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atividades complementares 7º ano Terceiro

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GRANDES NAVEGAÇÕES
No poema Navegar é Preciso, do livro ‘Mensagem’, de 1934, o poeta português Fernando Pessoa nos lembra:
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: "Navegar é preciso; viver não é preciso".
Nesse trecho, Fernando Pessoa se referia aos navegadores romanos da antiguidade clássica, mas sua expressão bem poderia se aplicar também aos navegadores dos séculos XIV e XV, que desbravaram o mundo desconhecido à busca de aventuras e riquezas.
O mar tenebroso
Em torno do século XV, não havia consenso sobre o formato do planeta terra. Muitos pensavam que ele era como um disco, plano. Segundo essa ideia, haveria um fim dos oceanos com um abismo sem fim. Os navegadores da época evitavam ir muito longe do litoral para se proteger da queda rumo a este tal abismo. Além disso, o oceano Atlântico imaginava-se, era povoado por terríveis monstros. Além dos imaginários, também existiam perigos reais: ventos desfavoráveis, fome, doenças, ameaças de encalhe, lugares estranhos e a sede dentro dos navios. 
Pioneirismo de Portugal
A organização de expedições marítimas e a construção das embarcações que exploraram os oceanos durante a expansão europeia, dependeram de progressos náuticos, representados pelos novos instrumentos e novas técnicas de navegação vindas principalmente do oriente. Dependeram também da disponibilidade de capital financeiro e da organização em torno de países centralizados. Portugal tinha essas características no começo da empresa marítima, daí seu pioneirismo na descoberta de novas terras e na expansão do comércio.
Dinastia de Avis
O pioneirismo de Portugal nas grandes navegações marítimas teve inicio em 1385, quando Dom João I, conhecido como Mestre de Avis, foi coroado. O reinado de dom João iniciou em Portugal a dinastia de Avis. Ele obteve o apoio da nobreza e dos comerciantes, conseguindo com isso apoio político e econômico. Dessa forma, o rei pôde promover uma progressiva centralização em torno dele, o que fez com que Portugal se tornasse um Estado independente e organizado. A estabilidade política e a paz interna, propiciaram o crescimento do comércio estimulando as riquezas do reino.
Disponibilidade de recursos financeiros
Inicialmente a expansão marítima portuguesa esteve ligada apenas aos interesses mercantis da burguesia do reino, que buscava lucros por meio do comércio marítimo com outras regiões, principalmente com o Oriente. Interessava a burguesia apoiar o rei no empreendimento da expansão marítima, por meio das navegações oceânicas.
Posição geográfica
Portugal tem localização geográfica privilegiada na Europa, grande parte do seu território está voltada para o oceano Atlântico. Essa posição na Península Ibérica, junto as condições econômicas, sociais e políticas favoráveis, permitiram ao país tornar-se uma potência marítima.
Aprimoramento das técnicas e das tecnologias
Em Portugal desenvolveu-se tanto o aperfeiçoamento de embarcações como a caravela, quanto a adaptação de instrumentos náuticos necessários a longas viagens, como a bússola e o astrolábio, que haviam sido inventados no Oriente,
O caminho até o Oriente
O marco inicial da empreitada portuguesa foi a conquista de Ceuta, em 1415, na costa do Marrocos. Em seguida, foram feitas várias viagens para chegar às Índias pelo mar, contornando a África. Primeiro os portugueses chegaram as ilhas atlânticas dos arquipélagos dos Açores, Madeira e Cabo Verde (1425-1427) para em seguida explorar a costa africana. Em 1488, a esquadra de por Bartolomeu Dias conseguiu transpor o Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África. Dez anos mais tarde, a esquadra comandada por Vasco da Gama conseguiu ir adiante, aportando em Calicute, extremo sul da Índia.
Teste e aprimore seus conhecimentos com as atividades a seguir.
1) O pioneirismo português nas Grandes Navegações, se deveu a uma série de fatores. Quais são eles?
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2) Inúmeros escritores e poetas portugueses retrataram o imaginário que acompanhou o homem ibérico na sua aventura pelos mares nunca dantes navegados. Temores e fantasias não o impediram de se lançar às águas do mar Oceano, arriscando-se em busca, principalmente, de:
a) novos caminhos para o Oriente, novos mercados, metais preciosos e propagar a fé cristã.
b) escravos africanos, cana-de-açúcar, metais preciosos e catequizar os indígenas.
c) escravos e ouro, desvendar os segredos dos mares e descobrir correntes marítimas desconhecidas.
e) pau-brasil, testar os novos conhecimentos náuticos e conhecer novas rotas.
3) As imagens abaixo apresentam duas situações que fizeram parte do imaginário dos europeus dos séculos XV e XVI. Observe a imagem e a seguir marque a alternativa que apresenta a ideia que ela traz.
a) o Oceano Atlântico como um mar tranquilo. 
b) o Oceano Atlântico como o “Mar Tenebroso"
c) possibilidade de navegação do Oceano Atlântico
d) a demonstração de que a Terra é “redonda"​
4) Além do imaginário, quais eram as dificuldades que os tripulantes encontravam durante as navegações?
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PREFEITURA MUNICIPAL DE MAGÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
E.M. DR. ANTONIO DA ROCHA PARANHOS
		
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 3º BIMESTRE	VALOR: 50
NOTA: _____
	Aluno:
	
	N.º:
	
	Disciplina:
	HISTÓRIA
	Professor(a):
	JOYCELAINE
	Ano/ Série:
	7º
	Ensino:
	Fundamental
	Data:

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