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Gestãode informaões no setor publico - conteudo 2 - PPA LDO LOA

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GESTÃO DE 
INFORMAÇÕES 
NO SETOR 
PÚBLICO 
Luciana Bernadete 
de Oliveira
 
Funções: planejamento, 
infraestrutura, 
implementação e 
investimentos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de:
 � Verificar como é realizado o planejamento na gestão pública brasileira.
 � Identificar a infraestrutura disponível para o desenvolvimento da 
gestão pública no Brasil e os modelos de gestão.
 � Indicar como o Brasil implementou, investiu e modernizou a gestão 
pública nacional.
Introdução
As constantes transformações na concepção do Estado ao longo dos 
anos influenciaram e estimularam a evolução e a modernização da 
gestão pública brasileira. A discussão acerca do papel do Estado e da 
necessidade de instituir instrumentos e mecanismos mais modernos 
e de acordo com a evolução da sociedade se tornou uma necessidade 
nas instituições públicas. Mais que uma tendência mundial, modificar e 
atualizar os processos até então vigentes, melhorar a infraestrutura de 
comunicação e a integração entre as instituições públicas, incorporando 
tecnologias, tornou-se um propósito entre os governos que se sucederam 
nas últimas décadas. 
A Constituição Federal (CF) de 1988 foi um marco não somente na 
garantia dos direitos dos cidadãos, mas também por sugerir mecanismos 
de planejamento e orçamento para os diferentes governos, o que permitiu 
maior controle nos investimentos realizados e sua continuidade. 
Os princípios da gestão pública, reforçados na constituição (BRASIL, 
1988), também estimularam os gestores a estabelecer metas e objetivos 
mais focados na realidade de seu governo e de seu orçamento. Planejar 
melhorias não é tarefa fácil em um país continental como o Brasil, no 
entanto, nos últimos anos, tem-se percebido a incorporação de projetos 
e planos de médio e longo prazos que produziram impactos positivos à 
sociedade brasileira, tanto no que se refere aos serviços públicos presta-
dos à coletividade como no alcance dos resultados desejados. 
Planejamento e orçamento na gestão pública
Entende-se planejamento como uma ferramenta que permite mapear e perceber 
a realidade em que se vive, avaliando recursos e determinando os melhores 
caminhos. De modo geral, o planejamento permite construir um referencial 
futuro acerca de um fato ou ação. Também pode ser considerado como uma 
ferramenta que auxilia no entendimento acerca dos recursos disponíveis e 
na melhor utilização e alocação desses recursos, considerando os diferentes 
orçamentos, diferentes metas e diferentes propósitos.
Para Lacombe e Heilborn (2006), o planejamento é executado no presente, 
mas seu resultado é focado no futuro, o que requer prazo para que o plano 
obtenha os resultados desejados. Para ele, a avaliação acerca das causas, conse-
quências e efeitos da decisão são de responsabilidade do gestor, que deve pla-
nejar com antecedência suas ações avaliando e reavaliando até ser colocado em 
prática. No setor privado, já mais acostumado a utilizar métodos diferenciados 
de gestão, estimulado, principalmente, pela competitividade, é imprescindível 
aos gestores antecipar ações, definir planos e projetos inovadores. 
O planejamento estratégico é a ferramenta adequada para isso, pois a partir 
de suas etapas é possível o mapeamento da realidade organizacional, alocação 
mais eficaz dos recursos disponíveis e os ajustes no plano inicial de acordo 
com a sua realidade e objetivos empresariais. Elaborar um planejamento 
estratégico é permitir maior competitividade às organizações, que passam a 
obter resultados cada vez mais afinados as suas necessidades. 
Com a globalização e a rapidez das informações, o setor público também 
tem se obrigado a buscar diferentes ferramentas de gestão. Atualmente, tem 
utilizado o planejamento estratégico com mais frequência em ações de médio 
e longo prazo, o que têm qualificado os investimentos públicos no atendimento 
das diferentes necessidades da população. 
