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APOSTILA DE SAÚDE PÚBLICA

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ASSISTÊNCIA EM SAÚDE 
COLETIVA 
 
 
 
 
 
Professora Enfermeira: Érika Vanessa 
 
SUMÁRIO 
1- SAÚDE COLETIVA E SAÚDE PÚBLICA 
2- REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE 
3- ATENÇÃO BÁSICA 
4- PROGRAMAS DA ATENÇÃO BÁSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saúde Coletiva e Saúde Pública 
SAÚDE 
“É um completo estado de bem estar físico mental e social, e não meramente a 
ausência de doença” (OMS 1948). 
 “É um direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais 
e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e 
ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação”. (Art. 196 da Constituição Brasileira, 1988) 
 
SAÚDE COLETIVA Coletivo: “Que abrange ou compreende muitas coisas ou 
pessoas” (Aurélio). Atenção a Saúde Coletiva: “É um conjunto de ações de 
caráter individual e coletivo, situadas em todos os níveis de atenção do sistema 
de saúde voltadas para promoção da saúde, prevenção de agravos tratamento 
e reabilitação, centrado na qualidade de vida das pessoas e do seu meio 
ambiente, levando em consideração o contexto histórico /estrutural da 
sociedade” 
Saúde Pública é uma área do conhecimento ligado ao diagnóstico e ao 
tratamento de doenças, de modo, que, dentro de uma comunidade possa 
garantir e assegurar ao cidadão um padrão de vida que garanta assistência à 
saúde. 
 A partir da saúde pública, resultou-se um movimento sanitarista latino-
americano e da reforma sanitária no Brasil. 
O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a 
ditadura, no início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao 
conjunto de idéias que se tinha em relação às mudanças e transformações 
necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas o 
sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida 
da população. 
Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública 
desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve 
como marco institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 
1986. 
As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade 
do direito à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação 
do Sistema Único de Saúde (SUS). 
. 
A prática da saúde coletiva requer do profissional muita atenção e visão 
universal, visto que requer desta pessoa muito mais do que observação, 
diagnóstico e prescrição médica ao paciente – entra aqui o que se propõe para 
a humanização do atendimento médico. 
O sanitarista – profissional que se especializou em saúde coletiva – pode gerir 
unidades de serviço de saúde, desenvolver propostas de políticas que 
viabilizem a promoção da saúde pública no país, além de atuar como um 
docente ou pesquisador acadêmico. 
 
 
Qual a Importância dos Estudos Sobre Saúde Coletiva? 
As especializações nas áreas de saúde têm sido extremamente significativas 
para os avanços na saúde, desde gestão até novas soluções e estratégias de 
combates às doenças. A saúde coletiva se divide em quatro tipos de 
especializações: 
• Epidemiologia – estuda a distribuição na população e nos territórios de 
doenças e de seus mecanismos de transmissão; 
• Gestão e análise dos serviços de saúde – estuda e promove a 
administração dos serviços de saúde; 
• Promoção da saúde – estudo e desenvolvimento de políticas e 
estratégicas que favoreçam a promoção da saúde; 
• Saúde da família – estuda e desenvolve estratégias que possibilitem a 
promoção da saúde da família; 
Esses estudos colaboram para elucidar os principais indicadores de saúde 
coletiva e conhecer o perfil dos problemas de saúde da população. Com estes 
estudos fica mais fácil desenvolver planejamentos estratégicos para realizar 
uma gestão de saúde mais eficaz. 
 
 
Oito Tipos de Saúde do Corpo Humano 
 
Durante muitos anos, acreditava-se que os únicos tipos de doenças que 
poderiam afetar a saúde de um indivíduo seria apenas o que afetasse o corpo 
em sua matéria, ou seja, a saúde física. Porém, de acordo com os estudos de 
saúde coletiva, sabe-se que essa não é a única parte do corpo atingida. 
1. Saúde física – sobre estar em forma, ter energia suficiente para o seu 
trabalho diário e suas atividades de lazer. A saúde física envolve ficar de 
repouso e ter noites de sono adequadas, além de um consumo 
equilibrado de nutrientes. 
2. Saúde emocional – A saúde emocional ou mental é o bem-estar 
psicológico. O que pode incluir a forma de como você se sente em 
relação a si mesmo, a qualidade das relações e a capacidade de 
controlar seus sentimentos. 
3. Saúde espiritual – De acordo com estudo realizado pelo Instituto 
Nacional de Saúde dos Estados Unidos, as pessoas que tem algum tipo 
de prática espiritual, vivem em média 29% mais. Os médicos observam 
melhora no quadro de depressão, stress, doenças do coração e pressão 
alta. 
4. Saúde intelectual – Este tipo de saúde envolve a habilidade de pensar 
com clareza e lógica. A saúde intelectual permite enxergar uma série de 
perspectivas, vontade de considerar novas ideias, capacidade de avaliar 
riscos e estimular a criatividade e a imaginação. 
5. Saúde financeira – Um sinal de que essa área não vai bem é comprar 
algo e logo em seguida enfrentar o temor sobre como fará para pagar o 
que adquiriu. 
6. Saúde familiar – A harmonia com a família é um fator de importância 
para a saúde coletiva. 
7. Saúde profissional – A saúde profissional está tão ligada ao seu 
desempenho como a forma que você fica o dia trabalhando. Para quem 
trabalha sentado, a atenção é redobrada para se atentar a: altura do 
monitor, altura da cadeira, altura do encosto, atenção a postura e 
posição das mãos. 
8. Saúde social – Envolve a capacidade de interagir positivamente com 
amigos, familiares e outros membros da comunidade. Outro aspecto é a 
habilidade de utilizar diversas atitudes em uma série de contextos para 
eventos. 
 
