Farmacotécnica Revisado 2019 (OLENA)

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PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
FARMACOTÉCNICA 
Profa Fabiana Olena* 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Elaboração versãp inicial: Profa MAÍRA M. BARRETO e revisão da Profa FABIANA OLENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
2 
 
 
MENSAGEM À TURMA 
 
 Tolerância, paz, esforço e amor aos homens de bom coração!!!! 
 
 
 
 
“A liberdade começa no coraça o da gente. Cada pessoa se libertando de 
preconceitos. Que diferença faz a cor da pele? A raça? A pa tria e origem? A 
religia o? ide ias e ideais? Todo mundo e gente no meio da gente. Dizer negro, 
í ndio, amarelo ou branco, e sempre uma honra. Como e honra dizer: Eu creio em 
Deus e creio em quem na o cre ! Porque todos, venham de onde vierem, de raças 
indí genas, africanas, europe ias, asia ticas, somos todos um so coraça o sob a pele 
de muitas cores. Somos todos humanos. Irma os e irma s com o mesmo sangue 
vermelho que corre nas veias do Filho de Deus”. (LIMA, CM de; 2014) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
LÍQUIDOS ............................................................................................................................................................ 5 
SOLUÇÕES .......................................................................................................................................................... 5 
Fórmula 1. Água Boricada .................................................................................................................................. 5 
SOLUÇÕES .......................................................................................................................................................... 6 
Fórmula 2. Tintura de Iodo – FB II ...................................................................................................................... 6 
Fórmula 3. Solução antimicótica ........................................................................................................................ 7 
SOLUÇÕES - XAROPE .......................................................................................................................................... 8 
Fórmula 1. Xarope simples – FB IV (Olhar a farmacopéia brasileira) ................................................................. 8 
Fórmula 2. Xarope para diabéticos .................................................................................................................... 9 
LÍQUIDOS .......................................................................................................................................................... 10 
Formula 1: EMULSÃO ESCABICIDA ................................................................................................................... 10 
EMULSÕES ........................................................................................................................................................ 11 
Fórmula 2. Emulsão Laxante ............................................................................................................................ 11 
Fórmula 3. COSMÉTICO: Loção de Limpeza para peles sensíveis .................................................................... 12 
SUSPENSÃO ...................................................................................................................................................... 13 
Fórmula 1. Suspensão de hidróxido de alumínio ............................................................................................. 13 
SEMI-SÓLIDOS .................................................................................................................................................. 14 
POMADAS ......................................................................................................................................................... 14 
Fórmula 1. Pomada simples (p/p) .................................................................................................................... 14 
Fórmula 2. Pomada de Própolis ....................................................................................................................... 14 
Fórmula 3. Pomada Salicilada .......................................................................................................................... 14 
Ácido Salicílico .......................................................................................................................................... 14 
Álcool absoluto ......................................................................................................................................... 14 
FORMULA 4: POMADA DE SALICILATO DE METILA .......................................................................................... 15 
Salicilato de metila ................................................................................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
4 
 
Cânfora ..................................................................................................................................................... 15 
Mentol ...................................................................................................................................................... 15 
SEMI-SÓLIDOS .................................................................................................................................................. 16 
PASTAS ............................................................................................................................................................. 16 
Fórmula 1. PASTA D’ÁGUA ............................................................................................................................... 16 
SEMI-SÓLIDOS .................................................................................................................................................. 17 
CREME .............................................................................................................................................................. 17 
Fórmula 1. Creme lanette base ........................................................................................................................ 17 
SEMI-SÓLIDOS .................................................................................................................................................. 18 
GEL .................................................................................................................................................................... 18 
Fórmula 1. Gel redutor criogênico ................................................................................................................... 18 
SÓLIDOS ............................................................................................................................................................ 18 
TALCO ............................................................................................................................................................... 18 
Fórmula 1. Talco antisséptico........................................................................................................................... 19 
SÓLIDOS ............................................................................................................................................................ 19 
PÓ EFEVERVESCENTE ....................................................................................................................................... 20 
SÓLIDOS ............................................................................................................................................................ 21GRANULAÇÃO VIA ÚMIDA ............................................................................................................................... 21 
Fórmula 1. Granulado placebo ......................................................................................................................... 21 
SÓLIDOS ............................................................................................................................................................ 22 
Cápsulas............................................................................................................................................................ 22 
Fórmula 1. Cápsula de gelatina dura de Dipirona 500mg ................................................................................ 22 
SISTEMA LIBERAÇÃO MODIFICADO: ................................................................................................................ 23 
NANOPARTICULAS ............................................................................................................................................ 23 
Formula 1 - Nanoparticula de Cafeína para gel redutor .................................................................................. 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
5 
 