Ações praticadas pelo setor público mostraram, nos últimos anos, uma 
série de melhorias que facilitaram o controle do orçamento e do planejamento 
público, desenvolvendo o uso de instrumentos orçamentários mais eficazes; a 
Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos78
implantação de processos tecnológicos mais modernos; planejamentos estra-
tégicos ministeriais mais amplos, contemplando um período temporal de três 
até mesmo cinco anos; e se estendendo as secretarias estaduais e municipais 
entre outras ações. 
Cabe ressaltar, no entanto, que os processos burocráticos vigentes ainda hoje 
na administração pública impedem projetos modernizadores mais profundos. 
Existe, ainda, um longo caminho a ser percorrido e muitas barreiras a serem 
ultrapassadas, mas a modernização e a melhoria dos serviços prestados só 
ocorrerão com mudanças amplas, projetos inovadores e gestores mais focados 
na realidade nacional.
O órgão responsável pelo planejamento no setor público brasileiro é o Ministério do 
Planejamento Orçamento e Gestão, assim instituído em 1999 pela medida provisória 
1911-8. É um ministério ligado ao Poder executivo e sua função é (conceber) a admi-
nistração governamental, planejar custos, analisar a viabilidade de projetos, controlar 
orçamentos, liberar fundos para os estados e projetos do governo. 
O primeiro cargo especificamente nesta área foi criado em 1962 e ocupado por 
Celso Furtado que lançou o Plano trienal. Em 1964, no governo de Castelo Branco, foi 
reaberto, tendo sido ministro desse período Roberto Campos e seu primeiro programa 
foi o PAEG, Programa de Ação Econômica do Governo. Mas a partir do decreto lei 
200/67, que se instituiu o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral, ampliando 
sua função de controle sobre os bens públicos e definindo as áreas e instituições que 
compõe este setor. Em 1999 recebe o nome de Ministério de Orçamento Planejamento 
e Gestão, até hoje vigente. 
Você sabia que o Decreto-Lei nº 200/1967 instituiu a 
administração direta e a administração indireta, deter-
minando suas funções e outros atos deliberativos? Para 
se aprofundar nesse tema, consulte os documentos do 
Senado Federal, disponíveis no link a seguir.
https://goo.gl/85tcnj
79Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos
https://goo.gl/85tcnj
Foi com a CF de 1988 que o planejamento e orçamento da União teve seu 
maior êxito. A partir do art. 165 e de suas prerrogativas (BRASIL, 1988), o 
Estado passou a institucionalizar o planejamento e o orçamento de diferentes 
governos, o que possibilitou focar mais adequadamente em seus projetos, 
alinhando as possibilidades com as expectativas da população. A Carta Magna 
possibilitou, ainda, uma maior autonomia fiscal dos estados e municípios, 
além da descentralização dos recursos tributários disponíveis.
Almeida (2006) destaca algumas tentativas de planejamento estratégico implementado 
no país: 
a) Plano Quinquenal de Obras e Reaparelhamento da Defesa Nacional – 1942.
b) Plano SALTE – 1946/1950.
c) Plano de Metas de Juscelino Kubitschek – 1956/1960.
d) Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social – 1962.
e) Plano de Ação Econômica do Governo – 1964.
f) Plano Decenal de Desenvolvimento Econômico e Social – 1966.
g) I e II Planos Nacional de Desenvolvimento – 1972 e 1974.
Assim, para que o poder público possa desempenhar suas funções é neces-
sário que haja um planejamento orçamentário mais consistente, estabelecendo 
os principais critérios da gestão. 
Comumente, os gestores se perguntam sobreo quanto gastar em segurança 
ou em saúde. Apesar de serem temas complexos, cada governo institui ações que 
contemplem tais temas, pois estão, em geral, na pauta de todos os candidatos 
em diferentes cargos públicos e em diferentes esferas da gestão pública. Para 
esse fim, o art. 165 da CF (BRASIL, 1988) apresenta um modelo orçamentário 
para a gestão pública brasileira, indicando três instrumentos importantes e 
complementares que auxiliam os gestores públicos e seus orçamentos.São 
eles o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a 
Lei Orçamentária Anual (LOA). 
