Buscar

DIREITO EMPRESARIAL I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO EMPRESARIAL
O direito empresarial cuida das atividades econômicas de fornecimento de bens e serviços, tem como objeto o estudo dos meios de resolução de conflitos de interesses que envolvem empresários ou empresas que a exploram, tendo também como objeto os bens de consumo e de necessidade de todos, tais quais: comida, vestuário, saúde, lazer, etc. 
Os empresários têm a atividade de articular fatores de produção, que são: capital, mão de obra, insumo e tecnologia. 
Teoria das Empresas: Sistema de regulação das atividades econômicas surgida na Itália em 1942, onde, se expande o Direito Comercial, neste caso, as atividades ligadas as terras e prestação de serviços estavam subordinadas as mesmas normas que eram aplicáveis aos bancos, empresas, etc. 
Empresário é o profissional que exerce profissionalmente (de forma habitual) atividade econômica ligada a produção e circulação de bens ou de serviços. Não é empresário quem explora atividade de produção e de circulação de serviço sem os quatro fatores: capital, mão de obra, insumos e tecnologia, esta não precisa ser de ponta, sendo suficiente apenas que o empresário tenha conhecimentos sobre seus produtos. A atividade empresarial busca lucro para quem a explora, sendo assim econômica.
Cabe definir alguns termos que serão usados com frequência:
Produção de bens e serviços: fabricação de produtos ou mercadorias
Circulação de bens ou serviços: ir e vir da coisa, buscar no produtor e entregar ao consumidor
Bens ou serviços: bens, são coisas corpóreas, serviço não tem materialidade
Empresa: é atividade, é objeto de direito, não possui personalidade jurídica, não é o local onde a atividade é desenvolvida, sendo este, chamado de estabelecimento empresarial. Somente se imputa o sinônimo de empresa a empreendimento. 
PRINCÍPIOS: 
· Função social da empresa: busca assegurar utilização de bens de produção segundo sua função social; impõe ao poder público a preservação da atividade estatal; 
· Preservação da empresa: tem base na importância da continuação das atividades de produção de riquezas pela circulação de bens ou prestação de serviços
· Livre iniciativa: confere a iniciativa privada o papel de protagonista na produção ou circulação de serviços 
· Livre concorrência: todos podem concorrer livremente no mercado, com lealdade, buscando a produção de bens e circulação de mercadorias. Este princípio se ergue contra o abuso econômico, dominação do mercado e contra cartéis
· Boa fé objetiva: impõe ao empresário a realização da exploração de atividade cumprindo a lei, adotando postura proba e colaborativa
FONTES:
· Princípios e regras da Constituição Federal aplicáveis;
· O Código Comercial, o Código Civil, bem como tratados e convenções sobre matéria empresarial;
· Normas-princípio expressamente enunciadas, como a função social do contrato e a preservação da empresa;
· As regras prescritas pelos decretos, instruções e regulamentos editados pelas autoridades competentes;
· As normas provenientes de autorregulação e as consuetudinárias.
Não são atividades empresárias: 
Fundações (fins religiosos, morais, culturais e assistenciais); associações; cooperativas (art. 983) são sociedades simples, profissionais liberais SALVO se constituir elemento da empresa; profissional intelectual (art. 966, parágrafo único)
Obrigações dos empresários: 
Os empresários estão obrigados, por lei, fundamentalmente, a três atitudes: 
1ª) inscrever-se no Registro de Empresas antes de iniciar sua atividade (art. 967 do Código Civil); 
2ª) realizar a escritura de forma regular nos livros obrigatórios (art.1.179 do Código Civil). 
3ª) fazer um levantamento dos patrimônios e do resultado econômico todos os anos. (art. 1.179 do Código Civil);
Registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração da atividade (Lei 8.934/94 e Dec. 1.800/96). b) Manter a escrituração regular dos negócios (art. 1.179, do CC/02; art. 177, Lei das S/A). Consequências da não escrituração: Ausência de valor probante; Impossibilidade de requerer a falência Falsificação de documento público; Crime falimentar de omissão de doc. contábeis obrigatórios – art. 178, L. 11.101/05 c) Levantar demonstrações contábeis periódicas.
