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GESTÃO DE INFORMAÇÕES NO SETOR PÚBLICO Luciana Bernadete de Oliveira Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos Objetivos de aprendizagem Ao final deste capítulo, você deverá ser capaz de: � Verificar como é realizado o planejamento na gestão pública brasileira. � Identificar a infraestrutura disponível para o desenvolvimento da gestão pública no Brasil e os modelos de gestão. � Indicar como o Brasil implementou, investiu e modernizou a gestão pública nacional. Introdução As constantes transformações na concepção do Estado ao longo dos anos influenciaram e estimularam a evolução e a modernização da gestão pública brasileira. A discussão acerca do papel do Estado e da necessidade de instituir instrumentos e mecanismos mais modernos e de acordo com a evolução da sociedade se tornou uma necessidade nas instituições públicas. Mais que uma tendência mundial, modificar e atualizar os processos até então vigentes, melhorar a infraestrutura de comunicação e a integração entre as instituições públicas, incorporando tecnologias, tornou-se um propósito entre os governos que se sucederam nas últimas décadas. A Constituição Federal (CF) de 1988 foi um marco não somente na garantia dos direitos dos cidadãos, mas também por sugerir mecanismos de planejamento e orçamento para os diferentes governos, o que permitiu maior controle nos investimentos realizados e sua continuidade. Os princípios da gestão pública, reforçados na constituição (BRASIL, 1988), também estimularam os gestores a estabelecer metas e objetivos mais focados na realidade de seu governo e de seu orçamento. Planejar melhorias não é tarefa fácil em um país continental como o Brasil, no entanto, nos últimos anos, tem-se percebido a incorporação de projetos e planos de médio e longo prazos que produziram impactos positivos à sociedade brasileira, tanto no que se refere aos serviços públicos presta- dos à coletividade como no alcance dos resultados desejados. Planejamento e orçamento na gestão pública Entende-se planejamento como uma ferramenta que permite mapear e perceber a realidade em que se vive, avaliando recursos e determinando os melhores caminhos. De modo geral, o planejamento permite construir um referencial futuro acerca de um fato ou ação. Também pode ser considerado como uma ferramenta que auxilia no entendimento acerca dos recursos disponíveis e na melhor utilização e alocação desses recursos, considerando os diferentes orçamentos, diferentes metas e diferentes propósitos. Para Lacombe e Heilborn (2006), o planejamento é executado no presente, mas seu resultado é focado no futuro, o que requer prazo para que o plano obtenha os resultados desejados. Para ele, a avaliação acerca das causas, conse- quências e efeitos da decisão são de responsabilidade do gestor, que deve pla- nejar com antecedência suas ações avaliando e reavaliando até ser colocado em prática. No setor privado, já mais acostumado a utilizar métodos diferenciados de gestão, estimulado, principalmente, pela competitividade, é imprescindível aos gestores antecipar ações, definir planos e projetos inovadores. O planejamento estratégico é a ferramenta adequada para isso, pois a partir de suas etapas é possível o mapeamento da realidade organizacional, alocação mais eficaz dos recursos disponíveis e os ajustes no plano inicial de acordo com a sua realidade e objetivos empresariais. Elaborar um planejamento estratégico é permitir maior competitividade às organizações, que passam a obter resultados cada vez mais afinados as suas necessidades. Com a globalização e a rapidez das informações, o setor público também tem se obrigado a buscar diferentes ferramentas de gestão. Atualmente, tem utilizado o planejamento estratégico com mais frequência em ações de médio e longo prazo, o que têm qualificado os investimentos públicos no atendimento das diferentes necessidades da população. Ações praticadas pelo setor público mostraram, nos últimos anos, uma série de melhorias que facilitaram o controle do orçamento e do planejamento público, desenvolvendo o uso de instrumentos orçamentários mais eficazes; a Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos78 implantação de processos tecnológicos mais modernos; planejamentos estra- tégicos ministeriais mais amplos, contemplando um período