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CRITERIOS DE NORMALIDADE E EXAME ESTADO MENTAL

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Giovanna Fortes Frota 
PSICOPATOLOGIA – 2021 
 
 
 
 
Critérios de normalidade 
São 9 critérios multidimensionais: 
1. Normalidade funcional: baseia-se na 
capacidade adaptativa → 
funcional=normal e 
disfuncional=produz sofrimento a 
própria pessoa ou grupo funcional por 
não conseguir se adaptar a situações 
ou locais. 
 
2. Normalidade operacional: aceita as 
situações e consequências que 
ocorrem no seu dia a dia. É uma 
pessoa que se adapta bem. 
Ela se molda perante as situações que 
se encontra. “Critério assumidamente 
arbitrário: dança conforme a música”. 
 
3. Normalidade estatística: a regra é a 
frequência, o que se observa com 
mais frequência. Padronização das 
pessoas. Um padrão a ser seguido para 
ser normal (depende da referência). O 
que é raro necessariamente seria 
patológico e nem o contrário. Deve ter 
um ponto de referencia (grupo de 
hipertenso ou diabéticos → para eles o 
anormal é quem não tem diabetes e 
hipertensão). 
EX.: Bons exemplos são as altas taxas de 
ocorrências de cáries dentárias e sintomas 
ansiosos e depressivos leves (a grande 
incidência desses fatos não os faz normais, 
mas se torna). 
4. Normalidade como processo: são 
considerados os processos dinâmicos 
do desenvolvimento psicossocial. 
Oque é normal agora não vai ser ao 
longo do tempo. Ex.: Fases da 
adolescência ou infância como os 
amigos imaginários que são normais 
para idade, mas para um adulto não. 
 
5. Normalidade como bem-estar (mais 
usado pela OMS,1946): “bem estar 
físico, mental, social.” 
 
6. Normalidade subjetiva: é a 
percepção subjetiva do próprio 
indivíduo em relação ao seu estado 
de saúde. Ex.: um sujeito em fase 
maníaca se sente “saudáveis e felizes”, 
apesar de apresentarem um transtorno 
mental grave. 
 
7. Normalidade como liberdade: 
liberdade sobre o mundo e sobre o 
próprio destino. 
 
8. Normalidade ideal: 
“utópica=perfeição inatingível”. Se 
relaciona com cultura e ideológicos. É 
a perfeição socialmente construída. 
9. Normalidade como ausência de 
doença: normal é o indivíduo que não 
é portador de um transtorno mental 
 PSICOPATOLOGIA 
O normal e o patológico 
Introdução: PSICOPATOLOGIA é o conjunto de conhecimentos (sistemático, elucidativo e desmitificante) referente aos 
adoecimentos mentais do ser humano. Não ter julgamento moral: apenas observar, identificar e compreender os diversos grupos. 
Sinais: são observáveis (objetivos). 
Sintomas: vivencias relatadas pelo paciente (subjetivos). 
Síndrome → chamamos de CID ou DSM 
Giovanna Fortes Frota 
PSICOPATOLOGIA – 2021 
 
EXAME DO ESTADO MENTAL – exame psíquico. 
 
1) Apresentação Geral; 
2) Psicomotricidade; 
3) Linguagem; 
4) Pensamento; 
5) Afetividade; 
6) Sensopercepção; 
7) Volição; 
8) Pragmatismo; 
9) Orientação; 
10) Consciência; 
11) Atenção; 
12) Memória; 
13) Juízo crítico da realidade; 
 
1. Apresentação geral: 
- Impressão geral que o paciente causa no entrevistador: O médico deve ir chamar o 
paciente na porta, para observar como o paciente anda (olha para o chão ou se sorri para 
você), se anda rápido, se joga os ombros para baixo, se a marcha é normal ou claudicante, 
como meche os braços, etc. 
➢ Aparência; 
➢ Postura, mímica (atividade psicomotora); 
➢ Atitude para com o entrevistador; 
➢ Atividade verbal; 
➢ Face; 
➢ Situação da entrevista; 
 
▪ Aparência: 
*Tipo constitucional: 
 Paciente é alto, baixo; 
 Se apresenta obesidade ou atlético; 
 Apresenta-se na entrevista em boas condições, quantos membros); 
Giovanna Fortes Frota 
PSICOPATOLOGIA – 2021 
*Peculiaridades físicas: 
 Piercings. 
 Tatuagens. 
 Presença de dedos ou membros a mais. 
 Presença de todos os membros. 
 
*Face: 
 Expressão facial; 
 Feliz ou triste. 
 Olhos arregalados; 
 Boca aberta; 
 Contração labial (bico); 
 
*Situação da entrevista: 
 onde está sendo a entrevista (ambiente). 
 Está na sala de emergência do UPA ou santa Casa. 
 Foto fornecida pela professora Rosylene durante a aula de psicopatologia (aqui e 
agora). 
 
