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CCJ0037_Plano_de_aula (1)

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PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 1
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais. (art. 929 e seguintes;
artigos 102, 105, 108 e 109 da CRFB). Introdução sobre a ordem de acesso ao processo no Tribunal:
Ação de competência originária dos tribunais, recursos,
Tema
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais. (art. 929 e seguintes;
artigos 102, 105, 108 e 109 da CRFB). Introdução sobre a ordem de acesso ao processo no Tribunal:
Ação de competência originária dos tribunais, recursos, remessa necessária e incidentes.
Palavras­chave
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais.
Objetivos
­ Compreender a dinâmica dos processos nos Tribunais.
­ Entender a diferença entre competência originária e recursal.
­ Estudar as atribuições do relator e do colegiado juiz natural dos recursos.
Estrutura de Conteúdo
1. Competência originária e recursal dos Tribunais
2. A função do relator e as decisões monocráticas
3. Procedimento nos Tribunais
4. Julgamento de recursos interpostos em processos eletrônicos
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada
no Diário Oficial.  Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da
apelação de Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do
respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e
que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão
ao patrono de Manoel?
Questões objetivas:
2) Incumbe ao relator, exceto:
a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior
Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal.
b)  não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida.
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando
for o caso, homologar autocomposição das partes.
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado em sede
de primeiro grau de jurisdição.
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do
respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal
Federal;
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso;
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.
Avaliação
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 2
Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais, conceitos e princípios. Classificação dos recursos.
Recurso adesivo.
Tema
Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais, conceitos e princípios. Classificação dos recursos.
Recurso adesivo.
Palavras­chave
Teoria Geral dos recursos. Disposições Gerais. Classificação dos recursos. Recurso adesivo.
Objetivos
­ Compreender a teoria geral dos recursos e sua aplicação na análise dos recursos em espécie.
­ Analisar o conceito de recurso e os princípios inerentes ao sistema recursal.
­ Conhecer a classificação dos recursos.
­ Estudar o Recurso adesivo e suas hipóteses de cabimento.
Estrutura de Conteúdo
1. Conceito de recurso
2. Princípios Recursais
3. Classificação dos Recursos
4. Recurso Adesivo
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a
retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em
parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor
interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por
perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão
do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no
prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga­se:
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal?
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso?
Questões objetivas:
2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil (Promotor de
Justiça/SP­2006):
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio
in peius.
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade, a fungibilidade e a
proibição do reformatio in peius.
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a garantia do
reformatio in peius.
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a
garantia do reformatio in peius.
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a proibição
do reformatio in peius.
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional –
2009/1).
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição
de recurso adesivo pela outra parte.
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado a desistir do
recurso.
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte.
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do recorrido.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 3
Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de admissibilidade. Efeitos dos recursos.
Tema
Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de admissibilidade. Efeitos dos recursos.
Palavras­chave
Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de admissibilidade. Efeitos dos recursos.
Objetivos
­ Compreender a teoria geral dos recursos e sua aplicação na análise dos recursos em espécie.
­ Entender os requisitos de admissibilidade dos recursos.
­ Analisar os efeitos recursais.
­ Compreender a função amicus curiae no âmbito recursal.
Estrutura de Conteúdo
1. Requisitos de admissibilidade dos recursos
2. Juízo de admissibilidade dos recursos
3. Efeitos dos recursos
4. Atuação do amicus curiae no sistema recursal
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinárioe recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável,
responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da
abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças
infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou
seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso
indaga­se:
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?
Questões objetivas:
2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos recurso em geral
(Promotor de Justiça/ MG – 2005):
a) cabimento.
b) legitimação para recorrer.
c) interesse para recorrer.
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito – SC –
2009):
a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de intimação;
b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação;
c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo
imediatamente, na forma retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quando se tratar de decisão
suscetível de causar lesão grave ou de difícil reparação;
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso;
e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração apenas quando
resultar contradição.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 4
Recursos em Espécie. Apelação.
Tema
Recursos em Espécie. Apelação.
Palavras­chave
Recursos em espécie. Apelação. Procedimento.
Objetivos
­ Estudar a apelação e seu campo de abrangência como recurso contra decisões interlocutórias e
sentença.
­ Compreender os requisitos de admissibilidade e os efeitos específicos da apelação.
­ Entender o procedimento recursal para julgamento do recurso de apelação.
Estrutura de Conteúdo
1. Hipóteses de cabimento do recurso de apelação
2. Requisitos formais da apelação
3. Estrutura da apelação na hipótese de impugnação de decisões interlocutórias
4. Hipóteses de aplicação da teoria da causa madura em sede de apelação
5. Questões novas arguidas nas razões de apelação.
6. Procedimento.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter
indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou­se que a construtora
encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da
personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a
construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais.
Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão
interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a
título de indenização. Diante do caso indaga­se:
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente?
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos?
Questões objetivas:
2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto conta sentença
que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006):
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova;
b) condenatória de prestação alimentícia;
c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário;
d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código de Defesa do
Consumidor;
e) não confirmando os efeitos da tutela.
3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses
(XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) :
a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipada ou
cautelar.
b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito suspensivo.
c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da
inicial.
d) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou sumário, cautelar ou
execução.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 5
Recursos em Espécie. Agravo de Instrumento. Agravo interno.
Tema
Recursos em Espécie. Agravo de Instrumento. Agravo interno.
