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Questionário II História e Cultura Africana

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➜ Questionário II – História e Cultura Africana 
 
1°) Diversas sociedades fizeram uso do trabalho compulsório ao longo do tempo. Na 
Antiguidade greco-romana, por exemplo, a escravidão foi imposta, inicialmente, a 
pessoas que não conseguiam quitar suas dívidas e, sobretudo, aos prisioneiros 
capturados em guerras. O escravizado era considerado uma mercadoria, 
propriedade do senhor. Na África, antes da chegada dos portugueses no século XV, 
duas formas de escravização existiam: a escravidão doméstica e a escravidão 
islâmica. Com relação à escravidão doméstica, analise as afirmativas a seguir: 
I. A escravidão doméstica consistia no emprego da mão de obra feminina nos 
afazeres domésticos, como o preparo dos alimentos e o cuidado com as crianças. 
II. A mão de obra dos escravos domésticos era normalmente usada na agricultura 
familiar para garantir o sustento de uma família ou grupo. 
III. A escravidão doméstica foi marcada pelo uso excessivo da violência e pela 
crueldade com que os escravos eram tratados. 
IV. A escravidão doméstica era vista, em alguns casos, como uma forma de punição 
por crimes cometidos, como roubo e assassinato. 
Estão corretas as afirmativas: 
• I e II; 
• I e III; 
• II e III; 
• II e IV. 
 
2°) Estudos apontam que a exploração da mão de obra escrava era praticada na 
África desde a Antiguidade. Antes da presença europeia no continente, os escravos 
eram comercializados em diversas regiões do continente africano, principalmente a 
partir da presença de muçulmanos no norte da África. No entanto, com a chegada 
dos portugueses, no século XV, o sistema escravista passa por transformações. Sobre 
os efeitos da participação dos portugueses no tráfico de escravos, assinale a 
alternativa correta: 
• O tráfico de escravos promovido pelos portugueses não alterou o cotidiano das 
comunidades africanas, pois a venda de escravos já era a atividade econômica mais 
importante do continente; 
• Antes da chegada dos portugueses, o comércio de escravos já era intensamente praticado, 
de modo que a presença dos portugueses no tráfico de escravos não causou muito impacto 
nas sociedades africanas; 
• O comércio de escravos passou a ser uma atividade lucrativa a partir do século XIX, com 
a efetiva colonização do continente africano pelos europeus; 
• A presença dos portugueses no continente africano promoveu o aumento das 
guerras entre os reinos africanos, incentivadas como meios para obter mais cativos. 
 
3°) O ponto de partida da presença portuguesa na África foi a tomada de Ceuta, em 
1415, no norte do continente. A conquista desse importante entreposto comercial 
inaugurou uma série de viagens à África. Em 1419, os portugueses tomaram a ilha 
da Madeira e, em 1431, o arquipélago dos Açores, no Oceano Atlântico. Margeando 
o litoral africano, os portugueses seguiram para o sul do continente africano. 
Considerando a expansão portuguesa na África, é correto afirmar que: 
• Desde o início, a expansão portuguesa foi motivada pela busca de escravos para suprir a 
demanda de mão de obra em Portugal e nas ilhas do Atlântico; 
• Os portugueses ficaram decepcionados por não encontrarem indícios da existência de 
metais preciosos no continente; por isso, logo passaram a se dedicar ao comércio de 
escravos; 
• Conforme os negócios na África se tornavam mais lucrativos, os portugueses viram 
a necessidade de se estabelecer no litoral africano e Arguim foi escolhida para servir 
de entreposto comercial, onde construíram a primeira feitoria portuguesa, em 1445; 
• Os primeiros contatos com os africanos se deram ao sul do continente e foram marcados 
pela hostilidade e pelo conflito, fato que desencorajou novas incursões ao continente. 
 
4°) O Reino do Congo situava-se em terras que hoje correspondem a Angola, Congo 
e República Democrática do Congo, na África centro-ocidental. Ele surgiu, 
provavelmente, entre os séculos XIII e XIV. O reino estava dividido em províncias 
e pequenas aldeias e era controlado por um rei, chamado de manicongo. Em 1483, a 
expedição portuguesa comandada por Diogo Cão, a mando do rei de Portugal João 
II, chegou à foz do rio Zaire; esse fato marcou o início da relação entre portugueses 
e congoleses. Sobre o reino do Congo e sua relação com os portugueses, considere as 
afirmativas: 
I. A prosperidade do Reino do Congo era garantida pela fertilidade de suas terras e 
pela abundância de água, que possibilitou o desenvolvimento da agricultura e da 
criação de animais. 
II. Apesar de o primeiro contato com os congoleses ter sido amistoso, a expedição de 
Diogo Cão não logrou muito êxito em seu intento, pois o manicongo se recusou a 
recebê-los. 
III. Para demonstrar sua boa intenção em estabelecer relações com os portugueses, 
ainda no século XV, o manicongo enviou uma comitiva para Portugal com muitos 
presentes para o rei luso. 
IV. O bom relacionamento entre portugueses e congoleses só foi possível graças a 
acordos firmados entre ambos, por meio do qual os portugueses se comprometiam 
a não comercializar escravos no território do Reino do Congo. 
Estão corretas as afirmativas: 
• I e II; 
• I e III; 
• II e III; 
• II e IV. 
 
