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89 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Unidade III 7 PLANILHAS ELETRÔNICAS 7.1 Introdução a planilhas eletrônicas 7.1.1 Introdução ao Excel 2016 Considerado um dos mais robustos aplicativos criados pela Microsoft, o Excel é um software capaz de criar e gerenciar planilhas eletrônicas em formato matricial, composto de células organizadas em linhas e colunas, possibilitando manipular diversos tipos de dados por meio de cálculos e fórmulas. Lembrete O Excel é um software aplicativo. Um software aplicativo é aquele que atende à necessidade básica de um usuário. O Excel integra o Pacote Office da Microsoft, composto basicamente de outras aplicações de edição de texto (Word) e geradores de apresentação (Power Point). A versão 2016 é destinada a computadores pessoais e pode ser instalada separadamente ou no pacote de aplicativos conhecido como Pacote Office 365 da Microsoft, vendido como um serviço de assinatura alojado na nuvem. O Excel pode ser utilizado em plataformas MAC (de propriedade da Apple) e também há uma versão mobile disponível para uso em smartphone com plataformas Android ou iOS. Comparando a versão 2016 com as versões anteriores, as principais mudanças foram: • Recurso “Diga-me”: destinado ao fornecimento de informações rápidas sobre o aplicativo para o usuário. • Gráficos novos: inclusão de seis novos tipos de gráficos (cascata, histograma, pareto, caixa e caixa estreita, treemap e explosão solar). • Seleção múltipla com segmentação de dados: a forma de segmentar dados está com um recurso diferenciado, devido a um novo botão de seleção múltipla na barra de títulos de segmentação de dados. • Inserção diferenciada de fórmulas: quando o dispositivo é sensível ao toque é possível inserir fórmula matemática utilizando caneta stylus ou até mesmo o dedo. 90 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III Observação As pastas de trabalho do Excel são salvas no formato .xlsx e podem utilizar planilhas das versões anteriores entre a de 2007 e a de 2016. As versões anteriores a 2007 não são compatíveis com o Excel 2016. 7.1.2 Abertura do programa e criação de pastas Para abrir a aplicação Excel 2016, o usuário poderá localizar o programa diretamente no botão iniciar da barra de tarefas, clicar em todos os programas e procurar o Excel 2016 ou simplesmente digitar o nome do programa na opção de pesquisa próximo ao botão iniciar. A figura a seguir mostra a opção de pesquisa: Figura 29 Ao abrir o programa, será colocado à disposição do usuário uma série de modelos internos de ferramentas e recursos pré-formatados utilizando o Excel. A figura a seguir apresenta algumas opções disponíveis: 91 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Figura 30 Para fins didáticos, neste material textual será mantido o foco na planilha em branco. Dessa forma, ao selecionar a pasta de trabalho em branco, o usuário terá à disposição uma pasta contendo diversas planilhas em branco. A figura a seguir mostra uma planilha em branco: Figura 31 92 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III É possível modificar os nomes das planilhas de trabalho do Excel, conforme o usuário desejar. Essas planilhas funcionam como uma subdivisão da pasta de trabalho na barra de guias. Figura 32 7.2 Iniciando o uso de planilhas 7.2.1 Faixa de opções A figura a seguir apresenta uma visão geral de uma planilha em branco do Excel e as suas ferramentas: Barra de status Barra de fórmulas Faixa de opções Barra de rolagem Barra de zoom Barra de ferramentas de acesso rápido Cabeçalho das linhas Cabeçalho de colunas Figura 33 O primeiro componente a ser compreendido é a faixa de opções. É por meio dela que o usuário executará uma série de comandos, tais como inserir, editar, formatar dados etc. Esses comandos são agrupados por semelhança em guias e são dedicados a tarefas específicas. 93 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Assim, a faixa de opções é composta pelas seguintes opções: • guias: abas que organizam os grupos e comandos; • grupos: conjunto de comandos organizados de forma lógica; • comandos: botão, caixa ou menu que produz alterações no documento ou programa. A figura a seguir apresenta a faixa de comandos: Guias Comando Grupo Figura 34 As principais guias do Excel 2016 são: • Página Inicial. • Inserir. • Layout de Página. • Fórmulas. • Dados. 94 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III • Revisão. • Exibir. A guia Página Inicial tem a finalidade de promover a formatação e edição do conteúdo das planilhas. A figura a seguir mostra a guia Página Inicial: Figura 35 A guia Inserir apresenta todos os elementos que podem ser inseridos na planilha, dentre eles estão tabelas, gráficos, figuras e ilustrações. A figura a seguir apresenta a guia: Figura 36 A guia Layout de Página disponibiliza ferramentas que auxiliam configuração de propriedades de páginas, temas, cores, opções de impressão, entre outros. A figura a seguir apresenta a guia Layout de Página: 95 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Figura 37 A guia Fórmulas apresenta a possibilidade do uso de fórmulas, exibidas por categoria. A figura a seguir apresenta a seguinte guia: Figura 38 A guia Dados suporta comandos com a finalidade de manipular dados internos com fontes externas, filtros e conexões. A figura a seguir apresenta a seguinte guia: Figura 39 96 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A guia Revisão permite executar tarefas relacionadas à revisão de texto, tradução de idiomas, além de inserir comentários e alterar pasta trabalho. A figura a seguir apresenta esta guia: Figura 40 A guia Exibir auxilia o usuário na alteração do modo de exibição da planilha, modificação de zoom, organização de janelas e criação de macros. A figura a seguir apresenta a seguinte guia: Figura 41 Outra guia importante é Guia de Arquivo, presente nos aplicativos da Microsoft desde as versões 2010. Por ela é possível criar novos trabalhos, abrir planilhas recentemente utilizadas, além de imprimir, compartilhar etc. A figura a seguir apresenta detalhes desta guia: 97 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Figura 42 É possível acessar as guias por meio da tecla de atalho <alt> e depois a tecla correspondente à guia desejada, conforme a tabela a seguir: Tabela 1 Guia Tecla correspondente Arquivo A Página Inicial C Inserir T Layout de Página P Fórmulas U Dados S Revisão V Exibir K 7.2.2 Barra de ferramentas de acesso rápido e barra de títulos A barra de ferramentas de acesso rápido opera de forma independente da guia que o usuário selecionou. Dentre as opções disponíveis na barra ferramentas é possível citar: botão salvar, botão desfazer, botão refazer etc. 98 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A barra de ferramentas de acesso pode ser personalizada, por meio da qual novos itens podem ser colocados ou retirados conforme a necessidade do usuário. Para isso é necessário que o usuário clique no botão de personalizar e selecione as opções desejadas. Observe conforme indicado na figura a seguir: Figura 43 A barra de título situa-se na parte superior do programa e apresenta os seguintes componentes: barra de ferramentas de acesso rápido, nome do arquivo, botão entrar, opções de exibição da faixa de opções, minimizar, maximizar, fechar. 