temporal de três até mesmo cinco anos; e se estendendo as secretarias estaduais e municipais entre outras ações. Cabe ressaltar, no entanto, que os processos burocráticos vigentes ainda hoje na administração pública impedem projetos modernizadores mais profundos. Existe, ainda, um longo caminho a ser percorrido e muitas barreiras a serem ultrapassadas, mas a modernização e a melhoria dos serviços prestados só ocorrerão com mudanças amplas, projetos inovadores e gestores mais focados na realidade nacional. O órgão responsável pelo planejamento no setor público brasileiro é o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, assim instituído em 1999 pela medida provisória 1911-8. É um ministério ligado ao Poder executivo e sua função é (conceber) a admi- nistração governamental, planejar custos, analisar a viabilidade de projetos, controlar orçamentos, liberar fundos para os estados e projetos do governo. O primeiro cargo especificamente nesta área foi criado em 1962 e ocupado por Celso Furtado que lançou o Plano trienal. Em 1964, no governo de Castelo Branco, foi reaberto, tendo sido ministro desse período Roberto Campos e seu primeiro programa foi o PAEG, Programa de Ação Econômica do Governo. Mas a partir do decreto lei 200/67, que se instituiu o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral, ampliando sua função de controle sobre os bens públicos e definindo as áreas e instituições que compõe este setor. Em 1999 recebe o nome de Ministério de Orçamento Planejamento e Gestão, até hoje vigente. Você sabia que o Decreto-Lei nº 200/1967 instituiu a administração direta e a administração indireta, deter- minando suas funções e outros atos deliberativos? Para se aprofundar nesse tema, consulte os documentos do Senado Federal, disponíveis no link a seguir. https://goo.gl/85tcnj 79Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos https://goo.gl/85tcnj Foi com a CF de 1988 que o planejamento e orçamento da União teve seu maior êxito. A partir do art. 165 e de suas prerrogativas (BRASIL, 1988), o Estado passou a institucionalizar o planejamento e o orçamento de diferentes governos, o que possibilitou focar mais adequadamente em seus projetos, alinhando as possibilidades com as expectativas da população. A Carta Magna possibilitou, ainda, uma maior autonomia fiscal dos estados e municípios, além da descentralização dos recursos tributários disponíveis. Almeida (2006) destaca algumas tentativas de planejamento estratégico implementado no país: a) Plano Quinquenal de Obras e Reaparelhamento da Defesa Nacional – 1942. b) Plano SALTE – 1946/1950. c) Plano de Metas de Juscelino Kubitschek – 1956/1960. d) Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social – 1962. e) Plano de Ação Econômica do Governo – 1964. f) Plano Decenal de Desenvolvimento Econômico e Social – 1966. g) I e II Planos Nacional de Desenvolvimento – 1972 e 1974. Assim, para que o poder público possa desempenhar suas funções é neces- sário que haja um planejamento orçamentário mais consistente, estabelecendo os principais critérios da gestão. Comumente, os gestores se perguntam sobreo quanto gastar em segurança ou em saúde. Apesar de serem temas complexos, cada governo institui ações que contemplem tais temas, pois estão, em geral, na pauta de todos os candidatos em diferentes cargos públicos e em diferentes esferas da gestão pública. Para esse fim, o art. 165 da CF (BRASIL, 1988) apresenta um modelo orçamentário para a gestão pública brasileira, indicando três instrumentos importantes e complementares que auxiliam os gestores públicos e seus orçamentos.São eles o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). � PPA: expressa a visão estratégica da gestão pública. Trata-se de um documento que deve traçar diretrizes, objetivos e metas de médio prazo, prevendo as obras públicas que devem ser realizadas na vigência de quatro anos, período do cargo do gestor público. Esse documento Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos80 inclui áreas temáticas que deverão ser colocadas em práticas no período estipulado. Por exemplo, ampliar o cabeamento de fibras óticas nas capitais. Para isso, institui a meta de ampliar o cabeamento em 20 mil km, a partir do marco central definido em um projeto a partir da realidade das capitais. � LDO: está atrelada diretamente ao PPA. É