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TURMA 109 UFMA segunda-feira, 06 de setembro de 2021 Sífilis Introdução • Infecção sistêmica — polimorfismo lesional - Possui apresentações clínicas diferentes a cada surto - Normalmente, no mesmo momento, esse paciente terá um único grupo de lesões, sem apresentar lesões em estágios diferentes de evolução ao mesmo tempo (como observado na acne e na varicela) - A cada novo surto, pode apresentar exatamente as mesmas lesões do surto anterior ou completamente diferentes • Exclusiva do ser humano • Grave problema de saúde pública - Até a década de 1980, era a IST mais prevalente no mundo - Atualmente é a segunda principal IST no SUS (atrás apenas do HIV/AIDS) • Doença “liga-desliga-liga” — momentos em que há apresentação de sintomas, alternado com momentos de latência (os sintomas desaparecem completamente) - Esses momentos variam de acordo com a carga parasitária e com a resposta imunológica desenvolvida pelo indivíduo para conter essa infecção - Comportamento clássico de doenças autoimunes • Treponema pallidum (descoberto em 1905) - Espiroqueta microaerófila móvel (Gram —) ↳ Genoma pequeno ↳ Necessidades metabólicas muito específicas ↳ Não cresce in vitro ↳ Agressiva • Epidemiologia — distribuição universal Transmissão • Transmissão essencialmente sexual — 60% dos casos • Transmissão não sexual — exceção - Transfusão sanguínea - Inoculação acidental - Instrumentos contaminados • Transmissão vertical: - Intraútero / transplacentária — 80% ↳ Morte in útero / parte pré-termo / morte neonatal ↳ Estágio da sífilis materna ↳ Duração da exposição fetal - Canal de parto - Estágio da sífilis materna relaciona-se com o risco de contaminação: ↳ Quanto mais precoce a infecção materna (maior carga parasitária) maior chance de contaminação ↳ Quanto mais cedo ocorrer a exposição do feto à bactéria, mais grave será a doença - A transmissão é inversamente proporcional ao tempo de duração da doença (quanto mais curta a doença materna, maior a chance de contaminação fetal) ↳ Ausência de resposta imunológica estruturada da mãe contra a bactéria História natural 1. Inoculação: - Intervalo de tempo entre 10 até 90 dias para que ocorram as primeiras manifestações (sífilis primária) de 1 8 MARIA FERNANDA DANTAS E AMANDA CAMPOS Dermatologia segunda-feira, 06 de setembro de 2021 TURMA 109 UFMA segunda-feira, 06 de setembro de 2021 2. Sífilis primária: - Disseminação hematogênica do parasita - 3 a 10 semanas após o aparecimento das lesões - Normalmente, as lesões involuem espontaneamente em média de 10 dias a 2 semanas após o seu aparecimento - Período de tempo variável sem apresentar sintomas (sífilis latente), até que surjam os primeiros da sífilis secundária 3. Sífilis secundária: - Também apresenta lesões que involuem espontaneamente em média 2 semanas após o seu surgimento - Indivíduo entra em um estágio de latência (sífilis latente) - O paciente pode entrar em um ciclo no qual há um novo surto de disseminação hematogênica e nova tentativa do organismo de conter o parasita → Sintomas ↳ Pode durar por um período que varia até 2 anos após os primeiros sintomas da sífilis secundária 4. Sífilis latente: - Num período que varia de 2 até 20 — 30 anos, o indivíduo entra em um período de latência permanente e a doença não vai mais recorrer — cura espontânea - Em alguns casos, o indivíduo apresenta, décadas depois de um período totalmente assintomático, novas lesões ↳ Sífilis terciária - Lesões terciárias não involuem espontaneamente, ou seja, necessita diagnóstico e tratamento para que o quadro seja resolvido • A cada novo surto o tempo de duração do quadro é bem menor, bem como a intensidade das lesões também diminui - Isso ocorre devido a diminuição da carga parasitária e melhora da resposta imunológica do indivíduo • Na maioria dos casos, as lesões secundárias iniciam somente após o fim das lesões primárias, mas alguns pacientes podem apresentar os quadros concomitantes (sífilis com secundarismo) - Pensar em imunossupressão Classificação • Sífilis adquirida: - Recente — até 01 ano de evolução - Tardia — mais de 01 ano de evolução - Sífilis/HIV — sífilis com secundarismo 4. Sífilis congênita: - Precoce — até 02 anos de idade - Tardia — após 02 anos de idade Sífilis primária • Protossifiloma (cancro duro) + micropoliadenopatia regional • Cancro duro — úlcera única, indolor, com bordas infiltradas e fundo limpo