 � PPA: expressa a visão estratégica da gestão pública. Trata-se de um 
documento que deve traçar diretrizes, objetivos e metas de médio 
prazo, prevendo as obras públicas que devem ser realizadas na vigência 
de quatro anos, período do cargo do gestor público. Esse documento 
Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos80
 inclui áreas temáticas que deverão ser colocadas em práticas no período 
estipulado. Por exemplo, ampliar o cabeamento de fibras óticas nas 
capitais. Para isso, institui a meta de ampliar o cabeamento em 20 
mil km, a partir do marco central definido em um projeto a partir da 
realidade das capitais.
 � LDO: está atrelada diretamente ao PPA. É elaborada anualmente e tem 
o propósito de apontar as prioridades do governo para o próximo ano, 
tem o objetivo de “dizer” o que se pode ou não fazer com o orçamento. 
A LDO serve como um ajuste do que foi estipulado pelo PPA. No elenco 
de diretrizes estão no documento os reajustes salariais, o atingimento 
do superávit primário, os reajustes e as cobranças de tributos, as linhas 
de crédito, etc.
 � LOA: trata-se de um documento que expressa o orçamento real. Está 
dividida por temas e por grandes áreas de investimento. Esses investi-
mentos dependerão da arrecadação e da real receita do governo. 
Cabe ressaltar, que esses instrumentos de gestão devem ser realizados 
nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Para que você possa acompanhar 
a relação existente entre a PPA, LDO e LOA, acompanhe no esquema, apre-
sentado na Figura 1, acerca de seu funcionamento.
Figura 1. Ciclo integrado de planejamento e orçamento. 
Fonte: adaptada de Gontijo (c2018).
81Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos
Existem inúmeras dificuldades em manter o orçamento da União, dos 
Estados e Municípios e, por consequência, as metas fiscais estipuladas. As 
metas, sejam elas estruturais, conjunturais ou políticas, acabam sendo revistas, 
passando a atender a outros objetivos, dependendo das necessidades mais 
presentes. Novas e constantes revisões orçamentárias, reduções financeiras 
e redirecionamentos são realizados a fim de atender a essas novas realidades.
Você conhece os princípios orçamentários? Sabe para que servem? Os princípios 
orçamentários são as regras que o orçamento deve seguir e foram criados para garantir 
a racionalidade, a transparência e a eficiência na elaboração do orçamento público. 
Veja a relação apresentada no Quadro 1 sobre cada princípio e suas garantias. 
Fonte: adaptado de Duart (2017).
Princípio: Garante:
Unidade ou 
totalidade
que apenas um orçamento seja feito por 
cada ente federativo contendo todas as 
despesas previstas para aquele período.
Universalidade que todos os gastos com dinheiro público 
estejam presentes no documento para 
consulta de qualquer cidadão.
Anuidade ou 
periodicidade
que o orçamento seja previsto para um período 
determinado e que seja elaborado um novo ao final de 
cada ciclo. Tempo orçamentário determinado: um ano.
Exclusividade Que não haverá despesas e dispositivos estranhos 
perante a previsão da receita e a fixação de contas.
Orçamento bruto Que seja colocado o valor bruto de despesa 
e de receita. Vedada qualquer dedução.
Não vinculação de 
receita de impostos
que não a receita de impostos não seja 
usada para outras despesas além destas: 
serviços públicos de saúde, educação e 
atividades de administração tributária.
Quadro 1. Princípios orçamentários.
Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos82
Infraestrutura disponível para o 
desenvolvimento da gestão pública no Brasil
Existe uma relação direta entre infraestrutura e desenvolvimento, e essa 
inter-relação e interdependência ocorrem em qualquer país ou território. A 
relação direta entre esses dois conceitos, quando analisados em conjunto, 
é que se pode identificar claramente diferentes indicadores acerca das pos-
sibilidades de atração de investimentos, bem como a forma como o país 
estimula o empreendedorismo, como investe na geração de empregos e renda, 
qual a qualidade de vida da população, como os espaços foram formados, 
entre outros. É a partir desse entendimento que se verifica que investir em 
infraestrutura é investir em crescimento e desenvolvimento. Os elementos 
que compõe esse desenvolvimento, vão desde a geração de energia, o sistema 
de transporte e as telecomunicações até o saneamento básico, o sistema 
educacional, a saúde e uma série de questões básica inerentes a formação 
da sociedade.