elaborada anualmente e tem o propósito de apontar as prioridades do governo para o próximo ano, tem o objetivo de “dizer” o que se pode ou não fazer com o orçamento. A LDO serve como um ajuste do que foi estipulado pelo PPA. No elenco de diretrizes estão no documento os reajustes salariais, o atingimento do superávit primário, os reajustes e as cobranças de tributos, as linhas de crédito, etc. � LOA: trata-se de um documento que expressa o orçamento real. Está dividida por temas e por grandes áreas de investimento. Esses investi- mentos dependerão da arrecadação e da real receita do governo. Cabe ressaltar, que esses instrumentos de gestão devem ser realizados nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Para que você possa acompanhar a relação existente entre a PPA, LDO e LOA, acompanhe no esquema, apre- sentado na Figura 1, acerca de seu funcionamento. Figura 1. Ciclo integrado de planejamento e orçamento. Fonte: adaptada de Gontijo (c2018). 81Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos Existem inúmeras dificuldades em manter o orçamento da União, dos Estados e Municípios e, por consequência, as metas fiscais estipuladas. As metas, sejam elas estruturais, conjunturais ou políticas, acabam sendo revistas, passando a atender a outros objetivos, dependendo das necessidades mais presentes. Novas e constantes revisões orçamentárias, reduções financeiras e redirecionamentos são realizados a fim de atender a essas novas realidades. Você conhece os princípios orçamentários? Sabe para que servem? Os princípios orçamentários são as regras que o orçamento deve seguir e foram criados para garantir a racionalidade, a transparência e a eficiência na elaboração do orçamento público. Veja a relação apresentada no Quadro 1 sobre cada princípio e suas garantias. Fonte: adaptado de Duart (2017). Princípio: Garante: Unidade ou totalidade que apenas um orçamento seja feito por cada ente federativo contendo todas as despesas previstas para aquele período. Universalidade que todos os gastos com dinheiro público estejam presentes no documento para consulta de qualquer cidadão. Anuidade ou periodicidade que o orçamento seja previsto para um período determinado e que seja elaborado um novo ao final de cada ciclo. Tempo orçamentário determinado: um ano. Exclusividade Que não haverá despesas e dispositivos estranhos perante a previsão da receita e a fixação de contas. Orçamento bruto Que seja colocado o valor bruto de despesa e de receita. Vedada qualquer dedução. Não vinculação de receita de impostos que não a receita de impostos não seja usada para outras despesas além destas: serviços públicos de saúde, educação e atividades de administração tributária. Quadro 1. Princípios orçamentários. Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos82 Infraestrutura disponível para o desenvolvimento da gestão pública no Brasil Existe uma relação direta entre infraestrutura e desenvolvimento, e essa inter-relação e interdependência ocorrem em qualquer país ou território. A relação direta entre esses dois conceitos, quando analisados em conjunto, é que se pode identificar claramente diferentes indicadores acerca das pos- sibilidades de atração de investimentos, bem como a forma como o país estimula o empreendedorismo, como investe na geração de empregos e renda, qual a qualidade de vida da população, como os espaços foram formados, entre outros. É a partir desse entendimento que se verifica que investir em infraestrutura é investir em crescimento e desenvolvimento. Os elementos que compõe esse desenvolvimento, vão desde a geração de energia, o sistema de transporte e as telecomunicações até o saneamento básico, o sistema educacional, a saúde e uma série de questões básica inerentes a formação da sociedade. Até a década de 1990, a economia brasileira passou por inúmeras tentativas de estabilização. Algumas não se mostraram eficientes, mas todas foram concebidas com o intuito de reduzir a inflação e retomar a economia. Entre essas medidas, surgiram processos longos e planos pouco eficazes que leva- ram os gestores do país a tomarem medidas mais drásticas, no que se refere a investimentos na infraestrutura. Uma saída que começou a ter certo resultado foi à tentativa de modificar a forma de gerenciamento do setor público, isto é, a partir da metade da década de 1990, pensar