Palavras­chave
Recursos em espécie. Agravo de Instrumento. Cabimento. Procedimento. Agravo interno. Procedimento.
Objetivos
­ Estudar o recurso de agravo de instrumento e sua importância no controle das decisões interlocutórias.
­ Analisar as hipóteses de cabimento do agravo de instrumento.
­ Analisar os efeitos do recurso de agravo.
­ Entender as hipóteses de cabimento do agravo interno.
Estrutura de Conteúdo
1. Requisitos de admissibilidade do agravo de instrumento.
2. Hipóteses de cabimento.
3. Agravo de instrumento contra decisões com conteúdo de sentença.
4. Procedimento.
5. Agravo interno. 
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração
na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da
municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José
interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que
contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator?
Questões objetivas:
2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá  (MPE­SP ­ 2011 ­ MPE­SP ­ Promotor de
Justiça):
a) embargos do devedor, seguro o juízo.
b) recurso de apelação.
c) recurso especial.
d) objeção de pré­executividade.
e) recurso de agravo de instrumento.
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão interlocutória contrária
aos interesses do réu. É certo que, se a decisão em questão não for rapidamente apreciada e revertida,
sofrerá a parte dano grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do réu prepara o
recurso de agravo de instrumento, cuja petição de interposição contém a exposição dos fundamentos de
fato e de direito, as razões do pedido de reforma da decisão agravada, além do nome e endereço dos
advogados que atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas as peças obrigatórias que
irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de requerer a juntada, no prazo legal,
aos autos do processo,de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua
interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e
provado pelo agravado.
Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da consequência processual
decorrente ( FGV ­ 2011 ­ OAB ­ Exame de Ordem Unificado ­ III ­ Primeira Fase).
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera faculdade do agravante.
b) Não será admitido o agravo de instrumento.
c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando­se, apenas, o exercício do juízo de
retratação pelo magistrado.
d) Estará caracterizada a litigância de má­fé, por força de prática de ato processual manifestamente
protelatório, devendo a parte agravante ser sancionada, e o feito, extinto sem resolução do mérito.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 6
Recursos em Espécie. Embargos de Declaração. Recurso Ordinário Constitucional.
Tema
Recursos em Espécie. Embargos de Declaração. Recurso Ordinário Constitucional.
Palavras­chave
Embargos de Declaração. Cabimento. Procedimento. Recurso Ordinário Constitucional. Cabimento.
Procedimento.
Objetivos
­ Compreender a função integradora dos embargos de declaração.
­ Estudar as hipóteses de cabimento dos embargos de declaração.
­ Entender o procedimento diferido dos embargos de declaração.
­ Analisar as hipóteses de cabimento do recurso ordinário constitucional.
Estrutura de Conteúdo
1. Embargos de Declaração – Natureza e abrangência
2. Embargos de Declaração com efeito modificativo
3. Hipóteses de cabimento e efeitos
4. Tratamento da multa por embargos protelatórios no CPC
5. Recurso Ordinário Constitucional
6. Cabimento
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I
Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o
juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o
argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo
julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso
inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a
regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz?
Questões objetivas:
2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do TJ/RJ – Prova 1
– Concurso 2014):
a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial.
b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias.
c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes.
d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como manifestamente
protelatórios.
e) não estão sujeitos a preparo.
3)  O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competência
originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão?
a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo constitucional.
b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão.
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 7
Recursos excepcionais. Recurso Especial e Recurso Extraordinário.
Tema
Recursos excepcionais. Recurso Especial e Recurso Extraordinário ( Lei n. 13.256/16).
Palavras­chave
Recursos excepcionais. Recurso Especial e Recurso Extraordinário.
Objetivos
­ Compreender a função uniformizadora dos recursos excepcionais.
­ Entender os requisitos de admissibilidade específicos dos recursos excepcionais.
­ Analisar o conceito de pré­questionamento.
­ Estudar a repercussão geral e o pré­questionamento como forma de objetivação dos recursos
excepcionais.
­ Compreender a importância dos recursos excepcionais como método de formação dos precedentes
judiciais
Estrutura de Conteúdo
1. Cabimento específico dos recursos excepcionais
2. Requisitos de admissibilidade dos recursos excepcionais
3. Pré­questionamento
4. Repercussão Geral
5. Juízo de admissibilidade dos recursos excepcionais
6. Recurso Especial
7. Recurso Extraordinário
8. Alterações implementadas pela Lei n. 13.256/16.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido
de negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente
interpôs recurso extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator
entendeu que a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e
inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu adequadamente o relator?
Questões objetivas:
2) Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada deverá oferecer repercussão
geral sob pena de (OAB/SP – 2007)
a) não ser provido pelo STJ.
b) não ser provido perante o juízo a quo.
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem.
d) não ser provido pelo juízo ad quem.
3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal            que não admite a
repercussão geral é (OAB/RS – 2007)
a) irrecorrível.
b) passível de embargos infringentes.
c) passível de reclamação.
d) agravável.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 8
Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos. Julgamento por amostragem. Embargos de Divergência.
Tema
Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos. Julgamento por amostragem. Embargos de Divergência.
(Lei n. 13.256/16).
Palavras­chave
Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos. Julgamento por amostragem. Embargos de Divergência.
Objetivos
­  Compreender a metodologia do julgamento dos recursos excepcionais repetitivos.
­  Analisar o Procedimento para julgamento dos recursos repetitivos.
­  Compreender a metodologia do julgamento por amostragem.