Diferença entre Prevenção e Promoção da Saúde 
O termo 'prevenir' tem o significado de "preparar; chegar antes de; dispor de 
maneira que evite (dano, mal); impedir que se realize". A prevenção em saúde 
"exige uma ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural a 
fim de tornar improvável o progresso posterior da doença". As ações 
preventivas definem-se como intervenções orientadas a evitar o surgimento de 
doenças específicas, reduzindo sua incidência e prevalência nas populações. A 
base do discurso preventivo é o conhecimento epidemiológico moderno; seu 
objetivo é o controle da transmissão de doenças infecciosas e a redução do 
risco de doenças degenerativas ou outros agravos específicos. Os projetos de 
prevenção e de educação em saúde estruturam-se mediante a divulgação de 
informação científica e de recomendações normativas de mudanças de hábitos. 
'Promover' tem o significado de dar impulso a; fomentar; originar; gerar 
Promoção da saúde define-se, tradicionalmente, de maneira bem mais ampla 
que prevenção, pois refere-se a medidas que "não se dirigem a uma 
determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o 
bem-estar gerais". As estratégias de promoção enfatizam a transformação das 
condições de vida e de trabalho que conformam a estrutura subjacente aos 
problemas de saúde, demandando uma abordagem intersetorial. 
ENFERMAGEM E SAÚDE COLETIVA – CONSTRUINDO SABERES E 
PRÁTICAS 
A saúde coletiva tem se estruturado como campo de saber e prática a partir da 
década de 70, fundamentada na interdisciplinaridade, agregando as ciências 
humanas ao campo da saúde, dando assim novos rumos ao saber biológico. A 
contribuição da enfermagem neste contexto se destaca no ensino e na 
instrumentalização para a intervenção, saindo do âmbito privado e se inserindo 
na esfera pública, sem perder sua essência, voltada para o cuidado ao ser 
humano, individualmente, na família e na comunidade.O PAPEL DO ENFERMEIRO NA SAÚDE PÚBLICA 
A evolução da história da Saúde Pública sempre esteve relacionada à evolução 
político-social e econômica do Brasil. Como um dos profissionais atuantes na 
saúde, o enfermeiro contribui para a melhoria na qualidade da assistência 
prestada ao cliente, estando preparado para desenvolver ações de prevenção, 
promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto 
coletivo. 
Para chegar ao atual perfil da saúde, o sistema de saúde pública percorreu um 
longo caminho, passando por grandes transformações políticas, econômicas, 
demográficas e sociais. O SUS, sendo o único sistema de saúde, tem como 
função realizar ações de promoção de saúde, vigilância em saúde, controle de 
vetores e educação sanitária, além de assegurar a continuidade do cuidado 
nos níveis primário, ambulatorial especializado e hospitalar. A enfermagem na 
Saúde Pública tem na sua atuação um amplo espaço de desenvolvimento para 
sua ação diária, podendo ser tanto dentro da consulta de enfermagem, através 
do atendimento direto á clientela, quanto no suporte dos exames laboratoriais 
de rotina e da prescrição medicamentosa padronizada, ou junto à educação em 
saúde. Sendo todas essas ações desenvolvidas em nível individual, como a 
consulta de enfermagem, ou em nível coletivo, trabalhando junto à 
comunidade. 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 
 Criado no Brasil em 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, 
tornou o acesso gratuito à saúde direito de todo cidadão. Até então, o modelo 
de atendimento era dividido em três categorias: os que podiam pagar por 
serviços de saúde privados, os que tinham direito à saúde por serem 
segurados pela previdência social e os que não possuíam direito algum. 
A implantação do SUS unificou o sistema, já que antes a responsabilidade era 
de vários ministérios. Deixou de ser do Poder Executivo Federal e passou a ser 
administrada por Estados e municípios. Entre as ações mais reconhecidas 
estão: criação do SAMU, Políticas Nacionais de Atenção à Saúde da Mulher, 
Humanização do SUS, Saúde do Trabalhador. 
O que é o SUS? 
Pode ser entendida, em primeiro lugar, como uma “Política de Estado”, 
materialização de uma decisão adotada pelo Congresso Nacional, em 1988, na 
chamada Constituição cidadã, de considerar a Saúde como um “Direito de 
Cidadania e um dever do Estado”. É uma nova formulação política 
organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde 
estabelecidas pela Constituição de 1988. São objetivos do Sistema Único de 
Saúde SUS: 
I - identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da 
saúde; 
 II - formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos 
econômico e social; 
III - assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e 
das atividades preventivas. 
As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou 
conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são 
desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição 
Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: 
• Universalidade : atender a todos, sem distinções ou restrições, 
oferecendo a todo atenção necessária, sem qualquer custo; 
• Integralidade : oferecer a atenção necessária á saúde da população , 
promovendo ações contínuas de prevenção e tratamento aos indivíduos 
e a comunidade, em quaisquer níveis de complexidade; 
• Equidade : disponibilizar os recursos e serviços com justiça, de acordo 
com as necessidades de cada um, canalizando maior atenção aos que 
mais necessitam; 
• Participação Social: é um direito e dever da sociedade participar das 
gestões públicas em particular; é dever do Poder Público garantir as 
condições para essa participação, assegurando a gestão comunitária do 
SUS; 
• Descentralização : é o processo de transferência de responsabilidade de 
gestão para os municípios, atendendo as determinações constitucionais 
e legais que embasam o SUS, definidor de atribuições comuns e 
competências especificas á União, aso estados, ao Distrito Federal e 
aos municípios. 
• Hierarquização : entendia como um conjunto articulado e continuo das 
ações e serviços preventivos e curativos, individuais , exigidos para cada 
caso em todos os níveis de complexidade do sistema referência e 
contra- referência. 
A LEI ORGÂNICA DA SAÚDE (LOS) 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 
Regulamenta, em todo o território nacional, as ações do SUS, estabelece as 
diretrizes para seu gerenciamento e descentralização e detalha as 
competências de cada esfera governamental. Enfatiza a descentralização 
político-administrativa, por meio da municipalização dos serviços e das ações 
de saúde, com redistribuição de poder, competências e recursos, em direção 
aos municípios. Determina como competência do SUS a definição de critérios, 
valores e qualidade dos serviços. Trata da gestão financeira, define o Plano 
Municipal de Saúde como base das atividades e da programação de cada nível 
de direção do SUS e garante a gratuidade das ações e dos serviços nos 
atendimentos públicos e privados contratados e conveniados ao SUS. 
 
A LEI 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 
Dispõe sobre o papel e a participação da comunidade na gestão do SUS, sobre 
as transferências de recursos financeiros entre União, estados, Distrito Federal 
e municípios na área da saúde e dá outras providências. Institui as instâncias 
colegiadas e os instrumentos de participação social em cada esfera de 
governo. 
 
 
REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE 
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes 
densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio 
técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado 
(BRASIL, 2010). As RAS são sistematizadas para responder a condições 
específicas de saúde, por meio de um ciclo completo de atendimentos 
(PORTER e TEISBERG, 2007), que implica a continuidade e a integralidade da 
atenção à saúde nos diferentes níveis Atenção Primária, Secundária e Terciária 
(MENDES, 2011). 
O Sistema Único de Saúde estrutura os níveis de atenção em básica, média e 
alta complexidade. Nessa organização a Atenção Básica foi definida como a 
porta de entrada preferencial do sistema e centro ordenador das redes de 
atenção a saúde. Essa estruturação promove uma melhor programação e 
planejamento das ações e dos serviços do sistema, visando à integralidade da 
assistência. 
 