Personalização é a atribuição de direitos e obrigações ao sujeito. 
Início: com o registro (985, CC + 119, LRP) Fim: ◦ Alcance dos fins do empreendimento ◦não reorganização do quadro societário dentro de 180 dias (morte e expulsão do sócio). ◦ Voluntário (acordo) ◦ Judicial: falência ou liquidação.
Estabelecimentos comerciais: Arts. 1.142 a 1.149, CC. “Conjunto de bens que o empresário reúne para exploração de sua atividade econômica” (Fábio Ulhoa Coelho). O art. 1.142 do CC conceitua o estabelecimento como sendo todo complexo de bens organizado, para o exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária, podendo o mesmo, muito embora se trate de uma universalidade de bens, ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, desde que sejam compatíveis com sua natureza (art. 1.143).
Embora a Teoria da Empresa (C. Civil de 2002) tenha gerado algum dissenso, a respeito da natureza jurídica do NOME EMPRESARIAL, o mesmo integra o conceito de estabelecimento ainda que sua função seja de identificar o titular ou sujeito de direito que exerce a atividade.
Espécies de nome empresarial:
Firma: Na firma (individual ou coletiva), o nome empresarial se forma pelos nomes pessoais dos empreendedores completos ou abreviados seguidos do “gênero de atividade” Art. 1.156 do CC 
Denominação: Na denominação, o que se configura é o objeto social (a atividade desenvolvida). Caput 1.160 do CC
Natureza Jurídica dos estabelecimentos comerciais: 
Teorias Universalistas – consideram o estabelecimento empresarial como uma universalidade, que por sua vez pode ser caracterizada como universalidade de fato ou de direito. Universalidade de direito ou universitas iuris - consiste na reunião dos bens determinada pela lei (massa falida, espólio, etc.). Universalidade de fato ou universitas facti – consiste na reunião dos bens por um ato de vontade (biblioteca, rebanho, etc.). Doutrina majoritária: considera o estabelecimento empresarial uma universalidade de fato (elementos componentes do estabelecimento estão juntos em razão da vontade do empresário e não por determinação legal).
Obs: Estabelecimento empresarial não é sujeito de direitos. O estabelecimento empresarial é um bem ou conjunto de bens. O estabelecimento empresarial integra o patrimônio da sociedade empresária.
Lei Geral da Micro Empresa: 
Os objetivos da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa são: • Estabelecer um tratamento diferenciado e simplificado no âmbito da União, Estados, Municípios e Distrito Federal; • Estimular a formação, a constituição, o funcionamento e o desenvolvimento das microempresas de pequeno porte; • Racionalizar e simplificar procedimentos tributários por meio de recolhimento unificado de impostos e contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal por meio de um sistema único de arrecadação, de âmbito nacional, com repasse de receita automático e incondicionado aos entes federados; • Criar o cadastro integrado e unificado de dados e informações visando à desburocratização e simplificação da abertura, funcionamento e baixa de empresas; • Simplificar as relações de trabalho; • Facilitar o acesso ao crédito, a novos mercados e à tecnologia; • Estimular o associativismo e a utilização de mediação e arbitragem na solução de conflitos. 
As principais medidas da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa consistem em: • Reduzir e simplificar o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais; • Abrir o sistema à maioria dos prestadores de serviço; • Permitir a compra e venda de bens e serviços, para o mercado nacional ou internacional, por meio de consórcios de empresas; • Simplificar a declaração de renda e os registros e controles de operações contábeis; • Facilitar o processo de fechamento de empresas; Economia & Tecnologia - Ano 02, Vol. 07 – Out./Dez. de2006 123 • Eliminar as exigências trabalhistas como fixação do Quadro de Trabalho; • Determinar aos órgãos públicos que ofereçam pela Internet informações, orientações e formulários para alteração de contrato social e fechamento de empresas; • Facilitar a abertura de empresas eliminando exigências de certidões; • Prever a portabilidade das informações cadastrais da empresa em caso de mudança de banco; • Facilitar o acesso ao crédito e a serviços financeiros; • Determinar que bancos públicos criem linhas de crédito para as micro e pequenas empresas; • Refinanciar dívidas tributárias das empresas de pequeno porte; • Determinar a oferta de, no mínimo, 20% dos recursos destinados à inovação por órgãos governamentais; • Autorizar o Ministério da Fazenda a zerar as alíquotas do IPI, da Cofins e do PIS/Pasep; • Dar preferência em algumas licitações para as micro e pequenas empresas.