5°) O equilíbrio de poder no Reino do Congo passava periodicamente por momentos 
de instabilidade em virtude das regras de sucessão ao trono, pois qualquer 
descendente do herói fundador poderia propor sua candidatura. Quando os 
portugueses chegaram na foz do rio Zaire, em 1483, um setor da aristocracia 
congolesa percebeu logo, na religião, que os estrangeiros traziam uma possível 
vantagem nas disputas pela sucessão ao trono: um poder espiritual a mais a ser 
mobilizado contra outros pretendentes. A respeito do papel do catolicismo na 
relação estabelecida entre portugueses e congoleses, assinale a alternativa correta: 
• O catolicismo foi bem aceito pelo manicongo Nzinga a Nkuwa, que se batizou em 
1491, considerando que a adoção do catolicismo garantiria a aliança com os 
portugueses e a consequente ajuda para transformar o país; 
• Percebendo a forte influência que a Igreja Católica poderia exercer nos congoleses, o 
manicongo instituiu o catolicismo como religião oficial do reino, ainda que ele próprio 
não tenha se convertido; 
• O manicongo Nzinga a Nkuwa foi o primeiro e único soberano do Congo a se converter 
ao catolicismo. Após sua morte, os portugueses iniciaram o processo de conquista de 
Angola e as relações com os congoleses foram se desgastando até o rompimento 
definitivo; 
• O catolicismo foi bem aceito pelas camadas mais populares da sociedade congolesa. Já 
os nobres e o manicongo não aceitaram a conversão, pois isso implicaria abandonar as 
crenças tradicionais, que legitimavam o poder do soberano. 
 
6°) Entre 1880 e 1914, as grandes potências capitalistas dominaram a maior parte 
das terras do planeta. Com isso, foi inaugurada uma nova fase do desenvolvimento 
capitalista, chamada imperialismo ou neocolonialismo (novo colonialismo), para 
diferenciá-la da expansão colonial iniciada no século XV, na época das grandes 
navegações. Sobre os fatores que impulsionaram o imperialismo, é correto afirmar: 
• Destaca-se como principal fator que impulsionou o imperialismo a questão religiosa. Os 
europeus, principalmente franceses e britânicos, se empenharam em converter os 
africanos ao protestantismo, que estava perdendo fiéis após o fortalecimento da Igreja 
Católica em países como a França e a Alemanha; 
• Foram fatores econômicos, políticos, sociais e culturais. O imperialismo foi uma 
saída encontrada pelos países que viviam uma crise que enfraqueceu os mercados e 
a confiança nos governos e fortaleceu os conflitos sociais e o sentimento de missão 
civilizatória; 
• O fator político foi muito importante no processo de expansão, pois as potências europeias 
buscavam expandir a democracia aos povos africanos, que estavam organizados em 
pequenos reinos. Já como fator cultural destaca-se o empenhodos europeus em levar aos 
africanos as práticas artísticas desenvolvidas na Europa; 
• As potências europeias necessitavam de parcerias industriais para abastecer o mercado 
europeu, pois a produção europeia não foi capaz de acompanhar o crescimento 
populacional. A falta de produtos no mercado europeu começou a gerar problemas 
sociais, que foram resolvidos com o intercâmbio de produtos vindos da África. 
 
7°) As potências industrializadas da Europa iniciaram, a partir de 1870, um processo 
de expansão colonial em diferentes regiões, especialmente na África e na Ásia, em 
busca de investimentos mais lucrativos, novas fontes de matérias-primas e mercados 
consumidores para os seus produtos. Sobre o processo da construção dos impérios 
europeus na África, analise assinale a alternativa correta. 
• Visando atender suas demandas econômicas, representantes de quatorze potências 
europeias dividiram o território africano durante a Conferência de Berlim, entre o 
final de 1884 e o início de 1885, a Conferência de Berlim, nela definiram as regras 
de ocupação do território africano; 
• O processo de construção dos impérios na África buscou levar em consideração a 
soberania dos povos africanos, preservando seus governantes e mantendo as leis locais, 
para evitar confrontos com as populações nativas; 
• Durante o processo de expansão, os países mais beneficiados foram Portugal e Espanha, 
que já dominavam várias regiões da costa africana desde o século XV, quando iniciaram 
a expansão marítima; 
• Os europeus estavam imbuídos de uma missão civilizadora, um esforço no sentido de 
instruir e promover as populações africanas. Os franceses e os britânicos buscavam levar 
às populações nativas os progressos industriais alcançados na Europa. 
 