NÍVEIS DE PREVENÇÃO 
• Prevenção Primária: são ações dirigidas para a manutenção da saúde. 
• Prevenção Secundária: ações que visam a prevenção para regredir a 
doença. 
• Prevenção Terciária: ações se dirigem à fase final do processo, visa 
reabilitar o paciente. 
 
✓ PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
 1. Promoção da Saúde - ações destinadas para manter o bem-estar, sem visar 
nenhuma doença 
• Educação sanitária; 
• Alimentação e nutrição adequadas; 
• Habitação adequada; 
• Emprego e salários adequados; 
• Condições para a satisfação das necessidades básicas para o indivíduo. 
2. Proteção específicas – inclui medidas para impedir o aparecimento de uma 
determinada doença 
• Imunização; 
• Exame pré-natal; 
• Quimioprofilaxia; 
• Fluorretação da água; 
• Eliminação de exposição a agentes carcinogênicos; 
• Saúde Ocupacional. 
 
✓ PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
 Inquéritos para descoberta de casos na comunidade; 
• Exames periódicos, individuais, para detecção precoce de casos; 
• Isolamento para evitar a propagação de doenças; 
• Tratamento para evitar a progressão da doença. 
 
✓ PREVENÇÃO TERCIÁRIA 
Reabilitação: impedir a incapacidade total. 
• Fisioterapia; 
• Terapia ocupacional; 
• Emprego para o reabilitado; 
• Melhores condições de trabalho para o deficiente; 
• Educação para o público para aceitação dos deficientes;• Próteses e órteses. 
 
MODELOS DE ATENÇÃO EM SAÚDE 
 É uma maneira de organizar os meios de trabalho utilizados nas práticas ou 
processos de trabalho em saúde (PAIM, 2003). 
✓ Modelo Médico Assistencial Privatista: é voltado para a demanda 
espontânea, predominantemente curativo. 
✓ Modelo Sanitarista: concentra atenção no controle de certos agravos ou 
em determinados grupos de risco de adoecer e morrer, através de 
campanhas e de programas especiais de saúde pública. 
✓ Modelo de Vigilância da Saúde: os serviços são voltados para as 
necessidades de saúde identificadas na comunidade, mediante estudos 
epidemiológicos. 
 
Responsabilidades das esferas de governo e regionalização 
 
O SUS é responsabilidade das três esferas de governo A Constituição 
brasileira estabelece que a saúde é um dever do Estado. 
Aqui, deve-se entender Estado não apenas como o governo federal, mas 
como Poder Público, abrangendo a União, os estados, o Distrito Federal e 
os municípios. A implementação e a gestão do SUS são, portanto, também 
obrigações das municipalidades, que devem trabalhar integradas às demais 
esferas de governo, na construção de políticas setoriais e intersetoriais que 
garantam à população acesso universal e igualitário à saúde. 
Há duas décadas, com a publicação da Constituição de 1988, foi criado o 
Sistema Único de Saúde. Entre os seus princípios, vale ressaltar a 
descentralização das ações de saúde e o seu caráter participativo. Tal 
qualidade é uma conquista da rede pública de saúde porque formaliza o 
reconhecimento de que o município é o principal responsável pela saúde da 
população. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde 
especificidades regionais coexistem, a parceria com estados e municípios foi 
fundamental para alcançar resultados positivos. A adesão dos prefeitos 
possibilitou levar o Samu para 101 milhões de brasileiros. Em outro contexto, 
deixou-se de extrair dois milhões de dentes por meio de uma política de 
saúde bucal, que também conta com a ação efetiva dos municípios. Sem 
essa participação, seria impossível também levar saúde à casa das pessoas 
pela estratégia Saúde da Família, que já atende mais de 90 milhões de 
brasileiros. São exemplos da descentralização do SUS e da parceria entre 
os entes federados. O Ministério da Saúde acredita que o prefeito consciente 
é o principal ator político do desafio de levar saúde de qualidade à 
população. Somente com gestores municipais comprometidos será possível 
fortalecer a estratégia para provocar uma profunda mudança na atenção à 
saúde, mais preocupada com a prevenção e promoção da saúde e menos 
centrada nos serviços dos hospitais. Uma parceria sólida com os municípios 
é capaz de conscientizar os cidadãos de que investir em promoção da saúde 
é melhor do que alimentar o círculo vicioso de agravamento de doenças, que 
geram gastos cada vez mais elevados, com a conseqüente redução da 
qualidade de vida. O SUS no seu município – garantindo saúde para todos é 
um convite a cada município para que veja no Ministério da Saúde um 
parceiro permanente. A despeito de todas as dificuldades para financiar o 
sistema, os municípios contam com a transferência de recursos pela União e 
com a cooperação técnica do Ministério para levar a eles as políticas 
públicas de saúde. Esta publicação contribui para que os gestores locais 
conheçam plenamente o funcionamento do Sistema Único de Saúde, dando 
condições para participar proativamente desta que é a maior política social 
em curso no País. Se a Carta de 1988 assegura a saúde como direito de 
todos e dever do Estado, por meio desta publicação, o Ministério da Saúde 
convoca municípios a trabalhar de forma objetiva e integrada pela execução 
desse compromisso. 
 
Articulação entre os níveis de atenção e formação das Redes de Atenção à 
Saúde (RAS) 
 