*Condições de higiene pessoal: 
 se tem cheiro, cabelo oleoso. 
 
*Adequação do vestuário: 
 Se tem exposição inadequada com transparentes; 
 
 Decotes; 
 
 Braguilha aberta; 
 
 Se as vestes são de características femininas ou masculina; 
 
 Se veste moletons em clima quente. 
Porque consideramos adequado ou não? 
Giovanna Fortes Frota 
PSICOPATOLOGIA – 2021 
 
*Cuidados pessoais: não confundir com classe social. 
 
 Paciente barbudo (se está bagunçado ou arrumado, barba aparada). 
 Se o cabelo está grande (limpo ou sujo). 
 Roupas amassadas. 
EX.: “paciente leptossómico (alto e magro), atlético ou piquenico e apresenta-se para 
entrevista em boas condições de higiene pessoal, com vestes adequadas (para sexo e 
idade) de características femininas ou masculinas, porém sempre com a camisa bem aberta 
(completamente aberta ou até na cicatriz umbilical)”. 
OU: Precárias condições de higiene, com vestes inadequadas para sexo e idade ou 
extremamente perfumado. 
➔ Leptossómico: longilíneo → esquizofrenia. 
 
➔ Atlético: magro. 
 
➔ Brevelineo/piquenico: nem obeso nem magro → transtorno afetivo. 
 
 
▪ Postura, mimica (atividade psicomotora). Ex.: 
 Se bate os dedos na mesa. 
 Cruza e descruza as pernas. 
 Treme a perna. 
 Se olha ou não para você. 
 Se gesticula ou não. 
 Inquietude. 
 Tenso. 
 Largado. 
 Encurvado. 
 Triste OU alegre. 
 Dramaticidade. 
 Desconfiança. 
 Se veio andando sozinho ou se apoiando. 
 Se necessita apoiar-se para sentar. 
 Encurvado (cabeça para baixo e ombros para frente). 
 
▪ Atitude para com o entrevistador: colabora, educado, sorri para o médico. 
Giovanna Fortes Frota 
PSICOPATOLOGIA – 2021 
 
▪ Atividade verbal: se fala alto, baixo ou grita, dramatiza. 
AMBIENTE E FATORES DE RISCO 
➔ Arrumação do set da sala do atendimento: A sala deve ter rota de fuga. 
Não deixar objetos que podem ser jogados. 
Postura do examinador deve ser adequada e acolhedora, evitar de cruzar os braços → 
Favorecer interação com o paciente. 
Fala → objetiva e coloquial, não inferiorizando o paciente. 
Olhar → pensativo, se olha para cima e para baixo. 
Gestos → bocejando, balançando a perna. 
ANAMNESE PSIQUIÁTRICA E SUA ESTRUTURA: 
I. Identificação. 
 
II. Queixa principal: 
❖ Máximo 3 queixas. 
❖ Escrever “palavras do paciente entre aspas”. 
❖ Caso o paciente não diga nenhuma queixa também deve ser anotado. 
 
III. História da doença atual (HDA): 
❖ Relata a época e início da doença. 
❖ Fatores desencadeantes. 
❖ Tratamentos efetuados. 
❖ Modo de evolução. 
❖ Impacto sobre a vida do paciente. 
❖ Alterações psíquicas pesquisadas ativamente pelo médico, mesmo que não tenha 
sido trazida espontaneamente pelo paciente. 
 
❖ Negativos pertinentes: ausências de sintomas que pode ser significativo para 
identificar a doença. 
 
IV. Interrogatório sintomatológico. 
 
V. História patológica pregressa: 
❖ episódios passados de doenças clinicas como psiquiátricas. 
 
❖ Sintomas que não relaciona com a HDA, caso exista deve incluir na HDA. 
Giovanna Fortes Frota 
PSICOPATOLOGIA – 2021 
 
VI. Hábitos (alimentar, viciosos). 
 
VII. Antecedentes mórbidos familiar 
(alcoólatras, fumantes). 
 
VIII. Relacionamento e dinâmica familiar: 
❖ relacionamento com marido e quantos maridos teve, se teve agressão. 
 
 
IX. Exame físico. 
 
X. Exame neurológico. 
 
XI. Exame psíquico ou exame do estado mental: 
❖ Se usa termos como: no momento da entrevista ou durante a entrevista. 
 
❖ Descrever o local da entrevista: realizada na casa do paciente, em consultório, quarto 
de hospital, enfermarias. 
 
❖ Se havia alguém mais presente. 
 
XII. História da vida. 
 
XIII. Resultado das avaliações complementares (Hg, tireoide, TC). 
 
XIV. Hipóteses ou impressão diagnosticas.XV. Planejamento terapêutico e ações implementadas (oque pedir para confirmar: 
RSM, TC).

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