Até a década de 1990, a economia brasileira passou por inúmeras tentativas 
de estabilização. Algumas não se mostraram eficientes, mas todas foram 
concebidas com o intuito de reduzir a inflação e retomar a economia. Entre 
essas medidas, surgiram processos longos e planos pouco eficazes que leva-
ram os gestores do país a tomarem medidas mais drásticas, no que se refere 
a investimentos na infraestrutura.
Uma saída que começou a ter certo resultado foi à tentativa de modificar a 
forma de gerenciamento do setor público, isto é, a partir da metade da década 
de 1990, pensar o coletivo só poderia ocorrer se houvessem decisões de curto 
e médio prazo e com monitoramento de resultados.
Foi nesse período que houve certa retomada da economia, resultando 
em novos investimentos, tanto na máquina pública como nos recursos para 
sociedade. Era hora de mudar, o mundo estava mudando, e a tendência para 
o Brasil era o aprofundamento ainda maior da crise que se instalou no país e 
provocou elevada concentração de renda e investimentos. 
Na mesma década, foi possível desregulamentar os monopólios, realizar 
parcerias público-privadas e pensar em uma modernização do estado. Também 
foram identificadas algumas mudanças importantes que se basearam na forma 
como o governo estava realizando sua gestão. Um dos fatores diferenciadores 
foi o foco no cidadão e em sua participação na resolução dos problemas. As 
constantes crises ocorridas em décadas anteriores e o período inflacionário 
empobreceu drasticamente a população brasileira. 
83Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos
A CF de 1988 foi preponderante para essa inversão do Estado brasileiro. 
Fazer o tema de casa começou a fazer sentido, e a busca de propostas mais 
inovadoras também acabou por estar no primeiro plano do governo: ouvir a 
população.
A partir do ano 2000 e até a metade da década, foi árduo o caminhar ge-
rencial, porém, ele sobrepôs a participação popular o alinhamento de políticas 
públicas com fases bem distintas e ajustáveis e instrumentos de ação popular 
com ênfase em soluções locais. Essas ações tiveram grande impacto no âmbito 
municipal e, com o tempo, produziram melhorias na expertise dos gestores. O 
país como um todo começou a identificar práticas de sucesso multiplicando-as 
em todo o território nacional. 
As questões como a descentralização administrativa e política; a atribuição 
de funções e autonomia ao mercado e à sociedade; a flexibilização da gestão; 
o fortalecimento da democracia; a revolução tecnológica; a globalização; e 
a preocupação com a eficiência na busca de resultados tornam-se centrais, 
sendo relacionados à “[...] emergência e necessidade de um novo paradigma 
na administração pública” (COSTA, 2010; TERTO; PEREIRA, 2016).
Essas mudanças passam também a ser estimuladas pela necessidade de 
se reconhecer que as sociedades estão globalizadas, que existem comuni-
dades supranacionais e que o poder local se implementa a partir do acesso 
a informação e na busca de maior qualidade e participação. O indivíduo 
quer ser reconhecido como um cidadão participativo e que entende sua 
diversidade.
Uma das teorias que vieram a ser discutidas nesta década foi a do “Estado-
-rede”. Foi por meio de Castells (FONTES, 2015) que a expressão se tornou 
popular e compreensível aos gestores de todos os países. Paraesse autor, o 
Estado-rede tem seu propósito na inovação tecnológica, na disponibilização 
da informação e na participação da população como uma unidade junto ao 
estado, entre outras discussões, afirma que o entendimento de um Estado-rede 
reduz totalmente o distanciamento do poder do cidadão e de sua contribuição 
em relação às decisões do Estado (FONTES, 2015).
Esse modelo exige um conjunto de investimentos que o país ainda não está 
aparelhado para fazê-lo, embora quando se olhe para a história, seja possível 
verificar avanços importantes no que tange à informatização e às tecnologias 
inovadoras para o setor público brasileiro.
Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos84
Para aprofundar seus conhecimentos, leia a entrevista 
com Manuel Castells (FONTES, 2015), teórico espanhol, 
que reflete sobre as sociedades em rede ou Estado-
-rede e seus reflexos.