 
LÍQUIDOS 
SOLUÇÕES 
Fórmula 1. Água Boricada 
 
Matéria prima Concentração (%) Quantidade 
(g/mL) 
Quantidade 
para 30mL 
Função Lote Validade 
Ácido Bórico 3,0 
Metilparabeno 0,1 
Água destilada q.s.p. 100mL 
 
Procedimento de preparo: 
 
Pesar o ácido bórico e o metilparabeno em vidro de relógio ou papel manteiga, transferir para um cálice graduado. 
Em um béquer aqueça quantidade suficiente de água destilada até fervura, adicione aos poucos ao cálice e 
homogeneíze com um bastão de vidro. Após resfriamento da solução, totalmente homogênea, filtra a solução através 
de papel de filtro pregueado ou algodão, complete o volume para a quantidade formulada. Apresentar ao Professor o 
produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 2 unidades 
Papel para pesagem ou vidro de relógio 2 unidades 
Cálice 100mL 2 unidade 
Béquer de 200 mL 1 unidade 
Papel filtro ou algodão 1 unidade 
Bastão de vidro 1 unidades 
Funil 1 unidade 
Proveta de 100mL 1 unidade 
Balança ---- 
Banho-maria ou chapa de aquecimento ou microondas 1 unidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
6 
 
SOLUÇÕES 
Fórmula 2. Tintura de Iodo – FB II 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 
para 20mL 
Quantidade 
(g/mL) 
Função Lote Validade 
Iodo 2,0 
Iodeto de sódio ou 
potássio 
 
2,5 
 
Álcool à 70% q.s.p. 100mL 
 
Procedimento de preparo: 
CUIDADO COM A BANCADA E MANCHAS!!!! MANUSEAR COM CUIDADO IODO! 
 
Pesar o iodo e o iodeto de potássio em vidro de relógio ou papel manteiga, e transferi para um gral de vidro. Triturar 
e adicione aos poucos metade da quantidade final de álcool a 70%, agita/triturar com o pistilo até completa 
dissolução. Filtrar a solução através de papel de filtro pregueado para um cálice graduado, completar o volume com o 
álcool à 70%, utilizado a quantidade restante do solvente para a lavagem do gral, pistilo e papel de filtro. . Apresentar 
ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 2 unidades 
Papel para pesagem ou vidro de relógio 2 unidades 
Cálice 100mL 2 unidade 
Gral e pistilo de Vidro 1 unidade 
Papel filtro ou algodão 1 unidade 
Bastão de vidro 1 unidades 
Funil 1 unidade 
Proveta de 100mL 1 unidade 
Balança ---- 
Banho-maria ou chapa de aquecimento 1 unidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
7 
 
 
Fórmula 3. Solução antimicótica 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 
(g/mL) 
Quantidade 
para 60mL 
Função Lote Validade 
Iodo 1g 
Ácido 
Benzóico 
 aã 2g 
Ácido Salicílico 3g 
Glicerina* 15mL 
Etanol 96% q.s.p. 100mL 
* 15mL corresponde a 15g? (ver densidade d=1,26g/ml) – Fazer cálculo da massa!!! d = m/v (g/mL) 
 
Procedimento de preparo: 
CUIDADO COM A BANCADA E MANCHAS!!!! MANUSEAR COM CUIDADO IODO! 
 
Pesar em vidro de relógio ou papel manteiga do iodo, do ácido benzóico, do ácido salicílico), triturar em gral de vidro. 
Pesar a glicerina em béquer e transferir para o gral de vidro, triturar todas as matérias primas com pistilo. Adicione 
aos poucos parte do álcool (metade do volume total da formulação), agitar até completa dissolução. Transferir o 
conteúdo do gral de vidro, filtrando-o com papel de filtro pregueado, para um cálice graduado, completar o volume 
com álcool, tomando cuidado de lavar o gral, o pistilo e o papel de filtro. . Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 3 unidades 
Papel para pesagem ou vidro de relógio 3 unidades 
Cálice 100mL 1 unidade 
Bequer de 100mL 2 unidade 
Gral e pistilo de Vidro 1 unidade 
Papel filtro ou algodão 1 unidade 
Bastão de vidro 1 unidades 
Funil 1 unidade 
Proveta de 100mL 1 unidade 
Balança ---- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
8 
 
SOLUÇÕES - XAROPE 
Fórmula 1. Xarope simples – FB IV (Olhar a farmacopéia brasileira) 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 
(g/mL) 
Formular 
50mL 
Função Lote Validade 
Sacarose 85,0 g 
Metilparabeno 0,1 g 
Propilparabeno 0,02g 
Água destilada q.s.p. 100mL 
(* Extrato de Guaco) 
 
