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Goncalves Dias

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Gonçalves Dias
Primeira Geração: Nacionalista - Indianista
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� Nome Completo: Antônio Gonçalves Dias
� Nasceu: 10 de agosto de 1823 em Caxias no
Maranhão BRASIL.
� Morreu: 03 de novembro de 1864 em
Guimarães no Maranhão.
� Obras Publicadas: Primeiros Cantos, Leonor de
Mendonça, Segundos Cantos, Meditação,
Últimos Cantos, Os Tymbiras, Brasil e Oceania
Dentre outras.
biografia
�
� Indianismo:  É o termo que faz referência à idealização
do indígena, por vezes retratado como um mítico herói
nacional.
� Nacionalismo: Em sentido estrito, seria um
sentimento de valorização marcado pela aproximação e
identificação com uma nação.
� Exaltação da Natureza e da Liberdade: Os românticos
utilizavam como um mecanismo para fugir da realidade.
� Religião: O artista, vivendo em meio a tantas angústias e
incertezas, voltava-se para o plano espiritual no intuito
de encontrar algo concebido como perfeito.
Características da Fase
do Autor
�
Poema: canção do
Tamoio
� O forte, o cobarde Seus
feitos inveja De o ver na
peleja Garboso e feroz; E os
tímidos velhos Nos graves
concelhos, Curvadas as
frontes, Escutam-lhe a voz.
� Domina, se vive; Se morre,
descansa Dos seus na
lembrança, Na voz do
porvir. Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte! Não fujas
da morte, Que a morte há
de vir!
� Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida É
luta renhida: Viver é
lutar. A vida é combate,
Que os fracos abate, Que
os fortes, os bravos Só
pode exaltar.
� Um dia vivemos! O
homem que é forte Não
teme da morte; Só teme
fugir; No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia, Condor
ou tapir.
�
Canção do Tamoio
� E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste, Valente
serás. Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios Na
guerra e na paz.
� Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos Por
vil comoção; E tremam
d'ouvi-lo Pior que o
sibilo Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
� E a mão nessas tabas,
Querendo calados Os
filhos criados Na lei do
terror; Teu nome lhes
diga, Que a gente
inimiga Talvez não
escute Sem pranto, sem
dor!
� Porém se a fortuna,
Traindo teus passos, Te
arroja nos laços Do
inimigo falaz! Na última
hora Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.
�
Canção do Tamoio
� E cai como o tronco Do
raio tocado, Partido,
rojado Por larga extensão;
Assim morre o forte! No
passo da morte Triunfa,
conquista Mais alto
brasão.
� As armas ensaia, Penetra
na vida: Pesada ou
querida, Viver é lutar. Se
o duro combate Os fracos
abate, Aos fortes, aos
bravos, Só pode exaltar.
�
� A ideia parte do princípio de que o pai fala ao filho como é a vida e
como se deve proceder, comportar-se no dia a dia, frisa que a vida é
luta sangrenta (renhida) e constante, ou seja, é preciso trabalhar
sempre, permanecer firme diante dos conflitos que surgem dia após
dia. É uma luta constante com o próprio ego e lutar contra si mesmo
exige muitas vezes derramamento do próprio sangue, talvez em
lágrimas, mágoas do coração e lamentações por causa da ignorância
alheia. 
� Vive-se um dia, porque não se sabe o dia seguinte. 
Análise e interpretação
do poema:
�
Releitura:
� Não chores meu filho
não chores, que seu
brinquedo seu pai e eu
iremos comprar,
trabalhamos 8 horas por
dia para isso, comprar
tudo que você vier a
desejar.
� A vida é trabalho, o
capitalismo é isso,
ganhar seu salário seu
status, se eu tenho eu
posso.
� Nada é mais necessário,
Apenas meu trabalho,
meus bens, meu salário,
E as pessoas que não tem
esses atributos? Essas
pessoas apenas existem,
se eu quiser também
posso comprá-las.
� Conversar pessolmente
pra que? Seu eu mandar
uma mensagem sei que
ela irá me responder.

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