 
ATENÇÃO BÁSICA 
 
O que é Atenção Básica em saúde? 
A Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) – Portaria GM/MS nº 648, de 
28/3/06 (BRASIL, 2006b) – define a Atenção Básica (AB) como um conjunto de 
ações que engloba promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, 
bem como a redução de danos ou de sofrimento que possam comprometer as 
possibilidades de viver de modo saudável. Desenvolve-se por meio de práticas 
gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho 
em equipe, dirigida à população de territórios delimitados, pelas quais a equipe 
assume responsabilidades sanitárias. 
Deve considerar o sujeito em sua singularidade, complexidade e inserção 
sociocultural. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, 
da coordenação do cuidado, do vínculo, da continuidade, da integralidade, da 
responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. 
Por que a Atenção Básica é prioridade? 
 Quando a Atenção Básica funciona adequadamente, a população consegue 
resolver com qualidade a maioria dos seus problemas de saúde. No SUS, 
todos os níveis de atenção são igualmente importantes, mas a prática 
comprova que a Atenção Básica deve ser sempre prioritária, porque possibilita 
melhor organização e funcionamento de todo o sistema, inclusive dos serviços 
de média e alta complexidade. 
Estando bem estruturada, ela reduzirá as filas nos prontos-socorros e hospitais, 
o consumo abusivo de medicamentos e o uso indiscriminado de equipamentos 
de alta tecnologia. Isso porque os problemas de saúde mais prevalentes 
passam a ser resolvido nas unidades básicas de saúde, deixando os 
ambulatórios de especialidades e hospitais cumprir seus verdadeiros papéis, o 
que resulta em maior satisfação dos usuários e utilização mais racional dos 
recursos existentes. 
Saúde da Família como estratégia para organização da Atenção Básica 
A Saúde da Família é a estratégia eleita pelo Ministério da Saúde para 
reorganização da Atenção Básica no País. 
 Por meio dessa estratégia, a atenção à saúde é realizada por uma equipe 
composta por profissionais de diferentes categorias (multidisciplinar) 
trabalhando de forma articulada e interdisciplinar. Cada equipe é formada, 
minimamente, por um médico, um enfermeiro, um técnico ou auxiliar de 
enfermagem e um número variável de Agentes Comunitários de Saúde. 
Quando ampliada, a essa equipe são incorporados profissionais de 
odontologia: cirurgião-dentista, auxiliar de consultório dentário e/ou técnico em 
higiene dental. Cabe ao gestor municipal a decisão de incluir ou não outros 
profissionais a essas equipes. Cada equipe se responsabiliza pela situação de 
saúde de determinada área, cuja população deve ser no máximo de 4.000 
pessoas. 
Em 2008, o Ministério da Saúde criou os Núcleos de Apoio à Saúde da Família 
(Nasf) – Portaria GM/MS nº 154, de 24/1/08 (BRASIL, 2008a) – com o objetivo 
de ampliar a abrangência e resolubilidade das ações da Atenção Básica. Os 
Nasf atuam em parceria com as equipes de Saúde da Família e são 
constituídos por outros profissionais de diversas áreas do conhecimento, tais 
como: nutricionista, psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, 
médico acupunturista, profissional de educação física, farmacêutico, médico 
ginecologista, médico homeopata, médico pediatra, médico psiquiatra e 
terapeuta ocupacional. 
A idéia fundamental da ESF é atingir a qualidade na saúde da população 
partindo do indivíduo e estendendo os efeitos positivos do atendimento 
prestado para a coletividade. 
 - Áreas estratégicas para atuação em todo o território nacional: 
• Eliminação da Hanseniase; 
• Controle da Tuberculose; 
• Controle da Hipertensão Arterial; 
• Controle da Diabetes Mellitus; 
• Eliminação da Desnutrição; 
• Programa Nacional de Imunização; 
• Saúde da Criança; 
• Saúde da Mulher; 
• Saúde do Idoso; 
• Saúde Bucal. 
 
São necessários à implantação das equipes: 
• Equipe multiprofissional responsável por, no máximo 4000 hab., sendo amédia 3000 hab. 
• Jornada de 40 horas semanais, composta por: médico, enfermeiro, 
técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde. 
• Número de ACS para cobrir 100% da população cadastrada, máximo de 
750 pessoas por ACS e 12 ACS por equipe. 
 De acordo com a Portaria 648, do Ministério da Saúde, são atribuições do 
Técnico de Enfermagem: 
• Participar das atividades de assistência básica realizando procedimentos 
regulamentados no exercício de sua profissão na unidade e, quando 
indicado no domicilio e nos demais espaços comunitários; 
• Realizar ações de educação em saúde e grupos específicos e a famílias 
em situação de risco; 
• Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado 
funcionamento da unidade. 
 
Financiamento das ações da Atenção Básica 
 O financiamento das ações da Atenção Básica é de responsabilidade das três 
esferas de gestão, federal, estadual e municipal. O Piso de Atenção Básica 
(PAB) constitui-se no componente federal para o financiamento da Atenção 
Básica, sendo composto de uma parte fixa e outra variável, denominadas, 
respectivamente, como PAB-Fixo e PAB-Variável. O PAB-Fixo refere-se ao 
financiamento de ações de Atenção Básica à Saúde, baseando-se no valor per 
capita por município. Já o PAB-Variável é constituído por recursos financeiros 
destinados ao financiamento de estratégias tais como Saúde da Família, Saúde 
Bucal, Nasf, Compensação de Especificidades Regionais, Saúde Indígena, 
entre outras, realizadas no âmbito da Atenção Básica em Saúde. O somatório 
das partes fixas e variável do PAB compõe o Teto Financeiro do Bloco da 
Atenção Básica. 
 Os recursos do PAB são repassados mensalmente, de forma regular e 
automática, por meio do Fundo Nacional aos Fundos Municipais de Saúde, 
com informação disponibilizada no site: http://www.fns.saude.gov.br. Tais 
recursos não podem substituir as fontes de recursos próprios do orçamento 
municipal para a saúde. 
Garantia de acesso à saúde: responsabilidade do gestor 
O gestor municipal deve garantir que a população sob sua responsabilidade 
tenha acesso à atenção básica e aos serviços especializados (de média e alta 
complexidade), mesmo quando localizados fora de seu território, controlando, 
racionalizando e avaliando os resultados obtidos. É preciso que isso fique 
claro, porque muitas vezes o gestor municipal entende que sua 
responsabilidade acaba na Atenção Básica em Saúde e que as ações e os 
serviços de maior complexidade são responsabilidade do Estado ou da União – 
o que não é verdade. 
 