Acesse o link ou o código a seguir.
https://goo.gl/C7UTMf
Dentro dessa perspectiva teórica, outros dois modelos a serem citados são 
o Novo Serviço Público (NSP) e a Administração Pública Societal (APS). 
Nessas teorias, é possível identificar que muitas das ideias estão sendo colo-
cadas em prática no setor público brasileiro, cabe aqui apresentar um pouco 
mais acerca delas.
Novo Serviço Público
Para Denhardt (2012), esta abordagem está alicerçada no que alguns chamam 
de racionalismo econômico. Tem como fundamento o modelo clássico 
weberiano de eficiência e autocontrole do sistema (SARKER, 2006). A 
nova gestão pública busca absorver as ideias do setor privado para o setor 
público, com foco na eficiência e no empreendedorismo, centrando-se em 
resultados e promovendo a concorrência dentro e fora do governo. Seus 
objetivos primordiais envolvem as melhorias na prestação de serviços, a 
reforma do serviço civil, a reorganização das instituições, a racionalização 
da mão de obra, a descentralização, a redução de gastos e o combate a 
corrupção (SARKER, 2006).
É importante acrescentar que esse conceito surge pelas necessidades de:
 � reforçar a ideia de cidadania; 
 � reforçar a ideia da “coisa pública”, do que é público e privado aos 
servidores (eficácia, eficiência e ética); 
 � reconhecer novos direitos como garantia dos cidadãos; 
 � ter como horizonte a satisfação do cidadão; 
 � focar na universalidade e na igualdade; 
 � incrementar a qualidade e a quantidade de serviços públicos; 
85Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos
https://goo.gl/C7UTMf
 � fazer uma clara delimitação da externalização dos serviços (admitindo, 
por exemplo, as privatizações, mas a partir de uma prévia discussão 
sobre o que é e o que não é papel do Estado) (DENHARDT, 2012). 
Essa teoria apresenta seis princípios fundamentais da Nova Gestão Pú-
blica: o primeiro se refere à definição do público-alvo; em seguida dando foco 
aos resultados; indica a flexibilidade administrativa; estimula o controle social; 
estimula e valorização do servidor público; e, por fim, fundamentalmente o 
trabalho em rede. 
Conheça em detalhes os seis princípios da Nova 
Gestão Pública sob a ótica do mentor deste modelo, 
Robert Denhardt. 
Acesse o link ou o código a seguir, atentando para 
as páginas 14 a 21.
https://goo.gl/Sk1Yni
Esses princípios foram alinhados e adaptados as diferentes realidades (SCHLI-
CKMANN, 2016), e podem também ser entendidos como descritos a seguir: 
 � servir cidadãos, e não consumidores; 
 � perseguir o interesse público; 
 � dar valor ao servidor público e ao cidadão; 
 � pensar estrategicamente e agir democraticamente;
 � reconhecer as eventuais dificuldades relativas ao accountability;
 � ser transparente (o que exige ética e comprometimento);
 � servir, em vez de dirigir;
 � dar valor às pessoas, e não à produtividade.
Administração Pública Societal 
Essa teoria foi proposta pela professora Paes de Paula, em 2005. Sua tese 
identifica a necessidade de uma ampla articulação entre o Estado e a sociedade, 
assim como o fortalecimento das instituições públicas e da democracia. A APS 
Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos86
https://goo.gl/Sk1Yni
se propõe a contribuir para superar a administração pública gerencialista, dado 
o reconhecimento pela autora da complexidade no rompimento de algumas 
práticas históricas do estado nacional. 
Esse modelo se caracteriza pela ênfase na participação popular na estrutura 
de um projeto político que repense o modelo d formato de desenvolvimento 
brasileiro, criando-se núcleos de discussão acerca do local e de suas capacidades 
de modernização. Sugere uma gestão guiada por uma dimensão sociopolítica, 
envolvendo a participação popular e a inter-relação entre sociedade e Estado. 