CASO CONCRETO
João Alves Morais é um reconhecido poeta e renomado pintor de tela a óleo em estilo renascentista. Seus quadros buscam inspiração em Leonardo Da Vinci e já lhe renderam algumas centenas de milhares de reais. João sempre trabalha sozinho, não aceita a ajuda ou parceria de ninguém. A solidão também é sua fonte de inspiração. Pensando em sua profissionalização e na regularização de sua ocupação, João resolveu intitular-se empresário das telas.
No intuito de registrar-se com empresário João procurou o Registro Público de Empresas Mercantis, mas teve seu pedido negado. 
Pergunta--se: 
a) Legalmente, quem pode ser considerado empresário em nosso País?
Com base no Código Civil, artigo 966, é empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços.
b) Apresente o fundamento legal pelo qual João não pode ser considerado empresário.
De acordo com o Código Civil, artigo 966, em seu parágrafo único, não é considerado empresário quem exerce profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Não constitui elemento de empresa quando a procura for pelo trabalho pessoal do autor e somente dele. Sendo assim, se ele expandisse o ateliê (contratação de pessoas, outros serviços), sendo o caso de a pintura não depender mais de seu trabalho pessoal, de sua ação pessoal, constituiria elemento de empresa ele seria empresário. 
Tomando por base o artigo supracitado, só seria empresário quem exerce profissionalmente (de forma não habitual, de acordo com Fábio Ulhoa Coelho) atividade econômica (no sentido em que busca gerar lucro para quem a produz) organizada (onde se encontra articulado os quatros fatores de produção: capital, mão de obra, insumos e tecnologia), não sendo então considerado empresário quem gera atividade de produção ou circulação de bens de serviço sem um desses fatores. No caso de João, ele não possui mão de obra, um dos fatores para ser considerado empresário, ele não gera emprego, não organiza de mão de obra.
II UNIDADE
Sociedades empresárias: organizações econômicas dotadas de personalidade jurídica e patrimônio próprio, construída por mais de uma pessoa, com o objetivo de trocar e produzir bens ou serviços com fins lucrativos. É sociedade empresária a que exerce atividades típicas de empresário, e tem registro na Junta Comercial. 
LTDA: sociedade empresária onde a responsabilidade de casa sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Limitada
Sociedade anônima: 
Subscrição é o ato pelo qual o empresário injeta capital na sociedade.
Requisitos para constituição de uma sociedade: a gente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e forma prescrita ou não defesa em lei; noção de ordem pública; pluralidade de socio, participação dos sócios nos lucros ou prejuízos da empresa.
As sociedades simples (médico, advogado, contador), não estão sujeitas as regras de falência, seguindo as regras da insolvência civil (regras mais simplificadas.)
Modalidade de sociedades: 
Sociedades despersonificadas; se constituem da união de pessoas que realiza atividades empresariais habitualmente, não são consideradas como pessoas jurídicas desvencilhadas de seus sócios. 
Sociedades irregulares ou de fato: Não tem registro nas juntas e não possuem nome empresarial. São classificadas em:
Sociedade Irregular: possui ato constitutivo escrito, embora não registrado. 
Sociedade “de fato”: não possui sequer ato constitutivo escrito. 
Nestas sociedades a responsabilidade dos sócios é ilimitada, não possui responsabilidade jurídica plena, ou seja, é uma pessoa jurídica imperfeita ou também conhecida como quase-pessoa jurídica.