Atenção básica como porta de entrada e reguladora da RAS: acesso à 
Atenção básica, referência e contra-referência 
 
A Carta Magna, em seu art. 196, enfatiza que a saúde é um direito de todos e 
um dever do Estado, garantida à população mediante políticas sociais e 
econômicas que objetivem a redução do risco de doença e de outros agravos e 
ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação. Nesse sentido, a Carta Magna ainda avança, um 
pouco mais, em seu art. 23, citando que é competência comum da União, dos 
estados, do Distrito Federal e dos municípios cuidarem da saúde e assistência 
pública. Destarte, as ações e serviços de saúde do SUS estão organizados de 
maneira regionalizada e hierarquizada em níveis crescentes de complexidade 
tecnológica, do primário e secundário ao nível terciário. Essa estruturação tem 
como objetivo alcançar a integralidade da assistência, entendida como um 
conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, 
individuais e coletivos. 
 A Atenção Primária à Saúde (APS), conforme denominação internacional 
constitui o nível de atenção à saúde que se encontra mais próximo dos 
cidadãos e tem suas ações desenvolvidas nas unidades básicas de saúde 
(UBS). Ela representa a principal porta de entrada e centro de comunicação 
com toda a Rede de Atenção à Saúde, devendo se pautar nos princípios da 
universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da 
integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade 
e da participação social. 
Já ao nível secundário e terciário, competem o planejamento e a execução de 
ações de média e alta complexidade, desenvolvidas nos ambulatórios de 
especialidades e em serviços hospitalares, normalmente utilizados em casos 
que requeiram atenção de profissionais especializados, recursos tecnológicos 
de maior densidade no apoio diagnóstico e terapêutico, não disponíveis na 
APS. 
Importante destacar o relevante papel da APS como política estruturante para 
todo o sistema, incidindo sobre ela a capacidade de estabelecer articulações 
com a atenção secundária e terciária, incrementando o potencial deste nível e 
favorecendo o acesso universal das pessoas aos serviços disponíveis na 
comunidade. 
A despeito do exposto, predomina a compreensão de que o encaminhamento 
do usuário do SUS para atendimento em outro nível de atenção (ou 
complexidade) da mesma estrutura depende de um efetivo sistema de 
referência e contra-referência, que pode ser compreendido como um 
mecanismo articulado e eficaz de fluxo para encaminhamento bem-sucedido 
dos usuários entre os diferentes níveis de atenção. 
A referência se caracteriza pelo encaminhamento das UBSs para os níveis de 
maior grau de complexidade (média e alta). A contra-referência configura-se 
pelo retorno do usuário da média ou alta complexidade para a APS, ou seja, 
quando a continuidade do tratamento requeira menos recursos tecnológicos e 
terapêuticos, como os disponíveis nas UBSs. 
Ocorre que os sistemas estruturados em diferentes níveis de atenção têm sido 
alvos de críticas no sentido de serem incapazes de se articularem, resultando 
em um cuidado fragmentado. A proposta é que o SUS se estruture em Redes 
de Atenção à Saúde (RAS), através do vínculo de um conjunto de serviços de 
saúde com missões e objetivos comuns, desenvolvendo ações através da 
atenção contínua e integral a partir da APS. As RAS preconizam a colaboração 
entre os diferentes pontos de atenção, caracterizando-os como de equivalente 
importância no processo do cuidado que deve ser contínuo entre os níveis 
primário, secundário e terciário. 
Nesse sentido, ressalta-se que, tanto para os sistemas organizados em 
diferentes níveis de atenção quanto para os estruturados em RAS, prevalece à 
necessidade de um efetivo sistema de referência e contra-referência para 
viabilizar seus fluxos entre as diversas esferas que os compõem. Nas RAS, 
esse sistema é parte constitutiva de um componente estruturante das redes, 
denominado “sistema logístico”. Sabe-se que o sistema logístico, ancorado na 
tecnologia da informação, garante uma organização racional dos fluxos e 
contra-fluxos de informações, produtos e pessoas, permitindo um processo 
dinâmico de referência e contra-referência ao longo dos pontos de atenção. 
PROGRAMAS DA ATENÇÃO BÁSICA 
 
✓ IMUNIZAÇÃO 
Como funcionam as vacinas? 
O sistema imunológico saudável na maioria das vezes nos defende contra 
patógenos invasores. O sistema imunológico é composto por vários tipos de 
células que se defendem e removem patógenos perigosos para o nosso 
organismo. No entanto, para isso acontecer, essas células precisam identificar 
que o invasor é perigoso. 
Essa é a função da vacinação, ensinar o corpo a reconhecer novos patógenos 
causadores de doenças e estimular a produção de anticorpos contra eles. 
Também preparar células imunes para lembrarem-se dos tipos de patógenos 
que causam infecções, permitindo uma resposta mais rápida a futuros ataques. 
Normalmente as vacinas são aplicadas no formato de injeção, mas também 
podem se apresentar na forma de gotas, contendo duas partes: antígeno e 
adjuvante. O antígeno é a parte da doença que o corpo precisa aprender a 
reconhecer. O adjuvante é responsável por enviar um sinal de perigo ao corpo 
contrao antígeno, ajudando o sistema imunológico a desenvolver imunidade 
contra ele. 
É muito mais seguro para o sistema imunológico aprender a se defender contra 
um patógeno por meio da vacinação do que pegando a doença e tratando-a. 
Quando o corpo responde à vacina, cria uma resposta imune adquirida, 
equipando o corpo para combater uma possível infecção real no futuro. 
Calendário Básico de imunização 
 Conforme Calendário Básico de Vacinação Nacional, as vacinas disponíveis 
atualmente nas UBS e na Sala de Vacina da Secretaria Municipal de Saúde 
são: 
Vacina BCG - contra a tuberculose; 
Vacina Contra Hepatite B; 
Vacina Pentavalente - contra Tétano, Coqueluche, Difteria, Hepatite B e 
doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B; 
Vacina Contra Poliomielite (Paralisia Infantil); 
Vacina de Rotavírus Humano; 
Vacina Pneumocócica 10-valente conjugada; 
Vacina Meningocócica C conjugada; 
Vacina contra Febre Amarela; 
Vacina Tríplice viral (contra Sarampo, Rubéola e Caxumba); 
Vacina Tetra viral (contra Sarampo, Rubéola, Caxumba e Varicela); 
Vacina Hepatite A; 
Vacina Tríplice Bacteriana (contra Tétano, Coqueluche, Difteria); 
Vacina Varicela 
Vacina HPV (Vacina Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18); 
Dupla Bacteriana tipo Adulto (contra Tétano e Difteria); 
Vacina dTpa (vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche - para 
gestantes) 
Vacina Contra a Raiva. 
 