Enfatiza em sua teoria a articulação das unidades locais organizadas e que 
o Estado determine canais de comunicação articuladas para a flexibilização 
na implementação de políticas direcionadas a esses locais. Nessa teoria, se 
dá ênfase nos aspectos amplos da cidadania, que envolve não somente a par-
ticipação popular, mas também as questões culturais e a ampla ocupação dos 
espaços como forma de expressão e detecção de reconhecimento pelo Estado 
de seu povo com suas diferenças e crenças.
A autora, a partir dessa teoria, já inspirou a criação dos conselhos gestores 
de políticas públicas, dos fóruns temáticos (Fórum Social Mundial), orçamento 
participativo, entre outras articulações. 
Várias cidades brasileiras, em diferentes estados já adotaram, ou ainda adotam, a prática 
do orçamento participativo, são elas: Vila Velha, no Espírito Santo; Mauá, Ribeirão Pires 
e Santo André, em São Paulo, Distrito Federal; Recife, em Pernambuco, Belo Horizonte, 
em Minas Gerais e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Neste último município foi a 
proposta mais amadurecida em relação ao orçamento participativo proposto, sendo 
exemplo em âmbito nacional e internacional.
Esses são os principais avanços no que se refere aos modelos de gestão 
pública. Muito ainda se tem a fazer, não somente nesta área, afinal estamos 
principiando não só em termos de desenvolvimento, mas também no que se 
refere a tecnologias, comunicação e conexões. O país ampliou o número de 
instituições de ensino superior e técnico e está estimulando amplamente os 
processos de pesquisa, mas ainda enfrenta muitos problemas. 
Cabe aqui, no entanto, lembrar que muito se fez nos últimos anos no que se 
refere ao acesso à tecnologia e à informação, mas, em termos de conectividade, 
ainda não encontrou uma linha constante de investimentos. Uma pesquisa 
87Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos
recente sobre o estágio atual das sociedades de informação, realizada pela 
União Internacional de Telecomunicações (UIT) e a Organização das Nações 
Unidas (ONU), com 176 países, mostrou que o Brasil ainda não conseguiu 
superar as suas dificuldades nessa área. No entanto, isso deverá ocorrer nos 
próximos anos, já que essa é uma necessidade fundamental para um mundo 
globalizado (GROSSMANN, 2017). 
Investimentos e modernização da gestão 
pública brasileira
As ideias inovadoras acerca de como o Estado deveria proceder fez algumas 
articulações serem realizadas, contando com o auxílio de grupos organiza-
dos em entidades bem específicas e outros já estabelecidos em instituições 
tradicionais. O importante é que o espaço foi aberto a diferentes discussões, 
e a ampliação, a modernização e a incorporação dessas inovações foram re-
forçadas por todos os lados, no intuito de dar eficiência aos serviços prestados 
à população, que está cada vez mais exigente. Melhorias foram alcançadas, 
algumas partindo de políticas governamentais e outras incorporadas às polí-
ticas de estado. De qualquer forma, o fato é que a população como um todo, 
conseguiu perceber os benefícios de um Estado mais modernizado, ainda 
não como se pretendia, mas certamente mais articulado com as tendências 
internacionais de gestão pública.
Veja como essas inovações e modernizações foramalcançadas nos últimos 
anos por algumas instituições públicas brasileiras:
 � Ministério da Educação: algumas das estratégias implementadas nos 
últimos 10 anos foram a instituição do Programa Nacional de Acesso 
ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), do Programa Universi-
dade para Todos (PROUNI) e do Exame Nacional do Ensino Médio 
(ENEM); o projeto Ciência sem Fronteiras, qualificação/especialização 
e mestrado disponível aos docentes brasileiros; a modernização do 
banco de informações dos docentes do todo o país; e a facilitação aos 
docentes para a aquisição de hardwares e softwares educacionais. Por 
meio da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de 
Nível Superior (CAPES), houve a criação da Universidade Aberta do 
Brasil, com bolsas e auxílios nacionais e internacionais em educação 
a distância, formação de professores do ensino básico, formação de 
professores e população em geral sobre gestão pública, entre outros. Por 
Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos88
fim, a criação da Universidade Federal da Integração Latino Americana 
(UNILA) em 2007, que é voltada à integração latino-americana.