Sociedade em conta de participação: não possui nome empresarial próprio e as negociações são realizadas em nome próprio da firma ou denominação do sócio ostensivo, este tipo de empresa possui apenas um contrato para uso interno entre sócios não aparecendo perante terceiros. Não possuem personalidade jurídica, já que não são registradas na Junta Comercial. Não é irregular, mas a lei admite, embora seja despersonalizada e tenha caráter de sociedade secreta. Este contrato entre os sócios não pode ser registrado no Registro de Comércio, mas nada impede que o ato constitutivo seja registrado no registro de Títulos e Documentos, para melhor resguardo dos interesses dos contratantes; não tem nome, capital nem personalidade jurídica. A sociedade em conta de participação, em razão de suas características, não pode pedir falência ou recuperação judicial. Nessa espécie, temos dois tipos de sócios:
Sócio ostensivo: que responde ilimitadamente e todo o débito da sociedade é de sua responsabilidade, devendo ser, obrigatoriamente, um empresário, sendo que as negociações devem ser realizadas por seu intermédio; 
Sócio oculto: este pode ou não ser empresário e possuí responsabilidade limitada apenas à importância posta à disposição do sócio ostensivo.
Sociedades personificadas: preenchem os requisitos necessários e são registradas no Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis. São previstos os seguintes tipos de sociedades personificadas: 
Sociedade em nome coletivo; só usa firma ou razão social, pode adotar o nome de todos os sócios ligados pelo símbolo &; todos os sócios são empresários e respondem ilimitadamente e solidariamente, podendo, portanto, alcançar os bens pessoais dos sócios. 
Sociedade em comandita simples; esse tipo societário só usa firma ou razão social, composta pelos nomes apenas dos sócios comanditados, ou pelo menos de alguns destes, acrescido do complemento & Cia
Comanditário aquele que entra com o capital, porém ele não pode participar da gestão nem ser empregado ou procurador da sociedade; e o Comanditado ou “comandante” será o sócio que contribui com trabalho e o capital será um empresário necessariamente responsabilizando-se pela gestão. Os sócios capitalistas ou comanditários são obrigados apenas a complementar suas quotas do capital, já os sócios-gerentes ou comanditados, são solidariamente responsáveis pelo pagamento do total do débito da sociedade.
Sociedade em comandita por ações; Essa sociedade poderá utilizar Denominação ou firma/razão social, acrescida sempre da expressão “comandita por ações”. Caso use firma/razão, só pode usar o nome dos comanditados, sócios diretores ou gerentes.
Sociedade de cotas de responsabilidade limitada LTDA: Esta sociedade adota firma/razão social ou denominação, acrescida da palavra limitada (Ltda). Duas ou mais pessoas se unem em interesses comuns, visando o exercício da atividade comercial, possuindo responsabilidade limitada ao capital subscrito na sociedade. O principal dever do sócio é o de integralizar as quotas que subscreveu, caso contrário será remisso (sócio que não integralizou suas quotas). As sociedades limitadas são administradas pelo sócio-gerente.
Sociedade por ações S/A: Trata-se de uma sociedade social cujo capital é dividido em ações.Quanto ao nome comercial estas adotam a DENOMINAÇÃO, ou seja, podem usar um nome fantasia seguido da expressão S/A ou CIA. Uma característica fundamental, que diferencia as Sociedades Anônimas das em Comandita por Ações, é que os seus dirigentes, necessariamente, não precisam ser sócios da empresa, basta que quem controle a maioria capital social os indique em assembleia.
Sócios de sociedade S/A. Há dois tipos de sócios: 
a) majoritários: são os que detêm o controle acionário, por isso são chamados de controladores; possuem a maioria das ações ordinárias nominativas, com direito a voto, gerindo, portanto, a empresa. Entretanto, isso não quer dizer que sejam aqueles que possuem a maioria do capital, visto que podem ser subscritas até 2/3 do capital social em ações preferenciais (sem direito a voto) nas sociedades anônimas; 
b) minoritários: poderão ter ações ordinárias (de forma minoritária, mesmo com direito a voto) e preferenciais.