✓ PRÉ- NATAL 
CONSTRUINDO A QUALIDADE NO PRÉ-NATAL 
O principal objetivo da assistência pré-natal é acolher a mulher desde o início 
de sua gravidez 
 Período de mudanças físicas e emocionais, que cada gestante vivencia de 
forma distinta. Essas transformações podem gerar medos, dúvidas, angústias, 
fantasias ou simplesmente a curiosidade de saber o que acontece no interior 
de seu corpo. 
 Na construção da qualidade da atenção pré-natal está implícita a valorização 
desses aspectos, traduzida em ações concretas que permitam sua integração 
no conjunto das ações oferecidas. Em geral, a consulta de pré-natal envolve 
procedimentos bastante simples, podendo o profissional de saúde dedicar-se a 
escutar as demandas da gestante, transmitindo nesse momento o apoio e a 
confiança necessários para que ela se fortaleça e possa conduzir com mais 
autonomia a gestação e o parto. A maioria das questões trazidas, embora 
pareça elementar para quem escuta, pode representar um problema sério para 
quem o apresenta. Assim, respostas diretas e seguras são significativas para o 
bem-estar da mulher e sua família. Está demonstrado que a adesão das 
mulheres ao pré-natal está relacionada com a qualidade da assistência 
prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde, o que, em última análise, 
será essencial para redução dos elevados índices de mortalidade materna e 
perinatal verificados no Brasil. 
 
✓ HIPERDIA 
HIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de 
Hipertensos e Diabéticos 
 
O Hiperdia destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de 
hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do 
Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para aquisição, 
dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a 
todos os pacientes cadastrados. O sistema envia dados para o Cartão Nacional 
de Saúde, funcionalidade que garante a identificação única do usuário do 
Sistema Único de Saúde – SUS. 
Benefícios 
Orienta os gestores públicos na adoção de estratégias de intervenção; 
Permite conhecer o perfil epidemiológico da hipertensão arterial e do diabetes 
mellitus na população. 
Funcionalidades 
Cadastra e acompanha a situação dos portadores de hipertensão arterial e/ou 
diabetes mellitus em todo o país; 
Gera informações fundamentais para os gerentes locais, gestores das 
secretarias e Ministério da Saúde; 
Disponibiliza informações de acesso público com exceção da identificação do 
portador; 
Envia dados ao CadSUS. 
 
PROGRAMA HIPERDIA 
A Hipertensão Arterial (Hiper) e o Diabetes Mellitus (Dia) são doenças crônicas, 
apontadas como os principais fatores de risco para as doenças 
cardiovasculares, que por sua vez constituem a principal causa de 
morbimortalidade a nível mundial. 
Estima – se que em Cabo Verde a prevalência de Hipertensão é de 35% a 38% 
e de Diabetes de 12.7%. Os pacientes Hipertensos e/ou Diabéticos formam o 
maior grupo com diagnóstico O serviço recebe diariamente uma grande 
sobrecarga de trabalho inesperada de pacientes com crises hipertensivas e 
complicações graves, porém não havia um programa de seguimento destinado 
a este grupo, gerando assim muitos constrangimentos tanto para o serviço, 
como para os utentes, familiares e altos custos para o sistema de saúde. 
Objetivos 
• Garantir as consultas (evitar as desmarcações sucessivas de 
consultas); 
• Diminuir o intervalo entre as consultas de controlo; 
• Prevenção, diagnóstico e terapêutico mais precoce possível das 
complicações; 
• Diminuir a Carga de trabalho inesperada/ constrangimentos; (pedidos 
de receitas) 
• Aumentar o acesso aos cuidados e orientações complementares à 
terapêutica; 
• Evitar a ruptura de stock e o uso incorreto de medicamentos pelos 
pacientes; 
• Criar banco de dados fiel / pesquisa; 
• Criar uma rotina/ maior responsabilização e fidelização dos pacientes. 
Como Funciona? 
• Destinar uma semana (HiperDia) ou dias , para atendimento deste 
grupo; 
• Atendimento Sistematizado/ sequencial; 
• I.E.C ; 
• Triagem ( PA, CA, Alt., Peso, IMC, GC…); 
• Avaliação Médica; 
• Medicamentos (farmácia). 
 
 Obs: dados devidamente anotados no cartão HiperDia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA DE CADASTRO DO HIPERDIA
 
 
 
FICHA DE ACOMPANHAMENTO 
 
 
 
 
Materiais necessários: 
• Esfingmomanómetro 
• Estetoscópio 
• Balança 
• Fita métrica 
• Aparelho de glicemia completo 
• Algodão 
• Álcool 
• Materiais informativos 
• Porte de lixo contaminado 
• Seringa de insulina 
 
Medicamentos de uso imediato 
• Insulina rápida 
• Insulina lenta 
• Captopril 
• Nifedipina 
• Diazepam 
• Soro fisiológico 
 
 
Vantagens: 
• Melhor gestão das consultas/escala; 
• Diminuição das demandas espontâneas; 
• Diminuição/ nulo pedido de receitas; 
• Banco de dados fiel, fácil acesso e análise; 
• Identificação rápida dos faltosos; 
• Baixo custo implementação/ sustentável; 
• HiperDia Programa Envolvimento/ capacitação de colaboradores; 
• Maior responsabilização/ fidelização dos pacientes; 
• Melhor gestão de stock e uso dos medicamentos; 
• Diminuição e controle das complicações e fatores de risco 
(atendimento multidisciplinar). 
Na Atenção Primária a Saúde (APS) é necessário fazer muito com pouco. O 
PROGRAMA HiperDia, é qualidade de vida! 
 
✓ SAÚDE DO IDOSO 
No Brasil, o primeiro contato do usuário com o sistema de saúde, 
geralmente, é feito por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), que 
incluem as Unidades de Saúde da Família (USF), onde são marcados 
consultas e exames e realizados procedimentos de menor complexidade. 
Caso a necessidade de saúde do usuário ultrapasse a capacidade de 
resolução desses serviços, esse indivíduo será encaminhado para os 
demais níveis de atenção. 
Nesta perspectiva, a Unidade Básica de Saúde (UBS) passa a ser 
denominada Unidade Saúde da Família (USF) e tem como ações, identificar 
os problemas de saúde dos indivíduos e famílias, propor intervenções a 
estes problemas, consolidar o planejamento estratégico local e, ações 
específicas em relação aos grupos com maior risco de adoecer e morrer, 
além de outras, de caráter individual e coletivo. 
 O idoso precisa de maior agilidade no sistema de saúde porque o processo 
de envelhecimento traz como conseqüência menor expediente para o idoso 
procurar os serviços de saúde e deslocar-se nos diferentes níveis de atenção. 
Para o idoso, principalmente os mais carentes, qualquerdificuldade torna-se 
um mote para bloquear ou interromper a continuidade da assistência à sua 
saúde. 
A USF funciona segundo algumas diretrizes operacionais, adstrição da 
clientela; integralidade e hierarquização e, assegurar a referência e contra-
referência para níveis superiores de complexidade, garantindo assim, a 
atenção integral aos indivíduos e famílias, e em uma equipe básica, a 
composição mínima é formada por um médico de família, um enfermeiro, um 
auxiliar de enfermagem, um dentista, um técnico em higiene bucal, um auxiliar 
de consultório dentário e de quatro a seis agentes comunitários de saúde 
(ACS). 
No entanto, o sentido de integralidade, as ações governamentais na área da 
saúde dirigidas a determinados grupos populacionais, para dar respostas aos 
problemas de saúde destes grupos. Poderíamos dizer que esse conjunto de 
sentidos da integralidade trata das ações governamentais e as políticas em 
saúde para dar respostas às necessidades de saúde da população idosa. 
 