7.2.3 Outroscomponentes Os outros componentes do Excel são: caixa de nome, barra de fórmulas, células, guias de planilha, barra de rolagem, barra de status, barra de zoom. A caixa de nome apresenta a descrição da célula selecionada; no caso de seleção de mais de uma célula, a caixa de nome apresenta o intervalo de seleção. A barra de fórmulas fica praticamente ao lado da caixa de nome e abaixo da faixa de opções. A figura a seguir apresenta a barra de fórmulas e a caixa de nome: 99 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Caixa de nome Barra de fórmula Figura 44 As barras de rolagem, de status e de zoom situam-se na parte inferior da planilha. Elas servem, respectivamente, para rolar entre os dados, exibir informações referentes às células selecionadas e alterar o tamanho de exibição da planilha. A figura a seguir apresenta cada uma das barras mencionadas: Barra de rolagem Barra de status Barra de zoom Figura 45 100 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III 7.3 Uso básico e intermediário do MS-Excel 7.3.1 Pastas e células Em apenas uma planilha do Excel salva no formato .xls é possível encontrar 16.777.216 células, 65.536 linhas e 256 colunas. Caso seja no formato .xlsx a capacidade aumenta consideravelmente e chega a 17.179.189.184 células, 1.048.576 linhas e 16.384 colunas. A fim de melhorar a utilização de uma planilha, é necessário que o usuário algumas vezes insira células, colunas ou linhas. Para executar esse processo o usuário deverá selecionar a célula, a linha ou a coluna e depois clicar com o botão direito do mouse e fazer inserção, conforme a necessidade. Outro caminho adequado é o uso do botão de inserir situado no grupo Células, dentro da guia Página Inicial, conforme descrito na figura a seguir: Figura 46 A formatação de células pode ser executada a partir da guia Página Inicial, por meio de diversos botões, tais como: fonte; tamanho de fonte; opções de alinhamento; formato de número; estilos de células e tabelas; negrito, itálico e sublinhado; bordas; cor de preenchimento; cor da fonte. A figura a seguir mostra as opções da guia Página Inicial que auxiliam no processo de formatação de células: 101 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Figura 47 Para inserir dados em uma célula, o usuário poderá digitar o valor diretamente na célula ou na barra de fórmulas, sendo possível o preenchimento de uma sequência de células em ordem crescente. Para criar essa sequência, por exemplo, em ordem crescente, o usuário deverá selecionar as células já preenchidas e arrastar o mouse a partir de um sinal em forma de cruz exibido na alça de preenchimento. A figura a seguir denota este processo de preenchimento: Figura 48 Para copiar, recortar e colar dados de uma célula para outra, o usuário poderá utilizar, respectivamente, as teclas de atalho Ctrl+C, Ctrl+X e Ctrl+V. A exclusão de uma célula deve ocorrer pelo grupo de comandos de células contido na guia Página Inicial ou apenas selecionando a célula e utilizando o botão direito do mouse. 102 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III Finalizada a modificação de células, linhas e colunas, o usuário poderá promover ajustes em seu tamanho, por meio do botão Formatar no grupo células e na guia Página Inicial, ou utilizando o botão direito do mouse. Figura 49 7.3.2 Planilha Existem diversas operações que podem ser executadas nas planilhas, entre elas: inserir, renomear, mover, copiar, excluir e ocultar. Para inserir uma planilha, o usuário poderá acessar a guia Página Inicial e no grupo de botões de células escolher a opção Inserir Planilha. Observe na figura a seguir: Figura 50 103 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Outra forma de inserir uma planilha é por meio da tecla de atalho Shift+F11. Observe que ao aproximar o cursor do mouse na opção de inserir planilha é apresentado ao usuário a tecla de atalho. Outra forma de inserir planilhas é clicando simplesmente no botão Nova Planilha, localizado na parte inferior à direita do nome da planilha. Veja na figura a seguir: Figura 51 Para renomear a planilha, basta proceder com duplo clique na guia da planilha na parte inferior da pasta ou clicar com o botão direito do mouse sobre a guia da planilha e efetuar a alteração. A figura a seguir mostra essa alteração: Figura 52 Na verdade, todas as outras atividades de selecionar, mover e excluir são executadas por meio do botão direito do mouse, que abre uma série de opções, tais como: Proteção de Planilha, Cor da Guia, Ocultar, Reexibir, Selecionar Todas as Planilhas. 104 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III Além das tarefas executadas pela Guia de Planilhas, é possível fazer outras configurações importantes nelas, como por exemplo Congelar Painéis, que é muito útil quando se tem muitos dados. O congelamento de painéis pode ser executado de três formas: • congelamento de linhas e colunas; • congelamento de linha superior; • congelamento de primeira coluna. Para utilizar esse recurso, o usuário precisará acessar a guia Exibir e o grupo de comandos Janela, onde encontrará as três opções de congelamento, conforme pode ser visto na figura a seguir: Figura 53 7.3.3 Dados e células Conhecer a manipulação de dados e de células no Excel é importante para o uso eficiente de poderosa ferramenta. Por isso é necessário aprender a configurar adequadamente números, textos, filtros, fontes etc. Como grande de parte dos dados da planilha são numéricos, convém entender como eles devem ser formatados. Esses números podem representar valores em moeda, data, hora, porcentagem, fração, científico, entre outros. Todas essas formatações encontram-se na guia Página Inicial e no grupo de comandos Número, conforme pode ser visto na figura a seguir: 105 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Figura 54 Assim, é possível configurar uma célula para apresentar um dado conforme a classificação numérica desejada pelo usuário. Lembrete Dado é a representação de algo não estruturado. Qualquer mudança nessa configuração poderá ser feita com o uso do botão direito do mouse e a escolha da opção Número, conforme