­  Estudar as hipóteses de cabimento dos embargos de divergência.
Estrutura de Conteúdo
1. Procedimento do julgamento de recursos repetitivos
2. Suspensão dos recursos afetados pelo julgamento dos recursos excepcionais repetitivos
3. Julgamento por amostragem.
5. Embargos de divergência.
6. Alterações previstas na Lei n. 13.256/16.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso doNovo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito em
face da União, o Presidente do Tribunal  Regional Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul) selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior
Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relator no STJ determinou a suspensão de todos os
processos afetados pendentes em tramitação no território nacional. Diante dessa circunstância indaga­se
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a desistência da ação? Em
que fase processual?
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo diverge da
controvérsia existente em seu processo, como deverá proceder?
Questões objetivas:
2) Cabe o recurso de Embargos de Divergência o acórdão de órgão fracionário que:
I. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do
mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao jízo de admissibilidade.
II. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do
mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito.
III. Nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo
tribunal.
a) Apenas o item II está correto.
b) Os itens I e II estão corretos.
c) Apenas o item III está correto.  
d) Os itens II e III estão corretos.
e)  Apenas o item I está correto. 
3) Está incorreta a seguinte assertiva:
a) No recurso de Embargos de Divergência, será observado o procedimento estabelecido no regimento
interno do respectivo tribunal superior.
b) Cabe o recurso de Embargos de Divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que
proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de
seus membros.
c) Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice­presidente do tribunal recorrido que inadmitir
recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado
em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
d) O prazo para interpor Embargos de Divergência é de 05 dias.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 9
Incidente de Assunção de competência. Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade. Incidente de
Resolução de Demandas Repetitivas.
Tema
Incidente de Assunção de competência. Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade. Incidente de
Resolução de Demandas Repetitivas.
Palavras­chave
Incidente de Assunção de competência. Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade. Incidente de
Resolução de Demandas Repetitivas.
Objetivos
­ Analisar o incidente de assunção de competência.
­ Compreender o incidente de arguição de inconstitucionalidade e sua importância como forma de
controle difuso da constitucionalidade.
­ Compreender o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas e sua importância para solução de
demandas de massa.
Estrutura de Conteúdo
Incidente de Assunção de Competência.
Incidente de arguição no de inconstitucionalidade e seu procedimento.
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face do município de Jacarezinho,
alegando que o Plano de Cargos e Salários de sua categoria profissional, estabelece como critério de
progressão, níveis de escolaridade diferenciados e isso violaria o princípio da isonomia e o artigo 39, §1°
da CRFB, eis que para o exercício do cargo exige­se apenas nível médio. Diante dos fatos, requereu seu
reenquadramento na forma da Lei Municipal n. 388/2011, realizando de  forma  imediata  a majoração
 de seu  salário­base. O magistrado em sentença julgou procedente o pedido de Antônio. Inconformado,
o ente público recorreu alegando, dentre outros motivos, que os requisitos estabelecidos na lei municipal
são constitucionalmente válidos. O órgão colegiado, por unanimidade, acordou em suscitar o incidente
processual cabível. Indaga­se: Qual incidente processual enquadra­se na hipótese? Explique e
fundamente a sua resposta.
Questões objetivas:
2) Na hipótese é cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando
houver:
I ­ simultaneamente efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão
unicamente de direito e risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.
II ­ efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão de fato e de
direito.
III ­ risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.
a) Apenas o item I está correto.
b) Apenas o item III está correto.
c) Os itens II e III estão correto.
d)  Apenas o item II está correto.
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do
respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal
Federal;
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso;
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 10
Precedentes Judiciais. Modulação temporal. Reclamação.
Tema
Precedentes Judiciais. Modulação temporal. Reclamação.
Palavras­chave
Precedentes Judiciais. Formação. Fundamentos determinantes. Distinção. Superação do precedente
judicial. Modulação temporal. Reclamação. Cabimento. Procedimento
Objetivos
­ Compreender a força normativa dos precedentes judiciais no CPC/2015.
­ Entender estrutura do sistema de precedentes.
­ Analisar a distinção entre os precedentes obrigatórios ou vinculativos e precedentes persuasivos.
­ Compreender o sistema de aplicação do sistema de precedentes.
­ Estudar a Reclamação como forma específica de impugnação
Estrutura de Conteúdo
1. Conceito de Precedentes Judiciais.
2. Distinguir precedentes judiciais da jurisprudência, súmulas e ementa.
3. Fundamentos determinantes (ratio decidendi), argumentos periféricos (overruling), distinção
(distinguish) e modulação temporal dos precedentes judiciais.
4. Superação, revogação e modulação temporal dos precedentes judiciais.
5. Instrumentos processuais de formação dos precedentes judiciais:
5.1. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas;
5.2. Julgamentos excepcionais repetitivos;
5.3. Incidente de assunção de competência
6. Reclamação
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
BUSTAMANTE, Teoria do Precedente Judicial: a justificação e a aplicação de regras
jurisprudenciais. São Paulo: Noeses, 2012.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO,Daniel. Novo Curso de
Processo Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
ROCHA LIMA, Tiago Asfor. Precedentes judiciais civis no Brasil. São Paulo; Saraiva, 2013.
Aplicação: articulação teoria e prática
1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado através do
precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a constitucionalidade das cotas raciais
nas universidades públicas, determinando que a partir da data da referida sessão o único critério a ser
utilizado para ingresso nas universidades deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática
de aplicação dos precedentes judiciais podemos afirmar que o Supremo Tribunal Federal agiu
adequadamente?
