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trabalho praticas profissionais 1

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Nome: Caio Lima 
Matricula:20191108513 
Disciplina: Praticas profissionais 1 
 
 
 
 
Etapa 1. 
Elabore um documento acadêmico, de no máximo duas páginas de texto, com 
o seguinte conteúdo: 
 “Descreva uma situação hipotética ou caso real que contemple os 
elementos “empresário”, ‘pessoa física” e “pessoa jurídica”, 
conceituando cada um dos elementos, suas características de 
diferenciação e seus respectivos papéis junto à sociedade/mundo 
corporativo. 
 Para a pessoa jurídica apresentada no passo 1, elabore como se 
apresentariam os seguintes elementos obrigatórios de formação de um 
contrato social: objeto social, quota de participação societária e forma 
como se dará a administração da sociedade. 
Justifique a importância para o mundo corporativo de cada um dos elementos 
listados. 
 
 
Etapa 2. 
Elabore um documento acadêmico, de no máximo duas páginas de texto, com 
o seguinte conteúdo: 
 Os conceitos que definem os tipos de empresas existentes, conforme a 
legislação vigente no Brasil. Tenha como escopo, para cada tipo de 
empresa, suas características básicas e importância no contexto 
corporativo. Dê um exemplo real ou hipotético para cada um dos tipos 
de empresas elencadas. 
 Resuma em ordem cronológica cada um dos passos necessários para 
atender ao processo de formalização de uma empresa, abrangendo, 
nesse material, as características e os objetivos de cada um dos passos. 
Incorpore nesse passo um anexo com imagens reais ou hipotéticas que 
exemplifiquem os documentos necessários ou obtidos em cada um dos 
passos do processo (esse anexo não conta para a apuração do total de 
páginas que limitam o tamanho do trabalho).
 
 
 
 
Resolução 
 
 
Etapa 1. 
 
No direito empresarial empresário é o sujeito de direito que exerce a empresa, ou seja, 
aquele que exerce profissionalmente (com habitualidade) uma atividade econômica (que 
busca gerar lucro) organizada (que articula os fatores de produção) para a produção ou a 
circulação de bens ou de serviços. O empresário pode ser pessoa física (empresário em 
nome individual) ou pessoa jurídica (sociedade empresária). Deve-se desde logo acentuar 
que os sócios da sociedade empresária não são empresários. Quando pessoas (naturais) 
unem seus esforços para, em sociedade, ganhar dinheiro com a exploração empresarial de 
uma ati vidade econômica, elas não se tornam empresárias. A Sociedade por elas 
constituída, uma pessoa jurídica com personalidade autônoma, sujeito de direito 
independente, é que será empresária, para todos os efeitos legais. Os sócios da sociedade 
empresária são empreendedores ou investidores, de acordo com a colaboração dada à 
sociedade (os empreendedores, além de capital, costumam devotar também trabalho à 
pessoa jurídica, na condição de seus administradores, ou as controlam; os i nvestidores 
limitam-se a aportar capital). As regras que são aplicáveis ao empresário individual não se 
aplicam aos sócios da sociedade empresária. 
Sabemos que Empresário é “quem desenvolve atividade econômica organizada para a 
produção ou circulação de bens ou serviços” (art. 966, CC), e que Empresa é a atividade 
econômica organi zada, praticada pelo Empresário. A Empresa pode ser praticada por 
grupos de pessoas, que se unem com um firme propósito comum, ou por uma só pessoa. 
Quando uma só pessoa se dispõe ao exercício da Empresa, manifesta-se a figura do 
Empresário Individual, aquele que age na prática de atividades empresárias sem o concurso 
de sócios. A Sociedade Empresária, devidamente constituída e cadastrada na Junta 
Comercial, possui personalidade jurídica própria, sendo sujeito de direitos e obrigações 
perante terceiros. 
 
 
 
 
Exemplo de Contrato Social Pessoa Jurídica: 
 
CONTRATO SOCIAL 
POR TRANSFORMAÇÃO DE EMP RESÁRIO 
Nome Empresarial (da Sociedade) _ 
 
(Nome civil por extenso, do empresário), nacionalidade, estado civil, data de nascimento (se 
solteiro), profissão, identidade (nº, órgão expedidor e UF), CPF nº _, 
residente e domiciliado (a) na , Empresário(a), com sede na 
 , inscrito na Junta Comercial 
sob NIRE _ e no CNPJ sob nº _ _, 
fazendo uso do que permite o § 3º do art. 968 da Lei nº 10.406/2002, com a redação alt era da 
pelo art. 10 da Lei Complementar nº 128/08, ora transforma seu registro de EMPRESÁRIO(A) 
em SOCIEDADE EMPRESÁRIA, uma vez que admitiu o(a) sócio(a) (nome civil por extenso), 
nacionalidade, estado civil, data de nascimento (se solteiro), profissão, identidade (nº órgão 
expedidor e UF), CPF nº _ _, residente e domiciliado(a) na - 
 _, passando a constituir o tipo jurídico SOCIEDADE LIMITADA, a qual se 
regerá, doravante, pelo presente CONTRATO SOCIAL ao qual se obrigam mutuamente todos 
os sócios: 
 