pode ser visto na figura a seguir: Figura 55 106 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A fim de termos uma melhor organização da planilha, é possível classificar linhas e colunas. Para fazer a classificação, o usuário precisará acessar a guia Dados e o grupo de comandos Classificar e Filtrar, conforme pode ser visto na figura a seguir: Figura 56 A classificação pode ser feita de A a Z, Z a A, menor para maior, maior para menor. Existem opções de alinhamento de células que tratam de recuo de conteúdo, alteração e orientação de conteúdo, quebra de texto etc. Essas opções estão disponíveis na guia Página Inicial, no grupo de comandos de alinhamento. Observe a figura a seguir: Figura 57 107 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Uma interessante opção das formatações de alinhamento é mesclar células. Esse recurso auxilia o usuário a combinar mais de uma célula em apenas uma. Para mesclar células, o usuário precisa selecionar as células e clicar no botão Mesclar Células. Figura 58 Observe que a frase “O Brasil é o País do futebol.” está inserida em apenas uma célula e em três células mescladas. É possível também proteger células em uma planilha para coibir alterações indevidas por parte de usuário não autorizado. Para protegercélulas, o usuário deverá selecionar a célula a ser protegida e, na guia Página Inicial, grupo de comandos Célula, clicar no botão Formatar e, logo depois, em Proteger Planilha. Figura 59 108 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III Em seguida será aberta uma caixa de diálogo para preencher a senha e marcar as opções de proteção necessárias para o usuário. Outro recurso muito utilizado é a inserção de comentário. Esses são anotações anexadas às células e visíveis cada vez que o usuário aproximar o mouse. Para adicionar um comentário, o usuário deverá clicar primeiro na célula, depois na guia Revisão e escolher o comando Novo Comentário. A figura a seguir apresenta esse processo: Figura 60 Saiba mais Para conhecer um pouco mais sobre dados e planilhas, leia: PEREZ, C. C. S.; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016. cap. 4 e 5. 7.4 Uso avançado do MS-Excel 7.4.1 Fórmulas As fórmulas são elementos fundamentais que aumentam a qualidade no uso de planilhas eletrônicas. Esse recurso fornece uma série de equações que auxiliam o usuário a executar cálculos incluindo uma série de funções. 109 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Praticamente todas as fórmulas têm uma anatomia bem definida, com os seguintes elementos: funções, referências, operadores e constantes. Observe o exemplo a seguir: =MÉDIA (A1:D1) – 50 Nesse caso em particular, temos a função, que é a MÉDIA. As referências são as células A1 e D1. O operador é o sinal de (-) utilizado na subtração do exemplo. Existem alguns estilos de referências padrão que ajudam a construir melhor as fórmulas. Esses estilos não geram cálculos, apenas referenciam células, linhas e colunas. A tabela a seguir apresenta estes estilos: Tabela 2 Referência Utilização A célula na coluna H e linha 10 H10 O intervalo de célula na coluna G e linha 1 a 30 G1:G30 O intervalo de células na linha 7 e coluna A até I A7:I7 Todas as células na linha 1 1:1 Todas as células na linha 1 a 3 1:3 Todas as células da coluna J J:J Todas as células nas colunas D e E D:E O intervalo de células nas colunas A até F e linhas 6 a 8 A6:F8 Fonte: Perez e Andrade (2016, p. 133). Além dos estilos de referência, têm-se os operadores como peças fundamentais na construção de fórmulas. Estes determinam o tipo de cálculo a ser feito e podem ser do tipo: • aritmético; • comparação; • concatenação de texto; • referência. Os operadores aritméticos calculam operações matemáticas, tais como adição, subtração, multiplicação, divisão, porcentagem e exponenciação. 110 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A tabela a seguir apresenta estes operadores: Tabela 3 Operador Significado Exemplo + Adição 1+1 - Subtração 2-1 * Multiplicação 2*2 / Divisão 6/3 % Porcentagem 20% ^ Exponenciação 9^2 Fonte: Perez e Andrade (2016, p. 134). Os operadores de comparação relacionam (comparam) dois valores lógicos e retornam verdadeiro ou falso. A tabela a seguir apresenta estes operadores: Tabela 4 Operador Significado Exemplo = Igual a X=Y > Maior que X>Y < Menor que X<Y >= Maior ou igual que X>=Y <= Menor ou igual que X<=Y <> Diferente de X<>Y Fonte: Perez e Andrade (2016, p. 134). O operador de concatenação é utilizado para ligar uma ou mais sequências de caracteres e gerar um único texto. O caractere utilizado por esse operador é o &, conhecido como e comercial. Um exemplo pode ser visto na figura a seguir: 111 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Figura 61 Os operadores de referência servem para a combinação de intervalos de células e cálculos. A tabela a seguir apresenta estes operadores: Tabela 5 Operador Significado Exemplo : Operador de intervalor, que produz uma referência a todas as células entre duas referências, incluindo-as. A1:A10 ; Operador de união capaz de combinar diversas referências em uma. MÉDIA(A1;A10;B1;B10) Espaço Operador de intersecção, que produz uma referência nas células comuns a duas referências. A1:A5 A2:A6 Fonte: Perez e Andrade (2016, p. 135). Na versão 2016 o Excel permite a manipulação de vários tipos de fórmulas, envolvendo criação, exclusão, cópia, recorte e colagem. Para a criação de fórmulas, é necessário primeiro clicar sobre a célula que se deseja criar a fórmula, depois digitar o sinal de igual (=) e digitar a fórmula seguida da tecla <Enter>. A figura a seguir apresenta um exemplo: 112 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III Figura 62 É possível criar também fórmulas associadas a funções, agregando maior valor de uso do que as fórmulas simples. Para criá-las, basta apenas clicar na célula na qual se deseja criar a fórmula, e procurar o botão Inserir Função no grupo de comandos da biblioteca de funções e completar com os seus parâmetros. Há também a possibilidade de incluir fórmulas de referência e fórmulas com matrizes. 