 � Ministério da Saúde: algumas estratégias implementadas nos últi-
mos 10 anos foram a criação do cartão nacional do Sistema Único 
de Saúde (SUS), que instituiu a marcação de consultas via telefone; 
a cooperação tripartite Brasil-Cuba e Haiti; a Estratégia de Saúde da 
Família (ESF); as forças tarefa para vacinação, por meio de programas 
específicos que ampliaram o acesso de toda a população a vacinas até 
então determinadas a poucos grupos; ações de vigilância a saúde; e 
a implementação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da 
Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que procura avaliar a melhoria 
do acesso as instituições de saúde, inclusive avaliando o atendimento 
e os recursos disponíveis. O serviço de atendimento domiciliar criou, 
ainda, o serviço de atendimento e acompanhamento dos pacientes em 
suas residências (agentes de saúde e médicos da família e programa 
mais médicos) e ampliou as unidades de pronto atendimento (UPA).
 � Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento: o planejamento 
do mapa estratégico tem permitido a constante reavaliação das metas 
deste Ministério, a última revisão apontou para alguns objetivos a 
serem alcançados entre 2016 e 2019. Uma das ferramentas incorporadas 
é o Balanced Scorecard (BSC), de modo a alinhar as estratégias do 
ministério em convergência com o PPA, a LDO e a LOA. 
Aprofunde seu conhecimento acerca do planejamento estratégico implementado 
pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2017) e conheça o 
mapa estratégico para os anos de 2016 a 2019. Acesse os links a seguir.
https://goo.gl/pGH9BY
O planejamento estratégico do Ministério do Desenvolvimento Agrário (BRASIL, 
2015) de 2015 a 2018 pode ser consultado no link a seguir.
https://goo.gl/i6W9B6
Veja também o planejamento estratégico do Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 
2013), no link a seguir.
https://goo.gl/uX1NNz 
89Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos
https://goo.gl/pGH9BY
https://goo.gl/i6W9B6
https://goo.gl/uX1NNz
1. O modelo orçamentário brasileiro é 
definido na Constituição Federal de 
1988. Compõe-se de três instrumentos 
vistos no capítulo desenvolvido 
para essa unidade. Destaque das 
alternativas a seguir, quais são 
esses instrumentos orçamentários 
e a sequência existentes 
entre elas. Lembre-se que são 
complementares e estão alinhados 
para que seu resultado possa ser 
evidenciado de forma correta.
a) Plano plurianual, Lei 
orçamentária Anual, Lei de 
Diretrizes Orçamentárias. Esses 
são os instrumentos e essa 
é sua sequência correta.
b) Lei Orçamentária Anual, Plano 
Plurianual, Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. Esses são 
os instrumentos e essa é 
sua sequência correta.
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias, 
Plano Plurianual, Lei 
Orçamentária Anual. Esses 
são os instrumentos e essa 
é sua sequência correta.
d) Plano Plurianual, Lei de 
Diretrizes Orçamentárias, Lei 
Orçamentária Anual. Esses 
são os instrumentos e essa é a 
sequência recomendada pela lei.
e) Plano Plurianual, Lei Orçamentária 
Anual, Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. Não existe uma 
sequência recomendada pela lei, 
portanto não existe uma forma 
correta para sua elaboração.
2. Destaque a alternativa que se refere 
aos objetivos do PPA. 
a) Expressa a visão estratégica da 
gestão pública. Trata-se de um 
documento que deve traçar 
diretrizes, objetivos e metas 
de médio prazo, prevendo as 
obras públicas que devem ser 
realizadas na vigência de quatro 
anos, período do cargo do 
gestor público. Este documento 
inclui áreas temáticas que 
deverão ser colocadas em 
práticas no período estipulado.
b) Expressa a visão estratégica da 
gestão pública. Trata-se de um 
documento que deve traçar 
diretrizes, objetivos e metas 
de médio prazo, prevendo 
as obras públicas. Trata-se de 
uma política de Estado, isto é, 
deve ser planejada para que 
haja continuidade no governo 
vigente e nos seguintes.
c) Trata-se de um documento 
que expressa o orçamento real. 
Está dividida por temas e por 
grandes áreas de investimento. 