Procedimento de preparo: (Método a quente) 
Aquecer previamente em béquer a água destilada. Tomar metade do volume total da formulação a ser preparada de 
água destilada aquecida. Pesar o metilparabeno e o propilparabeno e transferir para o béquer com a água aquecida e 
agitar até homogeneização. Pesar a sacarose em um béquer. Adicionar sacarose sobre a solução com os parabenos, se 
necessário, leve novamente à aquecimento, adicione mais um volume com água destilada aquecida. Filtre a mistura 
em um cálice ou em sistema acoplado a vácuo ou em funil com gaze, complete o volume utilizando a água restante 
para lavar o béquer e o sistema filtrante. Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 *Para transformar o xarope simples em xarope de guaco deve ser incorporado 5% do extrato de guaco. 
 ** Montar quadro para xarope de guaco. 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 3 unidades 
Papel para pesagem ou vidro de relógio 3 unidades 
Cálice 100mL 2 unidade 
Béquer 100mL 1 unidade 
Béquer 200mL 1 unidade 
Papel filtro ou algodão 1 unidade 
Bastão de vidro 1 unidades 
Funil 1 unidade 
Proveta de 100mL 1 unidade 
Balança ---- 
Banho-maria ou chapa de aquecimento ou microondas 1 unidade 
Sistema de filtração a vácuo (Bomba a vácuo e kitassato) 1 unidade 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
9 
 
Fórmula 2. Xarope para diabéticos 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 
(g/mL) 
Formular 
50mL 
Função Lote Validade 
Carboximetil 
celulose (CMC) 
0,9% 
Ciclamato ou 
sacarina ou 
aspartame 
0,1% 
Metilparabeno 0,2% 
Água destilada q.s.p. 100% q.s.p. 1 mL 
 
Procedimento de preparo: 
 
Pesar a CMC e transferir para um cálice graduado com ½ do volume total da formulação de água destilada, agitar até 
completa dissolução. Adicionar à mistura o aspartame e homogeneizar. Pesar o metilparabeno e transferir para um 
bequer, adicionar 1/10 do volume total da formulação de água previamente aquecida e agitar até homogeneização do 
metilparabeno e adicione à mistura. Completar o volume da formulação com água destilada. Apresentarao Professor 
o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 3 unidades 
Papel para pesagem ou vidro de relógio 3 unidades 
Cálice 100mL 1 unidade 
Béquer 200mL 1 unidade 
Béquer 100mL 1 unidade 
Papel filtro ou algodão 1 unidade 
Bastão de vidro 1 unidades 
Funil 1 unidade 
Proveta de 100mL 1 unidade 
Balança ---- 
Banho-maria ou chapa de aquecimento ou microondas 1 unidade 
Sistema de filtração a vácuo (Bomba a vácuo e kitassato) 1 unidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
10 
 
LÍQUIDOS 
Formula 1: EMULSÃO ESCABICIDA 
OBJETIVO: preparo de emulsão medicamentosa utilizando a técnica de formação de sabão in loco. 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 
(g/g) 
Formular 
50g 
Função Lote Validade 
Benzoato de benzila 25,0% 
Ácido esteárico 5,0% 
Hidróxido de 
potássio 
0,7% 
Metilparabeno 0,1% 
Propilparabeno 0,05% 
Água destilada q.s.p. 100% q.s.p. 100 g 
Obs: formação de sabão in loco 
Técnica de Preparo 
1- Adicionar a um béquer benzoato de benzila e ácido esteárico. 
2- Em outro béquer adicionar hidróxido de potássio, metilparabeno, propilparabeno e água purificada. 
3- Aquecer os 2 béqueres em banho maria até que ambos atinjam a temperatura de 70 
o
C ao mesmo tempo. 
4- Verter a fase aquosa sobre a oleosa. Agitar até resfriamento. 
5- Apresentar ao Professor o produto final. 
6- NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
. 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 4 unidades 
Papel para pesagem 4 unidades 
Espátula plástica (“pão duro”) 1 unidade 
Béquer de 250 mL longo 1 unidade 
Béquer de 100 mL 1 unidade 
Bastão de vidro 2 unidades 
Termômetro 1 unidade 
Proveta de 50 mL 1 unidade 
Balança ---- 
Banho-maria ou chapa de aquecimento ou microondas 1 unidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
11 
 
 
EMULSÕES 
 
Fórmula 2. Emulsão Laxante 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade Formular 
45mL 
Função Lote 
Validade 
Vaselina líquida* 50mL 
Goma arábica em pó 12,5g 
Xarope simples* 10mL 
Vanilina (essência de 
baunilha) 
 0,004g 
Água destilada q.s.p. 100mL 
* o volume em mL corresponde à quantidade em g? (ver densidade do xarope simples manipulado na aula de xaropes) 
 