7.4.2 Funções Segundo Perez e Andrade (2016, p. 151) “funções são fórmulas predefinidas utilizadas para cálculos por meio de valores específicos, chamados argumentos, obedecendo a uma determinada ordem ou estrutura”. A estrutura de uma função é praticamente igual à de uma fórmula e o detalhe especial se volta para seus argumentos conhecidos como argumentos da função. Por exemplo, a função SOMA é utilizada para calcular as somas dos argumentos descritos nos parênteses. Para inserir uma função, o usuário deverá clicar na célula onde se deseja estabelecer a função e poderá procurar a fórmula na biblioteca de funções, que satisfaz a função que atende ao usuário na guia Fórmulas. Observe a figura a seguir: Figura 63 113 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA O usuário poderá procurar a função nas categorias situadas na biblioteca ou clicar em Inserir Função e buscar a função desejada. Nessa biblioteca também é possível encontrar funções recentemente utilizadas pelo usuário. Dentre as categorias interessantes, encontram-se as de autosoma, financeira, lógica, texto, data/hora, pesquisa/referência, matemática/trigonométrica etc. A ênfase especial nas funções financeiras podem ser vistas na figura a seguir: Figura 64 114 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A primeira função financeira notável é a função VP, que retorna o cálculo do valor presente de um investimento. A anatomia dessa função é: =VP(taxa; Nper; [VF]; [Tipo]). Os argumentos dessa função são os seguintes: • taxa: taxa de juros do período; • Nper: total de períodos de pagamento em uma anuidade; • pgto: pagamento realizado em cada período; • VF: valor futuro, também conhecido como saldo, sendo o valor desejado após o último pagamento; • tipo: argumento opcional que, caso seja zero (0) ou estiver omitido (1), o pagamento será no início do período. A segunda função financeira importante é o VF, que retorna o valor futuro de um investimento relacionado a pagamentos periódicos e constantes com taxa de juros constante. A anatomia dessa função é: =VF(taxa; Nper; [VP]; [Tipo]). Os argumentos dessa função são: • taxa: taxa de juros aplicada ao período; • Nper: número total de períodos em meses, quinzenas, trimestres etc.; • prazo: pagamento realizado em cada período; • VP: valor presente ou valor total, que corresponde a uma série de pagamentos futuros; • tipo: argumento opcional que, caso seja zero (0), indica o pagamento no fim do período; caso seja um (1), indica pagamento no início do período. As funções lógicas também são de grande importância por auxiliarem na manipulação de dados. A figura a seguirapresenta essas funções: 115 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Figura 65 A função SE retorna um determinado valor se a condição especificada for validada como verdadeira e retorna outro valor caso seja falsa. A figura a seguir mostra a função SE: Figura 66 116 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III Os parâmetros utilizados na função SE são: • teste_lógico: podem ser quaisquer valores ou expressões que possam ser avaliados como verdadeiro e falso; • valor_se_verdadeiro: valor desejado caso o teste_lógico seja verdadeiro; • valor_se_falso: valor desejado caso o teste_lógico seja falso. A função OU é aquela que retorna verdadeira quando quaisquer dos argumentos forem verdadeiros. A figura a seguir apresenta essa função: Figura 67 A sintaxe da função OU possui apenas os parâmetros lógico1, lógico2 até lógico. A função E é similar a função OU, a diferença reside no retorno de verdadeiro somente quando todos os parâmetros lógicos forem verdadeiros. 117 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA A figura a seguir apresenta a função E: Figura 68 Existem algumas funções conhecidas como funções de texto, que são chamadas dessa forma pelo fato de viabilizarem o trabalho com textos na planilha. São elas: • função maiúscula: converte o texto de uma célula para um texto formado apenas por letras maiúsculas; • função minúscula: converte o texto de uma célula para um texto formado apenas por letras minúsculas; • função agora: retornam data e hora atual do sistema; • função hoje: retornam o número da data atual; 118 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A figura a seguir apresenta a relação de funções de texto: Figura 69 119 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA A figura a seguir apresenta a função maiúscula: Figura 70 A figura a seguir apresenta a função minúscula: Figura 71 120 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A figura a seguir apresenta o uso da função AGORA: Figura 72 A figura a seguir apresenta o uso da função HOJE: Figura 73 121 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Para auxiliar ainda mais o trabalho com planilhas, o Excel disponibiliza as funções matemáticas e trigonométricas para cálculos simples e de expressões relativas a matemática. As principais funções são: • função ÍMPAR: retorna o número arredondado para cima até o inteiro ímpar mais próximo; • função INT: arredonda o inteiro de valor menor ou mais próximo; • função PAR: retorna um número arredondado para o inteiro par mais próximo. A figura a seguir apresenta a relação de funções trigonométricas e matemáticas: Figura 74 122 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A figura a seguir apresenta a função ÍMPAR: Figura 75 A figura a seguir descreve a função INT: Figura 76 123 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA A função a seguir apresenta a função PAR: Figura 77 Outro conjunto de funções são as estatísticas. Elas expressam e aperfeiçoam cálculos envolvendo estatísticas. As principais funções estatísticas são: • função MÉDIA: retorna a medida de tendência central, conhecida por média aritmética; • função MED: retorna a mediana de um conjunto de números; • função DESVPAD: retorna o desvio padrão de uma amostra. 124 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A figura a seguir apresenta a relação de funções estatísticas: Figura 78 A figura a seguir apresenta a função MÉDIA: Figura 79 125 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA A figura a seguir apresenta a função MED: Figura 80 A figura a seguir apresenta a função DESVPAD: Figura 81 As funções de informação são destinadas para comparar a lógica de dados adicionados à planilha. 126 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III A figura a seguir apresenta essas funções: Figura 82 Existe uma série de outras funções utilizadas em áreas específicas como engenharia, compatibilidade e web. A figura a seguir apresenta as funções de engenharia: 127 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Figura 83 A figura a seguir apresenta as funções de web: Figura 84 128 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III 7.4.3 Gráficos Segundo Perez e Andrade (2016, p. 211) “o gráfico é uma ilustração visual dos dados, ou seja, dos valores contidos em uma planilha”. Na versão 2016, o Excel apresenta uma série de gráficos, com os mais variados recursos destinados à formatação. Os componentes de um gráfico são: • área do gráfico: compreende todo o gráfico e os seus elementos; • área de plotagem: compreende área delimitada pelos eixos; • valores: criados a partir dos dados encontrados na planilha; • eixos: linha do contorno da área de plotagem do gráfico; • título: descrição do gráfico; • categorias: informações adicionais dos dados da planilha; • legenda: identificação das cores atribuídas aos dados do gráfico. A figura a seguir apresenta estes componentes: 100 80 60 40 20 0 Ano 1 Ano 2 Título do eixo Série 1 Título do gráfico Tí tu lo d o ei xo Ano 3 Área do gráfico Eixo Y Valores Eixo X Categorias Legenda Título Área de plotagem Figura 85 Os tipos de gráficos encontrados no Excel 2016 são: colunas, linhas, pizza, barras, área, dispersão, ações, superfície, radar, mapa de árvore, explosão solar, histograma, cascata e combinação. 