8°) Após a Segunda Guerra Mundial, teve início o processo de descolonização da 
África, envolvendo uma série de lutas pela libertação dos povos africanos. A guerra 
enfraqueceu os países europeus que se envolveram no conflito e serviu para 
demonstrar que as potências imperiais não eram invencíveis. Sobre esse contexto, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. Após as independências africanas, todos os novos países adotaram regimes 
democráticos e o modelo estadunidense. 
II. O processo de independência das colônias portuguesas na África ocorreu de 
forma pacífica. 
III. Durante a descolonização africana, a União Soviética e os Estados Unidos 
tinham interesse em ampliar suas áreas de influência nos novos países que surgiam. 
IV. Os líderes dos movimentos africanos de independência eram, em sua maioria, 
intelectuais formados nas universidades das metrópoles europeias, preparados para 
se tornarem administradores coloniais. 
V. As etnias e os credos religiosos não tiveram importância no processo de 
independência das colônias africanas. 
Estão corretas as afirmativas: 
• Apenas a I, II e III estão corretas; 
• Apenas a II, III e IV estão corretas; 
• Apenas a II, IV e V estão corretas; 
• Apenas a III e IV estão corretas. 
 
9°) A ONU, fundada em 1945, defendia o princípio de autodeterminação dos povos 
e recomendava a utilização de meios pacíficos para alcançar a emancipação das 
colônias. Apesar disso, nem todos os processos de independência na África entre as 
décadas de 1960 e 1970 aconteceram de forma pacífica. Com base nessas 
informações, analise as afirmativas a seguir: 
I. A liderança progressista na França aprovou em 1958 a criação da Comunidade 
Francesa, que concedia maior autonomia às suas colônias, mantendo certos 
privilégios, como o controle da economia e a defesa dos territórios. A partir disso, a 
África Ocidental Francesa foi, aos poucos, declarando suas independências. 
II. A maior parte das independências nas colônias francesas teve que optar pela luta 
armada, porém na Argélia a proporção foi maior, devido à sua importância 
econômica, responsável pelo abastecimento agrícola e petroleiro francês. A guerra 
contra a França cessou somente após a criação da Frente de Libertação Nacional da 
Argélia (FLN). 
III. Dentre as independências das colônias britânicas uma das que se destaca é o 
Quênia, devido às grandes mobilizações populares que ficaram conhecidas como 
Revolta dos Mau-Mau. Porém, mesmo com as manifestações, a independência do 
Quênia se deu de forma pacífica por meio de um programa de conciliação nacional. 
Estão correta(s) a(s) afirmativa(s): 
• Apenas a I; 
• Apenas a II; 
• I e II; 
• I e III. 
 
10°) Em 1975, várias manifestações foram realizadas na África do Sul em protesto 
contra as mortes e prisões de estudantes durante o Levante de Soweto, iniciado no 
dia 16 de junho de 1975. Nesse dia, uma marcha de estudantes contra o sistema de 
ensino opressor do apartheid teve como desfecho a morte de 25 crianças e 
adolescentes, baleados pela polícia. Atualmente, o dia 16 de junho é feriado no país. 
A data, chamada de Youth Day (dia da juventude), celebra a juventude e a luta pela 
liberdade. Leia as afirmativas abaixo e assinale a que melhor define o que foi 
o apartheid. 
• O apartheid foi um regime burocrático instalado na África do Sul durante o século XX 
que limitava o acesso dos negros aos cargos públicos. Os postos do alto comando do 
Estado eram destinados aos brancos. Os negros só tinham acesso aos cargos de menor 
importância e desde que fossem formados por universidades britânicas; 
• O conjunto de leis conhecido como apartheid estabelecia regras de convivência entre 
brancos e negros em toda a África britânica. A partir dessa legislação, os negros foram 
considerados cidadãos, podendo exercer o direito de voto, mas não podiam concorrer aos 
cargos legislativos e executivos; 
• Regime de segregação racial que vigorou na África do Sul, entre 1948 e 1994. O 
apartheid era um conjunto de leis que separavam brancos e não brancos nos espaços 
públicos, nos meios de transporte e nas escolas e proibia casamentos entre brancos 
e negros. Os negros não podiam participar das eleições, tampouco concorrer a 
cargos públicos; 
• Os britânicos criaram um conjunto de normas, conhecido como apartheid, que foi imposto 
aos sul-africanos, impedindo-os de exercerem seus direitos políticos. Apesar disso, a 
fiscalização britânica não era tão rigorosa e, em algumas regiões, os africanos chegavam 
a ocupar cargos administrativos.

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