FICHA ESPELHO 
 
 
Sespa orienta sobre serviços e atenção à saúde de idosos 
 
Pará tem 755.611 pessoas acima de 60 anos, Secretaria reforça a necessidade 
do cuidado contínuo com a saúde desse segmento. 
A Sespa comunica que a população com mais de 60 anos no Pará tem acesso 
aos serviços do Sistema Único de Sáude (SUS), por meio da Atenção Básica, 
formada pela Estratégia Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde, 
Unidades de Urgência e Emergência e Núcleos de Apoio à Saúde da Família. 
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família devem referenciar as pessoas acima 
de 60 anos aos demais níveis de complexidade, como ambulatórios de 
especialidades, serviços de atenção domiciliar, polos de dispensação de 
medicação para Alzheimer e Parkinson e rede hospitalar. A atenção básica 
também é responsável pela aplicação de vacinas voltadas a esse público, a 
exemplo das campanhas anuais contra a gripe. 
Entre as ações executadas pela Sespa, por meio da Coordenação de Saúde do 
Idoso, estão as capacitações para a distribuição correta da Caderneta de 
Saúde da Pessoa Idosa, emitida pelo Ministério da Saúde (MS), e assessoria 
técnica aos municípios na implantação dos serviços de atenção domiciliar, 
como o Programa Melhor em Casa, desenvolvido pelo governo federal. 
Nota técnica da Coordenação de Saúde do Idoso informa que as doenças do 
aparelho circulatório são a principal causa de mortalidade em pessoas acima 
de 60 anos no Pará, com mais de 37% do número de mortes. As mais comuns 
são derrame cerebral, infarto e hipertensão arterial. Na sequência há os 
tumores e doenças do aparelho respiratório, com a pneumonia, e a doença 
pulmonar obstrutiva crônica, a exemplo do enfisema pulmonar e a bronquite 
crônica. 
No Pará, interesses em geral das pessoas com mais de 60 anos são tratados 
pelo Conselho Estadual dos Direitos da Pesssoa Idosa (CEDPI), órgão 
deliberativo com orientações e normatização de Política Estadual da Pessoa 
Idosa, vinculado à Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e 
Renda (Seaster). 
Atualmente, além da Sespa e da Seaster, possuem assento no Conselho 
Estadual dos Direitos da Pesssoa Idosa, representantes das secretarias 
estaduais de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), de Esportes e Lazer (Seel), 
de Educação (Seduc) e de Turismo (Setur), além da Ordem dos Advogados do 
Brasil (OAB - Seção Pará), Companhia de Habitação do Pará (Cohab), 
Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), Sociedade Brasileira de Geriatria e 
Gerontologia (SBGG), Pastoral da Pessoa Idosa (PPI), Serviço Social do 
Comercio (Sesc), Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do 
Brasil (AFABB) e Federação de Aposentados e Pensionistas do Pará (FAAPA). 
A Sespa observa que há quem ainda só associe a pessoa idosa a cabelos 
grisalhos, passos lentos e perfis ociosos em ambiente doméstico, no entanto, 
frisa a Secretaria de Saúde, a longevidade traz ao brasileiro mais perspectivas 
e qualidade de vida, o que envolve desde o acesso a produtos saudáveis, 
como também a construção de novos projetos e atividades após a 
aposentadoria e o cuidado contínuo com a saúde. 
São mudanças sociais oriundas do aumento da expectativa de vida. Segundo 
dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), 
feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 29,3 
milhões de pessoas com mais de 60 anos no país, o que representa 14,3% da 
população. A estimativa é que, até 2030, esse universo chegue a 41,5 milhões 
de cidadãos, o equivalente a 18% dos brasileiros. 
 
