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Perspectiva Humanista 2012

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PERSPECTIVA HUMANISTA
A perspectiva humanista desenvolveu-se nos anos de 1950 e 1960. Os psicólogos humanistas, como Abraham Maslow e Carl Rogers rejeitaram a ideia de que as pessoas são basicamente prisioneiras de suas primeiras experiências inconscientes, de impulsos instintuais ou de forças ambientais. Diferentemente de Freud, o qual pensava que a personalidade defini-se no início da infância ou dos behavioristas, que pensavam que as pessoas reagem automaticamente aos fatos, os pensadores humanistas enfatizam a capacidade que as pessoas têm - independente da idade ou das circunstâncias - de tomar conta de suas vidas. Os psicólogos humanistas dão especial atenção a fatores internos da personalidade: sentimentos, valores e esperanças. Eles procuram ajudar as pessoas a promover seu próprio desenvolvimento através da capacidade especificamente humana de fazer escolhas. Portanto, a perspectiva humanista é uma visão do desenvolvimento da personalidade que percebe as pessoas como possuidoras da capacidade de promover seu próprio desenvolvimento positivo e saudável, através das capacidades, de escolha, de criatividade e de auto-realização. Maslow (1908 - 1970) psicólogo americano identificou uma hierarquia de necessidades humanas - ordem de classificação das necessidades que motivam o comportamento humano. Segundo Maslow, as pessoas só podem empenhar-se para atender as necessidades superiores depois que satisfizerem as necessidades básicas:
1a) Sobrevivência fisiológica;
2a) Segurança pessoal;
3a) Amor e aceitação;
4a) Estima e realização;
5a) Auto realização. 
Maslow afirmou que as pessoas auto realizadas possuem aguçada percepção da realidade, aceitam a si mesmas, aos outros e apreciam a natureza. São espontâneas, altamente criativas, autodirigidas e boas na resolução de problemas. Elas têm relacionamentos gratificantes, embora também sintam necessidade de privacidade. Possuem uma forte compreensão de valores e um caráter não autoritário. Respondem às novas experiências com apreciação e emoção. A maioria delas possui experiências místicas ou espirituais profundas, denominadas experiências culminantes, que podem trazer um sentimento de autotranscendência ou integração com algo além de si mesmo. Para Maslow, ninguém chega a ser totalmente auto realizado, uma pessoa saudável está constantemente ascendendo a níveis mais satisfatórios. 
REFERÊNCIA:
PAPALIA, Diane. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
 Cheila Szuchmacher

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