Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
unificações ITALIANA: a península itálica estava dividida em várias regiões autônomas. após o Congresso de Viena em 1815, grande parte dos estados que formavam a Itália ficou sob domínio estrangeiro. em 1848 diversas rebeliões ocorreram na região, influenciados pela revolução de fevereiro e iniciaram no Sul e se estenderam para o norte, depois para o centro. dois grupos no processo de unificação: • RISORGIMENTO: alta burguesia e nobreza fundiária; liderado por Camilo di Cavour que defendia uma monarquia constitucional; os Carbonários foi um grupo presente na primeira fase do risorgimento e praticava ações terroristas • JOVEM ITÁLIA: fundada por Giuseppe Mazzini e defendia a unificação republicana da região; era apoiada pela pequena e média burguesia • obs: existiam grupos religiosos de menor expressão que defendiam a ideia de um país presidido pelo papa Reino de Piemonte (Casa de Savóia): ➢ única região independente e industrializada da península itálica; era governado por Carlos Alberto que realizou a primeira tentativa de unificação e declarou guerra à Áustria que dominava os reinos do norte; Carlos Alberto foi derrotado e abdicou em favor de seu filho, Vitor Emanuel II. ➢ Camillo Benso (Conde de Cavour) foi nomeado primeiro-ministro; era um dos principais militantes da unificação e não defendia a criação de uma república; desejava a unificação sob o domínio da dinastia de Savoia. ➢ em abril de 1859, a Áustria com o apoio francês deu um ultimato a Piemonte, o que motivou o início de um novo conflito; em junho foi assinado um armistício pela Áustria e com isso, Piemonte ganhou territórios no fim da península. Unificação no Sul: ✓ foi liderado pelo republicano Giuseppe Garibaldi, chefe dos Camisas Vermelhas que é um exército de voluntários criado em 1860. ele não conseguiu o objetivo de fazer uma república no Sul e acatou a liderança do rei Vitor Emanuel II, que já dominava o Norte e o centro e tomou essa decisão para não provocar divisões na luta pela unificação. ✓ o rei aliou-se à Prússia na Guerra Austro-Prussiana (1866) e com a derrota da Áustria, Veneza foi incorporada à Itália ✓ em 1900, já com a Itália unificada, ocorreu a Guerra Franco-Prussiana: Napoleão III retirou suas tropas que protegiam a Santa Fé; os exércitos italianos aproveitam e invadem Roma. QUESTÃO ROMANA: o Papa Pio IX negou-se a reconhecer a autoridade do rei; em 1929 o Tratado de Latrão criou o Estado do Vaticano, que é um território independente dentro de Roma. CONSEQUÊNCIAS DA UNIFICAÇÃO: apenas o Norte foi beneficiado com a unificação, recebeu bastante recursos; no Sul, obrigações fiscais levaram à ruína dos camponeses e a miséria levou a população a emigrar para a América. ALEMÃ dois Estados disputavam a hegemonia da Confederação Germânica: 1. PRÚSSIA: industrializada e com maior poder econômico; 2. ÁUSTRIA: dominava o parlamento em 1834, a Prússia liderou a criação de uma Liga Aduaneira (Zollverein), promovendo uma unificação ECONÔMICA, e NÃO política; essa liga aboliu as tarifas de importação entre os estados germânicos e a Áustria não foi inclusa no acordo. em 1850 a Prússia realizou a primeira tentativa de unificação, mas fracassou devido à interferência da Áustria. em 1862, Otto Von Bismarck foi nomeado primeiro ministro da Prússia pelo rei Guilherme I; ele passou a ser chamado de “Chanceler de Ferro” e acreditava que a unificação deveria ocorrer com o uso da força militar e com ele a Prússia passou a liderar o processo de unificação. Confederação Germânica do Norte (1867): após a morte do rei da Dinamarca, Otto Von Bismarck tentou reaver os ducados de Holstein e Schleswig; era um pretexto para expulsar os austríacos da confederação germânica. encerrada a Guerra dos Ducados, com a Dinamarca derrotada, foi assinado o Tratado de Viena (1864) e estabeleceu que o Holstein ficaria com a Áustria e Schleswig com a Prússia. Bismarck acusou os austríacos de má administração em Holstein e ocupou a região iniciando a Guerra Austro-Prussiana (1866), recebeu o apoio da Itália que estava interessada na Venécia; Napoleão III da França manteve a neutralidade; os prussianos foram vitoriosos e criaram em 1867 a Confederação Germânica do Norte comandada pelo rei Guilherme I da Prússia; excluíram a Áustria dessa Confederação. Expansão Prussiana Bismarck incentivou o nacionalismo de regiões próximas da França, colocando a população contra Napoleão III que não aceitava a unificação alemã; em troca da neutralidade, exigiu compensações territoriais (Política das Gorjetas) iniciando em 1870 a Guerra Franco-Prussiana; a França também não aceitava a coroação de Leopoldo como rei da Espanha, pois ficaria cercada pela Prússia, esse foi o pretexto para a guerra. os franceses foram derrotados e com a assinatura do Tratado de Frankfurt, a Prússia anexou a Alsácia-Lorena (região de ferro e carvão); Guilherme I foi coroado imperador alemão iniciando o II Reich, terminando com o fim da I Guerra Mundial em 1873, foi criada a Liga dos Três Imperadores, Alemanha/Rússia/Áustria; Bismarck visava impedir a aproximação de potências com a França; a Rússia entrou em guerra com o Império Turco-Otomano e a Áustria considerou-se guardiã da região, afastando-se da liga. em 1879, a Alemanha aliou-se a aliança formando a Dupla Aliança e em 1882 formou a Tríplice Aliança com a Itália (Alemanha, Áustria, Itália)
Compartilhar