ÓRGÃOS QUE FAZEM PARTE DAS S/AS
Assembleia Geral: Ordinária – AGO é obrigatória sendo que deve ocorrer pelo menos uma vez durante o exercício e deve ser realizada durante os 4 primeiros meses do ano; tratará dos assuntos relativos a administração da sociedade. Extraordinária – AGE é convocada sempre que necessária
Conselho Fiscal: compõe-se de no mínimo três e no máximo cinco membros, acionistas ou não. Sua função é fiscalizar a administração da empresa. Tem existência obrigatória, mas funcionamento facultativo. 
Conselho da Administração: é obrigatório nas S/A de capital aberto, trata da direção geral da empresa. É composto por, no mínimo, três membros, eleitos pela AG. Os Conselheiros deverão ser acionistas da empresa e não podem ser pessoas jurídicas.
Diretoria: composta de, no mínimo, dois membros, que poderão ou não ser acionistas da empresa. A gestão da diretoria é de três anos, permitida a reeleição.
Classificação de sociedade:
Quanto a responsabilidade do sócio: 
Responsabilidade ilimitada: os sócios respondem de maneira subsidiária, solidaria e ilimitadamente.
Responsabilidade limitada: os sócios respondem até um determinado ponto pelas dívidas da sociedade, respondem de maneira limitada a um determinado quantum estabelecido no estatuto ou no contrato social.
Propriedade Intelectual
Soma dos direitos que são relativos a obras literárias, artísticas e científicas, as invenções em todos os domínios de atividade humana, as descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, etc. o sistema de proteção a propriedade industrial tem o objetivo de estimular novas criações e garantir aos autores e executores o direito de ser reconhecido por sua obra de também o direito de usufruir dos proventos que dela resultou, buscando impedir a exploração dela por terceiro não autorizado. O sistema de propriedade industrial da permissão para que o criador transfira para um terceiro os direitos patrimoniais sobre a criação e as prerrogativas por meio de contrato ou em razão de direito sucessório, caso haja morte do criador.
Os direitos de propriedade industrial são tutelados no âmbito administrativo, penal e civil, portanto, quem desrespeitar esse direito pode responder nessas três esferas. 
O direito de propriedade industrial contempla as patentes, marcas, desenho industrial, indicações geográficas, repressão a concorrência desleal, segredo industrial. 
Patentes: título temporário de propriedade que tem o objetivo de proteger novos produtos, processos ou aperfeiçoamento que tenham aplicação industrial e apresentem uma solução tecnológica para um problema específico. Pode ter como objeto u produto novo, um objeto que apresente melhoria funcional sob um já existente e um novo processo de obtenção de um produto já conhecido.
Há dois tipos de patentes:
· Patentes de invenção: são concedidas as criações que representam um avanço do conhecimento técnico ou uma solução nova para um problema técnico específico, que não poderia ser obtido apenas com o conhecimento disponível em referências ou outras patentes.
· Modelos de utilidade: são patentes concedidas as novas formas ou objeto de uso prático, que representam melhoria de produto já existente e que apresentem aplicação industrial.
Os direitos e obrigações referentes a propriedade industrial estão amparados pela Lei 9.279/96, nesta, está tratado que para ser patenteável, uma invenção deve apresentar alguns requisitos, sendo eles: 
· Novidade: é considerado novo quando não tenha se tornado acessível ao público em qualquer lugar do mundo e por qualquer meio de divulgação. 
· Atividade inventiva: não pode ser óbvio ao técnico do assunto, não pode ser deduzido a partir do estado da técnica.
· Aplicação industrial: o invento deve ser passível de fabricação em série ou utilização em algum ramo da indústria. 
Caso o produto ou processo desenvolvido não apresente um desses requisitos, não será concedida a patente.
O artigo 10 da Lei 9.279/96 traz algumas exceções e criações não consideradas patentes e modelos de utilidade, sendo assim, não são protegidas pela legislação:
Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:
        I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;
        II - concepções puramente abstratas;
        III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;
        IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;
        V - programas de computador em si;
        VI - apresentação de informações;
        VII - regras de jogo;
        VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e
        IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.
Já o artigo 18 da Lei supracitado, traz os modelos de utilidade e invenções que não são patenteáveis:
 Art. 18. Não são patenteáveis:
        I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas;
        II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e
        III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta.
        Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.