2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a legislação outrora em vigor,
promulgou­se a Lei nº 9.099/95, criando os ?Juizados Especiais Cíveis e Criminais?. A sentença
proferida em processo seguindo este rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado por
turma composta por 3 (três) juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição. No âmbito civil,
o acórdão prolatado pela turma recursal está sujeito (XLV Concurso para ingresso na Magistratura do
TJRJ):
(A) à reclamação ao Superior Tribunal de Justiça, desde que o acórdão contrarie jurisprudência firmada
na Corte Superior, versando sobre direito material.
(B) à interposição de recurso extraordinário, dispensando­ ­se o prequestionamento em razão da
informalidade e simplicidade que regem a lei.
(C) à interposição de recurso especial, nas hipóteses constitucionalmente previstas.
(D) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a decisão tenha sido não unânime.
3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição de multa decidiu
por aplicar a pena de multa ao administrado, impondo­lhe, ainda, o ônus de depositar o respectivo
valor como condição de admissibilidade do recurso administrativo cabível.
Sabendo que a exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21
(segundo a qual é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou
bens para a admissibilidade de recurso administrativo), o administrado pretende propor reclamação
constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como condição de
admissibilidade do recurso administrativo.
De acordo com a Constituição Federal, a reclamação constitucional é, em tese,
a) incabível;
b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal Federal. 
c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de Justiça. 
d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional Federal competente. 
e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade administrativa superior. 
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 11
Procedimentos Especiais Voluntários: Conceito. Procedimentos Especiais Contenciosos: Conceito. Ação
de Consignação em Pagamento. Ação de Exigir Contas. Tema
Tema
Procedimentos Especiais Voluntários: Conceito. Procedimentos Especiais Contenciosos: Conceito.  Ação
de Consignação em Pagamento. Ação de Exigir Contas.
Palavras­chave
Procedimentos Especiais Voluntários. Procedimentos especiais contenciosos. Ação de Consignação em
pagamento. Ação de Exigir Contas. Procedimentos.
Objetivos
­ Diferenciar os Procedimentos Especiais Voluntários dos Procedimentos Especiais Contenciosos.
­ Compreender a estrutura dos procedimentos especiais no CPC e sua importância no âmbito das tutelas
diferenciadas.
­ Entender as hipóteses de utilização do procedimento da ação de consignação em pagamento.
­ Analisar a especificidade da ação de exigir contas.
Estrutura de Conteúdo
1. Procedimento comum e Procedimentos Especiais.
2. Procedimentos Especiais de Jurisdição contenciosa e Procedimentos Especiais de Jurisdição de
voluntária – Principais distinções.
3. Ação de Consignação em pagamento – Cabimento e procedimento
4. Ação de Exigir Contas – Cabimento e Procedimento.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.3. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel cujo pagamento
do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José, diante da necessidade financeira,
realizou contrato de mútuo com o Banco XZV onde ofereceu o referido imóvel em garantia, sem
comunicar previamente a Arlete. Diante do descumprimento do contrato de mútuo por José, o Banco
instaurou processo judicial visando a execução da garantia. Considerando que José está em local incerto
e Arlete não mais vem recebendo os boletos para pagamento das parcelas, a compradora propôs ação de
consignação em pagamento, nos termos do art. 547 do CPC, em face de José e do Banco XZV, pois teve
dúvida acerca da titularidade do crédito. O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por entender
que inexiste, nesse caso, interesse de agir vez que não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. O
juiz agiu corretamente?
Questões objetivas:
2) Na ação de consignação em pagamento o réu, em contestação, poderá alegar, exceto:
a) que foi justa a recusa.
b) que não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida.
c) que o depósito não é integral.
d) que o depósito apesar de efetuado dentro do prazo pactuado não foi no lugar onde deveria ocorrer o
pagamento.
3) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a prestação de contas, conforme a disposição do
CPC, se o réu não negar a obrigação de prestar contas, é incorreto afirmar que, em consequência:
a) o Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença.
b) a sentença que julgar procedente a ação condenará o réu a prestar as contas no prazo de quarenta e
oito (48) horas.
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 1
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais. (art. 929 e seguintes;
artigos 102, 105, 108 e 109 da CRFB). Introdução sobre a ordem de acesso ao processo no Tribunal:
Ação de competência originária dos tribunais, recursos,
Tema
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais. (art. 929 e seguintes;
artigos 102, 105, 108 e 109 da CRFB). Introdução sobre a ordem de acesso ao processo no Tribunal:
Ação de competência originária dos tribunais, recursos, remessa necessária e incidentes.
Palavras­chave
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais.
Objetivos
­ Compreender a dinâmica dos processos nos Tribunais.
­ Entender a diferença entre competência originária e recursal.
­ Estudar as atribuições do relator e do colegiado juiz natural dos recursos.
Estrutura de Conteúdo
1. Competência originária e recursal dos Tribunais
2. A função do relator e as decisões monocráticas
3. Procedimento nos Tribunais
4. Julgamento de recursos interpostos em processos eletrônicos
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada
no Diário Oficial.  Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da
apelaçãode Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do
respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e
que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão
ao patrono de Manoel?
Questões objetivas:
2) Incumbe ao relator, exceto:
a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior
Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal.
b)  não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida.
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando
for o caso, homologar autocomposição das partes.
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado em sede
de primeiro grau de jurisdição.