o coletivo só poderia ocorrer se houvessem decisões de curto e médio prazo e com monitoramento de resultados. Foi nesse período que houve certa retomada da economia, resultando em novos investimentos, tanto na máquina pública como nos recursos para sociedade. Era hora de mudar, o mundo estava mudando, e a tendência para o Brasil era o aprofundamento ainda maior da crise que se instalou no país e provocou elevada concentração de renda e investimentos. Na mesma década, foi possível desregulamentar os monopólios, realizar parcerias público-privadas e pensar em uma modernização do estado. Também foram identificadas algumas mudanças importantes que se basearam na forma como o governo estava realizando sua gestão. Um dos fatores diferenciadores foi o foco no cidadão e em sua participação na resolução dos problemas. As constantes crises ocorridas em décadas anteriores e o período inflacionário empobreceu drasticamente a população brasileira. 83Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos A CF de 1988 foi preponderante para essa inversão do Estado brasileiro. Fazer o tema de casa começou a fazer sentido, e a busca de propostas mais inovadoras também acabou por estar no primeiro plano do governo: ouvir a população. A partir do ano 2000 e até a metade da década, foi árduo o caminhar ge- rencial, porém, ele sobrepôs a participação popular o alinhamento de políticas públicas com fases bem distintas e ajustáveis e instrumentos de ação popular com ênfase em soluções locais. Essas ações tiveram grande impacto no âmbito municipal e, com o tempo, produziram melhorias na expertise dos gestores. O país como um todo começou a identificar práticas de sucesso multiplicando-as em todo o território nacional. As questões como a descentralização administrativa e política; a atribuição de funções e autonomia ao mercado e à sociedade; a flexibilização da gestão; o fortalecimento da democracia; a revolução tecnológica; a globalização; e a preocupação com a eficiência na busca de resultados tornam-se centrais, sendo relacionados à “[...] emergência e necessidade de um novo paradigma na administração pública” (COSTA, 2010; TERTO; PEREIRA, 2016). Essas mudanças passam também a ser estimuladas pela necessidade de se reconhecer que as sociedades estão globalizadas, que existem comuni- dades supranacionais e que o poder local se implementa a partir do acesso a informação e na busca de maior qualidade e participação. O indivíduo quer ser reconhecido como um cidadão participativo e que entende sua diversidade. Uma das teorias que vieram a ser discutidas nesta década foi a do “Estado- -rede”. Foi por meio de Castells (FONTES, 2015) que a expressão se tornou popular e compreensível aos gestores de todos os países. Paraesse autor, o Estado-rede tem seu propósito na inovação tecnológica, na disponibilização da informação e na participação da população como uma unidade junto ao estado, entre outras discussões, afirma que o entendimento de um Estado-rede reduz totalmente o distanciamento do poder do cidadão e de sua contribuição em relação às decisões do Estado (FONTES, 2015). Esse modelo exige um conjunto de investimentos que o país ainda não está aparelhado para fazê-lo, embora quando se olhe para a história, seja possível verificar avanços importantes no que tange à informatização e às tecnologias inovadoras para o setor público brasileiro. Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos84 Para aprofundar seus conhecimentos, leia a entrevista com Manuel Castells (FONTES, 2015), teórico espanhol, que reflete sobre as sociedades em rede ou Estado- -rede e seus reflexos. Acesse o link ou o código a seguir. https://goo.gl/C7UTMf Dentro dessa perspectiva teórica, outros dois modelos a serem citados são o Novo Serviço Público (NSP) e a Administração Pública Societal (APS). Nessas teorias, é possível identificar que muitas das ideias estão sendo colo- cadas em prática no setor público brasileiro, cabe aqui apresentar um pouco mais acerca delas. Novo Serviço Público Para Denhardt (2012), esta abordagem está alicerçada no que alguns chamam de racionalismo econômico. Tem como fundamento o modelo clássico weberiano de eficiência e autocontrole do sistema (SARKER, 2006). A nova gestão pública busca absorver as ideias do setor privado para o setor público, com foco na eficiência e no