129 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA A figura a seguir mostra os tipos de gráficos: Figura 86 Para criar um gráfico no Excel é necessário primeiro selecionar os dados que se deseja incluir no gráfico. Logo depois, deve-se selecionar a guia Inserir e o grupo de comandos gráficos, escolhendo o tipo e o subtipo de gráfico que se deseja criar. A figura a seguir mostra o processo para criar um gráfico de colunas: Figura 87 130 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III Saiba mais Para conhecer um pouco mais sobre gráficos, leia: FRYE, C. Microsoft Excel 2016: passo a passo. Porto Alegre: Bookman, 2016. cap. 9. 7.4.4 Outros recursos avançados Existe uma série de recursos avançados no Microsoft Excel, dentre eles é possível citar as macros, as planilhas 3-D, a utilização de minigráficos e diversos outros. Segundo Perez e Andrade (2016, p. 247) “uma macro é uma série de comandos que podem ser usados para automatizar tarefas repetitivas, por meio de funções armazenadas em um módulo do Visual Basic”. O Módulo de Visual Basic é um módulo em programação utilizado para fazer alterações simples nas macros. A guia Desenvolvedor é a utilizada para o trabalho com macros, mas ela não vem habilitada por default. Para isso, é preciso habilitar por meio da guia Arquivo, clicando em Opções, escolhendo Opções do Excel e personalizando a faixa de opções selecionando a opção Desenvolvedor. A figura a seguir apresenta essa operação: Figura 88 131 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA A figura a seguir apresenta a guia Desenvolvedor, utilizadapara o trabalho com macros. Figura 89 8 TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇAÇÃO 8.1 Histórico da tecnologia na educação 8.1.1 Introdução e histórico Como já foi constatado anteriormente, as tecnologias da informação e da comunicação causaram uma verdadeira revolução na forma como se vive todos os aspectos da vivência humana. A educação, fundamentada nos processos de gestão, de ensino, de aprendizagem e mediação tecnopedagógica, também se utiliza e muito das tecnologias da informação e comunicação como eficiente ferramental na busca de seus objetivos. E não só como ferramental, mas como agente catalisador de mudanças; as tecnologias da informação têm alterado o ritmo e a velocidade do ensinar e do aprender, alterando tempo e espaço nos contextos da educação. Um bom exemplo disso é a utilização na educação a distância, tão presente no dia a dia da sociedade e na vida das pessoas. A prática docente tem sido forçada a se reinventar nesses tempos tecnológicos, impulsionando os professores a utilizarem novas formas de condução do processo pedagógico. Os professores têm percebido que o aluno, que nasceu nessa geração totalmente digital, não mais se satisfaz com as formas arcaicas de mediação e exposição de conteúdo. Para muitos o giz e a lousa, que não fazem sentido, têm sido substituídos paulatinamente por ferramentas como tablets, smartphone, lousas digitais, ambientes virtuais de aprendizagens, entre outros. No Brasil, tudo começou primeiro na década de 1970, quando os setores administrativos e de secretaria das instituições de ensino começaram a se informatizar, por meio de sistemas de informação e ferramentas de infraestrutura de TI, como computadores, impressoras, tecnologias de rede e tecnologias de banco de dados. Alguns autores descrevem o desenvolvimento das tecnologias da informação dentro do processo educacional em ondas. A primeira onda trouxe as ferramentas de software e de informática básica para os contextos administrativos das escolas. Em um segundo momento, encontram-se os softwares educativos utilizados no processo de ensino e de aprendizagem. Depois, com o uso da internet, o surgimento da aprendizagem colaborativa por meio de redes ganha uma força extraordinária. 132 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III No início do uso da informática nas escolas, uma das grandes barreiras era a formação das pessoas envolvidas no processo educacional. Estas não tinham conhecimento das ferramentas, além de ter grandes dificuldades de operação em nível de usuário, dificultando a execução de tarefas que envolviam sistemas e computadores. Foi na década de 1980 que surge o primeiro grande projeto público com o objetivo de utilizar a informática como ferramenta nos processos de ensino e de aprendizagem. O nome do projeto era Educom, considerado um fruto do 1º Seminário Nacional de Informática na Educação, coordenado pela Universidade de Brasília. Observação Na década de 1980, devido ao fechamento de mercado que o Brasil vivia, eram escassas as ferramentas e tecnologias de informática, principalmente em software para a área educacional. O Educom também tinha como meta a criação de centros de pesquisa sobre informática na educação, que foram inicialmente implantados nas Universidades Federais de Pernambuco, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) também teve um dos centros instalados. Na Unicamp também foi desenvolvido um projeto voltado para tecnologias aplicadas à educação conhecido como Logo. O Logo foi uma linguagem computacional criada em 1967 no Estados Unidos especificamente para o ensino da matemática. Em um primeiro momento, restrito a grandes laboratórios; já na década de 1970 foi utilizado em escolas públicas norte-americanas; o Logo chega ao Brasil na década de 1980. Saiba mais Conheça alguns projetos de tecnologias aplicadas à educação da Unicamp por meio do endereço eletrônico: <www.nied.unicamp.br>. No fim da década de 1980, surge o Programa Nacional de Informática Educativa (Proninfe). Impulsionado pelo Educom, a ideia do Proninfe era trabalhar a formação de professores nas questões voltadas para informática. Assim, observa-se uma transição da primeira onda (foco em processos administrativos da educação) para a segunda onda (foco em processos de ensino e de aprendizagem). Na década de 1990, as ferramentas de tecnologias de informação começam aos poucos a terem o seu uso disseminado na sociedade e na vida das pessoas, ocorrendo um movimento paralelo 133 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA ao desenvolvimento da informática nas