 
DO NOME EMPRESARIAL, DA SEDE E DAS FILIAIS 
CLÁUSULA PRIMEIRA. A sociedade gira sob o nome empresarial.............................. 
(denominação social, firma ou razão social). (art. 997, II, CC/2002) 
 
CLÁUSULA SEGUNDA. A sociedade t em sede na (endereço complet o: tipo e nome do 
logradouro, número, complemento, bairro ou distrito, CEP, Munic ípio e Estado). 
CLÁUSULA TERCEIRA. A sociedade poderá, a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra 
dependência, mediante alteração contratual, des de que aprovado pelos votos correspondentes 
dos sócios, no mínimo, a três quartos do capital social, nos termos do art. 1.076 da Lei n° 
10.406/ 2002. 
 
DO OBJETO SOCIAL E DA DURAÇÃO 
CLÁUSULA QUARTA. A sociedade tem por objet o social a (industrialização, c omércio, 
produção, prestação de serviço etc - de quê?). (art. 997, II, CC/2002) 
Declaração precisa e detalhada das atividades a serem desenvolvidas, mencionando gênero e espécie. (art. 56, II, 
da Lei nº 8.884, de 11.7.94).Ver Código de Classificação de Atividades – CNAE – FISCAL (www.cnae.ibge .gov.br) 
 
CLÁUSULA QUINTA. A sociedade iniciou suas atividades em (data/ mês/ ano) e seu prazo é 
indeterminado. 
 
DO CAPITAL SOCIAL E DA CESSÃO E TRANSFERÊNCIA DAS QUOTAS 
CLÁUSULA SEXTA. A sociedade tem o capital s ocial de R$ .................................. 
(............................... reais), dividido em .............. quotas no valor nominal de R$ .............. 
(................ reais) cada uma, integralizadas, neste ato , em moeda corrente do País, pelos 
sócios, da seguinte forma: 
(As cotas do empresário não poderão ser transferidas ao sócio admitido) 
 
 
 
 
 
 
Sócio N° de Quotas % Valor R$ 
A 
B 
Total 100 
 
CLÁUSULA SÉTIMA. As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a 
terceiros sem o consentimento do(s) outro(s) sócio(s), a quem fica assegurado, em igualdade 
de condições e preço direito de preferência para a sua aquisição, se postas à venda, 
formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contrat ual pertinente. (art. 1.056, art. 
1.057, CC/2002) 
 
CLÁUSULA OITAVA. A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, 
mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. (art. 1.052, 
CC/2002) 
 
DA ADMINISTRAÇÃO E DO PRO LABORE 
 
CLÁUSULA NONA. A administração da sociedade caberá ................................................. 
com os poderes e atribuições de representação ativa e passiva na sociedade, judicial e 
extrajudicialmente, podendo praticar todos os atos compreendidos no objeto social, sempre de 
interesse da sociedade, autorizado o us o do nome empresarial, vedado, no entant o, fazê-lo em 
atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos 
quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem 
autorização do(s) outro(s) sócio(s). (arts. 997, Vl; 1.013. 1.015, 1064, CC/2002) 
Parágrafo único. No exercício da administração, o administrador terá direito a uma retirada 
mensal atítulo de pro labore, cujo valor será definido de comum acordo entre os sócios. 
OU 
 
CLÁUSULA NONA. A administração da sociedade será de todos os sócios, em conjunto ou 
separadamente, com os poderes e atribuições de representação ativa e passiva na sociedade, 
judicial e extrajudicialmente, podendo praticar todos os atos compreendidos no objeto social, 
sempre de interesse da sociedade, sendo vedado o uso do nome empresarial em negócios 
estranhos aos fins sociais, nos termos do art. 1.064 da Lei n° 10.406/2002. 
 
§ 1º Fica facultada a nomeação de administradores não pertencentes ao quadro s ocietário, 
desde que aprovado por dois terços dos sócios, nos termos do art. 1.061 da Lei n° 10.406/ 
2002. 
§ 2º No exercício da administração, os administradores terão direitos a uma retirada mensal, a 
título de pro labore, cujo valor será definido de comum acordo entre os sócios. 
 