Procedimento de preparo: 
Antes de iniciar o procedimento certifique-se de que toda a vidraria está bem seca. Em um gral de porcelana misture a 
vaselina e a goma arábica, junte de uma só vez ¼ do volume total da formulação de água destilada e agite 
vigorosamente com o pistilo até que ocorra a formação da emulsão primária. Adicione o xarope simples e a vanilina e 
agite. Transfira o conteúdo da mistura para um cálice graduado, complete o volume com água destilada agitando 
vigorosamente. Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 2unidades 
Papel para pesagem OU VIDRO DE RELÓGIO 2 unidades 
Gral e Pistilo de porcelana 1 unidade 
Cálice de 100 mL 1 unidade 
Bastão de vidro 1 unidades 
Proveta de 50 mL 1 unidade 
Pisceta com água destilada 1 unidade 
Balança ---- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
12 
 
 
Fórmula 3. COSMÉTICO: Loção de Limpeza para peles sensíveis 
 
Matéria prima Concentração % Quantidade 
para 65mL 
Formular 
100 mL 
Função Lote / 
Validade 
Fase A 
Água deionizada 75,2 
Álcool cetílico 2,5 
Cera Lanette 2,0 
Fase B 
Propilenoglicol 10 
Metilparabeno 0,15 
Propilparabeno 0,05 
Fase C 
Lauril Sulfato de 
Sódio 
10,0 
Fase D 
Ácido Cítrico 0,1 
 
Procedimento de preparo: 
 
Pesar todos os componentes da preparação em béqueres separados. Aquecer A e B a 70-80°C separadamente. 
Adicionar a fase B sobre a Fase A sob agitação Adicionar a fase C. Corrigir o pH com o ácido cítrico (solução 10% p/v 
volume de 10mL). . Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 
- PH ideal: 5,5-6,5 Verificar PH . 
 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 4unidades 
Papel para pesagem OU VIDRO DE RELÓGIO 4 unidades 
Béquer 250mL longo 2 unidade 
Béquer de 100mL 1 unidade 
Bastão de vidro 1 unidades 
Proveta de 100 mL 1 unidade 
Pisceta de água destilada 1 unidade 
Agitador mecânico 1 unidade 
pHmetro ou fita de pH 1 unidade 
Balança ---- 
Chapa de aquecimento 2 unidades 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
13 
 
LÍQUIDOS 
SUSPENSÃO 
Fórmula 1. Suspensão de hidróxido de alumínio 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 100mL Quantidade 50mL Função 
Hidróxido de alumínio 8,0 g 
Carboximetilcelulose 1,0 g 
Glicerina 20mL 
Essência (hortelã) 2gotas 
Metilparabeno 0,2g 
Sacarina sódica 0,2g 
Álcool etílico q.s. 
Água destilada q.s.p. 100mL 
 
Procedimento de preparo: 
 
Pesar separadamente o hidróxido de alumínio, carboximetilcelulose, o metilparabeno, a sacarina sódica, medir a 
glicerina. Em gral disperse o princípio ativo na glicerina triturando aos poucos. Em um cálice graduado umedeça a 
carboximetilcelulose com 1mL de álcool e adicione aos poucos ¼ de água destilada e agite com um bastão de vidro. 
Adicione o gel formado ao gral com o hidróxido de alumínio e homogeneíze com o pistilo. Em um cálice dissolva o 
metilparabeno em 1mL de álcool e transfira para o gral, no mesmo cálice adicione a sacarina e com 1/10 da 
quantidade total de água e transfira para o gral e homogeneíze com o pistilo. Transfira o conteúdo para o cálice 
graduado, adicione a essência e homogeneíze, complete o volume para o total com água destilada. Apresentar ao 
Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 4unidades 
Papel para pesagem OU VIDRO DE RELÓGIO 4 unidades 
Gral e pistilo porcelana 1 unidade 
Cálice graduado 100mL 2 unidade 
Bastão de vidro 1 unidades 
Proveta de 100 mL 1 unidade 
Pisceta de água destilada 1 unidade 
Balança ---- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
14 
 
SEMI-SÓLIDOS 
POMADAS 
 
Fórmula 1. Pomada simples (p/p) 
Matéria prima Concentração % Quantidade 
para 100g 
Formular 50g Função Lote / 
Validade 
Lanolina Anidra 30 
Vaselina Sólida q.s.p 100 
 
Procedimento de preparo: 
Pesar as matérias-primas em papel impermeável. Misturar em um gral ou pedra mármore a lanolina anidra com a 
vaselina sólida. Homogeneizar. . Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
* Não utilizar esponja para lavar o gral de porcelana!!!. Limpar todo material sujo com vaselina , primeiro com papel 
toalha e somente depois lavar com água e sabão. 
 