escolas. Surgem algumas escolas de informática básica, apresentando os seus cursos voltados para softwares aplicativos, tais como planilhas eletrônicas, editores de texto, geradores de apresentação etc. O surgimento desses cursos e escolas de informática básica aceleraram ainda mais o uso das tecnologias da informação no contexto educacional; claro que, a princípio, para atender a demandas de mercado de trabalho, mas em um segundo momento até forçando as escolas a terem em suas grades curriculares a formação em Informática. No fim da década de 1990, surge o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo), que cria os Núcleos de Tecnologias Educacionais (NTE) para a formação de professores e técnicos, além de distribuição de computadores para as escolas públicas Ainda no mesmo período (década de 1990) o acesso às redes de computadores e a internet começam a se popularizar, de forma precária, mas favorecendo o direcionamento da internet nas escolas. Outro grande destaque desse período é a criação de disciplinas específicas voltadas para a informática nos cursos de Licenciatura e Pedagogia, favorecendo ainda mais a formação de professores com um trabalho alinhado ao uso de ferramentas de TI. No início deste século, foram grandes os movimentos no intuito de popularizar cada vez mais o uso das ferramentas de tecnologia da informação dentro da escola. Hoje, é possível afirmar que informática e educação são praticamente indissociáveis, porque justamente trouxeram não somente o professor e os funcionários da escola para serem usuários da informática, mas agora os próprios alunos. Antes, para efetuar quaisquer pesquisas, os alunos recorriam àquelas grandes enciclopédias encontradas em quaisquer bibliotecas. Hoje, é possível achar milhares de fontes (é verdade que algumas não são confiáveis), que trazem diversas informações sobre os mais variados assuntos pesquisados. Sem contar, inclusive, que muitas dessas informações podem ser encontradas em plataformas que trazem não só textos escritos, mas vídeos, e-books, dentre diversos outros recursos que só facilitam o processo educacional. É possível citar inúmeras situações e contextos para provar que o uso da informática e da internet revolucionaram a forma como aprendemos, mas nenhum outro expressa melhor essa afirmação que os processos de educação a distância, que serão vistos no próximo capítulo. 8.1.2 Histórico da educação a distância A utilização das tecnologias da informação e da comunicação passou a fazer parte do cotidiano de várias instituições de ensino. Foram muitas as novidades que essas novas tecnologias trouxeram para a educação e que fizeram e estão fazendo com que se reflita e se repense a reconstrução de conceitos fundamentais, uma vez que os novos ambientes virtuais, viabilizados pela rede mundial de computadores, reúnem professores e alunos no ciberespaço e possuem características não encontradas anteriormente. Então podemos 134 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III dizer que estudar no século XXI significa, necessariamente, estar consciente de como a tecnologia pode colaborar com o desenvolvimento com foco na educação a distância.Um dos aspectos importantes da EaD está nos processos de ensino, que envolve o papel do professor e o processo de aprendizagem, que envolve o papel do estudante, que sofre alterações significativas, uma vez que o professor deixa de ser o dono do conhecimento para ser o mediador do processo de ensino e aprendizagem e o aluno sai da posição de agente passivo para o papel de protagonista da ação de aprender. A EaD é capaz de atender à necessidade que existe de educação ao longo da vida, ou seja, educação continuada, de forma integrada ao local de trabalho e às expectativas e necessidades dos indivíduos (RIBEIRO, 2014, p. 5). Dentro desse contexto de uso das tecnologias da informação e da comunicação, o ensino a distância parece simbolizar bem o uso deste grande ferramental na construção dos conhecimentos das pessoas. Costuma-se dividir o ensino a distância em quatro gerações distintas, são elas: • 1ª geração: ensino a distância feito por correspondência, como a utilização de material textual impresso. • 2ª geração: ensino a distância caracterizado pela mediação desenvolvida por meio de rádios, televisões e mídias magnéticas, sendo caracterizada por um tipo de comunicação assíncrona (ou seja, comunicação entre pessoas diferentes em espaços e tempos diferentes). • 3ª geração: ensino a distância caracterizado pelo uso de e-mails e fóruns de discussão ainda dentro de um contexto de comunicação assíncrona. • 4ª geração: ensino a distância caracterizado pelas tecnologias digitais de comunicação e totalmente síncrono, aproximando-se daquilo que se compreende como e-learnig (ou seja, aprendizado eletrônico e digital). É verdade que na primeira geração utilizava-se pouco ou nada de informática e TI. Observando o Brasil nos últimos 30 anos, encontra-se um trabalho muito interessante desenvolvido pelo Instituto Universal Brasileiro, que já formou mais de 4 milhões de profissionais por meio de suas revistas utilizadas no ensino a distância. Essa e outras iniciativas já demonstravam que a EaD teria um papel fundamental na formação das pessoas. Na segunda geração, encontram-se ações desenvolvidas por redes de TV, de rádio e mídias no intuito de criar uma prática de EaD com comunicação assíncrona. Um destaque especial para o início da operação da TV Cultura e para os trabalhos da Fundação Roberto Marinho, com os seus famosos Telecursos para o antigo 1º grau (hoje Ensino Fundamental) e para o 2º grau (hoje Ensino Médio). É possível, ainda nessa perspectiva histórica, citar a criação da Secretaria de Educação a distância por parte do Ministério da Educação em 1995, a criação da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed) e a criação da Universidade Aberta do Brasil em 2005. 135 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Passando pela 3ª e pela 4ª geração, muito se evoluiu na EaD. Hoje são oferecidos milhares de cursos técnicos, de graduação (tecnológicos e bacharelado), pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), além de diversos cursos livres e de extensão, favorecendo a disseminação do conhecimento e a formação das pessoas. Ainda na 4ª geração, surge praticamente o conceito de e-learning, que significa ao pé da letra “aprendizagem eletrônica”, ou seja, aprendizagem utilizando tecnologias da informação. O e-learning tem evoluído para o que se conhece como m-learning, que é o mesmo tipo de aprendizagem, mas utilizando tecnologias de comunicações móveis. 