empreendedorismo, centrando-se em resultados e promovendo a concorrência dentro e fora do governo. Seus objetivos primordiais envolvem as melhorias na prestação de serviços, a reforma do serviço civil, a reorganização das instituições, a racionalização da mão de obra, a descentralização, a redução de gastos e o combate a corrupção (SARKER, 2006). É importante acrescentar que esse conceito surge pelas necessidades de: � reforçar a ideia de cidadania; � reforçar a ideia da “coisa pública”, do que é público e privado aos servidores (eficácia, eficiência e ética); � reconhecer novos direitos como garantia dos cidadãos; � ter como horizonte a satisfação do cidadão; � focar na universalidade e na igualdade; � incrementar a qualidade e a quantidade de serviços públicos; 85Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos https://goo.gl/C7UTMf � fazer uma clara delimitação da externalização dos serviços (admitindo, por exemplo, as privatizações, mas a partir de uma prévia discussão sobre o que é e o que não é papel do Estado) (DENHARDT, 2012). Essa teoria apresenta seis princípios fundamentais da Nova Gestão Pú- blica: o primeiro se refere à definição do público-alvo; em seguida dando foco aos resultados; indica a flexibilidade administrativa; estimula o controle social; estimula e valorização do servidor público; e, por fim, fundamentalmente o trabalho em rede. Conheça em detalhes os seis princípios da Nova Gestão Pública sob a ótica do mentor deste modelo, Robert Denhardt. Acesse o link ou o código a seguir, atentando para as páginas 14 a 21. https://goo.gl/Sk1Yni Esses princípios foram alinhados e adaptados as diferentes realidades (SCHLI- CKMANN, 2016), e podem também ser entendidos como descritos a seguir: � servir cidadãos, e não consumidores; � perseguir o interesse público; � dar valor ao servidor público e ao cidadão; � pensar estrategicamente e agir democraticamente; � reconhecer as eventuais dificuldades relativas ao accountability; � ser transparente (o que exige ética e comprometimento); � servir, em vez de dirigir; � dar valor às pessoas, e não à produtividade. Administração Pública Societal Essa teoria foi proposta pela professora Paes de Paula, em 2005. Sua tese identifica a necessidade de uma ampla articulação entre o Estado e a sociedade, assim como o fortalecimento das instituições públicas e da democracia. A APS Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos86 https://goo.gl/Sk1Yni se propõe a contribuir para superar a administração pública gerencialista, dado o reconhecimento pela autora da complexidade no rompimento de algumas práticas históricas do estado nacional. Esse modelo se caracteriza pela ênfase na participação popular na estrutura de um projeto político que repense o modelo d formato de desenvolvimento brasileiro, criando-se núcleos de discussão acerca do local e de suas capacidades de modernização. Sugere uma gestão guiada por uma dimensão sociopolítica, envolvendo a participação popular e a inter-relação entre sociedade e Estado. Enfatiza em sua teoria a articulação das unidades locais organizadas e que o Estado determine canais de comunicação articuladas para a flexibilização na implementação de políticas direcionadas a esses locais. Nessa teoria, se dá ênfase nos aspectos amplos da cidadania, que envolve não somente a par- ticipação popular, mas também as questões culturais e a ampla ocupação dos espaços como forma de expressão e detecção de reconhecimento pelo Estado de seu povo com suas diferenças e crenças. A autora, a partir dessa teoria, já inspirou a criação dos conselhos gestores de políticas públicas, dos fóruns temáticos (Fórum Social Mundial), orçamento participativo, entre outras articulações. Várias cidades brasileiras, em diferentes estados já adotaram, ou ainda adotam, a prática do orçamento participativo, são elas: Vila Velha, no Espírito Santo; Mauá, Ribeirão Pires e Santo André, em São Paulo, Distrito Federal; Recife, em Pernambuco, Belo Horizonte, em Minas Gerais e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Neste último município foi a proposta mais amadurecida em relação ao orçamento participativo proposto, sendo exemplo em âmbito nacional e internacional. Esses são os principais avanços no que se refere aos modelos de gestão pública. Muito ainda se tem a fazer, não somente nesta área, afinal estamos