DO BALANÇO PATRIMONI AL DOS LUCROS E PERDAS 
CLÁUSULA DÉCIMA. Ao término de cada exerc ício social, em 31 de dezembro, o 
administrador prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do 
inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, 
na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. (art. 1.065, CC/2002) 
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA. Nos quatro meses seguintes ao término do exerc ício social, 
os sócios deliberarão sobre as contas e designarão administrador(es), quando for o caso. 
(arts. 1.071 e 1.072, § 2o e art. 1.078, CC/2002) 
 
 
 
 
DO FALECIMENTO DE SÓCIO 
 
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA. Falecendo ou interditado qualquer sócio, a s ociedade 
continuará sua atividade com os herdeiros ou sucessores. Não sendo possível ou inexistindo 
interesse destes ou do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres será apurado e 
liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em 
balanço especialmente levantado. 
 
Parágrafo único. O mesmo proc edimento será adotado em outros casos em que a sociedade 
se resolva em relação a seu sócio. (arts. 1.028 e 1.031, CC/ 2002) 
DA DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO 
 
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA. O(s) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, que 
não está(ão) impedido(s) de exercer(em) a administração da sociedade, por lei especial ou em 
virtude de condenação c riminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, 
ainda que t emporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de 
prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, contra o 
sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de 
consumo, fé pública ou propriedade. (art. 1.011, § 1º, CC/2002) 
 
DOS CASOS OMISSOS 
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA. Os casos omissos no presente contrato serão resolvidos pelo 
consenso dos sócios, com observância da Lei n° 10.406/2002. 
DO FORO 
CLÁUS ULA DÉCIMA QUI NTA. Fica eleito o foro de. ............... para o exerc ício e o cumprimento 
dos direitos e obrigações resultantes deste contrato. 
 
E, por estarem assim justos e contratados, lavram este instrumento, em 03 (três) vias de igual 
forma e teor, que serão assinadas pelos sócios. 
Rio de Janeiro - RJ, -- de ----------- de 201- . 
 
 
 
 
 
 
Visto 
Nome: 
SÓCIO A 
SÓCIO B 
 
 
Costuma-se di zer que um contrato social é para uma pessoa jurídica o mesmo 
que uma certidão de nascimento é para uma pessoa física. O contrato social é 
um documento onde constam as regras e as condições sob as quais a 
empresa funcionará e onde estão estabelecidos os direitos e as obrigações 
para cada um dos proprietários que compõem a sociedade. 
 
 
 
 
 
 
Etapa 2. 
 
Tipos de empresas 
 
a) Empresário Individual: Exerce em nome próprio uma atividade 
empresarial. Atua individualmente, sem sociedade. Sua responsabilidade é 
ilimitada (responde com seus bens pessoais pelas obrigações assumidas com 
a atividade empresarial). O empresário pode exercer atividade industrial, 
comercial ou prestação de serviços, exceto serviços de profissão intelectual. 
Não pode ser empresário o prestador de serviços que exerce profi ssão 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística como médicos, 
engenheiros, arquitetos, psicólogos e entre outros. Esses atuarão 
individualmente como autônomos (pessoa física com registro na Prefeitura 
Municipal) ou com sócios através da constituição de uma Sociedade Simples. 
Esses profissionais poderão ser empresários, caso o exercício da profissão 
intelectual tenha elemento de empresa. Elemento de empresa: exercício 
profissional de uma atividade econômica organi zada (organização dos fatores 
de produção = capital, trabalho, natureza e tecnologia). Trata -se de empresa 
entregando produtos e serviços, diferentemente do serviço pessoal intelectual. 
Exemplos: Médico = Hospital, Engenheiro = Construtora, etc. 
 
b) MEI - Microempreendedor Individual: 
MEI - Microempreendedor Individual – é o empresário individual com receita 
bruta anual até R$ 60.000,00, e a partir de 2018, R$ 81.000,00, optante pelo 
Simples Nacional e SIMEI. 
O Simples Nacional estabelece valores fixos mensais para o MEI, que não seja 
sócio, titular ou administrador de outra empresa, que possua no máximo 01 
(um) empregado que receba exclusivamente o piso da categoria profissional, 
não tenha mais de um estabelecimento (não ter filial) e entre outros requisitos. 
O MEI paga os seus tributos na forma do SIMEI por valores fixos mensais (5% 
de um salário mínimo, relativo ao INSS do Empresário + R$ 1,00 relativo ao 
ICMS (indústria, comércio ou serviço de transporte intermunicipal ou 
interestadual) + R$ 5,00 relativos ao ISS (prestação de serviços). Está 
 