e avermelhado • Incubação: 7 a 90 dias (média de 21 dias) • Altamente contagiosa • Involução espontânea após 1 — 6 semanas ↳ Primária ↳ Secundária ↳ Secundária ↳ Terciária de 2 8 MARIA FERNANDA DANTAS E AMANDA CAMPOS TURMA 109 UFMA segunda-feira, 06 de setembro de 2021 • Localização: - Mulher — colo uterino e vulva - Homem — sulco balanoprepucial e glande - Localizações extragenitais • Sífilis decapitada — indivíduo tem a infecção, mas não manifesta a sífilis primária - Ocorre quando, no momento do contágio, o paciente está em uso de antibiótico para algum outro tratamento • Cancro misto de Rollet (quadro raro) — o paciente manifesta ao mesmo tempo o cancro duro e o mole (afecção de transmissão exclusivamente sexual, causada pelo Haemophilus ducreyi) - Duas úlceras genitais no mesmo momento Sífilis secundária • Entre 4 a 12 semanas após o cancro (média de 2 meses) • Regressão espontânea • Erupção generalizada, simétrica, assintomática, de aspecto variável (polimorfismo lesional) - Roséolas sifilíticas - Sifílides papulosas ou papuloescamosas (colarete de Biett) - Colar de Vênus - Sifílides elegantes (mais comum em indivíduos de fototipo mais alto) - Sifílides palmoplantares de 3 8 MARIA FERNANDA DANTAS E AMANDA CAMPOS TURMA 109 UFMA segunda-feira, 06 de setembro de 2021 - Condilomas planos (comum em pacientes com coinfecção HIV/Sífilis) - Mucosas (placas mucosas, sifílides papuloerosivas, sinal de Cornill) - Fâneros (alopécia em clareiras) Sífilis terciária • Pacientes não tratados: - 37% dos pacientes apresentam sífilis terciária entre 2 e 30 anos após o cancro inicial - 60% evoluem para cura espontânea • Dos pacientes que apresentam a sífilis terciária: - 16% apresentam lesões tegumentares ↳ Lesões únicas, assimétricas e destrutivas ↳ Lesões tubero-circinadas ↳ Placas psoriasiformes ↳ Placas nódulo-ulcerativas (síndrome verrucosa) ↳ Goma sifilítica (intensa destruição tecidual) ↳ Cancro redoux (no local do protossifiloma) ↳ Cicatrizes atróficas (não retráteis) ↳ Não contagiosas e não involuem espontaneamente - 10% tem apresentações cardiovasculares (aortite sifilítica) - 6% apresentam neurosífilis - 10% vão a óbito Sífilis latente • Não há sinais e sintomas • Duração indefinida • Diagnóstico exclusivo por testes sorológicos (não há lesões cutâneas para pesquisa direta do parasita) - Cicatriz sorológica (1:2 e 1:4) • Sempre que possível, avaliar aorta e líquor • Pesquisar HIV, HCV e HBV • Classificação:1. Latente recente (≤ 1 ano de evolução) - Primeiro teste sorológico negativo e, um ano depois ou menos, ainda apresenta um teste positivo 2. Latente tardia (> 1 ano de evolução) - Primeiro teste sorológico negativo e, um ou dois anos depois, testa positivo 3. Latente indeterminada - Apenas um teste sorológico positivo sem nenhum exame anterior Sífilis e HIV • Evolução semelhante aos pacientes sem HIV • Manifestações mais frequentes: - Persistência do protossifiloma (sífilis com secundarismo) de 4 8 MARIA FERNANDA DANTAS E AMANDA CAMPOS TURMA 109 UFMA segunda-feira, 06 de setembro de 2021 - Sífilis maligna precoce (erupção papular generalizada, infiltrativa e destrutiva) - Neurosífilis de instalação mais rápida (normalmente 20/30 anos após o momento da infecção no indivíduo HIV —, enquanto no HIV + muitas vezes já se tem manifestações secundárias ocorrendo no primeiro ano) • Punção liquórica recomendável, mas não obrigatória - Fazer mensalmente por 6 meses após o tratamento • Tratamento: Mesmos esquemas e dosagem • Falhas terapêuticas mais comuns - Controle clínico e sorológico rigoroso - Mensalmente nos primeiros 6 meses • Pacientes alérgicos devem ser dessensibilizados — precisam ser tratados com penicilina - Importante fazer a anamnese detalhada para avaliar se é realmente um caso de sensibilização à benzilpenicilina Diagnóstico • Pesquisa direta — só tem utilidade enquanto há alta carga parasitária nas lesões cutâneas (nas primeiras manifestações, especialmente na sífilis primária) - Microscopia em capo escuro — o ideal é colocar a lâmina diretamente sobre a lesão (altamente contaminada) - Impregnação pela prata - Imunofluorescência direta - PCR • Sorologia: - Reações não treponêmicas - Reações treponêmicas • Exame de líquor: - Especialmente em indivíduos HIV + • Exame histopatológico: - Pode ser útil para sífilis terciária Diagnóstico pelo método direto • Pesquisa ou detecção do T. pallidum em amostras coletadas diretamente