principiando não só em termos de desenvolvimento, mas também no que se refere a tecnologias, comunicação e conexões. O país ampliou o número de instituições de ensino superior e técnico e está estimulando amplamente os processos de pesquisa, mas ainda enfrenta muitos problemas. Cabe aqui, no entanto, lembrar que muito se fez nos últimos anos no que se refere ao acesso à tecnologia e à informação, mas, em termos de conectividade, ainda não encontrou uma linha constante de investimentos. Uma pesquisa 87Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos recente sobre o estágio atual das sociedades de informação, realizada pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e a Organização das Nações Unidas (ONU), com 176 países, mostrou que o Brasil ainda não conseguiu superar as suas dificuldades nessa área. No entanto, isso deverá ocorrer nos próximos anos, já que essa é uma necessidade fundamental para um mundo globalizado (GROSSMANN, 2017). Investimentos e modernização da gestão pública brasileira As ideias inovadoras acerca de como o Estado deveria proceder fez algumas articulações serem realizadas, contando com o auxílio de grupos organiza- dos em entidades bem específicas e outros já estabelecidos em instituições tradicionais. O importante é que o espaço foi aberto a diferentes discussões, e a ampliação, a modernização e a incorporação dessas inovações foram re- forçadas por todos os lados, no intuito de dar eficiência aos serviços prestados à população, que está cada vez mais exigente. Melhorias foram alcançadas, algumas partindo de políticas governamentais e outras incorporadas às polí- ticas de estado. De qualquer forma, o fato é que a população como um todo, conseguiu perceber os benefícios de um Estado mais modernizado, ainda não como se pretendia, mas certamente mais articulado com as tendências internacionais de gestão pública. Veja como essas inovações e modernizações foramalcançadas nos últimos anos por algumas instituições públicas brasileiras: � Ministério da Educação: algumas das estratégias implementadas nos últimos 10 anos foram a instituição do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), do Programa Universi- dade para Todos (PROUNI) e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); o projeto Ciência sem Fronteiras, qualificação/especialização e mestrado disponível aos docentes brasileiros; a modernização do banco de informações dos docentes do todo o país; e a facilitação aos docentes para a aquisição de hardwares e softwares educacionais. Por meio da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), houve a criação da Universidade Aberta do Brasil, com bolsas e auxílios nacionais e internacionais em educação a distância, formação de professores do ensino básico, formação de professores e população em geral sobre gestão pública, entre outros. Por Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos88 fim, a criação da Universidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA) em 2007, que é voltada à integração latino-americana. � Ministério da Saúde: algumas estratégias implementadas nos últi- mos 10 anos foram a criação do cartão nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), que instituiu a marcação de consultas via telefone; a cooperação tripartite Brasil-Cuba e Haiti; a Estratégia de Saúde da Família (ESF); as forças tarefa para vacinação, por meio de programas específicos que ampliaram o acesso de toda a população a vacinas até então determinadas a poucos grupos; ações de vigilância a saúde; e a implementação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que procura avaliar a melhoria do acesso as instituições de saúde, inclusive avaliando o atendimento e os recursos disponíveis. O serviço de atendimento domiciliar criou, ainda, o serviço de atendimento e acompanhamento dos pacientes em suas residências (agentes de saúde e médicos da família e programa mais médicos) e ampliou as unidades de pronto atendimento (UPA). � Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento: o planejamento do mapa estratégico tem permitido a constante reavaliação das metas deste Ministério, a última revisão apontou para alguns objetivos a serem alcançados entre 2016 e 2019. Uma das ferramentas incorporadas é o Balanced Scorecard (BSC), de modo a alinhar as estratégias do ministério em convergência