8.2 As tecnologias e a educação 8.2.1 As novas tecnologias educacionais Quando se fala em tecnologia educacional, temos percebido que há uma tendência de os profissionais da educação, de diversos níveis, pensarem apenas na ferramenta computador, da qual já admitiram abertamente sentir “medo”. Entretanto, no momento em que se desenvolve uma atividade na qual esse profissional se depara como o manuseio de outro recurso tecnológico, como o retroprojetor, esse medo não é explicitado. Alguns professores demonstram até certo desdém por esse recurso, ao mesmo tempo em que não conseguem manuseá-lo (ligar/desligar/ajustar o foco) e explorá-lo de forma criativa na sala de aula (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2015, p. 50). Foi mencionado anteriormente que o conceito de tecnologia está associado a um ferramental que amplia as capacidades humanas e não necessariamente precisa ser uma tecnologia da informação e da comunicação. Quando se observa o ambiente da sala de aula, verifica-se como tecnologias: o giz, a lousa, o projetor e os jogos com encaixas ou argolas etc., que nem sequer remetem a um computador. Por isso, é comum se referir às tecnologias da informação e da comunicação para a área de educação como as novas tecnologias, que vêm dando um protagonismo considerável à figura do aluno como sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem. Dentre as diversas novas tecnologias aplicadas à educação, o computador é, sem sombra de dúvidas, um dos que mais revolucionaram a vida na sala de aula e que muitas vezes é melhor dominado pelo aluno do que pelo próprio professor. O uso do computador tem se dado em duas perspectivas: • Perspectiva instrucional: computador e todos os seus mecanismos como objeto de estudo por parte do aluno. • Perspectiva construcionista: computador concebido como recurso na resolução de problemas, construção de ideias. 136 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III Seja em uma ou em outra perspectiva, o computador, assim como os softwares nele instalados, podem e devem ser considerados um recurso educacional e, assim, auxiliar o professor e o aluno a atingir os seus objetivos educacionais, subordinando-se, é claro, à ordem pedagógica. Observação Nem todos os softwares utilizados na escola são considerados educacionais. Para ser um software educacional é preciso que ele esteja alinha aos objetivos pedagógicos. Os softwares utilizados na educação podem ser classificados em: • Softwares de exercício e prática: são aplicações direcionadas para a resolução de exercícios, que têm como finalidade verificar os conhecimentos adquiridos pelos alunos e estabelecimento de estatísticas diante de respostas encontradas. • Softwares tutoriais: são aplicações destinadas à instrução dos alunos, verificando o conhecimento deles por meio de um conjunto de perguntas e com uma função de avaliação do tutor. • Softwares de programação: são softwares que permitem a criação de algoritmos (programas) para a resolução de problemas. • Softwares tutores inteligentes: são aplicações que apresentam conteúdo específico em uma estrutura linear, tais como hipertextos ou sistemas especialistas centrados na descoberta. • Softwares simuladores: são aplicações direcionadas à reprodução do mundo real em uma tela de computador, permitindo aos alunos testar possibilidades de resoluções de problemas. • Jogos educativos: são aplicações que visam a exploração do sentido lúdico e das fantasias dos alunos para a resolução de problemas. 8.2.2 Tecnologias aplicadas ao ensino de matemática Sempre ao mencionar tecnologias aplicadas ao ensino de matemática, o pensamento primeiro volta-se para a boa e velha conhecida calculadora. Alguns estudiosos em educação acreditam que ela é um péssimo instrumento. Outros são extremamente simpáticos, a ponto de não querer fazer as operações de multiplexação sem o uso da calculadora. Não obstante, como a virtude está sempre no meio termo, a calculadora é um recurso fabuloso e, assim como qualquer outro, há o momento de utilizá-la. Como recurso, não deve estar à mesa do aluno sempre, mas guardada e utilizada quando necessário e previsto dentro da ação pedagógica de desenvolver a habilidade de cálculo. 137 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Essa ação deve se sustentar em quatro pilares: • escrito: realizando as quatro operações por compreensão; • estimado:a fim de saber fazer estimativas; • na calculadora: operando com destreza a máquina; • mental: realizando cálculos sem a utilização de recursos concretos (papel e máquina). Outro grande recurso tecnológico em software utilizado no ensino, não só de matemática, mas em diversas áreas das ciências exatas e da engenharia, é o Matlab. O Matrix Laboratory, conhecido por Matlab, é uma aplicação que auxilia na resolução de problemas matemáticos, científicos e tecnológicos, envolvendo expressões algébricas, sistemas de equações e análise geométrica. O Matlab pode também ser utilizado como uma linguagem de programação e como ferramenta de cálculos interativos e complexos, visualização de resultados e desenvolvimento de algoritmos, com uma sintaxe alinhada àquela vista nos livros de matemática. Saiba mais Conheça um pouco mais sobre o Matlab, acesse: <https://www.mathworks.com/>. Outro software educacional de grande destaque no ensino da matemática é o GeoGebra, que teve a sua primeira versão criada em 2001 na Áustria por Markus Hohenwarter, em sua dissertação de mestrado em Educação Matemática e Ciências Computacionais, na Universidade de Dalzburg. Observação O GeoGebra permite a construção de figuras geométricas planas e espaciais, e também é possível deformá-las, mantendo suas propriedades iniciais. Por meio do GeoGebra é possível resolver de forma bem dinâmica problemas de aritmética, álgebra, geometria e cálculo, proporcionando ao aluno uma aprendizagem significativa. Entre os assuntos relacionados ao uso desse software, é possível mencionar: • funções do 1º e 2 º grau; • geometria plana; 138 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III • geometria espacial; • limites; • derivadas e integrais. Existe uma série de outros softwares que podem ser utilizados no ensino da matemática e das ciências exatas de forma geral. Muitas iniciativas podem ser encontradas em departamento de pesquisa na área de educação matemática. Uma interessante ação é a Edumatec, criada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que apresenta diversos softwares dedicados ao ensino e separados por seção. É possível encontrar softwares direcionados para a geometria, outros direcionados para a álgebra, outros ainda direcionados para funções e até softwares recreativos. Saiba mais Conheça um pouco mais sobre o Edumatec por meio do endereço eletrônico: INSTITUTO DE MATEMÁTICA UFRGS. Educação Matemática e Tecnologia Informática. Apresentação. [s.d.]