das lesões • Não é recomendado para lesões de cavidade oral • A positividade em pessoas com cancro primário pode ser anterior à soroconversão (positividade nos testes imunológicos) • Exame em campo escuro — lesões primárias e secundárias - Exsudato seroso das lesões ativas para observação dos treponemas viáveis em amostras frescas - Teste de alta sensibilidade e especificidade (depende da experiência do técnico) - Teste eficiente e de baixo custo para diagnóstico de sífilis • Pesquisa direta com material corado — lesões primárias e secundárias - Esfregaço em lâmina ou cortes histológicos com diferentes corantes - Todas as técnicas tem sensibilidade inferior à microscopia de campo escuro • Significado clínico: a) Positivo — infecção ativa - Considerar diagnóstico diferencial com treponemas não patogênicos e outros organismos espiralados) b) Negativo: - Considerar que o número de bactérias na amostra não foi suficiente para a detecção - A lesão está próxima da cura natural - A pessoa recebeu tratamento sistêmico ou tópico Diagnóstico pelo método imunológico • Detectam anticorpos específicos e não específicos produzidos contra os antígenos do T. pallidum • Considerando a epidemia de sífilis no Brasil e a sensibilidade dos fluxos de diagnóstico, recomenda-se iniciar a investigação pelo teste treponêmico, que é o primeiro a ficar reagente a) Reações treponêmicas (TTP) — detecta anticorpos específicos para antígenos do Treponema pallidum - Confirmação (alto custo e difícil execução) Campo escuro Imunofluorescência de 5 8 MARIA FERNANDA DANTAS E AMANDA CAMPOS TURMA 109 UFMA segunda-feira, 06 de setembro de 2021 - FTA-abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absorption Test), TPI (Teste de Imobilização do Treponema) e TPHA (Teste de Hemoglutinação do T. pallidum) - Exclusivamente qualitativos (positivo ou negativo), não indicam quantidade - Positivam 3 semanas após a infecção — são os primeiros a se tornarem reagentes - Reatividade permanente - Resultados “falsos” — incomuns - São importantes para o diagnóstico, mas não são indicados para monitoramento da resposta ao tratamento - TTP+ com TNTP— sem história de tratamento para sífilis ↳ Vale a pena tratar, mesmo na ausência de sintomas ↳ Lembrando que o TTP nunca vai negativar e o TNTP negativa com o tempo, não significando cura b) Reações não treponêmicas (antilipídicos) — detecta anticorpos não específicos contra Treponema pallidum - Rastreio — baixo custo e fácil execução - VDRL (Veneral Disease Research Laboratory); RPR (Rapid Plasma Reagin) - Positivam 4 a 5 semanas após a infecção — o exame pode vir negativo enquanto há manifestações clínicas ↳ Se, clinicamente, a lesão for muito sugestiva de sífilis primária, o fato do exame ser negativo não invalida seu diagnóstico clínico - Importantes para o diagnóstico e para o monitoramento da resposta ao tratamento — negativa com o tempo - Exames qualitativos e quantitativos: ↳ Títulos altos: Infecção ativa (≥ 1/32) ↳ Títulos baixos: Cicatriz sorológica ou SLT (≤ ¼) - Falso negativo: Infecção recente, imunossuprimidos, efeito prozona (para evitá-lo, fazem-se diluições sucessivas) - Falso positivo — permanentes ou transitórios ↳ Reações cruzadas (SAAF /LES / MHV / TB / Malária) ↳ Doença autoimune ↳ Gravidez / Idade avançada - O VDRL é o único teste de floculação que pode ser utilizado para pesquisa de anticorpos não-treponêmicos no líquor - Reação de floculação — anticorpos não treponêmicos se ligam simultaneamente, formando várias micelas Transitórios — VDRL positivo em baixos títulos, mas ainda há dúvida quanto ao diagnóstico de sífilis → Em um período que varia de 2 a 3 semanas após esse primeiro teste positivo (em um indivíduo que acredita-se que não tenha sífilis), faz-se um novo teste que normalmente vem negativo Permanentes — normalmente estão relacionadas com reações cruzadas a outras doenças Nas situações fisiológicas, são mais comuns os testes transitórios, mas não se espera para fazer um segundo teste na grávida (↑Maior tempo de exposição ↑Gravidade da sífilis congênita) Parte-se para os testes treponêmicos específicos (custo maior e execução mais difícil) → Na impossibilidade da realização desses testes, pode-se tratar essa grávida de 6 8 MARIA FERNANDA DANTAS E AMANDA CAMPOS FLUXOGRAMA DO AMBULATÓRIO TURMA 109 UFMA segunda-feira, 06 de setembro de 2021 Efeito prozona • Excesso de anticorpos interfere na formação do