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do
respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal
Federal;
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso;
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.
Avaliação
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 2
Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais, conceitos e princípios. Classificação dos recursos.
Recurso adesivo.
Tema
Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais, conceitos e princípios. Classificação dos recursos.
Recurso adesivo.
Palavras­chave
Teoria Geral dos recursos. Disposições Gerais. Classificação dos recursos. Recurso adesivo.
Objetivos
­ Compreender a teoria geral dos recursos e sua aplicação na análise dos recursos em espécie.
­ Analisar o conceito de recurso e os princípios inerentes ao sistema recursal.
­ Conhecer a classificação dos recursos.
­ Estudar o Recurso adesivo e suas hipóteses de cabimento.
Estrutura de Conteúdo
1. Conceito de recurso
2. Princípios Recursais
3. Classificação dos Recursos
4. Recurso Adesivo
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a
retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em
parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor
interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por
perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão
do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no
prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga­se:
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal?
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso?
Questões objetivas:
2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo Civil (Promotor de
Justiça/SP­2006):
a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio
in peius.
b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade, a fungibilidade e a
proibição do reformatio in peius.
c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a fungibilidade e a garantia do
reformatio in peius.
d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a
garantia do reformatio in peius.
e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a proibição
do reformatio in peius.
3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção correta (OAB Nacional –
2009/1).
a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte, será cabível a interposição
de recurso adesivo pela outra parte.
b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o advogado a desistir do
recurso.
c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte.
d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da concordância do recorrido.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 3
Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de admissibilidade. Efeitos dos recursos.
Tema
Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de admissibilidade. Efeitos dos recursos.
Palavras­chave
Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de admissibilidade. Efeitos dos recursos.
Objetivos
­ Compreender a teoria geral dos recursos e sua aplicação na análise dos recursos em espécie.
­ Entender os requisitos de admissibilidade dos recursos.
­ Analisar os efeitos recursais.
­ Compreender a função amicus curiae no âmbito recursal.
Estrutura de Conteúdo
1. Requisitos de admissibilidade dos recursos
2. Juízo de admissibilidade dos recursos
3. Efeitos dos recursos
4. Atuação do amicus curiae no sistema recursal
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável,
responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da
abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças
infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou
seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso
indaga­se:
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?
Questões objetivas:
2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de admissibilidade dos recurso em geral
(Promotor de Justiça/ MG – 2005):
a) cabimento.
b) legitimação para recorrer.
c) interesse para recorrer.
d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.
3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz de Direito – SC –
2009):
a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente de intimação;
b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação;
c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá agravo
imediatamente, na forma retida ou por instrumento no prazo de dez dias, quando se tratar de decisão
suscetível de causar lesão grave ou de difícil reparação;
d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir do recurso;
e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de declaração apenas quando
resultar contradição.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
SemanaAula: 4
Recursos em Espécie. Apelação.
Tema
Recursos em Espécie. Apelação.
Palavras­chave
Recursos em espécie. Apelação. Procedimento.
Objetivos
­ Estudar a apelação e seu campo de abrangência como recurso contra decisões interlocutórias e
sentença.
­ Compreender os requisitos de admissibilidade e os efeitos específicos da apelação.
­ Entender o procedimento recursal para julgamento do recurso de apelação.
Estrutura de Conteúdo
1. Hipóteses de cabimento do recurso de apelação
2. Requisitos formais da apelação
3. Estrutura da apelação na hipótese de impugnação de decisões interlocutórias
4. Hipóteses de aplicação da teoria da causa madura em sede de apelação
5. Questões novas arguidas nas razões de apelação.
6. Procedimento.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter
indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou­se que a construtora
encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da
personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a
construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais.
Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão
interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a
título de indenização. Diante do caso indaga­se:
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente?
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos?
Questões objetivas:
2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando interposto conta sentença
que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006):
a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova;
b) condenatória de prestação alimentícia;
c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo rito sumário;
d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial, fundamentada no Código de Defesa do
Consumidor;
e) não confirmando os efeitos da tutela.
3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes hipóteses
(XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) :
a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipada ou
cautelar.
b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito suspensivo.
c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de indeferimento da
inicial.
d) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou sumário, cautelar ou
execução.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 5
Recursos em Espécie. Agravo de Instrumento. Agravo interno.
Tema
Recursos em Espécie. Agravo de Instrumento. Agravo interno.
Palavras­chave
Recursos em espécie. Agravo de Instrumento. Cabimento. Procedimento. Agravo interno. Procedimento.
Objetivos
­ Estudar o recurso de agravo de instrumento e sua importância no controle das decisões interlocutórias.
­ Analisar as hipóteses de cabimento do agravo de instrumento.
­ Analisar os efeitos do recurso de agravo.
­ Entender as hipóteses de cabimento do agravo interno.
Estrutura de Conteúdo
1. Requisitos de admissibilidade do agravo de instrumento.
2. Hipóteses de cabimento.
3. Agravo de instrumento contra decisões com conteúdo de sentença.
4. Procedimento.
5. Agravo interno. 
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração
na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da
municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José
interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que
contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator?
Questões objetivas:
2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá  (MPE­SP ­ 2011 ­ MPE­SP ­ Promotor de
Justiça):
a) embargos do devedor, seguro o juízo.
b) recurso de apelação.
c) recurso especial.
d) objeção de pré­executividade.
e) recurso de agravo de instrumento.