Requerimento de registro de patente: deve verificar se já existe uma patente igual ou semelhante sendo utilizada no banco de dados do INPI, deve depositar o pedido junto ao INPI, preencher o formulário (petição de depósito) específico fornecido pelo órgão, deve ter também os dados do inventor e do titular da patente, deve conter no pedido: apresentação do estado da técnica, relatório descritivo claro e preciso sobre o objeto do pedido, reinvindicações relacionadas a modelo de utilidade ou invenção, resumo e comprovante de pagamento da retribuição de depósito e desenho, se for o caso. O pedido de patente deve se referir a uma única invenção ou a um grupo de invenções que compreendam um único conceito inventivo. 
Etapas que ocorrem até a concessão da patente: o pedido é submetido a um exame formal preliminar, estando a documentação em ordem, será protocolizado, caso não esteja em ordem, o INPI estabelecerá exigências a serem feitas dentro do prazo de 30 dias, caso não seja cumprido o prazo, a documentação será devolvida ou arquivada.O pedido será mantido e sigilo por 18 meses, para que seja depositado em outros países, se for necessário e viável, passando o prazo, será publicado na Revista de Propriedade Industrial- RPI, e poderá ser requerido até 36 meses da data do depósito, após isso ele será analisado, de acordo com a ordem cronológica do pedido, e, após o exame e sendo atendido os requisitos legais, a patente será concedida. Caso não atenda os requisitos legais o INPI dará um prazo para que seja feito. Em caso de indeferimento do pedido pode ser apresentado um recurso ao INPI.
A partir do terceiro ano de depósito até finalizar a concessão deve ser paga anuidade de acordo com os valores definidos pelo INPI. Somente a patente concedida dará garantia ao titular dos direitos previstos pela legislação, mas o ato de depósito é garantido a prioridade ao primeiro que apresentou a invenção no INPI, tendo a possibilidade de buscar parceiros e licenciantes para a tecnologia. 
O inventor pode realizar o depósito do pedido e apresentar relatório descritivo, se atentando para que o pedido preencha todos os requisitos exigidos em lei e esteja escrito em linguagem técnica, porém, pode também contratar um profissional qualificado em propriedade industrial para que formule o peido e o acompanhe em todas as fases do patenteamento. Na sede do INPI há técnicos que podem ajudar de forma gratuita. Do depósito a concessão tem vários prazos e requisitos a serem cumpridos, a perda destes
Patente temporária: é válida no território em que o pedido foi depositado, tem o prazo de 20 anos para a vigência da patente de invenção e de 15 anos para modelo de utilidade, sendo contado da data de depósito, segundo o artigo 40 da Lei 9.279/96, ao findar o prazo, o privilégio acaba e a invenção cai em domínio público, podendo ser utilizada para fins comerciais por qualquer pessoa. 
Direitos e deveres do titular de uma patente: explorar com exclusividade e licenciar a um terceiro para exploração comercial, podendo impedir terceiros de usar, colocar a venda, importar, etc, sem autorização prévia do titular, caso um desse atos seja feito sem autorização do titular, este pode recorrer para os meios legais para reivindicar os direitos advindos a patente. Após três anos de concessão da patente, se o titular não comercializar ou licenciar a patente, ou se tiver abuso de poder econômico, pode ocorrer a licença compulsória para terceiros, sem exclusividade, sendo o titular remunerado, por decisão arbitrada pelo INPI. O titular deve fazer o pagamento das anuidades, desde o terceiro ano do depósito do pedido de patente até o final da vigência da patente, o não pagamento extingue o privilégio quando já tenha sido concedido ou o arquivamento do pedido caso o processo já esteja em andamento. 
Marcas: sinal ou combinação de sinais que tem a finalidade de distinguir e identificar produtos ou serviços, para diferenciar de outros semelhantes ou afins, sendo também utilizadas para atestar conformidade dos produtos ou serviços com determinadas normas ou especificas técnicas. É importante registrar as marcas para evitar que o consumidor adquira produtos ou serviços de qualidade diferente da esperada. 
As marcas são classificadas quanto ao uso e quanto a forma de apresentação.