complexo antígeno-anticorpo necessário para que ocorra a reação de floculação — pode ocorrer resultados falso-negativos • Ausência de reatividade em uma amostra testada sem diluir ou em baixas diluições • Observado principalmente na sífilis secundária, fase em que há produção de grande quantidade de anticorpos • Deve-se iniciar a titulação da menor possível para que não haja risco de não ocorrer a floculação Tratamento• Penicilina para TODAS as formas, especialmente: - HIV / Neurosífilis - Sífilis congênita - Sífilis em gestantes • Não há estudos controlados com outras medicações • Sem resistência à penicilina até o momento • Sífilis e gestação: - Tratamentos não penicilínicos são inadequados e usados somente nas contraindicações absolutas à penicilina - Gestantes comprovadamente alérgicas à penicilina devem passar pelo processo de dessensibilização - O estearato de eritromicina era uma alternativa terapêutica, mas não é mais comercializada no Brasil Complicações • Reação de Jarisch-Herxheimer: - Típica da sífilis secundária - Paciente tem cefaleia, febre, calafrios, artralgias e mialgias - Exacerbação das lesões 4 a 12h após início do tratamento - Liberação súbita e maciça de antígenos treponêmicos - Reversível em 24 horas (orientações / sintomáticos) - Prevenção: ↳ Prednisona 20 mg/dia + Tetraciclina 1 g/dia ↳ Por 2 a 3 dias antes do início da terapia Quando notificar? No passado havia a obrigatoriedade de notificar apenas sífilis gravídica e a congênita, mas, a partir de janeiro de 2011, o Ministério da Saúde determinou que todas as sífilis deveriam ser notificadas. Essa notificação deve ser feita após a confirmação laboratorial. de 7 8 MARIA FERNANDA DANTAS E AMANDA CAMPOS Estadiamento Esquema terapêutico Alternativas Sífilis primária, secundária e latente recente Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo) Doxiciclina 100 mg, 12/12h, VO, por 15 dias Sífilis latente tardia ou latente com duração ignorada e sífilis terciária Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões, UI, IM (1,2 milhão UI em cada glúteo) 1x por semana por 3 semanas Dose total: 7,2 milhões UI, IM Doxiciclina 100 mg, 12/12h, VO, por 30 dias Neurosífilis Benzilpenicilina potássica/cristalina 18–24 milhões UI, EV, administrada em doses de 3–4 milhões UI a cada 4h (1x ao dia) ou por infusão contínua por 14 dias Ceftriaxona 2 g, IV, 1 ao dia por 10 a 14 dias Notas: - As alternativas não são uma opção para gestantes (benzilpenicilina benzatina é a única opção segura e eficaz para tratamento adequado) - A regra é que o intervalo entre as doses seja de 7 dias para completar o tratamento, no entanto, caso ultrapasse 14 dias, o esquema deve ser reiniciado TURMA 109 UFMA segunda-feira, 06 de setembro de 2021 • Reação de Hoigne: - Taquicardia, elevação da pressão, distúrbios audiovisuais, sintomas psicóticos agudos e convulsões - Dura cerca de 30 minutos - Penicilina procaína (1:1.000 casos) - De forma acidental, a injeção é feita intravascular ao invés de intramuscular, e ao entrar na corrente sanguínea faz com que os indivíduos predispostos apresentam sintomas - Não é exatamente uma reação alérgica • Reação paradoxal: - Liquefação das gomas - Agravamento do quadro clínico - Manifestações relacionadas com estrutura acometida (caso as lesões estejam em lugares mais graves como SNC, aorta, etc, a liquefação pode causar destruição dessas estruturas, podendo levar até mesmo a óbito) ↳ Por isso é importante fazer avaliação do SNC e da aorta em pacientes com sífilis terciária Controle de cura • Nunca dosar VDRL imediatamente após o tratamento - No início do tratamento ocorre uma elevação momentânea da titulação pela liberação súbita e maciça de antígenos, o que pode levar a uma percepção errada de ineficácia do tratamento 1. Sífilis adquirida: - VDRL de 3 em 3 meses no primeiro ano e de 6 em 6 meses no segundo ano - Esperado: ↓ da titulação em 2x nos três primeiros meses e em 3x em 6 meses - Cura: ↓4x na titulação ou negativação em 6 a 9 meses - Retratar: Não houver queda ou houver ↑2x da titulação ↳ Dose do retratamento — esquema da sífilis tardia 2. Gestantes: - VDRL mensalmente até o fim da gestação - Retratar se houver manutenção ou aumento da titulação 3. Sífilis / HIV: - VDRL mensalmente por 6 meses - Retratar se houver manutenção ou aumento da titulação de 8 8 MARIA FERNANDA DANTAS E AMANDA CAMPOS
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