Fórmula 2. Pomada de Própolis 
Matéria prima Concentração % Quantidade 
para 100g 
Formular 50g Função Lote / 
Validade 
Tintura de própolis 2,0 ml 
Pomada Simples 
q.s.p 
 50g 
 
Procedimento de preparo: 
Medir a tintura e adicionar em um gral. Adicionar aos poucos pequenas porções de pomada simples, até completa 
incorporação da tintura (realizar em pedra de mármore, gral com pistilo ou batedeira). Homogeneizar. Apresentar ao 
Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
* Não utilizar esponja para lavar o gral de porcelana!!!. Limpar todo material sujo com vaselina , primeiro com papel 
toalha e somente depois lavar com água e sabão. 
 
Fórmula 3. Pomada Salicilada 
Matéria-prima Concentração 
% 
Quantidade para 
100g 
Formular 
50g 
Função Lote / Validade 
Ácido Salicílico 5% 
Álcool absoluto 5% 
Vaselina Sólida 90% 
 
Procedimento de preparo: 
Fazeros cálculos da quantidade necessária para a pomada. Pesar o ácido salicílico e triturar, muito bem, em gral. 
Acrescentar o álcool absoluto e triturar até total evaporação. Adicionar a vaselina aos poucos e homogeneizar bem. . 
Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
15 
 
FORMULA 4: POMADA DE SALICILATO DE METILA 
OBJETIVO: Preparo de pomada medicamentosa utilizando excipientes lipossolúveis. 
Matéria-prima Concentração % Quantidade para 
100g 
Formular 
50g 
Função Lote / Validade 
Salicilato de 
metila 
 2,5 
Cânfora 2,5 
Mentol 0,5 
Vaselina Sólida 35 
Parafina Sólida 9,5 
Técnica de Preparo 
1- Em gral dissolva a cânfora e o mentol no salicilato de metila. 
2- Em béquer, fundir em banho-maria, a parafina sólida e a vaselina e adicionar sob agitação sobre a solução 
contida no gral. 
3- Homogeneizar com auxílio do pistilo até resfriamento. 
4- . Apresentar ao Professor o produto final. 
5- NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
Material necessário para cada bancada (para qualquer formula de POMADA) Quantidades 
Espátula para pesagem 4 unidades 
Papel para pesagem 5 unidades 
Gral de vidro/porcelana com pistilo 1 unidade 
Béquer 50 mL 2 unidade 
Vidro de relógio 1 unidade 
Bastão de vidro 1 unidade 
Espátula plástica (“pão duro”) 1 unidade 
Proveta 10mL 1 unidade 
Mármore para espatulação 1 unidade 
Balança ---- 
Banho-maria ou chapa de aquecimento ---- 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
16 
 
SEMI-SÓLIDOS 
PASTAS 
Fórmula 1. PASTA D’ÁGUA 
 
Matéria prima Concentração (%) Quantidade 
para 80g (g) 
Quantidade 
para 50g (g) 
Função Lote / 
Validade 
Água de cal * 25 
Talco 25 
Óxido de zinco 25 
Glicerina 25 
Total 100 80 50 
*Preparo pelo técnico, no dia da prática. 
 
Procedimento de preparo: 
 
Fazer os cálculos da quantidade necessária cada componente. Preparar água de cal. Tamisar, triturar todos os 
componentes sólidos em gral e adicionar as matérias primas líquidas. Homogeneizar todos os componentes. . 
Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 
OBS Técnico: ÁGUA DE CAL (Suspensão de hidróxido de cálcio)* PREPARAR ANTES DA PRÁTICA 
 FÓRMULA 
 
ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO 
Triturar o hidróxido de cálcio. Transferir para recipiente adequado, dissolver com quantidade suficiente de água, completar o 
volume e agitar. Deixar em repouso até obtenção de sobrenadante límpido, que deve ser decantado e desprezado. Completar o 
volume novamente, homogeneizar e deixar em repouso. Na hora do emprego, utilizar volume adequado do sobrenadante límpido. 
 