com o PPA, a LDO e a LOA. Aprofunde seu conhecimento acerca do planejamento estratégico implementado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2017) e conheça o mapa estratégico para os anos de 2016 a 2019. Acesse os links a seguir. https://goo.gl/pGH9BY O planejamento estratégico do Ministério do Desenvolvimento Agrário (BRASIL, 2015) de 2015 a 2018 pode ser consultado no link a seguir. https://goo.gl/i6W9B6 Veja também o planejamento estratégico do Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2013), no link a seguir. https://goo.gl/uX1NNz 89Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos https://goo.gl/pGH9BY https://goo.gl/i6W9B6 https://goo.gl/uX1NNz 1. O modelo orçamentário brasileiro é definido na Constituição Federal de 1988. Compõe-se de três instrumentos vistos no capítulo desenvolvido para essa unidade. Destaque das alternativas a seguir, quais são esses instrumentos orçamentários e a sequência existentes entre elas. Lembre-se que são complementares e estão alinhados para que seu resultado possa ser evidenciado de forma correta. a) Plano plurianual, Lei orçamentária Anual, Lei de Diretrizes Orçamentárias. Esses são os instrumentos e essa é sua sequência correta. b) Lei Orçamentária Anual, Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias. Esses são os instrumentos e essa é sua sequência correta. c) Lei de Diretrizes Orçamentárias, Plano Plurianual, Lei Orçamentária Anual. Esses são os instrumentos e essa é sua sequência correta. d) Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual. Esses são os instrumentos e essa é a sequência recomendada pela lei. e) Plano Plurianual, Lei Orçamentária Anual, Lei de Diretrizes Orçamentárias. Não existe uma sequência recomendada pela lei, portanto não existe uma forma correta para sua elaboração. 2. Destaque a alternativa que se refere aos objetivos do PPA. a) Expressa a visão estratégica da gestão pública. Trata-se de um documento que deve traçar diretrizes, objetivos e metas de médio prazo, prevendo as obras públicas que devem ser realizadas na vigência de quatro anos, período do cargo do gestor público. Este documento inclui áreas temáticas que deverão ser colocadas em práticas no período estipulado. b) Expressa a visão estratégica da gestão pública. Trata-se de um documento que deve traçar diretrizes, objetivos e metas de médio prazo, prevendo as obras públicas. Trata-se de uma política de Estado, isto é, deve ser planejada para que haja continuidade no governo vigente e nos seguintes. c) Trata-se de um documento que expressa o orçamento real. Está dividida por temas e por grandes áreas de investimento. Esses investimentos dependerão da arrecadação e da real receita do governo. d) É elaborada anualmente e tem o propósito de apontar as prioridades do governo para o próximo ano, tem também o objetivo de indicar o que se pode ou não fazer com o orçamento. e) Trata-se de um documento que expressa o orçamento real. Expressa a visão estratégica da gestão pública, tendo Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos90 também o objetivo de indicar o que se pode ou não fazer com o orçamento. 3. Destaque a alternativa que contempla os princípios orçamentários e seus objetivos: a) Princípio da unidade, universalidade, do orçamento bruto, da periodicidade, da exclusividade, da vinculação das receitas e impostos. Os princípios orçamentários são as regras que o orçamento deve seguir, criadas para garantir a racionalidade, a transparência e a eficiência na elaboração do orçamento público. b) Princípio da unidade, universalidade, do orçamento líquido, da periodicidade, da exclusividade, da não vinculação das receitas e impostos. Os princípios orçamentários são as regras que o orçamento deve seguir, criadas para garantir a racionalidade, a transparência e a eficiência na elaboração do orçamento público. c) Princípio da unidade, universalidade, do orçamento bruto, da periodicidade, da exclusividade, da não vinculação das receitas e impostos. Os princípios orçamentários são as regras que o orçamento deve seguir, criadas para garantir a racionalidade, a transparência e a eficiência na elaboração do orçamento público. d) Princípio da unidade, utilidade, do orçamento bruto, da periodicidade, da exclusividade, da não vinculação das receitas e impostos. Os princípios orçamentários são as regras que o orçamento deve seguir, criadas para garantir a racionalidade, a transparência e a eficiência na elaboração do orçamento público e) Princípio da unidade, universalidade, do orçamento bruto, da periodicidade, da exclusividade, da não vinculação das receitas e impostos. Os princípios orçamentários são as regras que o orçamento deve seguir, criadas para garantir exclusivamente a eficácia na elaboração do orçamento público. 