Quanto ao uso:
Marca de produto ou serviço: utilizada para identificar e distinguir produtos de outros semelhantes disponíveis no mercado, só podendo ser requerida por quem estiver atuando de forma efetiva e lícita no mercado para o qual a marca é requerida.
Marca coletiva: é utilizada na identificação de produtos ou serviços originários de uma determinada entidade coletiva, o registro desta só poderá ser requerido por pessoa jurídica que representa uma coletividade, por exemplo, sindicatos, cooperativas, etc.
Marca de certificação: é utilizada para assegurar a adequação dos produtos ou serviço a normas ou qualificações técnicas específicas, se referindo a determinado padrão de qualidade ou determinado processo de fabricação, para atestar a qualidade, pureza, durabilidade.
Quanto a forma de apresentação:
Marca nominativa: é constituída por uma ou mais palavras, letras ou algarismos, ou pela combinação de ambos.
Marca figurativa: composta por desenho, imagem, figura ou qualquer outra forma fantasiosa de letra e número isoladamente.
Marca mista: composta por elementos nominativos e figurativos ou por elementos figurativos de forma estetizada. 
Marca tridimensional: composta por formato específico de produto ou embalagem, com caráter distintivo por si só.
Requisitos das marcas: distintividade, novidade relativa, veracidade e licitude. A marca pode ser igual a outra desde que seja utilizada para identificar produto ou serviço diferente, por isso a lei não exige novidade absoluta, para afastar o risco de confusão ou associação pelos usuários/clientes. 
Registro das marcas: deve verificar, no banco de dados do INPI, se já existe uma marca sendo utilizada por produtos ou serviços da mesma classe. O objetivo do critério de veracidade é a não indução do cliente a erro. A marca só pode ser requerida se você fabricou o produto ou se presta o serviço que será identificado pela marca. 
Para registro da marca deve ser preenchido o formulário disponível no INPI, fazer o envio para o INPI, junto com a imagem, comprovante de pagamento da retribuição. Para preencher os dados deve ter os dados do titular e a classe de produto ou serviço que será utilizada, sendo necessário identificar junto a Classe Internacional de Produtos e Serviços de Nice, identificando assim qual deles representa o tipo de produto ou serviços identificados pela marca, caso tenha produtos ou serviços a serem utilizados para mesma marca, porém, com classes diferentes é necessário providenciar registros distintos para cada uma delas. Apresentado o pedido ao INPI, será verificado se este atende aos requisitos de admissibilidade, se foi preenchido todos os campos de formulário, se a documentação necessária foi enviada, após isto, o pedido receberá um número, será submetido a exame formal e estando tudo em ordem, será publicado na Revista de Propriedade Industrial RPI, que fica disponível no site do INPI, não havendo oposição de terceiro no prazo de 60 dias, o pedido irá para exame técnico, e sendo aprovado, a marca será registrada. 
A marca registrada está restrita ao território do país em que foi obtido o registro e ao segmento do mercado específico indicado, se o titular desejar utilizar a marca em mais de um ramo, deverá pedir o registro para cada um deles. Essas limitações não se aplicam as marcas de alto renome ou notoriamente conhecidas pois estas têm regulamentações próprias. O prazo de vigência é de 10 anos após a sua concessão podendo ser prorrogáveis por períodos iguais e concessivos mediante requerimento do titular, não sendo requerida a prorrogação, a marca caíra em domínio público.
Direitos e deveres do titular de uma marca: os titulares de marcas registradas tem direitos exclusivos nas classes de produtos em que realizaram os registro, este registro garante ao titular a utilização da marca com exclusividade e o direito de impedir sua utilização ou a utilização de uma marca similar por terceiros não autorizados, para que não induza o consumidor a erro. O titular pode também ceder o registro, ou o pedido de registro e licenciar o uso da marca sem prejuízo de seu direito de controlar as especificações, qualidade e natureza do produto ou serviços oferecidos. O titular deve manter o pagamento das taxas devidas em função da expedição do certificado de registro e da proteção de marca. Quando ocorrer a alienação de uma marca deve ser averbado junto ao INPI. 