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 
Em recipiente adequado, de vidro âmbar ou plástico opaco, perfeitamente fechado, ao abrigo da luz e à temperatura ambiente. 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 2 unidades 
Papel para pesagem ou vidro de relógio 2 unidades 
Espátula plástica (“pão duro”) 1 unidade 
Béquer de 250 mL 1 unidade 
Tamis ou peneira 60 ou 40 ou 20 Mesh (mais aberta) 1 unidade 
Bastão de vidro 1 unidades 
Gral e pistilo 1 unidade 
Proveta de 50mL 1 unidade 
Balança ---- 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
17 
 
SEMI-SÓLIDOS 
CREME 
 
Fórmula 1. Creme lanette base 
Matéria-prima 
Quantidade 
(%) 
Quantidade 
para 80g 
Função Lote / Validade 
Fase A: 
Óleo de amêndoas* 3,0 
Álcool cetílico 3,0 
Lanette 20,0 
Propilparabeno 0,05 
 
 
 
Fase B: 
Propilenoglicol 10,0 
Metilparabeno 0,15 
EDTA dissódico ou BHT 0.05 
Água destilada q.s.p 100,0 
Óleo de amêndoas* ou óleo de abacate 
Procedimento de preparo: 
Pesar todos os componentes da fase oleosa. Pesar todos os componentes da fase aquosa. Aquecer a fase oleosa e 
aquosa à temperatura de 75 – 80
o
 C separadamente. Verter fase aquosa sobre oleosa sob agitação. Esfriar até 35
o
 C. . 
Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 4 unidades 
Pipeta de paster - plástica 4 unidades 
Papel para pesagem ou vidro de relógio 3 unidades 
Espátula plástica (“pão duro”) 1 unidade 
Béquer de 250 mL longo 2 unidade 
Bastão de vidro 2 unidades 
Termômetro 1 unidade 
Proveta de 100 mL 4 unidades 
Pisceta de água 1 unidade 
Balança ---- 
Banho-maria ou chapa de aquecimento 1 unidade 
Agitador mecânico ____ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
18 
 
SEMI-SÓLIDOS 
GEL 
Fórmula 1. Gel redutor criogênico 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 
para 85g (g) 
Quantidade para 
50g (g) 
Função Lote / 
Validade 
Polímero carboxivinilíco 
(Carbopol 940) 
1,2 
 
 
Cânfora 1,0 
Mentol (sólido) 2,0 
Álcool etilico 96º 15,0 
Trietanolamina 0,7 
Glicerina 3,0 
Metilparabeno 0,15 
Propilparabeno 0,05 
Água deionizada q.s.p 100 
Total 100 70 50 
Procedimento de preparo: 
A. Em um béquer adicionar a glicerina, o metilparabeno e o propilparabeno, aquecer até dissolução dos pós. 
B. Em cálice adicionar 50% de água e sob agitação dispersar o polímero, agitar até não haver grumos. 
Em seguida adicionar a etapa A sobre a mistura da etapa B sob agitação. 
Em gral, triturar o mentol e a cânfora, adicionar o álcool e agitar até dissolução, em seguida adicionar à mistura A+B, 
agitar bem para homogeneização. 
Acertar o pH com a trietanolamina (gota a gota), o pH deve ficar entre 6,5 e 7,0, adicionar aos poucos até atingir o pH 
adequado. 
Completar com água até atingir o volume final do produto, agitar bem para completa homogeneização. . Apresentar 
ao Professor o produto final. NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 4 unidades 
Papel para pesagem ou vidro de relógio 3 unidades 
Gral de porcelana/vidro com pistilo 1 unidade 
Béquer 50 mL 2 unidades 
Cálice 100mL 1 unidade 
pHmetro ou fita de pH 1 unidade 
Pipeta de Pasteur 3 unidades 
Bastão de vidro 1 unidade 
Pisceta de água destilada 1 unidade 
Balança ---- 
SÓLIDOS 
TALCO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
19 
 
OBJETIVO: Aprendizagem das técnicas de pulverização, tamisação e mistura geométrica através do preparo 
de talco antisséptico. 
Fórmula 1. Talco antisséptico 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 
para 70g (g) 
Quantidade 
para 50g (g) 
Função Lote / 
Validade 
Irgasan 1 
Mentol 0,1 
Essência de hortelã q.s 
Talco q.s.p 100% 
 
Ou 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 
para 70g (g) 
Quantidade 
para 50g (g) 
Função Lote / 
Validade 
Ácido salicílico 0,5% 
Ácido bórico 5,0% 
Óxido de zinco 15,0% 
Amido 19,5% 
Talco q.s.p 50g 
Técnica de Preparo 
1- Pese, pulverize e tamise (malha 80) cada pó individualmente. 
2- Em gral faça a mistura de ácido salicílico e ácido bórico geometricamente. 
3- No mesmo gral adicione óxido de zinco e homogeneize com auxílio do pistilo. 
4- No mesmo gral adicione amido e homogeneize com auxílio do pistilo. 
5- No mesmo gral adicione talco e homogeneize com auxílio do pistilo 
6- . Apresentar ao Professor o produto final. 
7- NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
Obs: ressaltar a importância da técnica de preparo para garantir a homogeneidade da mistura. 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 5 unidades 
Papel para pesagem 5 unidades 
Gral de porcelana/vidro com pistilo 3 unidades 
Tamis malha 80 ou 60 1 unidade 
Papel manteiga grande (recebimento do pó tamisado) 20 x20cm 1 unidade 
Saco plástico 1 unidade 
Balança ---- 
SÓLIDOSPROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
20 
 