. Disponível em: <http://www2.mat.ufrgs. br/edumatec/index.php>. Acesso em: 2. fev. 2019. Exemplo de aplicação Tente fazer a instalação de um software de ensino de matemática, por exemplo, Geogebra ou Matlab, e construa algum tipo de gráfico. Resumo A ideia principal do fim do livro-texto foi tratar sobre planilhas eletrônicas e tecnologias aplicadas à educação. Apresentou-se uma introdução às planilhas eletrônicas, do seu uso mais básico até o uso intermediário, com uma ênfase especial às fórmulas e às funções, que são muito utilizadas na matemática. Foi mencionada a importância das tecnologias da informação para a educação, desde o seu uso nos processos administrativos e de secretaria até nos processos de ensino e de aprendizagem. Conclui-se apresentando algumas tecnologias utilizadas no ensino da matemática. 139 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 INFORMÁTICA Exercícios Questão 1. (Banco do Estado do Pará 2015, adaptada) Em uma planilha no Microsoft Excel existe uma célula com a fórmula: =SE(B6>=C6;SE(B6>=D6;B6;D6);SE(C6>=D6;C6;D6)). Assinale a alternativa que apresenta corretamente o valor apresentado por esta célula, considerando que os valores presentes em B6, C6 e D6 são, respectivamente, 3 (três), 5 (cinco) e 2 (dois). A) 3. B) Falso. C) 2. D) Verdadeiro. E) 5. Resposta correta: alternativa E. Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: como B6 < C6 (3 é menor que 5), então, pela expressão apresentada, será feita a comparação SE(C6>=D6;C6;D6). Para que a resposta seja a indicada na alternativa, é necessário que a primeira comparação seja =SE(B6<=C6;SE(B6>=D6;B6;D6);SE(C6>=D6;C6;D6)). B) Alternativa incorreta. Justificativa: não existe indicação na expressão para a indicação de falso ou verdadeiro. C) Alternativa incorreta. Justificativa: como B6 < C6 (3 é menor que 5), então, pela expressão apresentada, será feita a comparação SE(C6>=D6;C6;D6). A comparação entre C6 e D6 (5 e 2, respectivamente) mostra C6>D6. Para que o resultado apresentado fosse o indicado na alternativa, a comparação a ser feita deveria ser SE(C6<=D6;C6;D6). 140 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Unidade III D) Alternativa incorreta. Justificativa: não existe indicação na expressão para a indicação de falso ou verdadeiro. E) Alternativa correta. Justificativa: como B6 < C6 (3 é menor que 5), então, pela expressão apresentada, será feita a comparação SE(C6>=D6;C6;D6). A comparação entre C6 e D6 (5 e 2, respectivamente) mostra C6>D6. Assim, como a condição é verdadeira, a célula deve apresentar o valor de C6, que é 5. Questão 2. Existe uma tendência, por parte da sociedade, em associar o ensino a distância (EaD) ao uso de Tecnologia de Informação (TI). De forma geral, a TI não é apenas uma ferramenta, mas atua como agente catalisador de mudanças. As tecnologias da informação têm alterado o ritmo e a velocidade do ensinar e do aprender, alterando tempo e espaço nos contextos da educação. Com relação à aplicação da TI no EaD, analise as afirmativas a seguir: I – Na primeira geração do EaD, utilizava-se pouco ou nada de informática e TI. II – Na segunda geração do EaD, encontram-se ações desenvolvidas por redes de rádio e televisão. III – Na quarta geração, surge praticamente o conceito de e-learning. São verdadeiras apenas a(s) afirmativa(s): A) I. B) II. C) I e II. D) II e III. E) I, II e III. Resolução desta questão na plataforma. 141 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 WEILL, P.; ROSS, J. W. Governança de TI: como as empresas com melhor desempenho administram os direitos decisórios de TI na busca por resultados superiores. São Paulo: M. Books, 2006. p. 38. Figura 2 STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 6. Figura 3 COSTA, I. et al. Qualidade em tecnologia da informação: conceitos de qualidade nos processos, produtos, normas, modelos e testes de software no apoio às estratégias empresariais. São Paulo: Atlas, 2012. p. 2. Figura 4 WEBER, R. F. Fundamentos de arquitetura de computadores. Porto Alegre: Bookman, 2012. p. 35. Figura 5 STALLINGS, W. Organização e arquitetura de computadores. São Paulo: Prentice Hall, 2010. p. 51. Figura 6 NULL, L.; LOBUR, J. Princípios básicos de arquitetura e organização de computadores. Porto Alegre: Bookman, 2011. p. 313. Figura 7 LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Pratice Hall, 2011. p. 117. Figura 12 STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 185. Figura 13 SOARES NETO, V. Princípios de telecomunicações. São Paulo: Érica, 2010. p. 32. 142 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Figura 14 TORRES, G. Redes de computadores: versão revisada e atualizada. 2. ed. Rio de Janeiro: Novaterra, 2016. p. 40. Figura 15 TORRES, G. Redes de computadores: versão revisada e atualizada. 2. ed. Rio de Janeiro: Novaterra, 2016. p. 41. Figura 16 TORRES, G. Redes de computadores: versão revisada e atualizada. 2. ed. Rio de Janeiro: Novaterra, 2016. p. 41. Figura 17 IT GOVERNANCE INSTITUTE.Cobit 4.1. Rolling Meadows, EUA, 2007. p. 15. Figura 19 STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 9. Figura 20 ELEUTÉRIO, M. A. N. Sistemas de informações gerenciais na atualidade. Curitiba: Intersaberes, 2015. p. 96. Figura 21 ELEUTÉRIO, M. A. N. Sistemas de informações gerenciais na atualidade. Curitiba: Intersaberes, 2015. p. 98. Figura 22 CAIÇARA JUNIOR, C. Sistemas integrados de gestão — ERP: uma abordagem gerencial. Curitiba: Intersaberes, 2015. p. 83. Figura 23 LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Pratice Hall, 2011. p. 296. Figura 25 STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 45. 143 M AT - R ev isã o: S he ila - D ia gr am aç ão : F ab io - 0 4/ 02 /2 01 9 Figura 26 STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 439. Figura 27 STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 444. Figura 28 LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Pratice Hall, 2011. p. 44. Figura 30 FRYE, C. Microsoft Excel 2016: passo a passo. Porto Alegre: Bookman, 2016. p. 7. Figura 32 FRYE, C. Microsoft Excel 2016: passo a passo. Porto Alegre: Bookman, 2016. p. 13. Figura 33 PEREZ, C. C. S.; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016. p. 25. Figura 85 PEREZ, C. C. S.; ANDRADE, D. F. Excel 2016: conceito e prática. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2016. p. 211. Figura 87 FRYE, C. Microsoft Excel 2016: passo a passo. Porto Alegre: Bookman, 2016. p. 234. REFERÊNCIAS Textuais AKABANE, G. K. Gestão estratégica da tecnologia da informação: conceitos, metodologias, planejamento e avaliações. São Paulo: Atlas, 2012. ALBERTIN, A. L. Valor estratégico dos projetos de tecnologia de informação. 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