3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão interlocutória contrária
aos interesses do réu. É certo que, se a decisão em questão não for rapidamente apreciada e revertida,
sofrerá a parte dano grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do réu prepara o
recurso de agravo de instrumento, cuja petição de interposição contém a exposição dos fundamentos de
fato e de direito, as razões do pedido de reforma da decisão agravada, além do nome e endereço dos
advogados que atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas as peças obrigatórias que
irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante deixou de requerer a juntada, no prazo legal,
aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua
interposição, assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso, fato que foi arguido e
provado pelo agravado.
Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da consequência processual
decorrente ( FGV ­ 2011 ­ OAB ­ Exame de Ordem Unificado ­ III ­ Primeira Fase).
a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera faculdade do agravante.
b) Não será admitido o agravo de instrumento.
c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando­se, apenas, o exercício do juízo de
retratação pelo magistrado.
d) Estará caracterizada a litigância de má­fé, por força de prática de ato processual manifestamente
protelatório, devendo a parte agravante ser sancionada, e o feito, extinto sem resolução do mérito.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 6
Recursos em Espécie. Embargos de Declaração. Recurso Ordinário Constitucional.
Tema
Recursos em Espécie. Embargos de Declaração. Recurso Ordinário Constitucional.
Palavras­chave
Embargos de Declaração. Cabimento. Procedimento. Recurso Ordinário Constitucional. Cabimento.
Procedimento.
Objetivos
­ Compreender a função integradora dos embargos de declaração.
­ Estudar as hipóteses de cabimento dos embargos de declaração.
­ Entender o procedimento diferido dos embargos de declaração.
­ Analisar as hipóteses de cabimento do recurso ordinário constitucional.
Estrutura de Conteúdo
1. Embargos de Declaração – Natureza e abrangência
2. Embargos de Declaração com efeito modificativo
3. Hipóteses de cabimento e efeitos
4. Tratamento da multa por embargos protelatórios no CPC
5. Recurso Ordinário Constitucional
6. Cabimento
Estratégiasde Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I
Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o
juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o
argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo
julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso
inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a
regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz?
Questões objetivas:
2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico Judiciário do TJ/RJ – Prova 1
– Concurso 2014):
a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão judicial.
b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias.
c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das partes.
d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os reconheça como manifestamente
protelatórios.
e) não estão sujeitos a preparo.
3)  O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo de sua competência
originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra tal decisão?
a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo constitucional.
b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.
d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão.
e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 7
Recursos excepcionais. Recurso Especial e Recurso Extraordinário.
Tema
Recursos excepcionais. Recurso Especial e Recurso Extraordinário ( Lei n. 13.256/16).
Palavras­chave
Recursos excepcionais. Recurso Especial e Recurso Extraordinário.
Objetivos
­ Compreender a função uniformizadora dos recursos excepcionais.
­ Entender os requisitos de admissibilidade específicos dos recursos excepcionais.
­ Analisar o conceito de pré­questionamento.
­ Estudar a repercussão geral e o pré­questionamento como forma de objetivação dos recursos
excepcionais.
­ Compreender a importância dos recursos excepcionais como método de formação dos precedentes
judiciais
Estrutura de Conteúdo
1. Cabimento específico dos recursos excepcionais
2. Requisitos de admissibilidade dos recursos excepcionais
3. Pré­questionamento
4. Repercussão Geral
5. Juízo de admissibilidade dos recursos excepcionais
6. Recurso Especial
7. Recurso Extraordinário
8. Alterações implementadas pela Lei n. 13.256/16.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido
de negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente
interpôs recurso extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator
entendeu que a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e
inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu adequadamente o relator?
Questões objetivas:
2) Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada deverá oferecer repercussão
geral sob pena de (OAB/SP – 2007)
a) não ser provido pelo STJ.
b) não ser provido perante o juízo a quo.
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem.
d) não ser provido pelo juízo ad quem.
3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal            que não admite a
repercussão geral é (OAB/RS – 2007)
a) irrecorrível.
b) passível de embargos infringentes.
c) passível de reclamação.
d) agravável.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 8
Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos. Julgamento por amostragem. Embargos de Divergência.
Tema
Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos. Julgamento por amostragem. Embargos de Divergência.
(Lei n. 13.256/16).
Palavras­chave
Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos. Julgamento por amostragem. Embargos de Divergência.
Objetivos
­  Compreender a metodologia do julgamento dos recursos excepcionais repetitivos.
­  Analisar o Procedimento para julgamento dos recursos repetitivos.
­  Compreender a metodologia do julgamento por amostragem.
­  Estudar as hipóteses de cabimento dos embargos de divergência.
Estrutura de Conteúdo
1. Procedimento do julgamento de recursos repetitivos
2. Suspensão dos recursos afetados pelo julgamento dos recursos excepcionais repetitivos
3. Julgamento por amostragem.
5. Embargos de divergência.
6. Alterações previstas na Lei n. 13.256/16.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito em
face da União, o Presidente do Tribunal  Regional Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul) selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior
Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relator no STJ determinou a suspensão de todos os
processos afetados pendentes em tramitação no território nacional. Diante dessa circunstância indaga­se
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a desistência da ação? Em
que fase processual?
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo diverge da
controvérsia existente em seu processo, como deverá proceder?
Questões objetivas:
2) Cabe o recurso de Embargos de Divergência o acórdão de órgão fracionário que:
I. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do
mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao jízo de admissibilidade.
II. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do
mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito.
