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Diagnóstico laboratorial de Helicobacter pylori

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Letícia Lima 
Laboratório de Patologia Clínica – Semana 6 
Diagnóstico laboratorial de Helicobacter pylori 
Invasivos 
1. Teste rápido de urease 
 Teste de baixo custo e rápido 
 É feito no momento da endoscopia 
 Urease – enzima do microrganismo que transforma ureia em amônia e CO2 
 O microrganismo isolada é inoculado no meio de cultura contendo ureia e o indicador de pH 
vermelho de fenol, em seguida é verificado se há alteração ou não da cor do meio, o que é 
indicativo de presença ou ausência de bactéria 
 Fragmento da biópsia → tubo → temperatura ambiente (22ºC) ou em estufa (38ºC) 
 Resultado do teste: positivo dentro de 2-3 horas 
 A leitura tem que ser feita em até 24 horas – se der negativo, aguardar por 24h 
 
 
2. Histopatológico 
 Realização de colorações no material coletada da endoscopia (EDA) 
 Hematoxilina-eosina 
 May-Grunwald-Giemsa 
 Coloração a base de prata (Warthin-Starry) → H. pylori 
 Esse exame pode ser afetado pelo uso recente de medicações, como sais de bismuto, antibióticos, 
inibidores de bomba de prótons e bloqueadores H2 
3. Cultura 
 Helicobacter pylori → espécie de bactéria anaeróbia, gram-negativa, espiralada, com formato 
de bastonete e considerada fastidiosa 
 Cultivo a 35ºC, em ambiente de microaerofilia por 3 a 5 dias → método caro, demorado e difícil 
 Método diagnóstico mais específico (sensibilidade entre 50 e 90%) 
 Podem ser utilizados o material da biopsia ou o escovado gástrico 
 Sofre a interferência do uso de alguns medicamentos (antibióticos, sais de bismuto, inibidores 
de bomba de prótons e ranitidina) 
 O cultivo da bactéria permite a realização do teste da suscetibilidade microbiana às drogas, 
especialmente claritromicina, Amoxilina, tetraciclina, metronidazol e furazolidona 
4. Imunohistoquímica – método que consiste na detecção de um antígeno por um anticorpo juntamente 
com colorações específicas 
5. Hibridização fluorescente in situ – método novo para detecção da bactéria, a localização na mucosa 
gástrica; desvantagem: alto custo e ser uma técnica trabalhosa 
6. Testes moleculares (PCR) – maior taxa de sucesso na detecção da infecção do H. pylori em relação ao 
teste rápido de urease 
Testes não invasivos 
1. Teste respiratório com ureia contendo carbono marcado 
 Ureia marcada com carbono 12 (não radioativo) ou carbono 14 (radioativo) 
 O paciente expira após 30 min da ingestão da ureia marcada 
 Leitura: concentrações de CO2 marcado são determinadas através de espectrômetro de luz 
infravermelha (13C) e espectrofotômetro de cintilação líquida para (14C) 
 
2. Teste sorológico 
 Não depende de biópsias gástricas → amostras: soro (coleta de sangue) e saliva 
 Pesquisa de anticorpos anti-H. pylori 
 Métodos de análise: Quimioluminescência ou ELISA 
 É útil em pacientes que estão com hemorragias causadas por úlceras, linfomas, atrofias gástricas e 
para aqueles que fizeram uso recente ou prolongado de inibidores de prótons e antibióticos 
H. pylori IgG Não reagente: < 35 u/ml 
Indeterminado: 35-50 u/ml 
Reagente: > 50 u/ml 
H. pylori IgM Não reagente: < 70 u/ml 
Reagente ≥ 70 u/ml 
3. Pesquisa do antígeno nas fezes 
 Detecta a presença de antígenos de H. pylori em fezes 
 Usos: diagnóstico da infecção pelo H. pylori, monitoramento da resposta do hospedeiro ao 
tratamento da infecção com antimicrobianos 
 Métodos: imunoenzimático (ELISA) e Imunocromatográfico 
 Baixo custo

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