O artigo 124 da Lei 9.279/96 traz algumas hipóteses em que são proibidas o registro de marcas, com o objetivo de proteger os consumidores, os autores do registro de marcas e o próprio mercado. 
  Art. 124. Não são registráveis como marca:
        I - brasão, armas, medalha, bandeira, emblema, distintivo e monumento oficiais, públicos, nacionais, estrangeiros ou internacionais, bem como a respectivadesignação, figura ou imitação;
        II - letra, algarismo e data, isoladamente, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva;
        III - expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimento dignos de respeito e veneração;
        IV - designação ou sigla de entidade ou órgão público, quando não requerido o registro pela própria entidade ou órgão público;
        V - reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciador de título de estabelecimento ou nome de empresa de terceiros, suscetível de causar confusão ou associação com estes sinais distintivos;
        VI - sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir, ou aquele empregado comumente para designar uma característica do produto ou serviço, quanto à natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de produção ou de prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva;
        VII - sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda;
        VIII - cores e suas denominações, salvo se dispostas ou combinadas de modo peculiar e distintivo;
        IX - indicação geográfica, sua imitação suscetível de causar confusão ou sinal que possa falsamente induzir indicação geográfica;
        X - sinal que induza a falsa indicação quanto à origem, procedência, natureza, qualidade ou utilidade do produto ou serviço a que a marca se destina;
        XI - reprodução ou imitação de cunho oficial, regularmente adotada para garantia de padrão de qualquer gênero ou natureza;
        XII - reprodução ou imitação de sinal que tenha sido registrado como marca coletiva ou de certificação por terceiro, observado o disposto no art. 154;
        XIII - nome, prêmio ou símbolo de evento esportivo, artístico, cultural, social, político, econômico ou técnico, oficial ou oficialmente reconhecido, bem como a imitação suscetível de criar confusão, salvo quando autorizados pela autoridade competente ou entidade promotora do evento;
        XIV - reprodução ou imitação de título, apólice, moeda e cédula da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios, ou de país;
        XV - nome civil ou sua assinatura, nome de família ou patronímico e imagem de terceiros, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores;
        XVI - pseudônimo ou apelido notoriamente conhecidos, nome artístico singular ou coletivo, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores;
        XVII - obra literária, artística ou científica, assim como os títulos que estejam protegidos pelo direito autoral e sejam suscetíveis de causar confusão ou associação, salvo com consentimento do autor ou titular;
        XVIII - termo técnico usado na indústria, na ciência e na arte, que tenha relação com o produto ou serviço a distinguir;
        XIX - reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, de marca alheia registrada, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com marca alheia;
        XX - dualidade de marcas de um só titular para o mesmo produto ou serviço, salvo quando, no caso de marcas de mesma natureza, se revestirem de suficiente forma distintiva;
        XXI - a forma necessária, comum ou vulgar do produto ou de acondicionamento, ou, ainda, aquela que não possa ser dissociada de efeito técnico;
        XXII - objeto que estiver protegido por registro de desenho industrial de terceiro; e
        XXIII - sinal que imite ou reproduza, no todo ou em parte, marca que o requerente evidentemente não poderia desconhecer em razão de sua atividade, cujo titular seja sediado ou domiciliado em território nacional ou em país com o qual o Brasil mantenha acordo ou que assegure reciprocidade de tratamento, se a marca se destinar a distinguir produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com aquela marca alheia.
 O artigo 142 da Lei 9.279/96 trata dos casos de extinção do registro da marca.
Art. 142. O registro da marca extingue-se:
        I - pela expiração do prazo de vigência;
        II - pela renúncia, que poderá ser total ou parcial em relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca;
        III - pela caducidade; ou
        IV - pela inobservância do disposto no art. 217.
Art. 217. A pessoa domiciliada no exterior deverá constituir e manter procurador devidamente qualificado e domiciliado no País, com poderes para representá-la administrativa e judicialmente, inclusive para receber citações.
 AVALIAÇÃO II UNIDADE: APRESENTAÇÃO EM GRUPO 23/11: MARCAS

Outros materiais