III. Nos processos de competência originária, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo
tribunal.
a) Apenas o item II está correto.
b) Os itensI e II estão corretos.
c) Apenas o item III está correto.  
d) Os itens II e III estão corretos.
e)  Apenas o item I está correto. 
3) Está incorreta a seguinte assertiva:
a) No recurso de Embargos de Divergência, será observado o procedimento estabelecido no regimento
interno do respectivo tribunal superior.
b) Cabe o recurso de Embargos de Divergência quando o acórdão paradigma for da mesma turma que
proferiu a decisão embargada, desde que sua composição tenha sofrido alteração em mais da metade de
seus membros.
c) Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice­presidente do tribunal recorrido que inadmitir
recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação de entendimento firmado
em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
d) O prazo para interpor Embargos de Divergência é de 05 dias.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 9
Incidente de Assunção de competência. Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade. Incidente de
Resolução de Demandas Repetitivas.
Tema
Incidente de Assunção de competência. Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade. Incidente de
Resolução de Demandas Repetitivas.
Palavras­chave
Incidente de Assunção de competência. Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade. Incidente de
Resolução de Demandas Repetitivas.
Objetivos
­ Analisar o incidente de assunção de competência.
­ Compreender o incidente de arguição de inconstitucionalidade e sua importância como forma de
controle difuso da constitucionalidade.
­ Compreender o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas e sua importância para solução de
demandas de massa.
Estrutura de Conteúdo
Incidente de Assunção de Competência.
Incidente de arguição no de inconstitucionalidade e seu procedimento.
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face do município de Jacarezinho,
alegando que o Plano de Cargos e Salários de sua categoria profissional, estabelece como critério de
progressão, níveis de escolaridade diferenciados e isso violaria o princípio da isonomia e o artigo 39, §1°
da CRFB, eis que para o exercício do cargo exige­se apenas nível médio. Diante dos fatos, requereu seu
reenquadramento na forma da Lei Municipal n. 388/2011, realizando de  forma  imediata  a majoração
 de seu  salário­base. O magistrado em sentença julgou procedente o pedido de Antônio. Inconformado,
o ente público recorreu alegando, dentre outros motivos, que os requisitos estabelecidos na lei municipal
são constitucionalmente válidos. O órgão colegiado, por unanimidade, acordou em suscitar o incidente
processual cabível. Indaga­se: Qual incidente processual enquadra­se na hipótese? Explique e
fundamente a sua resposta.
Questões objetivas:
2) Na hipótese é cabível a instauração do incidente de resolução de demandas repetitivas quando
houver:
I ­ simultaneamente efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão
unicamente de direito e risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.
II ­ efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma questão de fato e de
direito.
III ­ risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.
a) Apenas o item I está correto.
b) Apenas o item III está correto.
c) Os itens II e III estão correto.
d)  Apenas o item II está correto.
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do
respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal
Federal;
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso;
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 10
Precedentes Judiciais. Modulação temporal. Reclamação.
Tema
Precedentes Judiciais. Modulação temporal. Reclamação.
Palavras­chave
Precedentes Judiciais. Formação. Fundamentos determinantes. Distinção. Superação do precedente
judicial. Modulação temporal. Reclamação. Cabimento. Procedimento
Objetivos
­ Compreender a força normativa dos precedentes judiciais no CPC/2015.
­ Entender estrutura do sistema de precedentes.
­ Analisar a distinção entre os precedentes obrigatórios ou vinculativos e precedentes persuasivos.
­ Compreender o sistema de aplicação do sistema de precedentes.
­ Estudar a Reclamação como forma específica de impugnação
Estrutura de Conteúdo
1. Conceito de Precedentes Judiciais.
2. Distinguir precedentes judiciais da jurisprudência, súmulas e ementa.
3. Fundamentos determinantes (ratio decidendi), argumentos periféricos (overruling), distinção
(distinguish) e modulação temporal dos precedentes judiciais.
4. Superação, revogação e modulação temporal dos precedentes judiciais.
5. Instrumentos processuais de formação dos precedentes judiciais:
5.1. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas;
5.2. Julgamentos excepcionais repetitivos;
5.3. Incidente de assunção de competência
6. Reclamação
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
BUSTAMANTE, Teoria do Precedente Judicial: a justificação e a aplicação de regras
jurisprudenciais. São Paulo: Noeses, 2012.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de
Processo Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
ROCHA LIMA, Tiago Asfor. Precedentes judiciais civis no Brasil. São Paulo; Saraiva, 2013.
Aplicação: articulação teoria e prática
1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado através do
precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a constitucionalidade das cotas raciais
nas universidades públicas, determinando que a partir da data da referida sessão o único critério a ser
utilizado para ingresso nas universidades deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática
de aplicação dos precedentes judiciais podemos afirmar que o Supremo Tribunal Federal agiu
adequadamente?
2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a legislação outrora em vigor,
promulgou­se a Lei nº 9.099/95, criando os ?Juizados Especiais Cíveis e Criminais?. A sentença
proferida em processo seguindo este rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado por
turma composta por 3 (três) juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição. No âmbito civil,
o acórdão prolatado pela turma recursal está sujeito (XLV Concurso para ingresso na Magistratura do
TJRJ):
(A) à reclamação ao Superior Tribunal de Justiça, desde que o acórdão contrarie jurisprudência firmada
na Corte Superior, versando sobre direito material.
(B) à interposição de recurso extraordinário, dispensando­ ­se o prequestionamento em razão da
informalidade e simplicidade que regem a lei.
