendizado ➔ Nariz em sela ➔ Mandíbula curta e arco palatino elevado ➔ Tríade de Hutchinson (dentes deHutchinson – os dentes incisivos mediais superiores apresentam as bordas laterais convexas, e a borda livre em meia- + ceratite intersticial + lesão do VIII par craniano) e hidrocefalia. A somatória: nariz em sela + fronte olímpica + gânglios epitrocleanos palpáveis constituem a “Tríade de Hochssinger”, patognomônica da sífilis congênita. MILENA CARVALHO QUEIROZ MIRANDA – MEDICINA VI – UNIFASB 8
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