✓ PCCU 
O colo uterino ou cérvix é a parte mais distal e constrita do útero, 
projetando- se através da parede vaginal anterior, apresentando um formato 
de cone, com o ápice geralmente voltado para a parede vaginal posterior. 
Nessa região pode se desenvolver uma neoplasia envolvendo diversas 
anormalidades celulares epiteliais, tendo seu início como lesões 
intraepiteliais e culminando ao câncer. Essa neoplasia é causada pelo 
Human Papiloma Virus, o HPV, presente na pele e mucosas, sendo 
transmitido preferencialmente por via sexual. 
Além da infecção pelo HPV, outros fatores de risco para o câncer de colo 
uterino são a idade precoce da primeira relação sexual; número de 
parceiros sexuais; parceiros promíscuos; má nutrição; número de 
gravidezes da mulher; tabagismo; uso de contraceptivos orais; baixo nível 
socioeconômico e possível estado de imunossupressão da paciente, visto 
que a baixa imunidade retarda o reconhecimento do HPV pelo sistema 
imunológico. A deficiência dos antígenos não oferece resposta adequada ao 
ataque do HPV, sendo que a paciente fica predisposta ao desenvolvimento 
de tumores, cujo tratamento pode ser mais difícil, com maior número de 
recidivas e com lesões mais exuberantes. 
 O câncer de colo de útero ocupa, no mundo, o segundo lugar no ranking 
dos cânceres femininos, só perdendo para a neoplasia mamária. No Brasil, 
está em terceiro lugar, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José 
Alencar Gomes da Silva (INCA), em 2014, com taxa de incidência de 15 
novos casos em 100.000 mulheres ao ano. A doença é pouco frequente 
antes dos 30 anos, com maior incidência entre 40 e 60 anos de idade. No 
estágio inicial, o câncer de colo uterino é geralmente assintomático, pois a 
doença evolui de forma lenta, desde fases pré-clínicas, detectáveis e 
curáveis, até a fase metastática, que ocorre em grande parte dos 
diagnósticos. Seu potencial de prevenção e cura é alto, desde que o 
diagnóstico seja precoce, sendo que a faixa etária mais apropriada para 
esse procedimento fica em torno de 20 a 29 anos de idade. 
O diagnóstico do câncer de colo uterino inclui anamnese, exame físico, 
testes laboratoriais e imagens radiográficas, principalmente a ressonância 
magnética (IRM), cuja sensibilidade pode definir melhor o tamanho do tumor 
e sua extensão. A tomografia por emissão de pósitrons (PET) serve para 
determinar o grau de envolvimento dos linfonodos na lesão. A remoção de 
lesões pré-invasivas é feita com base no exame citopatológico, com 
encaminhamento para colposcopia e biópsia dirigida se for detectada 
alguma alteração do esfregaço. O exame citopatológico é utilizado no Brasil 
como forma de prevenção do câncer de colo uterino. 
O exame citopatológico é um teste de citologia oncótica de colo uterino e é 
considerado o melhor procedimento para detectar as primeiras lesões que 
aparecem, devendo ser realizado de forma rotineira pelas mulheres entre 
25 e 64 anos de idade. Contudo, fatores sociais, econômicos e 
comportamentais fazem com que a adesão ao exame não seja plena, o que 
diminui os indicadores de sobrevida quando a doença é diagnosticada já em 
estágio avançado. 
O exame citopatológico é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 
como parte da Atenção Primária à Saúde (APS) e das políticas de saúde da 
mulher, para realizar o rastreamento, o diagnóstico e o tratamento do 
câncer de colouterino. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) os 
enfermeiros identificam as mulheres elegíveis para a realização do exame, 
por meio de protocolos de priorização de usuárias, e buscam aquelas que 
não comparecem, oferecendo suporte e informação. Isso tem feito com que 
o número de exames tenha aumentado em pelo menos cinco pontos 
percentuais. O nível dos serviços oferecidos pelas UBS é fundamental para 
a adesão à realização do exame, principalmente em colaboração com a 
Estratégia Saúde da Família, cujos profissionais estão mais próximos das 
mulheres. 
 O grau das lesões que podem ser evidenciadas pelo exame citopatológico 
é variado, desde alterações celulares de natureza benigna, até atipias 
celulares, classificadas como escamosas, glandulares ou de origem 
indefinida, que podem ser neoplásicas ou não. As células escamosas 
podem significar uma lesão intra-epitelial de baixo grau, lesão intraepitelial 
de alto grau ou o estágio invasor do câncer de colo uterino. As pacientes 
com esses dois últimos tipos de lesões devem ser encaminhadas pela 
Atenção Básica para Unidades de Referência de Média Complexidade, para 
realizarem imediatamente uma colposcopia, exame do colo uterino, feito 
pelo ginecologista, usando um colposcópio, que aumenta a visibilidade e 
soluções para corar as células atacadas pelo HPV. 
Os exames, bem como a cirurgia, permitem o estadiamento do câncer de 
colo uterino, cujos parâmetros foram estabelecidos pela Federação 
Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO). No estádio IA1 ocorre a 
invasão do estroma; o estádio II, dividido em duas fases, é caracterizado 
pelo envolvimento da vagina na lesão, na fase IIA. Na fase IIB os 
paramétrios podem ser invadidos, mas a parede pélvica ainda não é 
atingida. No estádio IIIA as lesões invadem o terço inferior da vagina, mas 
não atingem a parede pélvica, causando hidronefrose, prejudicando o 
funcionamento renal. No estádio IVA as lesões podem invadir a mucosa da 
bexiga, o reto e irem além da pelve verdadeira. No estádio IVB ocorrem 
metástases à distância. O estadiamento é importante para definir o 
tratamento, que pode ser feito mediante cirurgia (conização ou 
histerectomia), quimioterapia e radioterapia. 
Para prevenir a infecção pelo HPV, que é a principal causa do câncer de 
colo uterino, o Ministério da Saúde disponibiliza dois tipos de vacinas: a 
quadrilavente (HPV4) e a vacina contra o HPV oncogênico (HPV2), que são 
produzidas por meio da técnica de DNA recombinante, criando a proteína 
L1, que compõe o capsídeo do HPV. A vacina permite a formação de 
anticorpos neutralizantes em títulos altos, que protegem contra a neoplasia 
uterina, sendo que a HPV4 é indicada para homens e mulheres, dos nove 
aos 26 anos de idade, administrada em intervalos de 0, 2 e 6 meses. 
 A vacina HPV2 é indicada para mulheres entre 10 e 25 anos de idade, 
sendo administrada em intervalos de 0, 1 e 6 meses. A idade ideal para 
receber a vacina fica entre 11 e 12 anos, para que a proteção se efetive 
antes do início da vida sexual e de possível exposição ao vírus. Gestantes e 
pessoas alérgicas não podem ser vacinadas contra o HPV. 
Dessa forma, o objetivo geral do presente estudo é abordar sobre a 
importância do exame citopatológico para a prevenção do câncer de colo 
uterino, avaliando os fatores de risco, etiologia e epidemiologia do câncer 
de colo uterino; e levantar a discussão sobre a importância das ações da 
Atenção Primária à Saúde (APS) na adesão de todas as mulheres na faixa 
etária da prevenção do câncer de colo uterino para a realização do exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CASARIN, M. R.; PICCOLI, J. C. E. Educação em Saúde para prevenção 
do câncer de colo do útero em mulheres do município de Santo Ângelo/RS. 
Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 9, p. 3925-3932, 2011. Disponível em: < 
http://dx.doi.org/10.1590/S1413- 
 
 Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para 
a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o 
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 20 set. 1990 
a. 
 
 Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da 
comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as 
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da 
saúde e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do 
Brasil, Brasília, DF, 31 dez. 1990b. 
 
 
MELLO, C. F. Vacinação contra papiloma vírus humano. Revista Einstein, v. 
11, n. 4, p. 547-549, 2013. 
 
NOTA TÉCNICA PARA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À 
SAÚDE COM FOCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E NA ATENÇÃO 
AMBULATORIAL ESPECIALIZADA- SAÚDE DA PESSOA IDOSA 
 
 
 
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-
	ASSISTÊNCIA EM SAÚDE COLETIVA
	Professora Enfermeira: Érika Vanessa
	SUMÁRIO
	1- SAÚDE COLETIVA E SAÚDE PÚBLICA
	Saúde Coletiva e Saúde Pública
	Qual a Importância dos Estudos Sobre Saúde Coletiva?
	Oito Tipos de Saúde do Corpo Humano
	Sespa orienta sobre serviços e atenção à saúde de idosos
	Pará tem 755.611 pessoas acima de 60 anos, Secretaria reforça a necessidade do cuidado contínuo com a saúde desse segmento.

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