Preparo de pó efervescente, tipo “sal de fruta”. Aprendizagem da interação bicarbonato de sódio/ácido 
orgânico fraco para obtenção da efervescência. 
PÓ EFEVERVESCENTE 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade 
para 10g (g) 
Quantidade 
para 50g (g)* 
Função Lote / 
Validade 
Bicarbonato de 
sódio 
 4,62 
Ácido cítrico 
anidro 
 4,38 
Carbonato de 
sódio 
 1,0 
*Ao final embalar em sache de 10g cada. 
Técnica de Preparo 
1- Pese, pulverize e tamise os pós individualmente. 
2- Faça a mistura em gral, homogeneizando entre uma adição e outra 
3- . Apresentar ao Professor o produto final. 
4- NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 Obs: para evitar a efervescência durante o preparo, deixe os pós em estufa a 40 
o
C por uma hora antes da 
manipulação. 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 3 unidades 
Papel para pesagem 3 unidades 
Gral de porcelana/vidro com pistilo 3 unidades 
Tamis malha 80 1 unidade 
Estufa 1 unidade 
Saco plástico (para reservar os pós) 1 unidades 
Bandeja pequena 1 unidades 
Balança ---- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
21 
 
SÓLIDOS 
 
GRANULAÇÃO VIA ÚMIDA 
Fórmula 1. Granulado placebo 
Matéria prima Concentração (%) Quantidade para 210 
(g) 
Função Lote / Validade 
Celulose microcristalina 60 
Amido 30 
Goma de amido 
(10%p/v) 
10 
Água destilada q.s 
 
Procedimento de preparo: 
Pesar todas as matérias. Misturar o amido com água destilada e aquecer mantendo a temperatura a 
aproximadamente 80°C, homogeneizar até formar a goma de amido. Deixar resfriar a 40 – 50°C. Tamisar a celulose 
microcristalina e o amido, homogeneizá-los por 3 minutos. Acrescentar a goma de amido e malaxar. Passar a massa 
úmida por um tamis. Secar em estufa a 45°C, até verificar que a umidade do granulado atingiu 1 a 3%. Verificar a 
densidade aparente. (d=m/v). . Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 3 unidades 
Papel para pesagem ou vidro de relogio 2 unidades 
Gral com pistilo (grande) 2 unidades 
Béquer 50 mL 1 unidades 
Tamis malha 80 1 unidade 
Saco plástico (recebimento do pó tamisado) 1 unidade 
Proveta de 100mL 1 unidade 
Bandeja pequena 1 unidade 
Estufa ---- 
Balança ---- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
22 
 
SÓLIDOS 
Cápsulas 
Fórmula 1. Cápsula de gelatina dura de Dipirona 500mg 
 
Matéria prima Concentração 
(%) 
Quantidade p/ 1 
cápsula 
Quantidade 20 
cápsulas 
Função 
Dipirona 0,500 g 
Lactose 0,010 g 
Corante vermelho q.s. 
Estearato de magnésio 0,006g 
Total 
Cápsula nº 00 1un 
Procedimento de preparo: 
Pese os pós separadamente, tamise-os e homogeneíze em um gral, frasco de vidro tampado ou saco plástico 
utilizando o método de diluição geométrico, adicionando o corante na lactose, continue utilizando a diluição 
geométrica para incorporar a dipirona, por último adicione o estearato de magnésio. Após homogeneização transfira a 
mistura para o encapsulador e encapsule em cápsulas nº 00. Apresentar ao Professor o produto final. 
NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
OBS: Pesar conforme o cálculo, homogeneizar, fazer a densidade do pós (mistura) e calcular qual cápsula poderia ser 
substituída. Caso necessite, completar o volume com mais lactose (ver densidade) 
Material necessário para cada bancada Quantidades 
Espátula para pesagem 2 unidades 
Saco plástico para homogeneizar pós 1 unidade 
Vidro de relógio ou papel vegetal 2 unidades 
Gral de porcelana com pistilo médio 1 unidade 
Tamis malha 80 1 unidade 
Saco plástico (recebimento do pó tamisado) 1 unidade 
Cápsulas n 00 20 unidades 
Encapsuladora 1 unidade 
Proveta 50mL 1 unidade 
Balança ---- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
23 
 