 
 
 
dispensado de escrituração contábil e é segurado da Previdência social - 
Contribuinte Individual (tem direito a alguns benefícios previdenciários, entre 
eles, a aposentadoria por idade). 
c) Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI: 
Atuação individual - sem sócios. Responsabilidade do empresário é limitada ao 
capital social (valor do investimento, em dinheiro ou bens). Obrigatoriedade de 
capital social integralizado de no mínimo 100 salários mínimos. A EIRELI 
possibilita a atuação individual – sem sócios – porém, com responsabilidade 
limitada. Protege o patrimônio pessoal do empresário através da separação 
patrimonial. A EIRELI é uma pessoa jurídica, com patrimônio próprio, não se 
confundindo com a pessoa física do empreendedor e seu respectivo 
patrimônio. 
O empresário titular da EIRELI poderá responder com seu patrimônio pessoal 
por obrigações da empresa nas mesmas hipóteses previstas para as 
Sociedades Limitadas. 
 
d) Sociedade Empresária: Neste tipo de empresa é possível a atuação 
coletiva entre dois ou mais sócios, sendo sua responsabilidade limitada ao 
capital social. Deverá adotar uma das espécies de sociedade existentes (S/A, 
Sociedade Limitada - LTDA, etc.). A espécie de sociedade empresária mais 
adotada no Brasil é a Sociedade Limitada (LTDA.), por ser mais simples e pela 
proteção ao patrimônio pessoal dos sócios. A Responsabilidade dos sócios é 
limitada ao capital social (os sócios não respondem com seus bens pessoais 
pelas obrigações da empresa após a integrali zação do capital social). 
A Sociedade Empresária Limitada é pessoa jurídica que possui patrimônio 
próprio, não se confundindo com a pessoa física do dos sócios e seus 
respectivos patrimônios. Os sócios podem responder com seus bens pessoais 
nos casos de comprovação de má-fé, sonegação fiscal, confusão patrimonial, 
estelionato, fraude contra credores e etc. Dívidas trabalhistas: A Justiça do 
Trabalho, recorrentemente, condena os sócios ao pagamento da dívida 
trabalhista com o patrimônio pessoal, no caso de os bens da empresa não 
serem suficientes. 
 
 
 
 
e) Sociedade Simples: Empresa com atuação Coletiva, ou seja,02 (dois) ou 
mais sócios. A responsabilidade dos sócios é ilimitada. Porém, poderá adotar a 
espécie societária de Sociedade Limitada - Sociedade Simples Ltda., 
passando a responsabilidade dos sócios a ser limitada ao capital social, não 
respondendo com seus bens pessoais pelas obrigações da sociedade, exceto 
nas hipóteses mencionadas no item anterior (sociedade empresária limitada). 
A Sociedade Simples é uma pessoa jurídica para a prestação de serviços de 
profissão intelectual, de natureza científica, artística ou literária, sem elemento 
de empresa (ex. médicos, dentistas, engenheiros, arquitetos, etc.). 
 
Passo a passo do processo de formalização de uma empresa: 
Podemos definir o processo de formalização de uma empresa como um 
processo complexo, envolvendo diversas representati vidades de regulação 
estatal, no âmbito federal, estadual e municipal, atuando de forma 
independente e diferenciada uma das outras. 
Resumidamente podemos apontar os seguintes passos que formam o referido 
processo de formalização: 
1. Antes de começar o processo em si, é importante constituir o contrato 
social. 
2. Na sequência, faz-se necessário ir até à junta comercial para 
oficialização da empresa, para obtenção do Número de Identificação do 
Registro de Empresa – Nire. 
3. Dando continuidade, o destino é a Receita Federal, buscando registrar a 
empresa como contribui nte, obtendo o CNPJ. 
4. O próximo destino é a prefeitura, a secretaria regional ou a secretaria 
municipal da fazenda, para obter o alvará de funcionamento. Vários 
documentos pertinentes são solicitados nesse processo. 
5. Segue-se o processo, indo agora à secretaria estadual de fazenda, para 
obtenção da inscrição estadual, que é necessária para obtenção da 
inscrição no ICMS. Novamente, vários documentos são solicitados 
nessa parte do processo. 
6. A ida à agência da previdência social é a próxima etapa, no sentido de 
efetivar o cadastro de ordem trabalhista da empresa. 
 
 
 
 
7. Retorna-se, então, à prefeitura ou à secretaria estadual da fazenda para 
providenciar a autorização para emissão de notas fiscais (prefeitura 
para notas de serviços e secretaria estadual para notas de comércio ou 
indústria), concluindo -se o processo de formali zação de uma empresa. 
 
 
 
Referências bibliográficas: 
 
ALCANTARA, S. A. Direito empresarial e direito do consumidor. Curitiba: 
Intersaberes, 2017. cap. 2. Disponível na Biblioteca Virtual; 
WILGES BRUSCATO, in Manual de Direito Empresarial Brasileiro, p. 93-94, 
164; 
Site: www.portaldoempreendedor.gov.br;

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