4. Estado-rede, Novo Serviço Público e Administração Pública Societal são três modelos de gestão pública que foram considerados como inovadores no processo público de gerenciar. Esses modelos apresentam suas particularidades, mas possuem em comum: a) a participação popular e o desejo de investir em políticas públicas mais abrangentes. b) a consideração em ouvir a população residente e de outros países. c) a vinculação com o patrimônio público e seu controle. d) os investimentos públicos. e) o atendimento aos grupos empresariais. 5. O Novo Serviço Público(NSP), cujo mentor foi Robert Denhardth, alicerça sua abordagem no racionalismo econômico. Tem como fundamento o modelo clássico weberiano de eficiência 91Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos ALMEIDA, P. R. A. Experiência Brasileira em Planejamento Econômico: Uma Síntese Histórica. In: GIACOMONI, J.; PAGNUSSAT, J. L. (Org.). Planejamento e Orçamento Go- vernamental – Coletânea. Vol. 1. Brasília: Enap, 2006. cap. III, p. 193-228. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF, 1988. Dispo- nível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado. htm>. Acesso em: 14 dez. 2016. BRASIL. Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Brasília, DF, 1967. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm>. Acesso em: 14 fev. 2018. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Planejamento Estratégico do MAPA. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/acesso-a- -informacao/institucional/planejamento-estrategico/planejamento-estrategico-1>. Acesso em: 14 fev. 2018. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Plano estratégico 2015-2018. Brasí- lia, DF, 2015. Disponível em: <http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/ user_img_21/PLANEJAMENTO_ESTRATEGICO_2015_2018_BAIXA.pdf>. Acesso em: 14 fev. 2018. e autocontrole do sistema. A Nova Gestão Pública busca absorver as ideias do setor privado para o setor público, com foco na eficiência e no empreendedorismo, centrando-se em resultados e promovendo a concorrência dentro e fora do governo. Em sua concepção, estão os princípios: a) Definição do público-alvo, foco nos resultados, flexibilidade administrativa, controle social, valorização do servidor e trabalho em equipe. b) Definição do público- alvo, foco nos resultados, flexibilidade administrativa, controle social e empresarial, valorização do servidor e trabalho em rede. c) Definição do público-alvo, foco nos resultados, flexibilidade administrativa, controle social, valorização do servidor, trabalho em rede e pensar democraticamente. d) Definição do público-alvo, foco nos resultados, perseguir o interesse público, controle social, valorização do servidor e trabalho em rede. e) Definição do público-alvo, foco na comunicação e nos seus resultados, perseguir o interesse público, controle social, valorização do servidor e trabalho em rede. Funções: planejamento, infraestrutura, implementação e investimentos92 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0200.htm http://www.agricultura.gov.br/acesso-a- http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/ BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Planejamento estratégico. Brasília, DF, 2013. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/gest%C3%A3o- -estrat%C3%A9gica/planejamento-estrat%C3%A9gico>. Acesso em: 14 fev. 2018. COSTA, F. L. Reforma do Estado e contexto brasileiro: crítica ao paradigma gerencialista. Rio de Janeiro: FGV, 2010. DENHARDT, R. B. Teorias da administração pública. São Paulo: Cengage Learning, 2012. DUART, B. Você já ouviu falar sobre os princípios orçamentários? [S.l.]: Politize!, 2017. Disponível em: <http://www.politize.com.br/principios-orcamentarios/>. Acesso em: 14 fev. 2018. FONTES, M. Manuel Castells: “a comunicação em rede está revitalizando a democracia”. 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