SISTEMA LIBERAÇÃO MODIFICADO: 
NANOPARTICULAS 
Formula 1 - Nanoparticula de Cafeína para gel redutor 
 
1. OBJETIVO: 
• Sintetizar nanoparticulas para aplicação cosmética. 
2. MATERIAIS (preencher apenas se necessário): 
 
N
0 
DESCRIÇÃO QUANT. N
0 
DESCRIÇÃO QUANT. 
1 Proveta 100mL 02 7 Potes de creme 10 a 20g 01 
2 Funil 02 8 Sistema de rotaevaporação 01 
3 Béquer 100 mL 02 9 Béquer de 250mL 01 
4 Bastão de vidro 02 10 Piscete com água destilada 01 
5 Espátulas 01 11 Seringa e agulha 01 
6 Barras magnéticas 02 12 
 
3. EQUIPAMENTOS (preencher apenas se necessário): 
 
N
0 
DESCRIÇÃO QUANTIDADE 
1 Balança 01 
2 Capela 01 
3 Placa de aquecimento e agitação magnética 02 
4 Barras magnéticas 02 
5 Rota Evaporador com sistema de resfriamento 01 
6 Seringa com agulha 02 
 
4. REGENTES E SOLUÇÕES (preencher apenas se necessário): 
 
N
0 
DESCRIÇÃO LOCAL AQUISIÇÃO QUANTIDADE 
1 Acetona grau analítico (PA) 100,0 mL 
2 Água destilada 200,0 mL 
3 TW 80 5,0 g 
4 Eudragit S100 (Polímero aniônico) 5,0 g 
5 Cafeína Anidra ou pura 10 g 
6 Seringa de 10Ml com agulha 2 
7 Base gel Carbopol sem ativo 200g 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
24 
 
 
5. PROCEDIMENTO: 
 
1. FASE AQUOSA: 
 Dissolver 0,03 g de TW 80 em 50 mL de água destilada. 
 
2. FASE ORGÂNICA: 
 Dissolver 0,05 g de Eudragit S100 em 30 mL de acetona e adicionar na fase aquosa 
utilizando a técnica de nanoprecipitação. 
 A fase aquosa estará sob agitação magnética e a fase orgânica vai ser vertida nela, 
gota a gota com o auxílio da seringa. 
 Ao final da mistura das fases orgânica na aquosa, será realizado a eliminação do 
solvente orgânico através da rotaevaporação. E o resultado será uma dispersão 
coloidal aquosa das nanopartículas com um aspecto levemente leitoso com um 
fundo levemente azulado (indício físico da formação de nanopartículas, ao olhar 
contra a luz este produto). 
 
 
3. INCORPORAÇÃO DA CAFEÍNA NAS NP: 
 
 Prepara uma solução aquosa de cafeína a 10% (dissolver a cafeína (m/m = 0,5g) em 
água destilada (5 mL) sob agitação constante; 
 Gotejar a solução de cafeína (5mL) em 10mL de suspensão de NP sob agitação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gotejar a solução 
do ativo 
Suspensão de 
nanoparticulas 
Suspensão de 
nanoesferas de 
cafeína 
 
 
 
 
 
 
 
PROTOCOLO DE EXPERIMENTO DE AULAS PRÁTICAS 
25 
 
4. Obtenção da Suspensão coloidal com nanoesferas de cafeína para formular gel 
termogênico. 
5. Incorporar as NP-Cafeína (3%m/m = 15mL da NP-Cafeína) no gel qsp 100g. 
6. . Apresentar ao Professor o produto final. 
7. NO RELATORIO APRESENTAR UM ROTULO DO PRODUTO FINAL! 
OBS: O gel com as nanoparticulas do ativo incorporadas, terá, quanto ao aspecto físico, um tom colorido 
levemente azulado. 
 
BASE Gel Carbopol 
 
Composição: 
Carbopol 940 --------------------------- 1% 
Metilparabeno ------------------------- 0,1% 
Propilenoglicol -------------------------7% 
Água Deionizada ---------------------- qsp 100% 
Trietanolamina -------------------------qs PH = 5,0 a 5,5 
 Quantidade total: 200g 
Procedimentos: 
1. Dispersar o carbopol na água e adicionar o Metilparabeno e o propilenoglicol. 
2. Deixar repousar por 24 horas, sem mexer. 
3. Mixar, vigorosamente até obter o aspecto de gel. 
4. Corrigir o PH = 5,0 a 5,5 com trietanolamina. 
5. Reservar para adicionar a nanoparticulas com cafeína.