(C) à interposição de recurso especial, nas hipóteses constitucionalmente previstas.
(D) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a decisão tenha sido não unânime.
3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de imposição de multadecidiu
por aplicar a pena de multa ao administrado, impondo­lhe, ainda, o ônus de depositar o respectivo
valor como condição de admissibilidade do recurso administrativo cabível.
Sabendo que a exigência da autoridade administrativa contraria teor da súmula vinculante 21
(segundo a qual é inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou
bens para a admissibilidade de recurso administrativo), o administrado pretende propor reclamação
constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como condição de
admissibilidade do recurso administrativo.
De acordo com a Constituição Federal, a reclamação constitucional é, em tese,
a) incabível;
b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal Federal. 
c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de Justiça. 
d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional Federal competente. 
e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade administrativa superior. 
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 11
Procedimentos Especiais Voluntários: Conceito. Procedimentos Especiais Contenciosos: Conceito. Ação
de Consignação em Pagamento. Ação de Exigir Contas. Tema
Tema
Procedimentos Especiais Voluntários: Conceito. Procedimentos Especiais Contenciosos: Conceito.  Ação
de Consignação em Pagamento. Ação de Exigir Contas.
Palavras­chave
Procedimentos Especiais Voluntários. Procedimentos especiais contenciosos. Ação de Consignação em
pagamento. Ação de Exigir Contas. Procedimentos.
Objetivos
­ Diferenciar os Procedimentos Especiais Voluntários dos Procedimentos Especiais Contenciosos.
­ Compreender a estrutura dos procedimentos especiais no CPC e sua importância no âmbito das tutelas
diferenciadas.
­ Entender as hipóteses de utilização do procedimento da ação de consignação em pagamento.
­ Analisar a especificidade da ação de exigir contas.
Estrutura de Conteúdo
1. Procedimento comum e Procedimentos Especiais.
2. Procedimentos Especiais de Jurisdição contenciosa e Procedimentos Especiais de Jurisdição de
voluntária – Principais distinções.
3. Ação de Consignação em pagamento – Cabimento e procedimento
4. Ação de Exigir Contas – Cabimento e Procedimento.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do Novo Processo Civil. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.3. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
Questão discursiva:
1) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel cujo pagamento
do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José, diante da necessidade financeira,
realizou contrato de mútuo com o Banco XZV onde ofereceu o referido imóvel em garantia, sem
comunicar previamente a Arlete. Diante do descumprimento do contrato de mútuo por José, o Banco
instaurou processo judicial visando a execução da garantia. Considerando que José está em local incerto
e Arlete não mais vem recebendo os boletos para pagamento das parcelas, a compradora propôs ação de
consignação em pagamento, nos termos do art. 547 do CPC, em face de José e do Banco XZV, pois teve
dúvida acerca da titularidade do crédito. O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por entender
que inexiste, nesse caso, interesse de agir vez que não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. O
juiz agiu corretamente?
Questões objetivas:
2) Na ação de consignação em pagamento o réu, em contestação, poderá alegar, exceto:
a) que foi justa a recusa.
b) que não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida.
c) que o depósito não é integral.
d) que o depósito apesar de efetuado dentro do prazo pactuado não foi no lugar onde deveria ocorrer o
pagamento.
3) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a prestação de contas, conforme a disposição do
CPC, se o réu não negar a obrigação de prestar contas, é incorreto afirmar que, em consequência:
a) o Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença.
b) a sentença que julgar procedente a ação condenará o réu a prestar as contas no prazo de quarenta e
oito (48) horas.
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 1
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais. (art. 929 e seguintes;
artigos 102, 105, 108 e 109 da CRFB). Introdução sobre a ordem de acesso ao processo no Tribunal:
Ação de competência originária dos tribunais, recursos,
Tema
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais. (art. 929 e seguintes;
artigos 102, 105, 108 e 109 da CRFB). Introdução sobre a ordem de acesso ao processo no Tribunal:
Ação de competência originária dos tribunais, recursos, remessa necessária e incidentes.
Palavras­chave
Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos Tribunais.
Objetivos
­ Compreender a dinâmica dos processos nos Tribunais.
­ Entender a diferença entre competência originária e recursal.
­ Estudar as atribuições do relator e do colegiado juiz natural dos recursos.
Estrutura de Conteúdo
1. Competência originária e recursal dos Tribunais
2. A função do relator e as decisões monocráticas
3. Procedimento nos Tribunais
4. Julgamento de recursos interpostos em processos eletrônicos
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz, MITIDIERO, Daniel. Novo Curso de Processo
Civil. v.2. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Recurso extraordinário e recurso especial. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada
no Diário Oficial.  Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da
apelação de Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do
respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e
que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão
ao patrono de Manoel?
Questões objetivas:
2) Incumbe ao relator, exceto:
a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior
Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal.
b)  não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os
fundamentos da decisão recorrida.
c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando
for o caso, homologar autocomposição das partes.
d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado em sede
de primeiro grau de jurisdição.
3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime deverá o Presidente do
respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:
a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de embargos de infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência pelos Supremo Tribunal
Federal;
c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no julgamento do recurso;
d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.
Avaliação
Considerações Adicionais
PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ­ CCJ0037
Semana Aula: 2
Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais, conceitos e princípios. Classificação dos recursos.
Recurso adesivo.
Tema
Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais, conceitos e princípios. Classificação dos recursos.
Recurso

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