Esses investimentos dependerão 
da arrecadação e da real 
receita do governo.
d) É elaborada anualmente e 
tem o propósito de apontar 
as prioridades do governo 
para o próximo ano, tem 
também o objetivo de indicar 
o que se pode ou não fazer 
com o orçamento. 
e) Trata-se de um documento 
que expressa o orçamento real. 
Expressa a visão estratégica 
da gestão pública, tendo 
Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos90
também o objetivo de indicar 
o que se pode ou não fazer 
com o orçamento. 
3. Destaque a alternativa que 
contempla os princípios 
orçamentários e seus objetivos:
a) Princípio da unidade, 
universalidade, do orçamento 
bruto, da periodicidade, da 
exclusividade, da vinculação 
das receitas e impostos. Os 
princípios orçamentários são as 
regras que o orçamento deve 
seguir, criadas para garantir a 
racionalidade, a transparência 
e a eficiência na elaboração 
do orçamento público.
b) Princípio da unidade, 
universalidade, do orçamento 
líquido, da periodicidade, da 
exclusividade, da não vinculação 
das receitas e impostos. Os 
princípios orçamentários são as 
regras que o orçamento deve 
seguir, criadas para garantir a 
racionalidade, a transparência 
e a eficiência na elaboração 
do orçamento público.
c) Princípio da unidade, 
universalidade, do orçamento 
bruto, da periodicidade, da 
exclusividade, da não vinculação 
das receitas e impostos. Os 
princípios orçamentários são as 
regras que o orçamento deve 
seguir, criadas para garantir a 
racionalidade, a transparência 
e a eficiência na elaboração 
do orçamento público.
d) Princípio da unidade, utilidade, 
do orçamento bruto, da 
periodicidade, da exclusividade, 
da não vinculação das receitas 
e impostos. Os princípios 
orçamentários são as regras 
que o orçamento deve 
seguir, criadas para garantir a 
racionalidade, a transparência 
e a eficiência na elaboração 
do orçamento público
e) Princípio da unidade, 
universalidade, do orçamento 
bruto, da periodicidade, da 
exclusividade, da não vinculação 
das receitas e impostos. Os 
princípios orçamentários são 
as regras que o orçamento 
deve seguir, criadas para 
garantir exclusivamente a 
eficácia na elaboração do 
orçamento público. 
4. Estado-rede, Novo Serviço Público 
e Administração Pública Societal 
são três modelos de gestão pública 
que foram considerados como 
inovadores no processo público 
de gerenciar. Esses modelos 
apresentam suas particularidades, 
mas possuem em comum: 
a) a participação popular e o 
desejo de investir em políticas 
públicas mais abrangentes.
b) a consideração em ouvir 
a população residente 
e de outros países.
c) a vinculação com o patrimônio 
público e seu controle.
d) os investimentos públicos.
e) o atendimento aos 
grupos empresariais.
5. O Novo Serviço Público(NSP), cujo 
mentor foi Robert Denhardth, 
alicerça sua abordagem no 
racionalismo econômico. Tem 
como fundamento o modelo 
clássico weberiano de eficiência 
91Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos
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e autocontrole do sistema. A 
Nova Gestão Pública busca 
absorver as ideias do setor 
privado para o setor público, 
com foco na eficiência e no 
empreendedorismo, centrando-se 
em resultados e promovendo a 
concorrência dentro e fora do 
governo. Em sua concepção, 
estão os princípios: 
a) Definição do público-alvo, foco 
nos resultados, flexibilidade 
administrativa, controle 
social, valorização do servidor 
e trabalho em equipe.
b) Definição do público-
alvo, foco nos resultados, 
flexibilidade administrativa, 
controle social e empresarial, 
valorização do servidor e 
trabalho em rede. 
c) Definição do público-alvo, foco 
nos resultados, flexibilidade 
administrativa, controle social, 
valorização do servidor, 
trabalho em rede e pensar 
democraticamente. 
d) Definição do público-alvo, 
foco nos resultados, perseguir 
o interesse público, controle 
social, valorização do servidor 
e trabalho em rede.
e) Definição do público-alvo, 
foco na comunicação e nos 
seus resultados, perseguir o 
interesse público, controle 
social, valorização do servidor 
e trabalho em rede.
Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos92
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Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos94
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